Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Damon não consegue esquecer suas lembranças. Mas que lembranças são essas?Boa leitura!



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Elena ainda sentia a sensação das mãos de Damon em seu corpo, ela se deita pensando no beijo que acabou de acontecer, como ela havia desejado aquele beijo.

Damon sentia muita sede, mas sabia que ali ele não poderia caçar. Como tinha sido difícil não morder Elena, como tinha ficado excitado com aquele beijo, com o calor do corpo dela, como ele desejava toca-la e fazer dele.

Ele anda de um lado para outro tentando conter a vontade de entrar no quarto e a toma-la em seus braços, fazendo a dele de todas as maneiras possíveis. Sua vontade traz a tona mais lembranças:


—Porque toda vez que estamos em um clima vocêpara?

—Damon eu nunca fiquei com um humano, isso pode ser perigoso.

—Perigoso Katherine? Eu sou homem, se ainda fosse ao contrario tudo bem.

Acredito que isso não muda o fato que quero te morder

—Morde, morde!

–Para Damon! Eu não vou lhe morder

—Então sempre vamos estar separados?

— Não acredito que o sexo seja mais importante que estar comigo?

—Não é isso Katherine! E que eu não posso nem te tocar direito.

—Desculpe! —Ela sai da cama

—Não vai! Volta aqui, desculpe, é que eu tenho ciúmes.

— Ciúmes de quem Damon? Eu te amo!

—Mas não podemos ficar juntos, em compensação... —Damon respira fundo.Você é casada com ele.

—Você sabe que não temos mais nada, só que eunão posso termina com ele. Ele te mataria.

—Então me transforma.

—Ele te mataria do mesmo jeito.

—Katherine eu quero você! —Damon a puxa para seu corpo!


Damon desperta quando escuta uma voz ainda longe, porém conhecida, ele corre até o quarto de Elena e quando entra a menina está na cama dormindo feito uma princesa. Ela agarrava o travesseiro de uma forma que Damon sente uma pontada de ciúme, ele olha para ela e pensa no beijo que ainda sentia em seus lábios, mas seus pensamentos são interrompidos por uma voz que vinha da janela dizendo:

—Pensei que não iria te encontrar! Deixar ver Katherine?Preciso tocá-la.

—Não! Damon se posiciona entre a cama e janela. —Ela acabou de dormir, está confusa e cansada.

—Saia da minha frente. —O Homem se aproxima da cama dando um empurrão em Damon que se segura para não reagir.— Ela ainda continua a mesma. — O homem se aproxima sentando na cama e levando a mão até o rosto de Elena que se assusta e grita:

—Damon!!!!!!!!!

Damon não pensa duas vezes ao se posicionar entre ela e o homem dizendo:

— Stefan, ela está assustada!

—Katherine você não se lembra de mim?— O Homem tinha os olhos velhos e cansados parecia sentir dor.

— Quem é ele? —Fala Elena agarrado Damon pelas costas.

—Damon a deixe comigo, sua missão está cumprida! —Stefan estende a mão e Elena esconde o rosto nas costas de Damon que não consegue disfarçar o sorriso que seus lábios formam.

—Não deixe ele me levar!Por favor, Damon!

— Que isso Katherine? Não precisa ter medo, eu nunca te faria mal! —Damon arregala os olhos debochando das palavras de Stefan que desce da cama e tenta se aproximar de Elena pelo outro lado, mas a menina percebe e vira Damon para Stefan, ainda na tentativa de se esconder.

— Você tá assustando ela, com esse jeito Drácula de agir.— Diz Damon olhando para Stefan e rindo.

—Cale a boca! Saia da frente agora!

—Assim você vai continuar assustando ela.

—Eu não quero ir com ele, eu não gosto dele. —Sussurra Elena.

–O que? —Grita Stefan. —O que você fez com ela seu monstro?

— Eu monstro? Já se olhou no espelho Stefan? —Debocha Damon.

—Você sabe que eu preciso dela!

—Sei!

—Ele precisa de mim para que? – Pergunta Elena com a cabeça enterrada nas costas de Damon, sem querer olhar para Stefan.

—Para viver. — Stefan responde. —Você é tudo para mim Katherine.

— O nome dela é Elena —Fala Damon revirando os olhos.

— Venha, vamos para casa. — Stefan se aproxima de Damon que estufa o peito e coloca a mão distanciando Stefan dizendo:

—Ainda não!

—O que?

