Daniella Black narrando:

            O natal foi desanimado, e meu aniversário algo quase que terrível, eu estava fingindo que estava tudo bem, porém um mês depois eu já me sentia bem, apesar de estarmos quase que trancados na escola as coisas voltavam a normal para o nosso grupinho, que agora aumentara com a presença constante da Lilly e da Lene.

            Eu me sentia bem, e estava começando a olhar para o meu estupro como algo quase que inevitável, aliás meu corpo já começava a pedir para que o Remus parasse de ser santo e voltasse a me atacar e então acabar tudo em uma bela cama com gemidos e dois lobinhos satisfeitos.

            Bem, o tempo foi passando e tivemos um tempo para respirar, sem o Krish e minha mãe a espreita, Os Marotos voltaram a aprontar e aproveitar as noites de lua cheia. Os mini comensais nos odiavam, é claro que odiavam, mas tinham medo de mim e eu tinha raiva deles.

            Era o último dia de aula, e logo alguém viria nos buscar para irmos para casa. A grifinória tinha ganhado novamente o campeonato de Quadribol, e enquanto o Sirius e o resto comemoravam no salão comunal o último dia de aula e essas coisas, eu fui ajudar o Remy arrumar a mala, ou fugir da multidão. Não que houvesse me tornado antissocial, só estava cansada de ficar no meio de muita gente, eu precisava de férias.   

            -Ei amor, me alcança as minhas vestes? – O Remus pediu, ele estava sofrendo para arrumar a mala, porque não aprendeu nenhum feitiço para arrumar aquilo em segundos. Eu sorri e com um movimento de varinha arrumei todas as coisas dele perfeitamente na mala.

            -Melhor assim? – eu perguntei me jogando na cama dele e dando um sorriso maroto, ele corou e revirou os olhos, mas veio até mim, e deitou por cima de mim, prendendo-me de leve, praticamente sem me encostar. Eu queria sentir o corpo dele colado no meu e de preferência sem roupas, mas ele não sabia disso.

            -E que tal assim? – ele perguntou com uma voz extremamente sexy sussurrando em meu ouvido e me fazendo sentir meu corpo inteiro se arrepiar de uma maneira que indicava que eu estava começando a ficar excitada.

            -Prefiro assim – sussurrei sensualmente no ouvido dele, invertendo as posições e sentando em seu colo, eu estava só de saia do colégio, então eu o senti começando a ficar animado, e dei um sorrisinho safado.

            -Mas prefere assim, certo? – ele sussurra dando um sorriso e senta, ajeitando-me em meu colo de um jeito que eu simplesmente adoro e ele sabe disso. Eu apenas assenti, soltando um gemido ao sentir os lábios quentes dele percorrerem meu pescoço, dando beijos molhados e deliciosos por ali. Fazendo meu corpo inteiro se excitar, e como sempre, quando eu ficava com tesão eu simplesmente o atacava, ainda mais depois de um tempão em abstinência.

            As mãos do Remus percorreram cuidadosamente a extensão das minhas costas, até a minha bunda onde ele a apertou, e habilidosamente ele subiu aquelas mãos macias e quentes, abrindo a minha camiseta da escola e a tirando com cuidado. Senti a mão dele roçar em minha pele, causando arrepios confortáveis que aumentavam o meu desejo por ele.

            Ele tirou minha camisa, jogando em qualquer canto, já havíamos trancado a porta, de qualquer jeito. Remy passeou a mão pela minha cintura até chegar os meus seios, e cuidadosamente tirou o sutiã, ainda bem que ele já tinha se acostumado a tirar meus sutiãs. Soltei um pequeno gemido assim que ele encostou nos meus seio gentilmente e os apertou levemente, me puxando para perto e me beijando.

            Enquanto nos beijávamos tirei a camiseta dele, e distribui beijos pelo pescoço até os ombros, e arranhei de leve suas costas, Remus soltou um gemido baixo e eu sabia que ele estava tão excitado como eu e que ali as preliminares estariam sendo quase que dispensadas.

            Entregues ao desejo, Remus tirou facilmente minha saia junto com a minha calcinha, apertando minha coxa, e depois com a minha ajuda se livrou da própria calça e cueca.

            E então ele me penetrou fazendo que eu me sentisse completa, e apagando aquela sensação de vazio e de dor que vinha me perseguindo durante aqueles meses que foram péssimos para mim. Bem, eu e o Remy continuamos a nossa “brincadeirinha” por um bom tempo, só não sei onde os meninos foram dormir...

Remus Lupind narrando:

            Apesar dos apesares aquela foi uma das minhas melhores transas com a Dani, e eu sabia agora que a minha garota não era tão fraca como julgamos que ela fosse depois do acontecimento, cheguei a acreditar que ela nunca mais fosse transar comigo. Mas ali estava ela com tanto desejo quanto eu.

            Ela adormeceu nos meus braços logo depois terminarmos, eu fiquei acordado por um tempo a observando dormir e querendo que aquela guerra absurda acabasse de uma vez por todas. Pelo menos agora não tínhamos mais o Krish para nos incomodar.