Reencontro escrita por Babi


Capítulo 37
Matando a saudade part 1


Notas iniciais do capítulo

Ooi geeeeeeeeeeeeente, espero que voces estejam bem...
agradeço desde já por estarem acompanhando a fic...
bom sem mais delongas vou deixar voces lerem o capitulo.



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Valerie acordou primeiro no dia seguinte, eram 06h30min da manhã, não havia dormido bem, pois estava ansiosa para rever Peter, não agüentava mais, precisava estar aos seus braços, sentir o seu cheiro, ter o seu consolo, os seus beijos, seus carinhos.

Valerie foi até a escada do lado de fora e se sentou, respirando o ar limpo que tinha. Era um dia lindo, e ela queria está passando com Peter, mas logo lembrou que esse distanciamento teve algo positivo, ela havia encontrado Cayro e descoberto coisas sobre ela. Mas também teve coisas negativas, como Erick sendo raptado por um maníaco, e quase todos terem morrido, e isso graças a ela. Ela queria voltar para casa logo, MS deixaria todos descansarem primeiro, já que todos ali estavam exaustos pelo perigo que passaram.

-Valerie? Aconteceu algo?—Cayro fez Valerie se assustar. —Me desculpe por te assustar.

-Não foi nada, e nada aconteceu, eu estou só com saudades de casa.

-Entendo, e a ansiedade foi tanta que nem conseguiu dormi direito, certo?—perguntou Cayro.

Valerie riu e disse:

-Você adivinha tudo então?—perguntou a Cayro

-Também sou assim.

-Está ansioso para ir para o meu vilarejo? Por quê?—perguntou Valerie.

-Não estou tão ansioso assim para não conseguir dormir.

-Então por que você acordou tão cedo?—perguntou Valerie.

-Não sou que nem Nortus eu durmo tarde e acordo bem cedo, hoje eu dormi demais, já era para eu ter acordado.

Valerie acentiu e disse:

-Mas o que vocês passaram ontem deve ter os esgotados.

-Foi mesmo. Mas Valerie olha sinceramente eu agradeço por ter ido salvar a mim e a Erick, mas foi perigoso, você poderia ter morrido quando ele te agarrou. —disse Cayro

-Mas eu precisava fazer alguma coisa, senão ficaria com remorso pelo resto da vida.

-Você é pior que eu garota. —disse Cayro. —Herdou do sangue.

Valerie deu um sorriso e depois ouviram Nortus gritando:

-Os dois entrem e vem comer algo para gente partir.

Os dois obedeceram rapidamente e quando chegaram lá viram que Erick estava dormindo ainda.

-Tentei de tudo para acordar ele, e nada.

Valerie que sabia como acordar gente assim que tinha o sono pesado foi até a orelha de Erick e assoprou, e depois dizendo baixinho no ouvido dele ainda:

-Vamos tomar café!

Erick acordou lentamente.

-Não se pode acordar quem tem sono pesado com agito total senão ele pode ter um ataque cardíaco. —disse Valerie.

-E como você sabe disso?—perguntou Nortus.

-Peter me ensinou tudo. —disse Valerie orgulhosa de ter uma pessoa como Peter.

-Gostei desse Peter!—disse Cayro. —ele sabe das coisas e sempre tem o prazer de te ensinar, gosto de pessoas assim, pena que não são muitos.

Valerie deu um sorriso largo.

-Vamos tomar café logo. —disse Nortus.

E todos assim fizeram.

Depois de comerem, e se arrumarem todos seguiram para Daggohorn. Nortus e Valerie estavam na frente.

-Por que seu nome é Nortus?—perguntou Valerie.

-Na verdade meu nome é Silvius, mas quis mudar para Nortus, gosto desse nome, me lembra da noite. —disse Nortus.

-Ah!—exclamou Valerie.

-Por que é estranho?

-Não, é só que nunca tinha visto uma mãe colocar o nome do filho de Nortus.

Nortus deu um sorriso maroto.

Eles ouviram um barulho de galho se quebrando ao meio, Cayro virou a cabeça rapidamente alerta, por sorte hoje era noite de lua cheia, e por mais sorte ainda Nortus só iria se transformar se quisesse. Então eles estariam em menos perigo.

Valerie ficou em alerta também. Não acreditava que estaria de novo em perigo, acabara de sair de um e já entrava em outro. Ela não agüentava mais, só queria ir para casa, para encontrar todos.

...

Roxanne estava andado com Prudence.

-Estou com saudades de Erick, e principalmente de Valerie. —disse Prudence.

-Também estou morrendo de saudades de Valerie, ela faz muita falta aqui. —disse Roxanne.

Roxanne e Victor estavam em começo de namoro, e Rox queria que a sua melhor amiga estivesse junto a ela para se sentirem felizes juntas, nada era igual sem Valerie. Elas entendiam o que Valerie estava fazendo, ainda mais agora grávida, ela precisava ajudar o pai de seu filho.

-Nós não somos nós mesma sem ela, não é mesmo?—perguntou Prudence. Aqueles dias sem Erick e Valerie estavam sendo os mais difíceis para todos, principalmente para Peter, Henry e a mãe de Valerie. —Espero que Valerie esteja viva ainda.

