- Hiashi querido eu não falei para a Hinata como é que faz para os humanos não a verem.

- Espero que ela fique bem.

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No inicio um clarão invadiu meus olhos, mais lentamente eu fui conseguindo abri-los, olhei para os lados, no local onde eu estava tinha duas poltronas e uma tela preta toda lisa estranho, era um ambiente simples vamos dizer acolhedor, era pequeno acho que esse humano vivia sozinho, tropecei em algo que estava no chão.

- Quem é você e o que quer aqui?

É eu acho que tropecei em alguém, eu nem tinha notado mais tinha um rapaz sentado no chão no canto do cômodo com uma garrafa na mão.

- Eu acho que não era para você me ver.

- Não sou cego estou te vendo perfeitamente.

Não era difícil de notar que ele era uma pessoa fria e arrogante.

- Estranho.

- Estranho? Você é estranha seus olhos são brancos.

Analisei o rosto dele, era ate um rapaz bonito, olhos negros, assim como seus cabelos, têm um leve ar de deboche no rosto e um corpo bem definido ele estava com uma calça de moletom preta e uma regata branca.

- Você não se assusta de algo como eu de olhos brancos entra na sua casa?

Nesse momento ele levantou, posso dizer que ele fez um circulo em torno de mim.

- Acho que não, você meio que surgiu, então eu devo estar delirando por isso não estou nem ligando, estou meio bêbado ainda, não me controlei hoje e vamos concordar que sua aparência não é nem um pouco assustadora.

E depois de dizer isso ele sentou em uma das poltronas.

- Porque esta bebendo? Esta com algum problema.

Eu o encarei, mais parece que ele não deu muita bola.

- Mesmo você sendo uma alucinação não tenho que te contar coisas da minha vida. Não é da sua conta.

Depois disso ele foi para outro lugar da casa, se deitou em uma cama e lá ficou.

- Alias amanhã você nem estará mais aqui

Ele falou isso num sussurro acho que ele adormeceu, eu fiquei ali nos pés da cama sentei no chão e fiquei ali somente olhando, alias, eu não estava sentindo muito sono.

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- Que ressaca do inferno, não devia ter bebido tanto, e que sonho foi aquele.

Ele sentou na cama e ficou me encarando. Parecia surpreso.

- Ainda estou dormindo?

- Não. Porque a pergunta?

- A me poupe de piadas uma coisa como você não é real.

- Ei, eu também tenho sentimentos isso magoa.

Ele levantou e seguiu para o outro lado da casa pelo ambiente creio que seja onde ele se alimenta. Levantei e fui atrás dele.

- Ótimo eu tomo um porre, e esse é o castigo, uma coisa estranha andando atrás de mim. Obrigada Deus.

Ele realmente era um humano estranho.

- Hinata.

- Que?

- Esse é o meu nome Hinata, e não coisa estranha como você me chama.

- A claro que coisa mais esclarecedora.

- Qual é o seu nome?

- Porque eu diria meu nome para você?

- Porque eu sou seu Greed.

- Meu o que? Nossa isso está cada vez mais claro para mim. Agora eu já posso morrer em paz.

- Morrer? Por quê?

- Não tenho mais motivo para continuar nesse mundo estúpido, se quando eu saísse na rua um carro me atropelar-se eu pouco me importaria.

- Por quê?

Ele me encarou.

- Não é da sua conta.

Ele estava com uma caneca na mão e se dirigiu para o outro lado novamente lá ele entrou em outro lugar.

- Só preciso tomar um banho OK?

Sim claro era estranho, mas ele precisava de mim eu sinto isso. Sentei na cama e fiquei aguardando ele sair, quando ele saiu, ele estava com uma calça lisa preta meio que uma blusa preta e algo no pescoço vermelho, e segui para a porta que eu creio ser à entrada da casa.

- Você vai trabalha comigo?

- Você é sempre tão educado assim, ou é só hoje?

Ele parou em frente ao veiculo vermelho, abriu uma porta e entrou.

- Você é sempre tão engraçadinha assim ou é só hoje? Seja lá o que for você fique aqui não preciso de ninguém no meu pé.

- Ta bom senhor educação.

Ele deu um sorrisinho falso e saiu com o carro. E Claro que eu fiquei, tinha que voltar ao meu mundo para pergunta a mamãe porque esse humano consegue me ver.

Antes de entrar na casa fiquei observando ela pelo lado de fora era uma casa simples, pequena porem aconchegante, não era muito chamativa tinha poucas casas ao redor e a única coisa que eu tive certeza é

- Ele é uma pessoa solitária.