O Amor é Cego escrita por Anali_Kaulitz
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal!
Eu disse que eu não ia vir, mas eu aqui estou eu!!
Não me perguntem o porque.
Bom eu quero novamente agradecer aos reviews!!
Obrigada!
Boa leitura!
-Morre, morre, morre! – Eu gritava ao jogar no vídeo game com a minha mãe.
Sim, minha mãe adora jogar vídeo game comigo!
-Eu ganhei! – Exclamei.
-Filha, sua tela era a debaixo! – Ela começou a rir.
-Ah não! – Murmurei.
-Então Liz... Você não vai para a escola?
-Não. – Fiquei séria.
-Então você não vai ganhar o carro. – Ah não! Eu tinha esquecido desse detalhe.
-Chantagista! – Murmurei. – Eu vou me arrumar. Você me da uma carona para a escola?
-Sim. – Ela disse. – Mas arrume-se logo. Eu ainda tenho que ir trabalhar.
-Ok. – Subi para o meu quarto.
Por isso que eu amo a minha mãe.
Ela me joga na cara que eu estava perdendo no vídeo game, me chantagia e quer que eu me arrume logo, ficando assim parecendo uma doida.
Tem como não ama-la?
Arrumei-me depressa, coloquei qualquer caderno na minha mochila e procurei o Max.
-Tchau Max. – Alisei a cabeça dele. – Se cuida. – Tranquei o quarto e desci as escadas.
Fui com a minha mãe para a garagem e entramos o carro.
No trajeto até as escola fiquei calada.
-Filha. – Ela quebrou o silêncio.
-Sim. – Fiquei procurando alguma bala no carro.
-Que horas você chegou ontem em casa? – Ela virou a direita.
-Acho que umas 20hs. – Achei um saco de balas no porta luvas.
-Por que você chegou tão tarde? – Ela preocupou-se.
Fiquei em silêncio e coloquei uma bala na boca.
-Responda-me. Por que você chegou tarde ontem? – Ela irritou-se.
-Porque... Eu acabei me perdendo. E... Eu não sabia para onde ir. Daí o Max me ajudou a voltar para casa. – Gente, antes que vocês falem alguma coisa. Eu não menti. Eu somente não contei toda a verdade.
-Foi só por isso? – Ela perguntou-me.
-Sim! – Ok. Agora eu menti. Mas foi só um pouco.
Chegamos em frente à escola.
Ela destravou a porta e eu abri para sair, mas ela segurou o meu braço.
-Tenha um bom dia, querida. – Ela me deu um beijo.
-Obrigada. – Dei um beijo nela.
Desci do carro, então a minha deu a partida e foi embora.
Avistei Bill vindo em minha direção.
Resolvi me desviar dele. Mas ele parou em minha frente, impedindo a minha passagem.
-O que você quer? – Resmunguei.
-Que você me diga o motivo de você estar com raiva de mim. – Ele disse.
-Você sabia o que estava acontecendo. Mas preferiu não me contar nada. – Olhei com raiva para ele.
-Mas por que deveria te contar? – Xi! O que eu digo agora?
-Porque... Porque eu não queira atrapalhar ninguém. – Empurrei-o um pouco e fui em direção à escola.
-Ou será que é por que você gosta do Tom? – Ao ouvir isso eu parei. Xi fudeu!
-Não sei do que você esta falando. – Me virei para ele, tentando disfarçar o meu desespero.
-Então o que isso significa? – Ele me mostrou um papel com... O meu nome e o do Tom dentro de um coração. Agora sim é que fudeu mesmo!
-Como você...
-Você deixou cair da sua bolsa ontem. – Ele me integrou.
-Você mostrou para alguém? – Perguntei envergonhada.
-Não. – Ele aproximou-se de mim.
-Nem sei como agradecer. – Valei sem jeito.
-Quem sabe... – Ele pensou um pouco. – Pedindo obrigado.
-Obrigada. – Sorri. – Desculpe-me por ontem, é que...
-Todo bem. Não precisa se explicar. – Ele colocou uma de suas mãos em minha bochecha. – Vamos para a sala.
