Two Worlds Collide escrita por GabanaF
Notas iniciais do capítulo
Bom, gente, esse é o último capítulo do episódio The Prom Queen, que eu espero realmente que vocês todos tenham gostado. O próximo - Funeral - vou postar apenas semana que vem, para dar aquele gostinho que quero mais kkkkEspero que gostem e comentem!
Rachel e Quinn caminharam pelas ruas de Lima, entregando Sam e Mercedes em suas casas antes de irem para a casa de Quinn, que alegava que precisavam de um momento só delas após toda a confusão da noite.
— Vamos, dorme aqui — pediu uma Quinn sonolenta depois de algumas horas sozinha com Rachel em seu quarto. — Minha mãe não vai se importar.
— Mas meus pais vão — disse Rachel. — Nos vemos amanhã, Quinn.
— Não! — exclamou a outra, emburrada. Ela procurou algo pela cabeceira da cama e acabou derrubando algumas coisas em cima dela. — Toma, pega o telefone, liga para seus pais e diz que tá tudo bem.
Rachel pegou o creme que Quinn pensou ser um celular e riu. Deu um beijo na testa dela, deixou o cobertor delicadamente por cima e saiu do quarto, fazendo o mínimo de barulho para não acordar nenhuma das Fabray.
— Quinn? — chamou a Sra. Fabray quando Rachel pisou no último degrau da escada. — É você que tá aí?
Rachel xingou mentalmente seus sapatos barulhentos e pensou em correr o mais rápido possível para a porta, querendo por tudo fugir do encontro com Judy que ela tanto temia.
— Não, Sra. Fabray. Sou eu, Rachel — respondeu, resolvendo falar com ela.
Judy andou em passos rápidos para o hall, onde Rachel estava, provavelmente se perguntando o que aquela garota que sua filha supostamente odiava fazia ali de novo.
— Onde está Quinn? — perguntou ela, bebericando uma xícara de chocolate quente.
— Dormindo, no quarto dela. Desculpe-me por estar aqui, ela disse que eu podia ficar.
— Por que veio pra cá?
— Hm, Quinn perdeu a coroa do baile, e me senti péssima por ela e então a trouxe para casa.
Sra. Fabray tomou um gole longo de seu chocolate, observando o vestido desarrumado de Rachel. A garota esperava que a senhora não percebesse que passara metade da noite dando uns amassos em sua filha e depois, quando se cansaram, assistindo um filme e abraçadas o quanto podiam com os vestidos do baile.
— Ah, que pena por ela — disse Judy finalmente. — Por que Finn não a acompanhou, e sim você?
— Bem... — tentou Rachel, mexendo as mãos, nervosa — Nossos pares meio que foram expulsos do baile, por que, hm, brigaram.
Judy levantou as sobrancelhas, ceticamente.
— A culpa foi minha na verdade — desabafou a garota diante daquele olhar. — Jesse estava me atacando, Finn viu e tentou me proteger... Os dois foram expulsos. Depois disso, fiquei preocupada com Quinn, pois ela perdeu a coroa de rainha, então a trouxe para casa.
Rachel se arrependeu de ter ficado. Nunca ficara tão constrangida na vida. Falar sobre Quinn, naquele momento, querendo-a, tentando firmar alguma coisa com ela, e tratá-la como amiga parecia muito difícil, por que, de fato, era. Não sabia se conseguiria aturar o interrogamento de Judy por muito mais tempo.
— Que legal da sua parte — disse Sra. Fabray, terminando o chocolate quente e colocando a xícara vazia na estante. — Por que fez isso?
— Eu realmente me importo com sua filha, Sra. Fabray — disse Rachel, corando logo em seguida. Falara demais agora. — Eu, hm, tenho que ir. Já está tarde.
A mulher deu de ombros e abriu passagem para Rachel.
— Obrigada, Sra. Fabray — disse ela quando já ia saindo.
— Pelo quê? — perguntou a outra.
— Por ter criado tão boa garota.
Rachel, percebendo o que deixara escapar, sentiu seu rosto ficar vermelho e quente. No entanto, antes de sair totalmente da residência das Fabray, virou para observá-la e viu a mãe de Quinn acenando com a cabeça, como num “de nada” silencioso.
Quinn acordou no domingo com o celular tocando. Antes de atender, olhou as horas: já passava do meio-dia. Perguntou-se como sua mãe a deixara dormir tanto tempo.
— Alô? — disse, suas pálpebras pesadas e a voz cansada.
— Dormiu bem? — perguntou uma voz conhecida.
— Rachel? — chamou, abrindo os olhos rapidamente, percebendo que ainda vestia seu traje da noite anterior. — É você?
— Aham — fez a garota. — Vai fazer o quê?
— Agora? Nada, acabei de acordar... com a roupa do baile.
Rachel riu.
— Devia ter ajudado você a trocar de roupa — comentou. — Enfim, tá afim de um pequeno jantar em família?
— Quê? — indagou Quinn, aturdida. — Com seus pais? Não, não mesmo.
— Com meus pais, sim — disse Rachel —, e com sua mãe também.
Quinn franziu a testa, agora definitivamente apavorada. Rachel Berry era por acaso louca?
— Não, Rachel! — exclamou. — Eles nem se conhecem, para começo de conversa!
— Exatamente! — retrucou Rachel, animada. — O jantar foi planejado para que eles se conhecessem.
— Para quê, exatamente?
Quinn imaginou que aquela foi a primeira vez que deixara Rachel sem fala. Pigarreando, chamou a atenção da garota para o mundo real outra vez.
— Olha, só estejam aqui as sete, entendeu?
Quinn bufou, mas concordou com a cabeça.
— Tudo bem. Beijos, te amo.
— Também te amo — disse Rachel, e por um momento Quinn sentiu-se péssima por ter tratado a ideia dela tão maldosamente, pensando o que Rachel queria com aquele jantar em família.
— Quinny? — chamou a Sra. Fabray, entrando no quarto de mansinho. — Ainda tá dormindo?
— Não, mãe — respondeu a filha, sentindo seus olhos pesarem de novo. — Pode entrar.
Judy abriu a porta por completo e sorriu meiga a Quinn. Aproximou-se e sentou na beirada da cama, analisando a filha de cima a baixo.
— Ok, você vai tomar um banho — ela riu e Quinn a acompanhou. — Quem era no telefone?
— Rachel. Ela quer que a gente vá hoje à noite a casa dela.
— Uma ótima maneira de eu conhecer sua namorada, já que você não me apresenta ela — cutucou a Sra. Fabray.
Quinn engoliu em seco, seu rosto enrubescendo rapidamente. Não contara nada para a mãe, como ela poderia ter sacado? Ah, claro, uma voz disse em sua cabeça. Do mesmo jeito que percebera que estava grávida e não contara ao Sr. Fabray. Aquela coisa chamada super-poderes de mãe.
— Relaxe, Quinny. — A mulher passou a mão pelos cabelos bagunçados da filha. — Se existe alguém por aí que te ama, independente do sexo, você pode simplesmente amá-lo de volta. Vou estar feliz por você.
— Valeu mãe — disse Quinn, dando um abraço rápido em Judy. — Como descobriu?
— Uma garota saindo daqui às quatro da manhã, o que você acha que vou pensar? — Ela riu. — Rachel é uma garota legal, vou adorar conhecer seus pais.
— Eu também... — murmurou Quinn para si quando a mãe saiu do quarto. Suspirou e levantou-se para tomar um banho, a fim que ficar o menos nervosa possível.
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