Diário de Elena escrita por Keyla Magalhães


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Vou dar uma lembradinha no capitulo anterior._ Não vou dormir no mesmo quarto que você._ Elena você sempre dormiu no mesmo quarto que eu. Esqueceu? _Elena suspira lembrando rapidamente de todas as noite que teve a impressão de vê-lo. _Uma suíte, por favor. _Fala Damon pegando a chave e empurrando Elena com outro braço que fazia força para não sair do lugar. _ Porque você tem quer ser tão teimosa? O que você acha que eu posso fazer com você ? _ Fala Damon com sorrisinho safado abrindo aporta do quarto.



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Elena senta na cama observando o quarto espelhado, a banheira atrás de um vidro e um sofá em forma de cavalo. Damon ri com a cara de surpresa que a menina fazia e diz:

—Que bom que você não aceitou o convite do Matt no mês passado, gosto da ideia de saber que sou o primeiro cara que te traz em um lugar como esse.

—Como você sabe disso? — Fala Elena surpresa.

— Sei de muita coisa, quer dizer, sei tudo de você. — Damon se levanta, abre a mochila de Elena e tira seu pijama de lá. —Inclusive seu pijama favorito. Agora vai tomar um banho.

— Como ele foi parar aí?—Fala Elena com olhos arregalados vendo o pijama rosa na mão de Damon.

—Ele veio voando, não viu? Acabou de entrar pela janela. —Fala Damon arregalando os olhos na tentativa de ser engraçado, mas Elena pega o pijama e se vira batendo a porta do banheiro.

Ele tira a camisa, desabotoa a calça e se joga na cama com os braços abertos pensando no que fazer com Elena.

Minutos depois Elena sai do banheiro dando de cara com Damon sem camisa e calça aberta deitado na cama, ela sente seu corpo arrepiar e seu coração disparar.

—Nossa como ele é lindo. — Elena resmunga. E fica alguns segundos olhando para Damon que sorri e diz:

—Estou vendo isso. —Elena se assusta deixando a toalha que usava para secar os cabelos cair.

—Vendo o quê? — A menina tentava disfarçar. — Pensei que estivesse dormindo.

—Eu não durmo! — Damon se senta na cama

—Nunca?

—Só quando eu quero, mas eu não preciso como você. —Damon se levanta e caminha em direção a Elena que ainda estava na porta do banheiro.—Descanse, pode deixar que não vou te agarrar, por mais que você queira.

Elena deita na cama e em poucos minutos adormece.


Eu não sei seu consigo me controlar!

— Como assim Katherine?

—Eu preciso te contar uma coisa, mas eu não sei como.

—Fala, meu amor, não precisa ter segredo de mim. É sobre seu marido? Katherine, você disse que ia se separar?!

—Eu vou Damon, mas não é simples assim.

—Qual é a dificuldade?

—É difícil de explicar, é que ele... Na verdade nós... Somos...

—Que?

—Eu deveria ter contado. Me desculpe.

— O que você deveria ter contado?

— O que somos.

—Não estou entendendo, amor.

—Eu não posso ficar com você, Damon, porque eu sou um mostro!

—Katherine, tudo bem se você se sente mal com essa situação, eu também, mas a última coisa que você é... É um mostro. Vem cá...

— Não! Por favor, para! Não me beija assim, para!Por favor! Eu vou te...


—Aaaah! —Elena acorda com seu próprio grito.

—Elena, você ta bem? —Pergunta Damon na janela olhando para cama.

—Eu vi você e eu... Meu rosto... Como pode? Você estava na minha cabeça de novo?

— Calma Elena, eu não entrei na sua cabeça, foi só um sonho. — Fala Damon sentando na ponta da cama.

—Mas eu tinha o rosto igual ao daqueles homens daquela casa... Igual ao seu! —Elena se encolheu no fundo da cama.  —Eu era um mostro como vocês!

Damon fecha os olhos sentindo doer às palavras de Elena.

