A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 41
Planos e Planos


Notas iniciais do capítulo

RENESMEE:
Contra: 59
Á FAVOR:32
"NULO": 12
Então vai ser o seguinte: e Renesmee, infelizmente para alguns, NÃO vai aparecer na fic...
PS-Nossa senhora heim? Deixar review mata aqui, é venenoso ¬¬, o número de gente que me deixou mensagem é impressionante. É como se tivesse um aviso gigante em vermelho dizendo que o quadro de reviews é amaldiçoado... enfim (suspiro), boa leitura e vcs não tem noção de como foi difícil fazer esse cap, tá meio chato e eu precisei ler Eclipse inteiro de novo, mais o Guia Oficial e até algumas fics pra conseguir encaixar tudo. Mais uma vez mesmo para os vários leitores fantasmas.... eu gostaria que todo mundo, POR FAVOR lesse os créditos dessa fic, quando ela acabar eu vou postar um breve epílogo e os motivos das alterações que eu fiz da saga Original, minhas motivações etc etc, também gostaria, mesmo que àqueles que não tem paciencia nenhuma que deixem uma review no epilogo dizendo o que achou da fic e das alterações.
Beijos =*
Boa leitura!



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Capitulo 41 – Planos e Planos.

-Você ficou louca?!

-Poderia ter morrido!

-O que tinha na cabeça?

-Por que fez isso?

-Perdeu completamente o juízo?

-E se ele se transformasse quando sentiu seu cheiro?! O que você faria quando isso alertasse aos outros?

-E quando ele se transformar?

-BELLA! – Alice, Jasper e Edward gritaram diante da expressão perfeitamente calma da escudo.

-Tudo estava sob controle... – a voz serena dela foi interrompida por Edward, que em um piscar de olhos estava se curvando sobre ela. A expressão quase insana.

-Sob controle? Você ficou louca? – repetiu incrédulo.

-Não me chame de louca – sua voz baixa começou a ficar um pouco ameaçadora – estou perfeitamente sob controle das minhas faculdades mentais...

-Não parece – seu parceiro sibilou.

-Bella, não percebe que você correu um grande risco hoje? – Jasper entrou na conversa do pé da escada, onde estava segurando o braço fino de Alice. Sua voz reprovadora e mais alta do que de costume.

-É! E nem para chamar agente! – riu Emmett do sofá. Rosalie lhe lançando um olhar mortal.

-Mas ele não se transformou e quando ele se transformar os Quileutes vão ter um perfeito exemplo que não somos os monstros descritos nas lendas deles – Bella e os demais ignoraram a pequena frase de Emmett.

-Bella!! – Edward gritou.

-O que?! – sua voz começando a se alterar, mesmo que antes estivessem se ouvindo perfeitamente mesmo com os berros de Rosalie, Jasper e Alice.

-Será que não percebe o perigo em que se colocou hoje?

-Eu estava perfeitamente bem. Se qualquer coisa, o carro iria ser o único machucado.

-Não brinque com isso!!!

-Mesmo que você esteja bem, quando ele se transformar pode usar as informações que deu a ele contra nós – argumentou Rosalie. Edward a lançou um olhar azedo.

-Bella não revelou nada demais. O risco de vida que ela poderia – revirou os olhos para a parceira que continuava impassível – correr essa tarde é muito mais importante.

-Se me permite, Edward – a expressão do leitor de mentes se tornou um pouco menos desvairada ao se virar para Carlisle.

-Carlisle! Não diga que dá razão a essa maluquice...

-Não inteiramente. Bella, a ideia teve seu crédito, no entanto eu teria apreciado se você tivesse discutido isso conosco antes – de um olhar meio duro à primeira filha.

-Eu o vi quando estava voltando do almoço com J. Jenks e foi decisão de última hora – seu tom antes meio duro meio neutro, agora estava um pouco apologético.

-Eu sei, mas não pode tomar esse tipo de atitude sem pelo menos algum tipo de aviso. Preocupou demais a mim, a Esme, a seus irmãos e a Edward essa tarde.

Suspirou um pouco, sua postura rígida relaxou e seus ombros despencaram quase imperceptivelmente. Lembrou-se com certa culpa como Esme lhe abraçou quase desesperada ao chegar a casa.

