Heaven And Hell escrita por letstrabach, callmenikki


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

esse veio mais cedo kk mas ok, eu acho que é meio inútil, mas isso é vocês que decidem. E sim, talvez na sexta teremos outros, por que amanhã, nem rola né? Tenho que escrever mais kk e na quinta, e vou dar um saidinha até a livraria para comprar Jogos Vorazes, e na sexta, eu vou mofar o dia inteiro então, postarei lá. Hmmmm, OMG OMG Season 7 de Supernatural já tá quase aí *-* ah droga, falta mais de um mês, mas tá chegando poxa D: to com saudade dos meus babys *-* eeeeeentão, o dia tá bom, mas eu tenho dentista ¬¬ acreditam? ODEIO dentista, mas fazer o que kkk acho que é só isso, então, beeeijos e até lá em baixo :**



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- MERDA, DEAN! EU JÁ DISSE QUE EU NÃO SOU ISSO! – Anny gritou do depósito.

Eu estremeci nos braços de Sam com a voracidade do grito e quis entrar lá na mesma hora e arrancá-la dos braços de Dean. Ele estava machucando-a sem piedade, e por mais que eu tentasse, ele não me ouvia e sempre que eu começava a falar, ele virava as costas e fingia que não era com ele e aquilo estava me irritando profundamente.

Anny tinha sido pega pelos ceifadores que estava atrás de mim e por tentar me proteger, ela acabou tendo ganho um corte profundo em sua perna. E eu me sentia culpada.

Eu afundei a cabeça mais no peito de Sam enquanto nós esperávamos do lado de fora do galpão enquanto Dean fazia sabe-se lá o que com Anny. Do lado de fora, só era possível ouvirmos os gritos e lamentações. A cada grito, meu coração apertava e eu tentava me soltar de Sam para tentar entrar, mas ele me apertava mais e mais, e eu não tinha opção.

Anny tinha desmaiado logo após de dizer que falhou em parar os ceifadores. Dean não me deu tempo para pedir que esperasse ela acordar, para pedirmos informações. A única coisa que fez, foi pegá-la do chão e leva-la para o deposito aonde ele a matinha sob torturas a fim de tirar alguma coisa dela. E só Deus sabia o quanto eu estava odiando Dean.

- Anny, eu estou perguntando mais uma vez. Para onde os ceifadores foram? – Dean gritou.

- EU NÃO SEI! – Anny respondeu em alto e bom som e depois gritou de dor. Eu quase consegui ouvir Dean xingando e pedindo que Anny abrisse a boca logo.

Meu aperto em Sam aumentou e ele retribuiu gentilmente. Sam parecia me entender quando se dizia a respeito de não querer ver ninguém que eu amava sofrer. Então, o que ele fazia era me abraçar e esperar que eu me acalmasse. Mas a calma não vinha nunca. Os gritos só me apavoravam mais, e eu sentia necessidade de sair dali, mas eu não deixaria Anny sozinha. Ela precisava de mim, mesmo que você só pra contar com o meu apoio daqui, do lado de fora.

Sam me apertou mais, e Dean gritou novamente, seguido do grito de Anny. Eu gemi contra seu peito e ele afagou as minhas costas.

- Dean não pode estar falando sério quanto a querer fazer isso com Anny. Eu não posso ter gostado dela de primeira, mas torturá-la para conseguir informações desse jeito? Dean perdeu o juízo totalmente. – Sam murmurou sobre o meu cabelo.

Eu sabia do que ele estava falando. Dean não tinha estado desse jeito há alguns dias e agora tudo tinha voltado com muita força, e ceifadores não era a prioridade de Dean no momento. Ele se enfureceu, e talvez tivesse resolvido descontar em alguém além de nós. Mas ele já estava passando dos limites, e ele precisava saber.

Eu levantei meus olhos, adquirindo uma coragem totalmente desconhecida. Sam me encarou curioso, mas não me soltou. Eu respirei fundo e tratei de me soltar de seu aperto, mas foi impossível. Sam parecia bem forte para alguém que tinha o rosto bem bonito. Eu tentei me soltar novamente, mas Sam me segurou mais forte e eu levantei uma sobrancelha em desafio.

- Você não entrará lá. Dean não está em seu juízo perfeito e por isso pode fazer algo com você. – ele me disse.

Eu suspirei, mas continuei forçando a minha saída. Mas ela não chegou. Sam apenas me apertou mais e mais, até que eu tive que pedir que ele afrouxasse um pouco para que eu pudesse respirar. Mas o que eu realmente percebi, foi que Sam estava me apertando por medo. É, medo. Medo de me soltar e eu nunca voltar. Medo de que se eu entrasse naquele galpão, eu nunca mais saísse. E eu não queria isso também.