-Vamos! – Sorri colgatemente. – Você é um ótimo amigo. – Abracei-o.
-Obrigado. – Ele também me abraçou.
Depois de nos abraçarmos, fomos para a sala.
Realmente eu tinha julgado o Bill errado. Ele era um ótimo amigo, até quem sabe o melhor. Ok. Não exagera Liz.
O único melhor amigo que uma pessoa pode ter é o Barney... Quero dizer, a Sam.
Na sala, Nicky estava agarrada ao Tom.
Deu-me uma vontade de falar: “Você já não agarrou muito ele ontem?”.
Mas eu não podia dar bandeira. Aliás, os dois estavam tão empolgados ontem, que nem perceberam a minha presença.
Bill sentou no seu lugar, ou seja, perto do Tom e da víbora.
E eu fui para o meu lugar, lá no fundo.
-E ai... Como foi ontem? – Sam sentou-se ao meu lado curiosa.
-Péssimo. – Murmurei.
-Como assim péssimo?
-Ontem a Nicky e o Tom... – Olhei para ela. – Ah você já sabe né?
-Eles estavam transando? – Ela meio que falou alto.
-Fala baixo. – Coloquei a minha mãe sobre a boca dela. – Sim.
-E o que você fez. – Ela começou a sussurrar.
-Eu fui embora. – Olhei fixamente para ela e segurei as lágrimas. – Então eu acabei me perdendo e cheguei tarde em casa.
-Nossa... – Ela suspirou. – Não aconteceu nada de bom depois que você saiu da escola ontem, né?
-Teve sim uma coisa boa.
-Qual? – Ela questionou.
-Eu adotei um cachorro. – Sorri.
-Ah... Que legal. Você foi a um canil e escolheu um cachorrinho para você? – Ela sorriu.
-Não! – Dei um tapa na cabeça dela. – Quando eu me perdi, encontrei um cachorro de rua. Não sei como, mas ele me ajudou a voltar para casa. Eu fiquei com dó de deixa-lo sozinho. Então eu o adotei.
-Mas ele é um cachorro de rua.
-Eu dei banho nele ta! – Gritei. – Aliás, a minha mãe vai leva-lo para o veterinário para fazer enxames nele e depois ele vai a um Pet Shop para ele ser adequadamente limpo! – Sorri.
-Ah... Ok, então. Mas qual é o nome dele?
-Max!
-Vai treinar ele para ser cão de guarda?
-Não. Eu vou treina-lo para atacar a Nicky. – Sorri maleficamente.
-Você me dá medo Liz. – Disse Sam. – Que maldade.
-Eu sei que é maldade treinar o Max para morder aquela carne podre dela, mas é a vida. – Sorri.
-Quem é Max? – Georg aproximou-se de nós.
-O cachorro da Liz. – Disse a Sam.
-Mas ela não tem cachorro. – Georg questionou.
-Agora eu tenho. – Olhei para ele.
-Sério? – Ele parecia animado. – Eu quero ver. Posso ir para a sua casa hoje?
-Não! – Gritei.
-Deixa Liz! Eu também quero ver o Max. – Disse a Sam.
-Você pode ir ver o Max, mas ele não. – Irritei-me.
-Eu juro que não vou fazer churrasquinho com ele. – Disse o Georg.
-Não é por... Peraí, você tava pensando em fazer churrasquinho com a Max? – Perguntei assustada.
-Não! Eu só falei, caso você pensasse isso. – Ele tentou se explicar.
-Aham... Sei. – Fingi que acreditei nele. – Tudo bem. Vocês três podem ir.
-Liz. Nós somos dois. – Disse a Sam.
-Eu sei. Mas você acha que o Pestinha do Gustav não vai?
-Ah... Entendi. – A Sam é meio lenta. Não acham?
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Tadinho do Max.
Morder a Nicky?
Ninguém merece!
Bom... Aos espertinhos que estam questionando a atitude do Bill.
Eu só tenho uma coisa para dizer a vocês: Cada coisa tem a sua hora.
Até o próximo capítulo!!
Beijinhos!
;*Tchau!