Between Good And Evil escrita por Hoppe


Capítulo 3
Angel


Notas iniciais do capítulo

Primeiro, eu queria mt *-* agradecer as leitoras q estaum acompanhando e q comentaram *-* fikei mt feliz com isso e saibam q qualquer problema eh so me falar :D

Mt obrigada suas fofas *-* amo vocês hehehehe ^^

Espero q gostem e boa leitura :D


KISSES S2



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Quando despertei o quarto estava em um breu total.Levantei da cama e estralei as costas.

Olhei para o relógio e vi que já eram 2 da manhã.

Como eu consegui dormir por tanto tempo?

Emily já dormia profundamente em sua cama.Eu havia perdido o sono e a minha fome havia voltado.

Saí do quarto silenciosamente e desci as escadas do dormitório, senti aquele frio das masmorras e desisti da idéia de voltar e pegar um casaco.

Os corredores estavam mais frios ainda, mas ignorei esse fato e continuei andando.

O problema, era que eu não sabia onde ficava a maldita cozinha então, vaguei sem rumo pelos corredores, subindo e descendo as escadas, acordando os retratos de Hogwarts com os meus passos.

Subi mais um lance de escadas e adentrei em um corredor completamente escuro e que era iluminado apenas pela luz da lua.Permaneci com a mão no bolso interno das vestes, agarrada a varinha.

Qualquer ruído que era ouvido eu imediatamente ficava em alerta, olhando para os lados e para trás compulsivamente.

Acelerei os passos olhando apenas para frente e dobrei o corredor.Passei pela tapeçaria mas havia algo perto de uma pilastra próxima.

Aproximei-me do local e mesmo com a pouca iluminação, reconheci aquele rosto cansado, aqueles cabelos negros arrepiados e aqueles lábios finos.

Arfei e imediatamente peguei seu braço medindo sua pulsação.Estava fraca e seu corpo estava morno.

Aproximei-me mais do seu corpo e apoiei sua nuca em minhas mãos.

- Theodore.... – sussurrei tocando seu rosto, que mesmo pálido, era macio – acorde...

Não entendi por que meus olhos marejaram, afinal, ele era apenas uma pessoa comum, o garoto do qual minha mãe queria distância.

Com um feitiço eu o carreguei as pressas para os andares de baixo e adentrei rapidamente na Ala Hospitalar.

O barulho que eu fiz, deve ter provavelmente, acordado Madame Pomfrey.

- Você sabe que horas são? – ela perguntou com os olhos cerrados, mas quando viu o corpo de Theodore, eles se arregalaram – Oh, meu Merlin! O que houve?

- Eu o encontrei no sétimo andar, desmaiado – falei tropeçando nas palavras enquanto colocava o corpo dele na maca.

Madame Pomfrey correu para o meu lado e começou medindo sua pulsação, e depois disso, eu não vi mais o que ela fazia.

Meus olhos haviam parado no rosto de Theodore, os sons ao redor pareceram desaparecer e ao meu redor tudo se desfocou.

Depois de algumas horas, Madame Pomfrey já havia curado alguns arranhões que havia em seu corpo e me assegurara que ele ficaria bem.

Sentei-me na cadeira, ainda com os olhos presos nele.

- Conheço desde que era apenas um bebê – Madame Pomfrey murmurou ao meu lado.

Eu a encarei.

- O que? – perguntei.

- Eu era amiga próxima da família Nott, mas....quando a mãe de Theodore faleceu, eu me afastei.... – ela falou – Os Nott’s não eram uma família feliz...

- Por que não? – perguntei virando meu corpo em sua direção.

- A mãe dele, Annabella, foi forçada a se casar....era obviamente mais nova...muito mais nova que Terence, o pai dele – ela falou – e quando Theo nasceu, ela não resistiu....

- E... O que aconteceu? – perguntei.

- Nunca mais tive contato com eles... – ela disse se sentando em uma cadeira, ainda com os olhos presos em Theodore – Sempre suspeitei do pai dele....e veja agora! É um Comensal...

- Theodore é... – eu comecei mas ela rapidamente falou:

- Sim....ele é também, presumo que tenha sido forçado....

- E...você nunca contou ao Prof.Dumbledore? – perguntei.

- Nunca teria coragem de entregá-lo – ela disse – Eu o vi nascer, crescer....entrar em Hogwarts e....se tornar isso...