Minha cabeça estava um furacão de emoções com as quais eu não sabia lidar. E isso estava me deixando louca. Sensações que passavam por mim e eu não sabia o que queriam dizer, ou se estariam mesmo dizendo alguma coisa.

Quando a hora do almoço chegou, Sam me soltou e foi falar com Dean que continuava com Anny dentro do galpão. Ele me deixou esperando do lado de fora, enquanto Bobby estava comigo me vigiando para não entrar.

Ele saiu alguns minutos depois e me olhou. Eu me perguntei o que Dean ele fez lá dentro, quando ele saiu de lá com as mãos sujas de alguma coisa preta e com o rosto suado. Ele me olhou e eu vi que nem arrependimento passou por seu rosto. Eu me segurei para não pular em sua frente ali mesmo e bater nele com força.

Sam chegou ao meu lado, e meus olhos voaram até ele, deixando Dean.

- Anny quer falar com você. – ele disse.

Eu não respondi. Eu apenas corri pela porta, e entrei.

O lugar era escuro. Vários carros faziam corredores por entre o galpão. Anny estava sentada, com a cabeça baixa, respirando dificilmente e com a perna enfaixada. Ela levantou a cabeça, e me viu caminhando até ela, com os olhos preocupados.

Anny estava logo abaixo de uma luz forte, que iluminava o local onde ela estava sentada. Seu rosto estava cheio de dor, e ela tentou sorrir quando eu cheguei perto dela, mas eu sabia que ela não conseguiria. Ela estava fraca demais, eu podia ver.

- Hey. – eu disse num sussurrou quase inaudível.

- Hey. – ela respondeu.

Eu olhei para seus braços, pernas e vi que seu estado não era bom. Ela estava muito machucada, e quem tinha feito era Dean.

- Não culpe Dean. – ela disse. – Ele é um babaca, afinal.

- Eu sei. – eu dei um pequeno sorriso. – Como você está?

- Mal, mas nada que o tempo e remédios não curem. – ela sorriu.

No mesmo instante, meus olhos se encheram de lágrimas, e eu corri para abraçar Anny. Ela não relutou escondeu o rosto no meu pescoço. Eu pude sentir lágrimas molharem a minha blusa e Anny suspirar fundo e soltar um soluço. Seu choro estava muito além do que eu poderia esperar. Ela parecia estar chorando em anos.

- Acalme-se, Anny. Ninguém vai mais te machucar. Eu prometo. – eu me levantei e a desamarrei.

Ela caiu para frente e eu coloquei a mão em seu peito, para pará-la. Eu coloquei sua cabeça em meu colo e ela se deitou. Eu afagava seus cabelos e deixava com que ela chorasse. Ela precisava soltar tudo antes que aquilo a fizesse mal.

- Kera, me perdoe. Eu-eu não consegui pará-los. Eles eram muito...- ela forçou os olhos como se para forçar uma imagem a desaparecer.

- Não, Anny. Não se preocupe com isso agora. – eu disse.

Mas ela não me escutou. Ela se levantou e olhou dentro dos meus olhos. Os olhos dela me cortaram como facas e eu senti que aquilo não era um bom sinal. E por falar em sinais, eu nem sabia o que Anny era. Demônio? Anjo? O que ela seria ainda era um mistério.

- Kera, você precisa me escutar. – ela disse bem devagar. – Eles não estão brincando. Um vacilo seu, e tudo acaba. Meu erro foi achar que eu conseguiria encarar todos.

- Anny, só...  Só esquece isso por hoje, tudo bem? – eu passei a mão pelos seus cabelos e sequei suas lágrimas que ainda sujavam seu rosto.

- Não. – ela respondeu.

Anny se levantou e correu até a porta do galpão. Antes que ela pudesse sair, Sam apareceu, obstruindo seu caminho. Anny deu um pequeno rosnado contra Sam, e ele apenas levantou uma sobrancelha em desafio.

Eu me levantei e andei até Anny. Ela olhava Sam furiosamente. Ela começou a se acalmar quando eu toquei seu braço, e a puxei para trás. Sam ficou nos olhando, mas eu queria mesmo era que ele pudesse ir falar com Dean para que ele não fizesse mais nada.

Eu o olhei e ele me deu um olhar arrependido, e eu não entendi. Eu só fui entender quando ele levantou o braço, e apertou uma seringa no pescoço de Anny. Ela protestou, mas na mesma hora, seu corpo ficou mole e ela caiu em meus braços. Sam correu até mim, e me ajudou a sustentá-la.