-Me desculpem pela preocupação que lhes causei, acho que... foi só um insight que tive na hora. Minhas intenções nunca foram consterná-los. Na hora foi uma ideia que me pareceu boa demais e importante demais para pensar muito em qualquer outra coisa.

Ficaram se encarando durante alguns minutos, mas que mais pareceram uma eternidade.

Finalmente a tensão pareceu-se desvair da grande sala. Os ombros de Alice e Jasper despencaram; Alice quase a derrubara enquanto a pequena vidente se pendurava em seu pescoço, seus pés sequer tocavam o chão, mesmo assim Bella continuou ereta, praticamente não sentia o peso de Alice. Jasper passou a mão pela sua cabeça uma vez e foi se juntar a Emmett que lhe deu um enorme sorriso de passagem, Rosalie, ao seu lado, só revirou os olhos, meio exasperada. Esme a abraçou mais uma vez e Carlisle fez o mesmo que Jasper e passou a mão uma vez pelos seus cabelos. O braço de Edward nunca deixando sua cintura.

-Você sabe que o que fez hoje não vai se repetir, certo?

Edward e Bella estavam na casa que Esme havia construído para eles.

Todos os casais, menos Esme e Carlisle tinham um cantinho só deles, afastados o bastante um do outro para que não pudessem ler seus pensamentos, sentir suas emoções ou ouvi-los e vê-los de modo geral. A casa de Bella e Edward parecia diretamente tirada da Itália do século XIX, mas toda a decoração de dentro era a mais moderna possível. Não era tão grande quanto a principal, mas ainda tinha espaço demais para somente duas pessoas.

-Eu sei, me desculpe. Na hora me pareceu boa ideia... ainda me parece boa ideia.

-Talvez – Edward concedeu com um suspiro.

Bella só deu uma risadinha de sinos e o beijou levemente, mas antes que pudesse se afastar, Edward a prendeu pela cintura.

-Lembra-se dos anos depois de 1922?

Edward e Bella sorriram de um jeito que deveria ser considerado atentado ao pudor.

Enquanto ouvia o som de roupas rasgando e batendo no chão de madeira, distraidamente, Bella se perguntou se era por isso que Alice vivia comprando roupas.

-Tudo bem, mantenham formação – instruiu Carlisle – vamos cobrir toda a floresta até os limites do nosso território. Delimitem Forks. Não deixem passar nada.

Estavam à procura dos rastros de Victoria, dessa vez iam em grupo e percorreriam cada centímetro de floresta. Carlisle e Jasper tinham esperanças de que houvesse um padrão, para poderem encurralá-la. Nas férias de primavera passada, Victoria foi tão extremamente cautelosa, planejou com cuidado cada um de seus passos. Mas a situação mudou e ninguém parecia mais tão confiante.

Sem as visões de Alice para orientá-los, os Cullen teriam de fazer do jeito difícil.

Eles corriam grande parte do dia e a noite toda, fazendo e refazendo o perímetro, tentando captar o cheiro de Victoria, mas pelo visto ela não vinha mais desde alguns dias antes do cheiro de Laurent estar na campina.

Estavam tentando proteger Forks o máximo que puderem. Se o alvo de Victoria era os Cullen, ela precisaria cedo ou tarde se alimentar. Mesmo sendo uma vampira madura, o grande número de assassinatos em uma única área iria atrair atenção de noticiários, os humanos iam começar a perceber, mesmo em cidade pequena esse tipo de notícia sempre passava nas tevês. Isso poderia atrair a atenção dos Volturi.

-Talvez devêssemos começar a pensar em rastreá-la – sugeriu Jasper depois de mais uma patrulha sem frutos, meio incerto, como se estivesse arrependido de suas palavras no momento que elas saíram.

-Talvez seja uma boa ideia – todos olharam chocados para Bella.

No geral, Alice e Bella eram as mais equilibradas entre o militarismo e o sentimentalismo. Alice por causa de suas visões podia escolher um futuro, uma decisão que afetasse menos vidas possíveis, que ela se dá ao trabalho de considerar por causa da situação sem passado que ela costumava se encontrar e Bella por causa dos quase 180 anos que observara todos os pros e contras de todo o tipo de situação, conseguindo pensar com razão e mesmo assim considerar os sentimentos de outros.