-Que horror Prudence! É lógico que ela está viva. —Rox se desesperou.

...

Henry não agüentava mais ficar parado sem fazer nada por Valerie, ele dissera a ela que era para ela nunca deixar ele, e ela havia deixado, mas por uma causa boa ela reconhecia, embora ele não gostasse muito de admitir. Ficava sonhando com ela todas as noites, sonhava que ela voltava e que estava tudo bem com ela, uma vezes o sonho acabava ai, outras acabavam com Valerie sendo acertada por um flecha de um homem desconhecido e morria.

Henry passava horas e horas na ferraria, tentava não pensar no pior mas já haviam passado 4 dias e nada de Valerie.

...

-O que foi isso?—perguntou Erick.

-Não sei!—disse Cayro. —Fique aqui Nortus e cuide deles, vou ver o que é.

Cayro saiu correndo e se transformou meia hora depois voltou para onde haviam se visto pela ultima vez. Viu Valerie desmaiada.

-O que aconteceu?—perguntou Cayro, correndo desesperado.

-Ela desmaiou, acontece geralmente pela fraqueza na vinda ela desmaiou duas ou três vezes. —disse Erick. —Sem dizer que de vez em quando ela escorregava, é por causa do calor, e também da ansiedade.

Cayro suspirou e disse:

-Vamos descansar um pouco.

-Não, vamos indo, se ela acordar no mesmo lugar, ela vai ficar nervosa. —disse Erick.

-Então vamos nos revezando, cada um leva ela até um ponto que agüente. —disse Nortus

-Me dê ela!—disse Cayro.

Erick passou Valerie para Cayro.

Algum tempo depois, já era bem de tarde, Valerie acordou atordoada e com muita dor de cabeça. Cayro viu que ela havia acordado, mas não a soltou.

-Pode me soltar Cayro já acordei.

-Não, você está fraca. Se eu te soltar nós iremos parar. —disse Cayro

Com essa Valerie não poderia retrucar, já que não queria parar, queria está logo nos braços de Peter, e conversar com Henry.

Já era de noite quando Valerie começou a reconhecer de novo o caminho, estava perto da cabana de sua avó. Ela começou a chorar imediatamente. Cayro a colocou no chão, percebendo que ela estava emotiva demais.

-O que foi?—perguntou Cayro.

-Estamos quase chegando à cabana que era da minha avó. Peter deve está lá.

Valerie saiu correndo e parou quando estava em frente, viu a luz da frente da varandinha ligando e viu uma sombra correndo para a porta, Peter parou na porta olhando Valerie, sem acreditar. Depois saiu correndo e a pegou no colo e a girando, beijando seu rosto, e apertando ela.

-Não agüentava mais viver sem você. Você fez falta meu amor, nunca mais vou deixar você partir assim sem mim. —Peter chorou de tanto alivio de poder ver e tocar sua Valerie novamente, passar a mão nos seus lindos cabelos louros dourados.

Valerie só o abraçava e chorava e disse:

-Calma estou aqui. Estou bem, nada me aconteceu.

Peter não havia percebido Erick, nem Cayro e Nortus.

-E quem são aqueles dois que eu não conheço?

-Um é o Cayro, o cara que eu disse que poderia nos salvar. Ele é meu antepassado. E viverei com você eternamente, sem me preocupar, já que sou imortal.

Peter ficou abismado, Valerie riu de sua expressão.

-E o outro é o Nortus, eles cuidaram de mim, Cayro me carregou até aqui, já que eu desmaiei um pouco depois de ter saído da vilarejo deles. —disse Valerie.

-VOCÊ DESMAIOU?—perguntou Peter preocupado.

-Calma nada grave.

Cayro se aproximou de Peter e os dois apertaram as mãos. Fizeram todos uma apresentação formal e Valerie deixou Peter a par de tudo. Erick, Cayro e Nortus deixaram Peter e Valerie sozinhos.

-Estava com tantas saudades de você. Precisava te sentir, parecia que não agüentaria ficar mais nenhum dia sem você. —disse Valerie.

-Também estava. —disse Peter. Pegou ela no colo a beijou carinhosamente, passou as mãos pela cintura dela e a deitou na cama, parou por cima dela, e fez carinho em sua face, queria que aquele momento durasse para sempre. Voltou a beijar Valerie, e depois a abraçou forte, sem querer soltá-la. —Todas as noites pegava a sua carta para ler, lia relia, não me cansava, pegava uma roupa sua para sentir seu cheiro, mas fazia a saudade aumentar mais ainda.

Valerie deu seu sorriso largo e disse:

-Te amo tanto meu amor, faço qualquer coisa por você

Peter a beijou pela quarta vez naquele dia e parecia nunca ser o suficiente para matar a saudade.


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Notas finais do capítulo

e aai gostaram ?? espero que sim...
o que estão achando da história??
mandem reviews babys, poois eu ficoo muito grata por vocês mandarem, afinal sempre é bom clicar na sua história e ver mais um review...
beijaos
se cuidem



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