Então, Dean chegou. Ele nem sequer me olhou. Ele apenas passou por mim e pegou Anny nos braços, e quando eu protestei, Sam segurou o meu braço e me disse que ele não faria nada com ela, que ele apenas ia levá-la para a casa. E como quando chegou, silenciosamente Dean deixou o galpão.

Assim que ele saiu, eu relaxei os ombros e eu senti na hora o peso de estar numa caçada. Tudo estava mudando e não era bom para nós. A situação só apertava cada vez mais e mais, e eu tinha que arrumar um jeito de mudar isso logo.

Eu senti Sam se aproximar e tentar passar um braço pela minha cintura, mas eu me afastei antes que ele pudesse fazer aquilo. Eu o olhei e vi tristeza em seu olhar, mas pela primeira vez, eu não me senti culpada.

- Precisamos sair daqui. Agora. – eu disse sem rodeios.

- E vamos para onde? – ele perguntou, ironizando. Ele sorriu e continuou. – Kera, para onde iriamos?

- Eu não sei, Sam. Mas precisamos sair daqui já. – eu disse.

Eu passei por Sam, mas antes que eu pudesse alcançar a porta, Sam segurou o meu braço e me parou, a centímetros de seu rosto. Eu prendi a respiração, e continuei a olhá-lo. Ele não me soltou e continuou a me olhar.

- Pense bem. Anny está machucada e sair daqui só a machucará mais. – ele sussurrou bem perto da minha boca, seus olhos vacilando pelo meu rosto e pela minha boca. – Quer mesmo arriscar assim?

Então eu me lembrei de que eu não sabia o que queria mesmo. Eu não queria arriscar perder Anny e nem poderia ficar aqui, onde colocaríamos todos em perigo. Eu precisava pensar num jeito de mudar essa situação logo, por que Castiel não estava ajudando e a Anny estar machucada era um prova disso.

- Eu preciso. – eu sussurrei.

Ele me soltou e eu fui em direção a casa. Eu podia sentir Sam atrás de mim, com sua tensão que me deixava mais tensa ainda. Nada mais me deixaria tão fora de controle como ele. Ele sabia o efeito que tinha sobre mim, e eu tinha que lutar contra aquilo tudo.

Eu não pensarei duas vezes agora, eu pensei. Eu vou fazer o que tenho que fazer e parar de me esconder para o mundo. Eu sou o que sou, e eu preciso acabar com isso logo antes que mais pessoas se machuquem. Eu não posso evitar a minha natureza.

Eu cheguei na casa, e abri a porta. Tudo o que encontrei foi silêncio. Eu corri até os quartos e vi que Dean cuidava dos machucados de Anny calmamente, com um semblante arrependido. Eu parei ente a porta e eu observei quando o olhar de Dean veio até mim e desviou.

Eu sorri calmamente. Ele sabe quem é o errado aqui.

Ele terminou de cuidar de Anny e a tampou com cobertores, e veio até mim e não disse nada. Ele apenas pegou a minha mão e me levou para fora do quarto, e até fora da casa.

Eu olhei para o céu claro, com o sol batendo forte sobre nossas cabeças e percebi que ele estava tentando se desculpar.

- Desculpe. – ele disse, quase sem som.

- Não é a mim que deve pedir desculpas. – eu disse.

- Eu sei, e eu já falei com Anny. – ele suspirou.

- Bom. – eu disse e nossa conversa acabou ali.

Na verdade, ele tinha que pedir desculpas a mim também. Por ter sido tão estúpido a ponto de machucar minha melhor amiga para conseguir informações que nós conseguiríamos fácil dela. Sem cortes, machucados e sem gritaria. Ele me devia desculpas, mas eu nunca o deixaria saber disso.

- Quero partir. – eu disse sem rodeios.

Ele levantou seus olhos para mim e ele quase sorriu com eles. – Para onde?

- Para onde o mundo nos levar. Aqui não podemos ficar. Não mais. – eu completei.

- Tudo bem. – ele disse e se virou para casa. – Vamos comer?

- Estou logo atrás de você. – eu respondi.

Ele me ofereceu um sorriso que eu não compartilhei. Dean tira criado um grande buraco na nossa amizade, e eu não sabia se ele seria capaz de tampar. Parecia que a cada dia que passava, eu estava indo de um lado contrario ao dele e que tudo não passava de ilusão. O mundo parecia estar desmoronando aos meus pés, e eu estava perdendo a confiança em certas coisas.

Nós almoçamos. Almoçamos bem e logo após, Dean foi tirar uma soneca, enquanto eu e Sam ficávamos pesquisando sobre ceifadores, e Bobby tinha ido à cidade.

