O Amor é Cego escrita por Anali_Kaulitz


Capítulo 11
O momento: Xi fudeu!


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!

Eu disse que eu não ia vir, mas eu aqui estou eu!!

Não me perguntem o porque.

Bom eu quero novamente agradecer aos reviews!!

Obrigada!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/147698/chapter/11

-Morre, morre, morre! – Eu gritava ao jogar no vídeo game com a minha mãe.

Sim, minha mãe adora jogar vídeo game comigo!

-Eu ganhei! – Exclamei.

-Filha, sua tela era a debaixo! – Ela começou a rir.

-Ah não! – Murmurei.

-Então Liz... Você não vai para a escola?

-Não. – Fiquei séria.

-Então você não vai ganhar o carro. – Ah não! Eu tinha esquecido desse detalhe.

-Chantagista! – Murmurei. – Eu vou me arrumar. Você me da uma carona para a escola?

-Sim. – Ela disse. – Mas arrume-se logo. Eu ainda tenho que ir trabalhar.

-Ok. – Subi para o meu quarto.

Por isso que eu amo a minha mãe.

Ela me joga na cara que eu estava perdendo no vídeo game, me chantagia e quer que eu me arrume logo, ficando assim parecendo uma doida.

Tem como não ama-la?

Arrumei-me depressa, coloquei qualquer caderno na minha mochila e procurei o Max.

-Tchau Max. – Alisei a cabeça dele. – Se cuida. – Tranquei o quarto e desci as escadas.

Fui com a minha mãe para a garagem e entramos o carro.

No trajeto até as escola fiquei calada.

-Filha. – Ela quebrou o silêncio.

-Sim. – Fiquei procurando alguma bala no carro.

-Que horas você chegou ontem em casa? – Ela virou a direita.

-Acho que umas 20hs. – Achei um saco de balas no porta luvas.

-Por que você chegou tão tarde? – Ela preocupou-se.

Fiquei em silêncio e coloquei uma bala na boca.

-Responda-me. Por que você chegou tarde ontem? – Ela irritou-se.

-Porque... Eu acabei me perdendo. E... Eu não sabia para onde ir. Daí o Max me ajudou a voltar para casa. – Gente, antes que vocês falem alguma coisa. Eu não menti. Eu somente não contei toda a verdade.

-Foi só por isso? – Ela perguntou-me.

-Sim! – Ok. Agora eu menti. Mas foi só um pouco.

Chegamos em frente à escola.

Ela destravou a porta e eu abri para sair, mas ela segurou o meu braço.

-Tenha um bom dia, querida. – Ela me deu um beijo.

-Obrigada. – Dei um beijo nela.

Desci do carro, então a minha deu a partida e foi embora.

Avistei Bill vindo em minha direção.

Resolvi me desviar dele. Mas ele parou em minha frente, impedindo a minha passagem.

-O que você quer? – Resmunguei.

-Que você me diga o motivo de você estar com raiva de mim. – Ele disse.

-Você sabia o que estava acontecendo. Mas preferiu não me contar nada. – Olhei com raiva para ele.

-Mas por que deveria te contar? – Xi! O que eu digo agora?

-Porque... Porque eu não queira atrapalhar ninguém. – Empurrei-o um pouco e fui em direção à escola.

-Ou será que é por que você gosta do Tom? – Ao ouvir isso eu parei. Xi fudeu!

-Não sei do que você esta falando. – Me virei para ele, tentando disfarçar o meu desespero.

-Então o que isso significa? – Ele me mostrou um papel com... O meu nome e o do Tom dentro de um coração. Agora sim é que fudeu mesmo!

-Como você...

-Você deixou cair da sua bolsa ontem. – Ele me integrou.

-Você mostrou para alguém? – Perguntei envergonhada.

-Não. – Ele aproximou-se de mim.

-Nem sei como agradecer. – Valei sem jeito.

-Quem sabe... – Ele pensou um pouco. – Pedindo obrigado.

-Obrigada. – Sorri. – Desculpe-me por ontem, é que...

-Todo bem. Não precisa se explicar. – Ele colocou uma de suas mãos em minha bochecha. – Vamos para a sala.