— Ela não está pronta

—Vocês vão me transformar em um monstro como vocês? —Elena solta Damon e corre para a janela, para sua surpresa Stefan já estava lá.

—Monstros Katherine? Você pensa isso de mim?

—Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahh! Me larga! —Stefan segura de leve no braço de Elena.

—Katherine o que ele fez contigo?

—Damon socorro!— Grita Elena tentado sair das mãos de Stefan que a puxava para ele.

—Larga ela Stefan!— Diz Damon tentando se manter calmo, mas Stefan não escuta e continua puxando Elena e dizendo:

—Olha para mim Katherine, eu estou quase morrendo sem você. — O rosto de Stefan estava desfigurado, sua pele era murcha e sem cor ele parecia um velho com mais de cem anos.

—Me larga! Eu não sou Katherine!

—Você não lembra?

—Stefan para com isso! —Damon se aproxima.

—Vai lembra! —Stefan mostra os dentes prontos para cravá-los em Elena, quando Damon a puxa jogando Stefan contra a janela.

—Larga ela! —Elena corre para a porta do banheiro.

—Temos um trato —Fala Stefan se recuperado do empurrão do melhor jeito que aquele corpo velho permitia. —Eu a quero!

A porta se abre e som de palmas envolve o quarto.

— Belo show! Inimigos trabalhando juntos para salvar a linda donzela, pena que acabam se matando. —Stefan e Damon se olham. — Ou devo dizer para se salvar heim Stefan?

Rapidamente Damon se posiciona na frente de Elena e Stefan diz:

—O que está fazendo aqui Elijah?

—Sabe como é meu irmão precisa dela!

—Vai pro inferno! —Diz Damon pegando Elena e correndo até a janela.

—Não adianta fugir ela morre no final... De novo!

—Isso na sua história não na minha! —Fala Damon com Elena nos braços.

Ele pula a janela com Elena nos braços a menina grita, mas Damon não dá muita atenção e corre pelas ruas com ela no colo, na esperança de conseguir despistar os vampiros que provavelmente o seguiriam. Eles entram em um prédio e Damon fala:

–Elena para de gritar. —Ele a coloca no chão.

—Quem são eles e o que eles querem comigo?

—Não temos tempo para explicações, vem! — Eles entram em um estacionamento e Damon segura um cara que estava saindo de moto:

—Você me dá sua moto?

—Claro! —Diz o homem para surpresa de Elena que é puxada para a moto.

—O que você fez com ele? —Pergunta Elena agarrando com força a cintura de Damon que gosta daquilo e acelera a moto.

—Outra vantagem de ser vampiro, ou melhor, um mostro. —Ele solta seu sorriso sarcástico.

–Você hipnotiza as pessoas? —Damon ri entrando em um bosque. —Para onde estamos indo?

—Para floresta chapeuzinho vermelho.

—Por quê? —Damon ignora a pergunta e só para a moto algumas horas depois quando eles já estavam tão dentro da floresta que quase não tinha claridade, somente alguns feches de luz.

—Onde estamos?Não estou me sentindo bem. —Elena desce da moto se segurando em Damon que a segura firmemente pela cintura.

—O que foi? Você está bem?

—Acho que preciso comer. —Elena diz sentando em um tronco de arvore e colocando a mão na cabeça que não parava girar. Damon olha em volta para ver se tinha alguém próximo e para sua felicidade eram só ele e Elena.

—Porque você não comeu no hotel? —Damon lembra de sua fome.

—Vai brigar comigo por isso? Eu nem troquei de roupa, se você não percebeu, ainda estou de pijama rasgado. —Elena fala baixo e segurando a cabeça que parecia girar. Damon olha para a roupa da menina e solta um sorriso em lembrar como o pijama se rasgou. Ele se aproxima.

— Vamos procura algo para você comer, vem.

—Eu não quero nada vivo. — Damon ri e a puxa para seu corpo, eles trocam olhares. Elena prende a respiração quando sente o corpo de Damon tão perto do seu.

—Obrigada!

Damon solta um sorriso sedutor e a segura em seus braços.

—Não agradeça ainda. Vamos!

—Porque não vamos de moto? —Elena pergunta vendo Damon se preparar para correr.

—Eu sou mais rápido! —Damon levanta Elena em seu colo e sai disparado. Elena aperta a cabeça contra o peito dele sentindo seu coração acelerar à medida que sentia o cheiro bom de Damon, ela achava a estranho ele não suar e não cansar. Ele corria a mais de cento e vinte quilômetros por hora e ainda sorria para ela como se nada estivesse acontecendo.

