The Ghost Of You Still Loves Me. escrita por Miss McLean


Capítulo 12
"Go ahead and fulfill your promise to him, Frank."


Notas iniciais do capítulo

PARAN!!!! eu já teria postado mais cedo, mas o Nyah! entrou em manutenção *chora*
Ah! Eu vou tentar demorar menos que duas semanas para postar, tá? D:
Hm, esqueci de perguntar: o diálogo poético entre Gerard e Frank no capitulo anterior, agradou? *todos mudos*
Então, eu tenho uma facilidade imensa de criar rimas, eu poderia ser rapper do rock(??????????), né?! *todos dizem não*
Estou pensando em incluir diálogos ou até mesmo versinhos assim. Eu quem crio mesmo *proud of myself* ~se beija no espelho~ *não* JDÇKSJFJKSADFÇJKLASDJF
flw, vamo ler!
*nota: todas as frases com aspas são pensamentos do Frank, okay? ao mesmo tempo em que ele conversa, ele pensa.

*nota²: eu estou com outra ideia, já! ~samba~ e tô começando a editar a outra estória, mas só vou postar depois que acabar essa... tá bem louca, não tem ninguém morrido não LÇASDLA~LSDÇS e é "inusitada" porque eu nunca vi uma parecida na minha vida de leitora de fanfics '-'

flw, vamo leeeeer! nhac em vocês, menenas leendas



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Sai depressa, esquecendo completamente de avisar minha mãe. Sobre trabalhar... Merda! Esqueci de perguntar também. Ligaria para o escritório no meio do caminho e inventaria qualquer coisa. Tio Adam me mataria depois, mas Amy me deixou curioso sobre "ele".

"E o livro? Droga, Frank, droooooga!" - eu pensava, andando pela rua, não muito distante de casa. Ao me distrair, tropecei e cai, fazendo minha mochila e o celular, que estava na minha mão, pararem longe. Ouvi uma risada bem perto.

- Precisa de ajuda? - uma voz masculina me surpreendeu.

Me virei e era ele... John. Mas o que ele fazia ali?

- Hã, oi, é...

- Precisa de ajuda ou não? - estendeu a mão, que eu aceitei para me levantar.

- Obrigado.

- Onde ia?

"Mas que fofoqueiro filho de uma boa p..."

- Oi?- On-de vo-cê ia?

- Ah tá!!! Eu estava indo para a sua casa.

- Minha casa? - ele fazia movimentos com as mãos, juntando as pontas dos dedos, mas afastando as palmas, denotando uma figura que parecia uma casa.

- Hey, não precisa exagerar nos sinais. - eu disse, rindo.

- Ah, ok, tudo bem. - ele disse, pausadamente. - Mas você estava indo para a minha casa?

- Não!

- Ué! Você disse há pouco que estava indo.

- Sim... quer dizer, não. Eu não estou indo para lá agora. Eu ia passar em um lugar antes de ir.

- E eu posso saber aonde é? ...

"Ah seu gay, tá querendo me comer? Tá muito interessado!"

-... Só pra eu saber se posso te acompanhar, não tenho nada pra fazer mesmo.

- NÃO! - eu disse, arregalando os olhos. - Mais tarde eu vou na sua casa, eu tenho que ir. Vou perder o ônibus - peguei minhas coisas que ainda estavam no chão, sai correndo. Peguei o primeiro ônibus que vi.

Esperei passar alguns pontos e desci. Coincidentemente, desci perto da casa de tio Adam. Lembrei da última vez em que eu estive ali, não foi agradável.

Continuei andando até o centro da cidade e fui em uma livraria. Usaria o cartão de crédito, que eu tinha para eventuais necessidades, e faria minha melhor performance na frente de John. Mais do que nunca, eu precisava saber a ligação que Gerard poderia ter com ele.

**

Tudo certo. Três livros comprados, minha cara de garoto pobre e minha surdez em ação. Eu precisava manter a calma. Eu tinha que descobrir qualquer detalhe, por mínimo que fosse. A voz de Amy ecoava na minha cabeça. "Cuidado. Cuidado. Cuidado..." e eu teria toda a cautela possível.

**

(...)

- Quem é?

Não respondi. Eu sou surdo, não posso esquecer.

John abriu a porta.

- Ah, é você! - disse, sorrindo.