Os demais Cullen tinham de respeita-las nesse aspecto. Todos eles às vezes tinham esse problema. Esme e Carlisle eram tão benevolentes que às vezes se colocavam em perigo pensando no inimigo. Jasper, Rosalie e Emmett por muitas vezes, por um motivo ou por outro, deixavam de considerar os sentimentos alheios e varias vezes poderiam ser considerados insensíveis se alguém não soubesse os verdadeiros pensamentos por trás de suas ações. Edward oscilava entre os dois extremos, suas reações exageradas o tornavam quase tão imprevisível quanto à parceira.

Então foi com surpresa que ouviram Bella concordar com a aproximação direta. O mesmo choque que sentiram quando Alice e Edward contaram sobre a pequena façanha com o Quileute, Quil Ateara. A escudo nunca foi assim tão imprudente.

-Bella... – Edward se recuperou do choque mais rapidamente e já lhe lançava um olhar esterno. O que ela está pensando?

-Escute-me – interrompeu-o e, de repente, estava um pouco defensiva, as sobrancelhas arqueadas, o tom persistente – Eu estou começando a ficar... preocupada com a situação. Comecei a... pensar sobre isso no momento em que Alice disse que não conseguia ver Victoria. Isso nunca aconteceu, mesmo com alguém fazendo as decisões por ela, Alice veria vislumbres, como aconteceu quando estávamos testando a teoria.

Os demais assentiram. Carlisle queria ver que tipo de pontos fracos Alice teria, para evitar futuros problemas. Então fizeram um teste. Carlisle faria a decisão por todos os Cullen, naquele momento, Alice só conseguia ver Carlisle. Ela não conseguia ver a ela mesma. Mas captou alguns vislumbres. Por mais que os demais Cullen deixassem Carlisle tomar todas as decisões, cedo ou tarde, mesmo que inconscientemente, iriam tomar uma decisão própria, que seria captada por Alice. Era rápido demais e logo as imagens e sons eram substituídos pelas de Carlisle. Era uma maneira de cegá-la, por mais ineficaz que fosse e ainda assim, a vidente conseguia pegar alguns flashes.

Bella continuou:

-Então eu pensei que não poderia ser só isso. Victoria deixando alguém tomar suas decisões é muito pouco para cegar Alice desse jeito, e sim eu já considerei o fato de que Alice não sabe quem Victoria está deixando no comando, mesmo assim Alice conseguiria ver alguns flashes, nada preciso, mas conseguiria. Tem algo a mais. Eu pensei nisso por dias considerando e descartando todas as possibilidades. Desde Victoria ter algum tipo de dom até ela ter contatos com alguém que tenha. A princípio eu não achei que fosse isso, apesar da ideia ter passado pela minha mente, afinal que tipo de dom é forte o bastante para despistar uma vidente? Vocês todos sabem que quando eu faço isso, é uma escolha consciente, só meu escudo físico consegue fazer isso, sem ele, apenas com o escudo em volta de minha mente que eu faço uso de forma completamente inconsciente, Alice e Jasper conseguem usar seus dons como bem entenderem em mim.

Ela sacudiu um pouco a cabeça, suas sobrancelhas se juntando.

-Fora um escudo bem forte, o que mais poderia deixar Alice no escuro? Essa é a especialidade de Eleazar, além do fato de que ele ficou um bom tempo com os Volturi vendo todo tipo de vampiro talentoso e Carlisle também. Ambos disseram que eu sou o escudo mais forte que eles encontraram e algum dia encontrariam, quando tudo isso aconteceu, eu fiquei meio inquieta. Talvez eles estivessem errados, talvez alguém lá fora tivesse um dom que superasse o meu. Isso não me deixou satisfeita, mas era uma possibilidade, estava pronta para admitir no que eu pensei ser um fato, entretanto, isso me incomodou por motivos além dos óbvios. Eu pensei mais sobre o que Jasper disse: “Alguém deve estar tomando as decisões de Victoria por ela”. Essa foi a primeira possibilidade que eu tinha considerado e entrementes a descartei logo em seguida pelos motivos que eu já disse.

Nessa hora, a escudo fico o cenho tão franzido, a expressão tão inquieta que Edward passou um braço sobre seus ombros, Esme fazendo o mesmo com sua cintura. Carlisle deu um passo à frente em preocupação. Era atípico ver a expressão no geral neutra da vampira tão perturbada.

-Bella? – começou o médico.