Ela pegou um lenço e secou as lágrimas que caiam pelo seu rosto.

- Você foi como um anjo... - sussurrou olhando para mim - Se não estivesse naquele corredor, naquela hora, Theodore estaria em um estado muito pior...

Olhei para o chão, sem graça.

- Srt.Dolohov.... – ela pegou minhas mãos – queria lhe pedir um favor....

Eu fiquei em silêncio, esperando.

- Theodore foi atacado por algum feitiço das Trevas....e ele precisa tomar uma poção.... – falou – ele só poderá tomar a poção se houver alguém para se responsabilizar por isso....estou lhe pedindo....

- Quer que eu me responsabilize por ele? – eu a cortei rapidamente.

- Sim... – respondeu com a voz embaraçada – Não há mais ninguém próximo dele aqui, em Hogwarts, que possa fazer isso.....

- Eu....eu.... – olhei para o chão.

- Você só precisará levar a poção para ele depois do jantar.... – ela falou.

Continuei a olhar para baixo, e parecia que eu estava pensando nessa proposta, quando na verdade eu estava formulando o que eu iria dizer à minha mãe, caso ela perguntasse o que eu andava fazendo em Hogwarts.

- Tudo bem... – levantei o rosto e vi a alegria em seus olhos – eu...eu farei isso...

- Muito obrigada... – ela me abraçou – Você não sabe o quanto isso é importante para mim....

E depois disso, ela falou que eu poderia ficar na Ala Hospitalar e que não era para me preocupar com o toque de recolher.

Ela entrou em seu escritório e fechou a porta.

Sentei na cadeira, dando um suspiro.Voltei a olhar para Theodore, enquanto imaginava o que eu escreveria na carta para minha mãe.

Mamãe,

Minha estadia em Hogwarts como sempre é acolhedora e a coisa mais emocionante do meu dia é depois da hora do jantar, quando eu, por vontade própria, levo a poção para Theodore Nott....é, aquele garoto, o prodígio de Comensal filho do Nott....bem, é isso, espero que esteja bem....

Com amor, Elizabeth.

Não pude conter um sorriso ao perceber o quanto aquela situação seria irônica.Me ajeitei na cadeira e apoiei minha cabeça na parede.

 Novamente, a exaustão voltou e eu aos poucos peguei no sono.

- Por que preciso dela? – uma voz visivelmente irritada perguntou em um tom rude.

- Ela, agora é responsável por você – reconheci a voz doce de Madame Pomfrey.

- Não sou uma criança!

- Se comporte, Theodore!

Aos poucos, meus olhos foram se abrindo e a luz me atingiu por um tempo, e eles aos poucos se acostumaram com a claridade.

Me mexi desconfortavelmente no lugar em que eu me encontrava e desencostei minha cabeça da parede.

Estralei minhas costas e bocejei.Olhei tudo ao meu redor e meus olhos pararam nas duas figuras paradas a minha frente.

Aqueles mesmos olhos negros me fitavam novamente, mas era um olhar irritadiço.

- Bom dia, Srt.Dolohov – Madame Pomfrey sorriu para mim.

- Bom...dia – falei olhando para as janelas abertas, por onde a luz do sol entrava.

- Estávamos esperando você acordar... – ela falou e Theodore bufou, cruzando os braços – para poder assinar um papel...

- Um papel? – perguntei confusa.

- Sim...- ela me estendeu uma folha e uma pena.

Assinei rapidamente meu nome na folha e devolvi à Madame Pomfrey.

- Aqui esta, Theodore... – ela estendeu a ele, com um olhar de censura, um frasco com uma poção azul neon.

Ele pegou e bebeu toda a poção em um gole só.

- Podem ir agora... – ela falou e se virou para mim – e terão que vir aqui hoje depois do jantar...

Assenti enquanto Theodore já saia pela porta, de forma rápida e apressada.Eu corri até ele e acompanhei seus passos.

Olhei para o chão, incomodada com aquele silêncio e depois estendi minha mão a ele.

- Elizabeth....Dolohov – pronunciei meu sobrenome com hesitação.

Ele não parou de andar e ainda olhando para frente falou:

- Você já sabe meu nome....então...sem apresentações....

E depois disso, ele aumentou a velocidade e dobrou o corredor, me deixando sozinha.


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