Por um momento, o sorriso dele me pareceu sádico. Porém devo estar vendo coisas influenciado pelo que ouvi no celular.

- Oi, John.

- Entre.

Entrei, completamente acanhado e com medo do que estaria por vir.

- Frank?! - ele chamou minha atenção, ao ver que eu estava reparando em todos os cantos da casa.

- Oi, é... oi? Você disse algo?

- Sim. - sorriu - Sente-se. Quer alguma bebida? Café, água...

- Sim! Quer dizer... não... pera, eu não entendi o que você falou.

Ele sorriu e eu sorri também, mentindo estar envergonhado.

- Você quer água? Ou café? Ou refrigerante?- Ahhh! Agora eu entendi... eu quero sim, quero água. - mentira, eu não queria. Eu queria que ele saisse de perto de mim.

- Tudo bem, vou buscar. Já volto e conversaremos.

Sorri fraco, assentindo.

"'Conversaremos...' parece até um maníaco falando."

Deixei um pouco a minha consciência de lado e voltei a observar a casa. Era mediana, pelo menos até aonde eu tinha visto, bem bonita, porém os móveis pareciam antigos. Paredes em um tom de creme, mas era tinham um tom rosado, também. Tinha um lustre bem bonito e os sofás eram vermelhos - pareciam os móveis mais novos daquela casa -. A televisão era simples, o rádio também. Nada muito especial. Mas um detalhe havia me chamado a atenção: um porta-retrato. Estava longe das minhas vistas, pois eu havia sentado no sofá, então me levantei e fui em direção ao porta-retrato...

-Aqui, sua água.

"Porra John, chegou na hora errada!"

- Ah, obrigado.

- O que estava fazendo?

- Olhando sua casa. É bem bonita. Queria ter uma assim. - abaixei a cabeça. - Não pense que é por inveja, mas eu nunca tive uma casa muito aconchegante... Tudo é muito apertado, é muito difícil.

"Muito bem, Globo de Ouro para você, senhora Consciência."

John devia estar me olhando... Eu estava esperando que fosse com pena, porque se não fosse, seria com ódio por descobrir minha farsa.

- Não fique assim. - ele se aproximou, colocando a mão em meu ombro. - Eu não tive uma vida fácil também.

"QUE PORRA DE INTIMIDADE É ESSA? TIRA TUA MÃO DAÍ!"

- É... hoje em dia ninguém tem. - eu disse.

- Vou te contar uma história. É longa, quer ouvir?- Quê?

"'Quer ouvir', para um surdo, é pura sacanagem." - pensei

Ele sorriu.

- Desculpa, às vezes esqueço que você é surdo.

- Ahn...?

- Vou te contar uma parte da minha história, depois você me conta sobre os livros, eu vejo o que posso fazer e tá tudo certo assim, tudo bem? - ele foi falando devagar.

"EU LÁ QUERO SABER DA SUA HISTÓRIA, PORRA?! NÃO SEI POR QUE, EU TENHO ASCO DESSA TUA FUÇA..."

- Oi? - ele estalou os dedos na minha frente, me tirando dos pensamentos.

- Ahn, sim, quero sim. Tudo bem.

John começou a contar de quando era criança, de toda a dificuldade que teve... Do seu melhor amigo, que cresceram juntos e começaram a vencer na vida, que eram como se fossem irmãos. Porém não citou o nome. Por que será?! Eu só prestei atenção em meia dúzia de frases. Aquele porta-retrato estava gritando pela minha atenção.

- E aí, Frank? Viu, não é fácil pra ninguém...

- É... E seu amigo, onde está agora?

Senti um calafrio. John me olhou, de repente, como se estivesse com ódio.

"Toquei na ferida dele, fodeu."

Ele suspirou, descompassadamente, olhou o chão e respondeu, finalmente:

- Ele morreu.

- Ow... sinto muito.

"MENTIRA, FILHO DA PUTA. BEM FEITO PRA VOCÊ E PRA ELE, NINGUÉM MANDOU ELE SER SEU AMIGO. DEVE TER SIDO A MARÉ DE AZAR DA VIDA DELE TER SUA AMIZADE."

- Cala a boca! - bati na minha própria cabeça, olhando em seguida para John, que fazia cara de interrogação.

Sorri, disfarçando.

- É... eu tenho mania de falar sozinho, desculpe.