-Mas talvez não seja isso – sua voz, sempre baixa, transparecia sua agitação interna e Alice se chutou mentalmente.

Estava tão preocupada com sua falta de visões que nem considerou os efeitos que isso teria em alguém que passava tanto tempo contemplando quanto Bella. A escudo não simplesmente “deixava para lá”. O assunto continuava persistindo e a atormentando até que conseguisse entendê-lo.

-Mesmo assim, querida. Gostaríamos de ouvir sua teoria – Esme interviu suavemente.

-Quando eu estava tão concentrada em dons, o que Jasper disse me veio à cabeça então me ocorreu uma ideia que era tão simples que simplesmente não podia ser. Eu não queria falar nada porque era tão óbvia que chegava a ser ridícula e também porque têm variáveis demais a se considerar.

-Mas...? – instigou Esme gentilmente.

-Mas e se... Victoria estivesse deixando mais de uma pessoa no comando? Será que isso seria o bastante para desviar de Alice? Será que seu caráter evasivo permitira que mais de uma pessoa tomasse as decisões por ela? Ela havia mandado Laurent, mas o que Victoria havia esperado conseguir o enviando? Com certeza não era somente para ele fazer “reconhecimento” ou “diminuir nossos números”, mesmo que Victoria soubesse que sangue animal não deixa um vampiro tão forte quanto um que se alimenta de sangue humano, com certeza alguém tão cauteloso quanto ela não poderia pensar que um único vampiro bebedor de sangue humano pudesse contra oito. Então que razão ela poderia ter por trás disso? E se fosse só um teste?

-Mais de uma pessoa? – perguntou Jasper.

-Talvez seja isso – Bella enfatizou meio insegura – eu pensei nisso e... bem, e se a razão de Alice não conseguir vê-la é porque ela tem mais de uma pessoa a encobrindo? Eu não queria dizer nada porque tem muitos “e se”s.

-Mas é plausível – interviu Jasper.

-Pode ser, mas Edward mesmo disse que Victoria tinha um senso de autopreservação que não era natural mesmo para padrões vampiros e do jeito que ela planejou passo a passo seus planos na primavera passada... eu não sei... não consigo vê-la deixando total responsabilidade pelo seu próprio futuro nas mãos de várias outras pessoas.

-É uma possibilidade – insistiu Jasper.

-E... quanto a começar a rastreá-la? – perguntou Emmett ainda meio perdido com o fato de que Bella tenha falado tanto de uma só tacada, Edward revirou os olhos para ele.

Como aconteceu agora, a escudo nunca era de balbuciar tolices somente para acabar com o silencio, suas palavras eram sempre significativas, mas no geral Bella sempre procurava meio de dizer o que quer dizer com o mínimo de palavras possível, tentando evitar ser o centro das atenções o melhor que podia.

-Bem... com o que Bella disse – Carlisle trocou um olhar com Jasper que assentiu ainda pensativo – se considerarmos como a verdade da situação, então eu acho que nossa melhor medida seria... começar a rastreá-la.

-Ah qual é! – reclamou Emmett. Ele estava do lado de Carlisle antes mesmo de acabar de falar – essa é praticamente a mesma situação do ano passado. Ela é só uma – e mostrou o dedo indicador para provar seu ponto – e nós somos OITO. Tudo bem, tudo bem, ano passado não podíamos simplesmente chegar até o rastreador e queimá-lo à primeira vista porque ele tinha informações sobre a Alice-humana. Mas qual é a desculpa para agente não fazer isso agora? Vamos lá! Acho que vocês estão subestimando... a nós mesmos demais. Estão querendo dizer que nossa família não é forte o bastante para isso?

-Emmett...

-Talvez – permitiu Carlisle, interrompendo uma, agora surpresa, Esme – mas ainda teríamos que considerar o que Bella disse. Se Victoria tiver ajuda... não podemos simplesmente pular no meio do desconhecido.

-Se Bella estiver certa – ressaltou Emmett, meio exasperado – ela mesma disse que pode estar errada.

-Sim, mas ainda é uma possibilidade e, com o que sabemos sobre o dom de Alice, é uma grande possibilidade. Concordamos em começar a rastrear por Victoria. Mas faremos isso com cuidado. Se Victoria estivesse sozinha e se Alice conseguisse nos dar essa garantia eu até mesmo concordaria com uma atitude mais agressiva.

