O Amor é Cego escrita por Anali_Kaulitz


Capítulo 5
O efeito da bola


Notas iniciais do capítulo

Espero não ter deixado vocês morrerem de curiosidade!
Eu sou má!! kkkkkkkkk' Cof, Cof,...
Estou meio doente, mas isso não vai me impedir de postar!

Boa leitura!



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Ai que dor de cabeça... Minha cabeça esta doendo muito. Parece até que um elefante caiu em cima de mim. Então abri os olhos e...

-Sam... – Falei com uma voz meio roca. O que é exagero, pois minha cabaça é que esta doendo, não a minha garganta.

-Liz! – Ela estava sentada em uma cadeira, ao lado da cama onde eu estou deitada.

-Onde eu estou? – Virei a cabeça, tentando reconhecer o lugar.

-Você esta na enfermaria.

-O que houve comigo? – Comecei a passar a minha mão pela cabeça.

-Bom... Quando a Nicky sacou a bola, ela veio em sua direção, mas você ficou imóvel... Eu tentei te empurrar, mas era tarde de mais... A pancada que a Nicky deu na bola foi muito forte. Daí a bola bateu na sua cabeça, e você caiu no chão desmaiada, como um rato morto. – Um rato morto? Nossa, que comparação.

-Por isso minha cabeça esta doendo. – Passei a mão na testa, que era o lugar que mais doía.

-É... - Sam afirmou.

-Mas como eu vim parar aqui?

-O Bill, te carregou até aqui!

-Mas quem é Bill? – Um extraterrestre talvez!

-O irmão do Tom, lembra-se? – Disse Sam, com uma cara: será que a pancada foi tão forte assim?

-Ah... Lembrei agora. – É o Will!

Levantei-me o máximo que eu conseguia, e comecei a olhar para os lados.

Ah Não! O Georg esta aqui!

-O que ele esta fazendo aqui? – Tentei pular da cama. É tentei, pois eu caí no chão, aumentando a minha dor de cabeça!

-Mocinha... – Uma enfermeira, me ajudou a levantar. – Você está louca? – Não eu estou com dor de cabeça sua anta. – Você deve ficar em repouso! A pancada foi muito forte.

-Mas o que ele esta fazendo aqui? – Fiquei espremida do outro lado da cama. Todo centímetro de distância que eu mantiver dele pode fazer a diferença! Nunca se sabe...

-Ele disse que é seu irmão, então eu permiti que ele ficasse aqui. – Mas ele também citou que me odeia e quer me matar, sua idiota. – Já ela eu só deixei ficar aqui, pois ela me disse que é sua amiga. Mas eu vou ter que pedir que os dois saiam, você esta muito agitada.

-Não, deixe ao menos ela ficar aqui comigo! – Eu implorava para aquela enfermeira.

-Sinto muito... – Ela olhou na prancheta. – Senhorita Burns. – Arrrrrr... Eu odeio essa enfermeira. – Queiram se retirar, por favor.

-Ok. – Os dois disseram simultaneamente.

...

Arrrrrr...

Eu não aguento mais ficar encarando essa enfermeira!

Sabiam que ela tem uma verruga enorme no rosto?

Eu nem havia prestado atenção, mas depois de encarar ela...

Ai que nojo! Acho que eu vou vomitar!

Eu tenho que dar um jeito de sair daqui. Eu não aguento mais encarar ela, ou o teto.

-Com licença. – Ai Deus. Eu TE AMO! Ele me mandou a salvação. O Will... Quero dizer, Bill!

-Em que eu posso te ajudar mocinho? – A baranga perguntou com uma cara não muito convidativa.

-Eu vim ver a Liz. – Ele sorriu.

-Liz? – Será que essa enfermeira, além de verruguenta, é burra? Eu sou a única pessoa que esta nesta porcaria de enfermaria!

-Elizabeth!

-O senhor, quer dizer a senhorita Burns. Não é?

-Sim, é ela mesma.

-Desculpe-me perguntar, mas o que você é dela?

-Amigo. – Quem disse que ele é meu amigo, no máximo colega! – Eu acho. – Ele sussurrou.

 -Sinto muito, mas ela não pode receber visitas. – Mas que baranga dos infernos!

-Por favor, deixe-o entrar. – Eu disse.

-Arrrrrr... Crianças! – Ele ergueu as mãos para cima. – Pode entrar.

-Obrigado. – Disse o Bill.