—Acho que vou vomitar! — Diz Elena sentindo seu estomago se revirar com a velocidade que Damon corria.

—Espero que não seja agora. — Fala Damon zombando de Elena. —Estamos quase lá posso sentir cheiro de sangue. — Damon sente sua sede aumentar.

—Estou falando sério. —Diz Elena colocando a mão sobre a boca.Damon diminui a velocidade e a coloca no chão.

— Você está bem?

—Eu me sinto.— Elena vê tudo rodando, Damon a segura dizendo:

—Não desmaia agora! Já chegamos... Droga tarde demais. —Fala Damon com Elena em seus braços, ele olha para o pescoço tão apetitoso tenta não pensa na sede que sentia, mas ficava cada vez mais difícil.

—Damon, como eu vou saber que eu não vou te morder?

—Katherine, eu confio em você!

Damon parou de olhar para Elena e focou na casa pequenina que estava em sua frente, ele bateu na porta e uma senhora atendeu:

—Desculpe, é que minha namorada passou mal, acho que ela precisa de comida e água...—A velhinha interrompe dizendo:

–Tudo bem entrem. —Damon a olha e sorrir agradecido.— Coloque ela ali no sofá!

—Obrigado! —Damon coloca Elena no sofá com delicadeza. —Elena! — Ele a chama, mas ela não responde. A velhinha traz uma bacia com água e um pano úmido.

—Passe isso no rosto dela! —Damon pega no pano e quando ele vai molhá-lo na água sua pele queima.

—Maldita! Isso é verbena!

—Eu sei bem o que vocês são. — A velhinha tinha uma arma com balas de madeira apontada para Damon. —O que vocês querem aqui?

Elena acorda com o grito de Damon.

–Se sabe por que nos convidou para entrar? —Damon ainda se recuperava da queimação nas mãos.

—O que tá acontecendo aqui? —Pergunta Elena vendo tudo rodar.

—Fique quieta seu monstro! —Diz a velhinha apontando arma para Elena.

—Não atire nela, ela é humana! —Diz Damon já recuperado. —Elena molhe as mãos nessa água. —Elena olha para bacia caída no chão com pouca água dentro.

— Por quê?

— Molhe logo antes que alguém se machuque. —Damon estava louco para arranca a cabeça da velha e beber todo seu sangue. Elena se abaixa molhando a mão e passado no rosto.

—Pronto! — A velha se assusta, mas continua com arma intercalando entre Elena e Damon.

—Abaixa esse negócio senhora, antes que eu perca o pouco de paciência que ainda me resta.

— Damon o que você fez com ela? —Pergunta Elena se levantando.

—Porque eu sempre tenho culpa? —Reclama Damon.

—O que vocês querem? —Pergunta a velhinha assustadíssima.

—Estou com fome — Diz Elena pouco preocupada com a arma que agora estava apontada para Damon, que perde a paciência e se aproxima tão rapidamente da velha, que solta à arma na medida em que as mãos de Damon apertavam seu pescoço. A fome dele por sangue aumentava conforme ouvia os batimentos do coração da velha.

—Não Damon! —Grita Elena. —Largue ela. —Damon tinha a velha nos braços e o rosto deformando. —Você não é um monstro!

As palavras de Elena fazem Damon soltar a velha e se aproximar dela.

—Olhe para mim! Você não me acha um monstro? Você me disse isso o dia inteiro, esqueceu? Você estava certa, eu sou um monstro e preciso de sangue.—Elena não sentia mais medo, ela coloca a mão no rosto deformando de Damon e diz:

—Eu estava errada, você não é um monstro! Desculpe-me! —As palavras de Elena mexiam com seu lado humano que ele desconhecia, seu rosto voltou ao normal. Ele o esfregou nas mãos, sentindo lágrimas quererem escorrer pelos seus olhos, ele engoliu saliva e se virou para velha que assistia tudo encolhida na parede.

—De alguma coisa para a moça comer que em seguida vamos embora!

A velhinha sai da sala e caminha até a cozinha deixando Damon e Elena sozinhos. Ele senta no sofá e Elena se aproxima, mas ele faz sinal com a mão e diz:

— Vai comer! Você está pálida.

—Você também, não me parece bem. —Elena aproxima seu corpo do rosto de Damon.

—Elena me deixe sozinho!

