As garotas acordaram, se vestiram, e foram para o salão junto com os garotos, eles viam que pelos próximos sete anos, para mais, seriam eles quatro, a trupe.

            Ao chegarem para tomar café receberam os horários: hoje teria dois de DCAT, almoço e intervalo, um de Poções e um de história da Magia. Bruna viu seu primo, Fred II caminhando em direção a ela.

            - Bruna! Que ótimo que está em Hogwarts, fazia tempo que não te via. – ele olhou o brasão da Sonserina no peito da garota – Pena que está nessa casa...

            - Fred, dobre a língua antes de falar da Sonserina, ok? – a garota falou, braba ao primo

            - Ok – e o garoto saiu, emburrado.

            Chegara o correio. Duas corujas, a negra, que Bruna reconheceu como a do seu pai e a marrom, de sua mãe chegaram a menina, fazendo uma espécie de corrida para ver quem entregava a carta primeiro. A coruja marrom entregou-lhe um papel gigante, com uma letrinha miudinha. E a negra entregou um papel menor, com letra maior.

            Abriu primeiro a de sua mãe. Tinha bastante tempo até a próxima aula.

            Chère fille,

                Sinto muito não poder ter ido te dar um tchau na plataforma. Eu estava muitíssimo ocupada com os problemas do ministéiro. Quero dizer que estou com muita saudade sua, Rose e Hugo estão desejando um bom ano para você. Ron manda-te um beijo.

            Mas não posso negar que estou decepcionada por sua casa, mas desejo que seja verdadeiramente feliz aí, que faça melhores amigos para sua vida toda e que não cresça igual ao seu pai.

            Vovó e vovô Granger irão te mandar uma carta em breve.

Beijos,

Mamãe.

            A garota jogou a carta de lado e pegou a de seu pai.

            Bruna,

            Parabéns pela casa e eu espero que você seja muito muito feliz aí, assim como eu fui, sem se meter em encrencas, de preferência. Um beijo da Lu, e de seu Padrinho.

Te amo, papai.

           A garota pegou um pergaminho pequeno e escreveu apenas “Ok” e mandou pela coruja de sua mãe, em um outro, escreveu:

            My father,

            Muito obrigada, e com certeza, serei muito feliz aqui. Muito. Um beijo para eles.

Amo vocês, your daugther.

            E mandou essa a seu pai. Logo após eles foram lentamente até a sala do professor de DCAT. Ninguém havia chegado ainda, eles se sentaram no fundo, esperando o professor Kevin Schneider, que pelo que viram na noite anterior era o mais novo dos professores, parecia ter apenas vinte anos.

            Aos poucos a turma foi chegando, a aula seria com a Grifinória, hm. Bruna amaria provocá-los, mas não no primeiro dia de aula, assim, tão de cara. A garota deixou esses pensamentos de lado, pensando nas palavras da carta de seu pai “sem se meter em encrencas” e... bem... era impossível, uma vez que falávamos de Bruna Granger Malfoy que tinha uma mente estranhamente genial. Deu um sorriso pequeno pegando seu livro, já que o professor aparecera nas escadas acima de sua mesa.

            - Olá, alunos, sou o professor Kevin Schneider e ensinarei DCAT a vocês. Passaremos a aula de hoje nos conhecendo melhor, portanto, escrevam em um papel as informações que eu escreverei no quadro. Com um aceno de varinha, o giz começara a escrever com letras perfeitas:

Nome:

Pai:

Mãe:

            A garota pegara a tinta preta e escrevera com letras caprichosas no pergaminho que tinha cheiro de novo [n/a: cheguei a sentir o cheiro do pergaminho, oi]: Bruna Granger Malfoy, filha de Draco Malfoy com Hermione Granger Weasley.

            - Prontos? – o professor passou ao lado dela e pegou o pergaminho, e a fez levantar-se – Essa garota é Bruna Malfoy...

            Todos os alunos foram apresentados de maneira elegante pelo professor, a garota não ouviu mais que depois dos Nott e Joe. Ela estava com a cabeça num terceiranista grifinório. Logo depois das apresentações, o professor gritou:

            - Peguem os livros, e abram na pág. 10, leiam o primeiro capitulo, sublinhando e reescrevendo em forma de redação para a próxima aula o que acharam que era mais importante.  – o sinal bateu – ah, fica para a próxima aula, quinta-feira sem falta. Dispensados.

            Bruna saiu bufando da aula, o braço marcado com um tapa que Lis lhe deu para voltar a “vida” quando o professor fizera uma pergunta, doía, os garotos conversavam sobre a grifinória “gostosinha”, cara, esses garotos tem 11 anos ou o quê? Ela e Lis conversavam sobre, bem, não estavam conversando, já que Lis estava muito ocupada em admirar os corredores de Hogwarts e Bruna, bom, ela estava pensando em como seria se seus pais ainda estivessem juntos, com esse pensamento, uma lágrima rolou.