Ele aproximou-se de mim, e sentou na cadeira, onde Sam estava sentada.

-Tudo bem com você? – Ele parecia preocupado.

-Sim... Eu acho. – Coloquei minha mão nem minha testa. – Obrigada por você ter me carregado até aqui. – Sorri para ele.

-Não precisa agradecer. Sei que se isso tivesse acontecido comigo, e você pudesse, também faria o mesmo por mim. – Não faria mesmo, nem que eu fosse forte.

-Claro que eu faria! – Mentirosa.

A enfermeira aproximou-se de nós com um sorriso doce.

O que será que ela quer?

-Crianças... - Crianças? A onde? – Será que vocês poderiam fazer um favorzinho para mim? – Eu sabia!

-Claro. – Disse o Bill.

-Eu vou sair para tomar um cafezinho. – Mentirosa! Ela vai no porão encontra-se com o zelador. Eca! – Então eu vou deixar vocês aqui sozinhos por um tempinho. Se alguém da direção aparecer, diz que eu fui, trazer mais curativos... Ok? – Aham, sei!

-Ok. – Bill concordou em mentir.

-Obrigada. – Ela foi para a porta. – Comportem-se, que eu já volto.

Ela saiu... Peraí, esta é a minha chance de fugir daqui!

-Bill. – Eu animei-me.

-O que é?

-Você quer ser meu amigo?

-Eu pensei que eu já era seu amigo! – Ele questionou. Tadinho, mal sabe que não era.

-Erm... Você já era, só que não tão especial, como eu sugeri. – Tentei disfarçar.

-Aham... O que eu tenho que fazer? – Nossa, até que ele é esperto.

-Você tem que me ajudar a sair daqui.

-Você não pode sair daqui Liz! A enfermeira disse que você tem que ficar em repouso!

-Não quero saber o que a verruguenta disse! Eu estou ótima. – Levantei-me na tentativa de mostrar como eu esta boa, mas eu me desequilibrei e caí na cama.

-Você não esta ótima.

-Ok, ok,... Posso não estar ótima, mas eu tenho que sair daqui. Você não sabe o que é encarar o teto ou aquela enfermeira verruguenta. Ajude-me! – Eu implorava.

-Tudo bem. Como eu posso te ajudar?

-Vigie a porta para eu sair.

-Mas você nem consegue ficar em pé!

-Eu me viro! Agora vai vigiar a porta.

-Não é melhor eu fazer isto? – Ele fez com que eu subisse em suas costas.

-Sim, é melhor!

Ele carregou-me até o meu armário, onde eu peguei meu estojo de maquiagem!

É minha maquiagem. Ou vocês acham que eu vou entrar na sala com um machucado vermelho em minha testa?

-Para que a maquiagem?

-Você acha que eu vou para a sala, com essa coisa vermelha em minha testa? – Fiz movimentos circulares em cima do machucado.

-Erm... Acho que não.

-Então você achou certo!

-Para onde eu te levo agora? – Ele me perguntou.

-Para o banheiro feminino, por favor. – Falei fechando o meu armário.

Cara, até que o Bill é forte.

Ele esta conseguindo me carregar, não que eu seja gorda, mas enfim...

-Pronto. – Ele me colocou no chão, perto da porta do banheiro.

-Obrigada. – Eu abracei-o.

-Não foi nada.

Eu fui entrando no banheiro.

-Você vai querer que eu te espere. – Ele segurou-me pelo braço fazendo com que eu parasse.

-Não precisa! Você já me ajudou muito.

-Ok. Então eu vou para a sala. – Ele soltou o meu braço.

-Ok. – Ele virou-se e foi caminhando. -Bill... – Ele virou-se novamente. -Muito obrigado mesmo. Você é um ótimo amigo!

Ele sorriu e eu entrei no banheiro.

Não tinha ninguém no banheiro.

-Ótimo. – Falei sozinha.

Maquiei-me, fui no armário e guardei o estojo de maquiagem.

-Eu ainda me vingo, Nicky. – Falei sozinha novamente. Cara, eu preciso parar com essa mania!

Então, eu fui para a sala.


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Notas finais do capítulo

Cara, essa Nicky é uma Piiiiiiiilantra! *ignorem-me
No próximo capítulo, vai ter briga! Na verdade eu não sei se vai ter briga!
Sou preguiçosa, ainda estou escrevendo!

Até lá!

Beijos&Abraços ;*

Tchau!



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