—Me desculpe por não confiar em você, eu estou tão confusa. —Ela sente vontade de agarrá-lo, de beijá-lo, de acolhê-lo. A menina passa a mão nos cabelos de Damon que estava de cabeça baixa com o rosto entre as mãos.—Obrigada por me proteger. —Ela não sabia por que estava fazendo aquilo, mas ela queria estar próxima a ele, ela não sentia mais medo.

A senhora traz uma bandeja com frutas, pães e suco.

—Comam e vão embora! —Damon rosna de cabeça baixa e Elena pega a bandeja.

—Obrigada! —Ela senta mais próxima a Damon que sentia todos os seus planos se desfazerem com o que Elena acabou de dizer.

Elena devora toda comida e Damon a olha entre o vão dos cabelos, ainda de cabeça baixa só que agora achando graça da menina comendo.

—Nossa você realmente estava com fome! —Ele levanta a cabeça com sorriso sexy que faz Elena suspirar. Ela ri.

—Você quer? —Damon faz cara feia. —Você nunca come?

—Posso come, se isso lhe faz sentir melhor!— Ele pega a maça da mão de Elena e dá uma mordida.

—Não precisa! —Ela pega de volta. —Só estou preocupada com você!

—Comigo ou com você? —Damon debocha.

— Estou tentando ser simpática.

—Não precisa. —Ele ri e se levanta procurando a senhora que não estava no seu campo de visão, mas ele conseguia ouvi-la na parte de cima da casa.

—Eu vou sair, preciso me alimentar, é só não deixar convidar ninguém para entrar que você estará segura. —Ele caminha até aporta.

—Não! Não vai. Não me deixe sozinha! —Elena corre para Damon e o abraça.

—Você vai estar segura e só a velha não deixar ninguém entrar, vampiros só entram com a permissão do dono da é casa.

—Não! Sem você eu não estou segura! Não vá!­

—Preciso me alimentar para te proteger, você não iria me deixar beber a velha. Certo?— Ele rir achando graça da própria piada.

—Me proteger de quem? Quem é Stefan? O que ele quer de mim?

Damon temia essa pergunta, ele se afasta pensando no que dizer.

—Posso conversar com você depois que eu comer?

—O que você vai comer?

—O que tiver sangue fresquinho. —Ele arregala os olhos como se quisesse assustar Elena, já que gostava da sua cara de espanto.

—Bebe meu sangue. — Ele frisa a testa.

—Ficou louca! —Damon pega maçaneta da porta evitando Elena.

—Não quero que me deixe sozinha. —Elena percebe seu desespero em pensar em ficar sem ele e tenta disfarçar. —Não sem antes me contar quem é Stefan e o que ele quer comigo.

—Não vou te contar nada agora! —Ele abre a porta.

—Meu sangue não é bom para você? —Elena se joga contra Damon que a segura com delicadeza.

—O que deu em você Elena? Até uma hora atrás me odiava e agora tá me oferecendo o seu sangue.

—Eu sei, eu também acho estranho, mas eu to com medo, eu não tenho mais ninguém. —Elena sente lágrimas escorrerem pelo seu rosto. —Não quero perder você! —Ela esconde o rosto entre as mãos, deixando Damon comovido, que abraça a menina e fecha a porta.

—Eu não vou te deixar!

—Tenho medo Damon, tenho muito medo. —Elena retribui o abraço sentindo o corpo de Damon esquentar o seu.

—Não precisa, eu estou aqui! E se você prefere assim eu não vou a lugar nenhum mas, por favor, para de chorar, eu não conseguia ver você chorando nem quando era pequena.

—Você me via quando era pequena?

—Você sabe que sim! —Ele levanta o rosto de Elena. —Você me convidou para entrar diversas vezes. Esperava-me no seu aniversário, me mandava beijo quando me via. —Damon fala em tom debochado e Elena sente vergonha.

—Porque me vigiava? —Ele olha bem dentro dos olhos dela.

—Para te manter protegida.

—Protegida de que? —Elena sentia–se tão atraída pela boca rosada de Damon e pelos olhos azuis penetrantes. Ela começou a não querer mais pensar em nada que não fosse “me beija, me beija”.

Damon sentia a boca de Elena se aproximando. Ela o queria mais do quer qualquer coisa naquele momento, os lábios de Damon eram única coisa que importava. Tudo que ela conseguia pensar era "Me beije agora"!





 






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Notas finais do capítulo

Até o próximo!Beijinhos