Mon Petit escrita por Kiahna Gallagher, Jane Maddison


Capítulo 17
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todas (os) pela força... Eu adoro demais escrever e postar esta fic. Adoro mesmo. E realmente não quero apagá-la, vou continuar postando os capitulos que tenho aqui. Veremos como ficará até lá..
Beijão e obrigada.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/149858/chapter/17

Alguns minutos depois da aula começar eu já estava deitada com a cabeça em meus livros, observando Tom. Ele era um dos únicos alunos da turma que prestava (ou fingia prestar) atenção na aula. Admirava isso em Tom, ele era poderoso e inteligente, mas procurava cada vez mais formas de ser culto.

Eu estava ainda observando Tom, quando sinto uma bolinha de papel me atingir. Apanhei-a e resolvi abrir antes de matar o responsável.

Assim que a abri vi escrito em uma caligrafia bonita: Não olhe para trás.

Fiquei curiosa e resolvi ler o que havia escrito lá.

Lorena, deixe Tom Riddle para lá, fique comigo.

Tenho muito mais chances de te fazer feliz. Eu te amo muito mais que ele.

Ele apenas quer te usar. Fique comigo.

Fiquei assustada, indignada, curiosa e irritada. Tudo isso ao mesmo tempo. Creio que Tom não viu este bilhete, e se for assim, nunca o verá. Guardei-o nas minhas vestes e fiquei pensando em quem poderia ter escrito isso. Atrás de nós havia apenas Avery e James. E ao nosso lado... Ninguém. Resolvi deixar isso de lado, e deitei a cabeça novamente nos meus livros. Assim que fiz isso o sinal tocou avisando sobre o almoço.

Levantei-me contrariada e senti Tom pegar minha mão. Sorri inconscientemente e fiquei realmente feliz que ele também sorriu com o contato entre nós.

Seguimos pelo corredor de mãos dadas, com Abraxas, Avery e James logo atrás de nós conversando animadamente.

- Deixe-me ver o bilhete, Lorena. – Aquilo não era um pedido e sim uma ordem.

Pus minha mão dentro do bolso da minha capa e de lá tirei o bilhete amassado e entreguei este a Tom.

- Por favor, veja se identifica esta caligrafia. – Pedi a ele.

A questão era: Como ele havia visto? Arg é claro. Ele vê tudo. Sempre!

Ele leu e parecia reler o bilhete, e então apenas o guardou na sua capa e não disse uma palavra se quer.

- Tom, afinal, sabe ou não de quem é esta caligrafia?

- Sei.

- Então por favor, conte-me.

Ao invés de contar Tom apenas olhou rapidamente para trás, onde agora só havia James nos seguindo. E eu entendi na hora. Não conseguia acreditar.

Então Tom acreditou por nós dois. E eu não fiz nada para impedir desta vez.

Tom virou para trás.

- James, vamos na Sala Precisa agora, quer nos acompanhar? – Perguntou Tom de uma forma (falsa) amigável.

- Claro. Lola, você também vai? – Perguntou-me.

- Vou sim. – E forcei um sorriso.

Assim seguimos em silencio até a Sala Precisa. Assim que chegamos e todos entramos, Tom trancou as saídas e se dirigiu a James.

- O que é isso McFinnigan? – Disse ele jogando o papel amassado para James.

Este por sua vez nem sequer abriu. Apenas deu um sorriso e virou-se para mim.

- E então Lola, o que acha da minha proposta? – Perguntou com um sorriso cafajeste no rosto.

Eu andei sorrindo calmamente até ele. E assim que fiquei exatamente na frente dele e o sorriso dele se ampliou eu dei-lhe um tapa no meio de seu belo rosto.

Ele me olhou indignado e iria realmente revidar o meu tapa, mas no momento em que a mão dele subiu Tom saiu de seus pensamentos e lançou-lhe um feitiço, assim me defendendo.

- Cruccio! – Gritou Tom. E pela primeira vez eu não senti nada ao ver uma pessoa sendo tão brutalmente torturada.

Passou alguns minutos, até que Tom parasse com sua brincadeirinha.

- Espero que assim aprenda a ficar longe de Lorena. – Disse Tom com a voz baixa e letal.

Assim Tom virou-lhe as costas e chamou-me para lhe acompanhar rumo a nossa próxima aula. Mas quando estávamos quase saindo pude notar algum movimento e percebi que James tinha pego sua varinha e apontava para Tom.

- Cru... – O interrompi com meu feitiço.

- Expelliarmus. Lucaten Staterun! – E com meu ultimo feitço cortes apareceram por todo corpo de James. Cortes estes pelos quais não saiu nenhuma gota de sangue. Apena pus e mais pus. Via-se claramente que não era um feitiço comum.

Vendo aquela cena deplorável direcionei um ultimo olhar de nojo à McFinnigan e entrelacei minha mão com a mão de Tom, e assim saímos juntos da Sala Precisa.

Tom me olhava ainda e de repente fez algo que eu não esperava: Me beijou, sim, Tom Marvolo Riddle, o correto e exemplar monitor da Slytherin me beijou no meio de um corredor da escola. Assim que me soltou, sorriu para mim.

POV Tom

 Eu ainda não conseguia acreditar no que ela havia feito: Deixou-me torturar o James e ainda usou magia das trevas.

Ela me surpreende cada dia mais.

- Estou orgulhoso de você, mon fleur. Mas juro que nunca pensei que você falasse sério no momento em que me contou que conhecia magia negra. – Disse-lhe sincero.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mereço Reviews?
#MalFeitoFeito