Mary Jo Malfoy escrita por a grumpy panda


Capítulo 23
Que a profecia comece!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura c:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/146219/chapter/23

Mary e Snape aparataram até a mansão Malfoy no horário dito e lá passaram o Natal. Mary ganhou uma ninbus 2001 preta e poderosa de Lucius, um vestido branco e lilás de Narcisa – que pretende usar no ano novo – e um livro de suspense de Draco. Bem, e é claro que Mary também comprara presentes: um shampoo para cabelos sebosos para Snape – sim, na cara de pau, mas rindo e brincando -, um livro de romance para sua mãe, uma camisa branca e verde para seu pai e uma calça rasgada nos joelhos para Draco. O loiro riu e foi logo experimentar a calça. Havia adorado!

Passara de 02h30min e Mary já havia adormecido no sofá, enquanto lia o livro que acabara de ganhar.


O ano novo fora comemorado na casa de Snape com muita cerveja amanteigada, uísque de fogo, suco de abóbora e feijõezinhos de todos os sabores.

Já se passava de três da manhã Narcisa, Draco e Lucius já tinham indo embora e Mary continuava dormindo profundamente no sofá da sala. Snape a deixou por lá mesmo e foi deitar-se em sua cama, afinal, ainda era de madrugada.

Mary levantou-se às dez horas da manhã, preparou o café da manhã, se alimentou e mandou uma mensagem de texto para Anne desejando bom dia e perguntando como havia sido a virada de ano. A morena respondeu-a com um bom dia muito animado e assim foram conversando até marcarem para tomar um sorvete, juntamente com Draco, depois do almoço.

Após o almoço, avisou aonde ia a Severo e foi passear com os outros dois. Passaram o dia todo juntos e estranhamente Draco não estava fazendo muita questão de estar perto de uma garota mestiça. Voltaram para casa aproximadamente as cinco da tarde.


Dia dois. Dia de voltar a Hogwarts. Mary estava atrasada, já que havia dormido demais. Acordou berrando coisas do tipo “Você bem que podia ter me acordado há meia hora, Severo!” enquanto dividia sua atenção em terminar de vestir seu sobretudo de Hogwarts e terminar de tomar café da manhã.

Chegaram então à plataforma nove e meia e Mary Jo esbanjou sua calma e tranquilidade ao ver que não haviam perdido o expresso Hogwarts. Snape continuava indiferente, mas no fundo estava achando engraçado o fato da loirinha estar desesperada.

Entraram no trem e Mary procurava por Anne pelas cabines, então a encontrou.

– Hey Mary! – Anne exclamou, sorrindo. – Atrasada?

– Muito! – Disse Mary enquanto desabava no banco e respirava tranquilamente.

A loira se aconchegou no banco e resolveu dormir mais um pouco, afinal, estava cansada e acordou na adrenalina. Anne se deu por vencida pelo sono também – havia ido dormir muito tarde – e deitou-se no banco do expresso Hogwarts.


Uma hora depois de descanso, as duas foram acordadas por uma freada brusca do trem, fazendo as duas cair no chão, produzindo um barulho estrondoso.

– Ai, caralho... – Mary Jo resmungava enquanto se levantava, passando a mão na testa. – O que é que está acontecendo?

– Desde que eu me conheço por bruxa, esse trem nunca freou desse jeito... – A morena disse, se levantando também.

As duas puseram-se a ver o que estava acontecendo através da janela. O tempo estava completamente nublado e no céu se encontrava fumaças verdes ameaçando formar a marca negra.

– Mas que diabos? – A loira se perguntou, encarando tudo aquilo. A marca negra que se encontrava em sua nuca doía, e doía muito. Passou a mão na nuca e analisou sua mão. Estava sangrando.

Os dedos cobertos de sangue fizeram as duas ali se apavorarem. Segundos depois, Snape e Draco adentraram na cabine onde as duas estavam e a puxaram pelos braços.

– Vamos, temos que sair desse trem imediatamente! – Severo disse e então os quatro correram rapidamente até a saída.

Estavam quase colocando os pés fora do trem, quando de repente o mesmo explodiu, fazendo-os serem jogados para longe.

Mary e Anne levantaram-se lentamente e perceberam alguns ferimentos em seus rostos e braços.

Mary Jo sentia que já havia visto aquilo em algum lugar. Mas é claro! Já havia sonhado com isso antes, quando estava indo para casa, no começo das férias de Natal! E agora sabia que todos os comensais da morte iriam chegar junto a Voldemort a qualquer momento.

A loira correu até o irmão e constatou que o mesmo estava inconsciente. “Ótimo, esse fi di puta vai nos deixar. Mas é um frango mesmo!”

– Severo, aparata para Hogwarts os alunos que estão no trem! – Anne disse e tirou a varinha do bolso. – A gente dá um jeito por aqui.

Severo apenas consentiu com a cabeça e voltou para o trem para aparatar os alunos. Normalmente não seguia ordens de pirralhas, mas aquilo era o certo a se fazer.

Harry, Hermione, Ronny, Tonks, Lupin, Luna, Gina, Fred e Jorge chegavam dos céus, em suas respectivas vassouras. Aterrissaram ao chão e sacaram suas varinhas. O resto da tropa - como outros professores e o resto da Armada Dumbledore - ficaram encarregados de proteger a escola, afinal, não se sabia se Voldemort tinha planos para atacar Hogwarts.

– É a profecia, Mary! – Harry correu até a loira. – Eu... Eu so-

– Sonhou com isso? – Mary o interrompeu. – Eu também...

Harry abraçou-a. Sabia que isso tudo não ia acabar bem. Um ou outro não ia sair vivo dessa, principalmente porque a pequena Malfoy estava destinada a lutar ao lado do Lord das Trevas e destruir Harry. O moreno derramou algumas lágrimas. Droga! Gostava mesmo da amizade da loira e não podia simplesmente mata-la.

– Calma, Harry. – Mary disse, saindo do abraço. Secou algumas lágrimas do garoto com a ponto dos dedos. – Quem é que disse que eu terei que te matar? – Fez uma careta alegre, mostrando a língua. – Tá, não responda, foi à profecia. Mas olha... Foda-se! Vamos acabar com aquele cara de ameixa seca, certo? – E estralou os dedos, numa forma de demonstrar que estava pronta para lutar.

– Que nojo, eu nunca mais conseguirei comer ameixa. – Fred disse enquanto fazia uma careta. – Certo, agora já pode tirar as mãos da minha garota, Harry! – E sorriu, brincalhão.

Mary mostrou a língua. A careta alegre na face da loira logo se desmanchou ao sentir sua marca negra ardendo e sangrando novamente. Olhou para o lado e lá estavam todos eles, os comensais, Lucius, Narcisa, Bellatrix, Voldemort... Todos eles.

– Sinto muito, papai e mamãe, mas se não quiserem ser mortos, terão que lutar ao meu lado. – Mary Jo disse com um olhar desafiador.

Narcisa lançou um olhar significante para Lucius e os dois se puseram ao lado de sua filha.

– Traíras! – Bellatrix exclamou depois de dar sua risada típica.

– Não é questão de trair ou não, Lestrange. – Disse Lucius. – É uma questão de família.

– E que a profecia comece! – Harry e Mary Jo exclamaram juntos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mary Jo Malfoy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.