—Você deve estar com fome? —Damon diz na tentativa de não pensar no que Elena acabou de dizer.

—Para onde você ta me levando? — Pergunta Elena quase em forma de grito. — Você vai me transformar? Eu vou ficar como você? —Elena tinha desespero na voz —Damon me leva para minha casa agora!

Damon levanta da cama tentando ficar calmo.

—Elena, para de gritar! A última coisa que eu sou é surdo! —Diz Damon com uma voz sem paciência.

— Então me leva para casa, eu quero ver meus amigos, minha tia, meu namorado... —Elena caminha até Damon pegando em seu braço. —Por favor, você não pode fazer isso comigo. Eu não quero ser um mostro! —Elena tinha cara de nojo misturada com dor, o que faz Damon empurrá-la, jogando de volta na cama.

—Sinto muito! —Damon bate a porta do quarto e sai do hotel tentando se controlar para não machucar nem Elena e nem ninguém, pois poderia dar pista de onde eles estavam.

Ele caminha pelas ruas até que se senta na calçada e com as mãos entre cabelos se envolve por lembranças.

— Posso saber como se chama?

—Claro! Katherine.

—Lindo nome. Damon muito prazer.

—Obrigada!

—A senhorita está sozinha?

—Não, estou acompanhada do meu... Esposo.

—Casada? Tão nova.

—As aparências enganam. —Katherine sorri.


Ele não queria recordar o passado que ainda doía tanto. Tudo o que ele sempre quis foi esquecer, e agora com Elena ali tão perto, tudo o que ele fazia era o oposto de esquecer. Sua dor ficava a cada minuto maior.

Damon levanta da calçada, tentando respirar o mais fundo que seu corpo de vampiro o permite. Ele sentia seus instintos pedirem sangue, mas sabia que não podia ir muito longe para não deixar Elena sozinha.

Ele volta para o hotel se sentindo um pouco mais calmo e quando chega próximo ao corredor sente um forte cheio de sangue. Ele corre até o quarto e quando abre a porta, o cheiro de sangue aumenta consideravelmente.

—Elena! —Grita Damon entrando no quarto sentindo seus olhos mudarem e sua fome aumentar, ele segue o cheiro de sangue e encontra Elena no chão do banheiro com os pulsos cortados. —O que você ta fazendo? —Fala Damon salivando e amassando a maçaneta da porta, tentando juntar forças para socorrê-la sem se aproveitar de todo aquele sangue tão apetitoso que escorria pelos pulsos de Elena.

—Eu posso te matar sabia?

—Me mata! Prefiro morrer do que ser... Uma de vocês.

Elena fala quase sem voz, Damon a ignora, mordendo seu próprio pulso e colocando na boca de Elena, que tenta brigar, mas sua fraqueza não a deixa.

Ele a pega em seus braços e a coloca na cama. Suas feridas já cicatrizavam e Damon se sentia melhor na medida em que o sangue de Elena parava de escorrer.

— Você é louca? —Elena chorava. —Porque você ta chorando Elena?

—Eu vou virar uma vampira. Eu bebi seu sangue. —Damon dá um sorrisinho de lado e passa a mão no rosto pálido da menina.

—Pensei que fosse gostar de passar a eternidade ao meu lado. — Fala Damon com tom sarcástico.

— Você quer isso? —Pergunta Elena sentindo a mão de Damon em seu rosto.

—É tudo que eu mais quero! —Fala Damon em um sussurro. —Mas fique tranquila que você não vai virar uma vampira, ainda. — Ele levanta tentando não cair na tentação de beijá-la. —Você precisa ser morta para isso.

—Então porque você me deu seu sangue? —Elena tenta se levantar sentindo seu corpo meio fraco.

–Olha para seus pulsos! —Fala Damon se afastando e andando de um lado para outro sentindo sua sede aumentar novamente.

— Tá curado! Cicatrizou! — Fala Elena surpresa tocando em seus pulsos.

— Nossa! Milagre! —Fala Damon arregalando os olhos em uma falsa comemoração.