Ele sorriu.

- Relaxa... Mas então, cadê os livros?

- Estão aqui. Antes de começar a falar disso... Posso lhe fazer uma pergunta?

- Pode. - ele sorriu fraco.

- Como era o nome do seu amigo? Por que ele morreu?

- Você disse uma pergunta e fez duas. - ele ficou sério.

- É, desculpe. Se não quiser falar, tudo bem.

- Não tem problema. O nome dele era...

O celular tocou. Meu celular, era Amy. Apertei o botão e desliguei. Depois eu ligaria para ela. Passavam de 16h30min, ela iria me enforcar.

- Não me disse que tinha um celular. - John cortou o assunto.

- Sim, eu o tenho por necessidade. - eu disse. Ainda bem que meu celular era bem simples, deu pra disfarçar bastante.

- Hm... Frank, vamos ao assunto que interessa... Mostre-me os livros.

- Sim, claro.

Mostrei os livros para John. Ele decidiu ficar com um da Agatha Christie.

"Tem bom gosto, pelo menos."

Cobrei pelo livro mais ou menos o mesmo preço da loja. John deixou a sala para buscar o dinheiro no andar de cima, em seu quarto. Finalmente eu mataria a minha curiosidade de ver o porta-retrato de perto.

Quando me levantei do sofá e corri até a fotografia, eu não podia acreditar no que eu estava vendo: Gerard e John abraçados de lado, sorrindo.

"Então eles são mesmo namorados?"

Senti como se o espaço jogasse meteoros sobre minha cabeça. O inferno era frio perto do quão quente eu estava. Eu estava sentindo uma dor insuportável, algo que nunca pensei sentir. Eu já havia entendido tudo: eu o odiava desde o início por ele ter Gerard. Mas por que Amy disse pra eu tomar cuidado? Será que ele descobriria eu e Gerard? Será que ele havia terminado com Gerard e o teria feito sofrer? Será que foi por isso que Gerard começou a dominar minha vida? ...

Peguei o porta-retrato e o quebraria com a mão, se John não chegasse.

- O que é isso?

- Uma foto sua. - eu suspirei, entregando o porta-retrato para ele.

John arregalou os olhos.

- ON-ONDE VOCÊ ACHOU ISSO? AONDE? FALA! - ele começou a gritar e tacou o porta-retrato longe, me pegando pelos braços e me saculejando. Eu via furia nos seus olhos... a mesma do motorista daquele carro que me perseguia, em um dos meus sonhos.

- Es-estava ali, ali na estante. - gaguejei, assustado.

- NÃO ESTAVA. ESSA FOTO NEM EXISTIA MAIS. EU A QUEIMEI HÁ ANOS. ONDE VOCÊ CONSEGUIU ISSO?

- Estava ali, eu juro!

- POR QUE VOCÊ A PEGOU?

- Eu não sei, eu...

John me soltou, de repente, e se afastou, colocando as mãos na cabeça, falando coisa com coisa.

- Maldito, maldito! Você voltou a me perturbar... Voltou, você... eu te odeio, eu te odeio! Some, some da minha vida!

Eu não entendia nada...

- John, o que foi? - me aproximei.

- É ELE, ELE! AQUELE DA FOTO, GERARD, ELE! - ele gritava, chorando, totalmente alterado.

Arregalei meus olhos, e senti o ar me faltar. Tudo fazia sentido, e eu não conseguia acreditar na minha terrível descoberta.

Enquanto John resmungava sozinho, corri até a cozinha para confirmar uma coisa, talvez a mais dolorosa em todos os meus anos de vida: aquele lugar foi cenário para a morte de alguém extremamente importante para mim.


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Notas finais do capítulo

Desculpem erros de edição, eu já editei duas vezes esse capítulo, mas o Nyah! ficou doidão e não postou, então editei e postei de novo :~
O capítulo ficou pequeno; eu não queria colocar esse e o outro juntos, porque muda totalmente o rumo da história. Esse capítulo tem parte II, mas eu preciso editá-la ainda. Enquanto isso, fiquem com esse pouquinho acima, rs.

E aí? Hmmmmmmmm! Ainda tem muito o que acontecer, e não é tão previsível assim *mordam-se de curiosidade* HSAUHSUHAS
Até mais, beijos e queijos :*