-Vamos! – Sorri colgatemente. – Você é um ótimo amigo. – Abracei-o.

-Obrigado. – Ele também me abraçou.

Depois de nos abraçarmos, fomos para a sala.

Realmente eu tinha julgado o Bill errado. Ele era um ótimo amigo, até quem sabe o melhor. Ok. Não exagera Liz.

O único melhor amigo que uma pessoa pode ter é o Barney... Quero dizer, a Sam.

Na sala, Nicky estava agarrada ao Tom.

Deu-me uma vontade de falar: “Você já não agarrou muito ele ontem?”.

Mas eu não podia dar bandeira. Aliás, os dois estavam tão empolgados ontem, que nem perceberam a minha presença.

Bill sentou no seu lugar, ou seja, perto do Tom e da víbora.

E eu fui para o meu lugar, lá no fundo.

-E ai... Como foi ontem? – Sam sentou-se ao meu lado curiosa.

-Péssimo. – Murmurei.

-Como assim péssimo?

-Ontem a Nicky e o Tom... – Olhei para ela. – Ah você já sabe né?

-Eles estavam transando? – Ela meio que falou alto.

-Fala baixo. – Coloquei a minha mãe sobre a boca dela. – Sim.

-E o que você fez. – Ela começou a sussurrar.

-Eu fui embora. – Olhei fixamente para ela e segurei as lágrimas. – Então eu acabei me perdendo e cheguei tarde em casa.

-Nossa... – Ela suspirou. – Não aconteceu nada de bom depois que você saiu da escola ontem, né?

-Teve sim uma coisa boa.

-Qual? – Ela questionou.

-Eu adotei um cachorro. – Sorri.

-Ah... Que legal. Você foi a um canil e escolheu um cachorrinho para você? – Ela sorriu.

-Não! – Dei um tapa na cabeça dela. – Quando eu me perdi, encontrei um cachorro de rua. Não sei como, mas ele me ajudou a voltar para casa. Eu fiquei com dó de deixa-lo sozinho. Então eu o adotei.

-Mas ele é um cachorro de rua.

-Eu dei banho nele ta! – Gritei. – Aliás, a minha mãe vai leva-lo para o veterinário para fazer enxames nele e depois ele vai a um Pet Shop para ele ser adequadamente limpo! – Sorri.

-Ah... Ok, então. Mas qual é o nome dele?

-Max!

-Vai treinar ele para ser cão de guarda?

-Não. Eu vou treina-lo para atacar a Nicky. – Sorri maleficamente.

-Você me dá medo Liz. – Disse Sam. – Que maldade.

-Eu sei que é maldade treinar o Max para morder aquela carne podre dela, mas é a vida. – Sorri.

-Quem é Max? – Georg aproximou-se de nós.

-O cachorro da Liz. – Disse a Sam.

-Mas ela não tem cachorro. – Georg questionou.

-Agora eu tenho. – Olhei para ele.

-Sério? – Ele parecia animado. – Eu quero ver. Posso ir para a sua casa hoje?

-Não! – Gritei.

-Deixa Liz! Eu também quero ver o Max. – Disse a Sam.

-Você pode ir ver o Max, mas ele não. – Irritei-me.

-Eu juro que não vou fazer churrasquinho com ele. – Disse o Georg.

-Não é por... Peraí, você tava pensando em fazer churrasquinho com a Max? – Perguntei assustada.

-Não! Eu só falei, caso você pensasse isso. – Ele tentou se explicar.

-Aham... Sei. – Fingi que acreditei nele. – Tudo bem. Vocês três podem ir.

-Liz. Nós somos dois. – Disse a Sam.

-Eu sei. Mas você acha que o Pestinha do Gustav não vai?

-Ah... Entendi. – A Sam é meio lenta. Não acham?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tadinho do Max.

Morder a Nicky?
Ninguém merece!

Bom... Aos espertinhos que estam questionando a atitude do Bill.

Eu só tenho uma coisa para dizer a vocês: Cada coisa tem a sua hora.

Até o próximo capítulo!!

Beijinhos!

;*Tchau!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Amor é Cego" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.