-Carlisle está certo, acho que devemos começar a expandir a área em que a estamos caçando. Excluindo a reserva Quileute e suas rotas, talvez devêssemos começar pelas cidades próximas à Forks. Se fizermos o contorno de Port. Angeles, até Olympia e voltarmos até Hoquiam...

-Você está sugerindo que cubramos toda a área da Floresta e Parque Nacional de Olympia? – Rosalie interrompeu Jasper, incrédula.

-Podemos fazer isso em dois dias – Jasper disse indiferente.

-Dois dias?! – a Hale guinchou.

-Se não pararmos e fizermos um bom trabalho...  em umas 50 horas acabamos... – ele trilhou.

-Estamos de férias, Rosalie – lembrou Alice, com um sorrisinho. O que só foi respondido com um olhar mortal.

-Na verdade, acho que se Victoria está rondando há quase um ano, talvez seja melhor se incluíssemos mais cidades – ponderou Edward, Jasper se aproximando um pouco, concordando com o irmão.

-Victoria, mesmo com o estilo de vida que tinha com James, seria mais cuidadosa, provavelmente escolheria um local populoso para se alimentar – completou Jasper.

 -Bem... – começou Carlisle – se dispensarmos uma semana de nossas rotinas, acho que podemos descobrir a localização de Victoria, Alice disse que íamos ter quatro dias de sol de qualquer jeito... posso tirar essas férias do hospital e podemos começar a... caçar por Victoria.

-Ótimo! – Emmett já comemorava.

Rosalie nem sequer revirou os olhos, apavorada com a ideia de passar uma semana procurando pela ensandecida, sem paradas.

Durante todo o resto do mês março e boa parte do de abril, os Cullen rastrearam Victoria, não surpreendentemente, Jasper se saiu melhor. Havia algumas insinuações de seu cheiro aqui e ali. Por fim acabaram por se dividir e Edward seguiu um rastro fresco até o sul.

-Eu não sei por que ela iria tão longe, Carlisle – conversava o leitor de mentes com o louro.

-Espere aí, Bella e Emmett estão perto dos limites sul de Colorado, chegarão a Oklahoma em uns dois dias, não vá até os territórios do sul sem eles, me ouviu Edward? – sua voz ficando dura, ansiosa e autoritária no final. Edward podia ouvir os lamentos preocupados de Esme ao fundo.

-Sim, eu ouvi. Tudo bem, Carlisle.

-Ótimo. Esme e eu ainda estamos na floresta de Oregon, então demoraremos mais para te alcançar. Rosalie e Alice estavam seguindo o rastro em Montana, no encontraremos com elas ainda hoje, amanhã no mais tardar. Jasper está mais longe – o desapontamento claro em sua voz, não tinham dúvidas que quando se tratava do sul, a melhor fonte era o ex-soldado – ele já atravessou a fronteira para o Canadá. O rastro mais forte estava indo para lá até que você nos ligou. Esme está tentando falar com ele agora.

Edward estava em Oklahoma City, perto demais dos violentos bandos do sul para conforto de Esme. Jasper havia pêgo um rastro forte à caminho do Canadá quando Edward mandou uma mensagem para todos os Cullen dizendo que Victoria estivera em direção ao México, seu cheiro à menos de um dia, na estrada 70 de Oklahoma até Dallas.

-Peça para ele me ligar, qualquer coisa – pediu Edward.

-Vou sim. Tenha cuidado, Edward.

-Não se preocupe, não farei movimentos bruscos – prometeu.

Assim que colou o telefone de volta em seu bolso, Edward começou a ficar inquieto. Tinha uma trilha particularmente forte indo para o Canadá e outras mais fracas indo em várias direções do país. O plano inicial de fazer uma varredura por Washington foi por agua a baixo. Os Cullen já estavam quase vasculhando metade do país.

O que Victoria estaria planejando? Não tinham captado cheiro de nenhum outro vampiro com ela, então o que poderia ser? Se esse fosse o caso, então Bella estaria errada e Victoria não estaria recebendo ajuda de ninguém. Mas então como estava despistando Alice? Eram perguntas demais e a nova virada de eventos não estava ajudando o leitor de mentes.

Suspirando, ele rezou para qualquer entidade que fosse que Jasper pudesse ter alguma pista. Àquela altura, estava até ouvindo às ideias malucas de Emmett.


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