- Aqui diz que os ceifadores podem estar em qualquer lugar, até mesmo aqui. Mas que eles não podem atacar ou ir atrás de alguma alma, sem permissão. – ele disse e olhou para mim.

Eu estava sentado no sofá, rodeada de livros até onde eu podia ver. Haviam tantos livros ao meu redor que por mais que eu procurasse, eu não conseguia achar nada que pudesse me ajudar em alguma coisa.

- Kera? – Sam me chamou.

- Hm? – eu levantei os olhos do livro que eu estava lendo, que até agora estava muito interessante, para ver Sam me olhando engraçado.

- Você sabe o quanto engraçada parece? – ele me perguntou e eu corei. Desajeitadamente, eu concertei os óculos de grau que eram de Bobby sobre os meus olhos, e olhei novamente para o livro.

- Ora Sam, volte a procurar. – eu murmurei.

- Você ao mesmo escutou o que eu disse? – ele perguntou, um sorriso brincando em seus lábios.

- Claro, sobre os ceifadores não poderem agir sem permissão. – eu respondi.

- Sim, isso. – eu disse, olhou para o livro e depois me olhou novamente. – Aqui também diz que o prudente é não pensar neles. Parece que se as almas que estão prestes a ser ceifadas os atraem se pensarmos muito neles.

Eu franzi a sobrancelha e perguntei se alguma coisa daquilo fazia sentido. Foi então quando eu abaixei e olhei para o livro que estava no meu colo e li um parágrafo.

“Os ceifadores dentem a ser misericordiosos. Eles não atendem pedidos, mas não ceifam almas não marcadas, se ao menos as mesmas tentarem impedi-los. Se você foi marcado, o certo é ir contra eles e tentar ao máximo não fugir, visto que eles todos tem permissão de matar. Os ceifadores são apenas intermediários que fazem ‘a passagem’ e que depois saem para buscar mais e mais almas. Uma vez marcada, a alma é caçada até onde for, e se os ceifadores não cumprirem sua missão, lhes é concedido o castigo....”

Então eu parei de ler.

As palavras dançavam na minha mente. “Não ceifam almas não marcadas”, “tentar não fugir”.

O que diabos era aquela merda toda?

- Sam, o que são almas marcadas?

- Hm, - ele pensou um pouco e depois voltou-se para mim para responder, - são almas que foram marcadas para morrer. Se você foi marcado, a margem de erro de não ser morto, é tão pequeno quanto um fio de linha. Você só está marcado e pronto.

Então, as palavras entalaram na minha garganta. A pergunta que era a mais temida estava a ponto de vir à tona e eu tinha pela certeza que não conseguiria segurá-la.

- Eu vou morrer, certo? – eu perguntei, lágrimas ameaçando sair. – Eu fui marcada, eu vou morrer.

- Nós não temos certeza se os ceifadores te querem morta mesmo. Você talvez seja apenas uma parte de uma negociação que acontece e que eles querem sua alma para tirá-la do caminho. – ele disse.

Então, eu sequei as minhas lágrimas. Eu tinha decidido que não choraria. Não mais. Eu tinha decidido que o que seria para ser, aconteceria. Querendo ou não, mas eu não me entregaria tão fácil assim. Eu certamente lutaria até onde desse. Eu respirei fundo e encarei o livro a minha frente.

- Não vou me entregar fácil assim. – eu murmurei por debaixo da minha respiração. – E não vou deixar ninguém morrer, nem mesmo Sam.

- Disse alguma coisa? – Sam perguntou e eu vi que talvez tivesse falado um pouco alto demais.

- Não, Sam. Não disse nada.


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Notas finais do capítulo

pooisé, o clima tá ficando meio tenso, e a intenção daqui pra frente é só piorar D: perceberam que o clima enre o Sam e a Kera tá meio estranho? Bem, eu vou explicar isso no próximo capítulo, promessa da autora (H)' o Dean tá meio que pisando na bola, mas isso também vai se resolver nos próximos capítulos. e gente, só pra avisar, no sábado e no domingo, eu vou fica o dia TODO no computador, então, quem quiser me adicionar no msn pra bater um papo com a pessoa desocupada aqui, é só adicionar ok? lelepoltronieri@hotmail.com e galera que tá lendo, mas nem sequer mexe os dedinhos pra comentar, vamos nos manifestar, hein? O que acham? Prometo que eu não mordo, e outra, eu ODEIO fantasmas, sabe? Não tenho o Sam pra matar eles por mim, sabecomé UAHSUH então, vou calar meus dedinhos infames e ir pro diabo de dentista e quando eu voltar, eu quero reviews, ok? Então, veenham para a vida colegas KKK beijo gente :*



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