—Sem graça! —Fala Elena não dando muita atenção para Damon, admirada com seus pulsos curados. — Como você faz isso?

— Ser vampiro tem suas vantagens.

—Damon, porque eles estão atrás de mim? E para onde você tá me levando? Por favor, me explica já que nem morrer eu posso.

—Se quisesse morrer não cortaria os pulsos, cortaria a garganta.— Ele dá uma risada deixando Elena chateada.

—Pensei que você fosse fazer isso por mim. —Elena devolve o sorriso.

— Você se cortou com intenção de me fazer te matar? —Os olhos de Damon ficavam avermelhados e seu maxilar trancava, ele se aproximava de Elena que o encarava dizendo:

—Porque você não me matou? Você não gosta de sangue?— Elena levanta tentando encarar Damon de pé.

—Você não sabe o que faz! Eu podia ter arrancando sua cabeça e bebido todo o seu sangue.

— Iria me fazer um favor!

—Eu deveria te matar agora e acabar com a fome que eu estou sentindo.

— Tá esperando o que Damon? Me morde, me mata. Eu desafio você a me matar agora!

Damon se aproxima de Elena tão rápido, que ela só percebe quando já estava com os braços de Damon envolvendo seu corpo e seu hálito a fazendo tremer.

—Eu não consigo porque eu te amo! — Os olhos de Damon de vermelhos de ódio passam a azuis de dor. —Se eu a matasse, eu não conseguiria viver com a dor de nunca mais ver você.

Seus lábios encostaram-se aos de Elena fazendo a menina sentir todo seu corpo tremer e sua respiração parar com o toque doce e molhado dos lábios de Damon. Ela permite que os lábios dele invadam os seus, em um beijo quente e agressivo. Damon aperta a cintura de Elena e com sua boca ele percorre o pescoço dela, fazendo seu coração acelerar e sua respiração voltar de forma ofegante e acelerada.

Ela tenta por um segundo reagir, mas todo seu corpo gritava por ele, seus lábios imploravam pelo seu beijo. Damon a deita na cama caindo sobre ela. Elena o puxa e o deseja mais do que nunca.

As mãos de Damon percorrem o corpo de Elena, analisando-o e desejando-o. Elena passa as unhas nas costas de Damon o segurando com firmeza, desejando que ele não saísse jamais dali, ele soltava um sorriso sentindo as unhas de Elena entrarem em sua pele.

Os beijos de Damon descem do pescoço para a clavícula, onde rasga o pijama, tendo acesso aos pequeninos e delicados seios de Elena que soltava um gemido contorcendo o corpo debaixo dele. O desejo se tornava maior que a razão e Damon estava louco de desejo de fazer Elena sua. Completamente sua. Porém, na medida em que seu tesão aumentava, sua sede ficava ainda maior, fazendo ele não só querer ter Elena, mas também mordê-la.

Seu rosto muda e seus olhos se fixam na veia cava de Elena que se entregava ao prazer proporcionado por Damon. Ele fecha os olhos e não resistindo ao desejo de mordê-la. Damon se joga contra parede, respirando o mais profundo que podia.

—Eu não posso! —Elena sente o vazio que o corpo dele deixa no seu

—Damon?!

—Desculpe Elena. — Elena sacode a cabeça sem saber ao certo como tudo começou e muito menos porque parou. Ela cobre os seios com lençol, passando a mão nos cabelos tentando descobrir como deixou que as coisas se chegassem tão longe. Damon bate a porta do quarto deixando Elena sozinha sobre a cama.

Sua cabeça estava confusa e a realidade se juntava com suas lembranças.

– Desculpe, Damon, eu não posso.

– Katherina , você não vai me machucar.

– E se eu não conseguir e te morder?

–Tudo bem, eu quero viver a eternidade do seu lado.

–Não! Eu não posso fazer isso com você.

–Porque não?

–Porque eu te amo!








 



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Notas finais do capítulo

Comentem.Gosto de Comentários!Beijos!