The Diary Of Alicia. escrita por Kaah_1


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo.

Não sei se vao gostar... Mas esta aqui. :)



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Fiquei conversando com o garoto por um bom tempo. Acabamos com o resto de meus cigarros, eu ia ter que comprar outra caixinha depois. Uma coisa, eu sabia, eu não podia me aproximar tanto dele, aliás, eu sou uma assassina, o meu lado obscuro poderia se descontrolar e querer matá-lo, e, acredite, eu não queria isso. Quando a noite chegou, ele se despediu e foi embora. Ele disse que viria me visitar, eu respondi rindo a ele.

Então, assim que ele se foi, cobri meu rosto com o capus da blusa e sai andando pelas ruas escuras atrás de alguém. Parecia ser umas dez horas da noite, a rua estava um tanto deserta. Respirei fundo e então, senti um cheiro de um perfume forte entrar pelas minhas narinas. Olhei pra frente e então, vi uma mulher andar desajeitada pela rua. Comecei a segui-la, olhei para os lado e como não tinha ninguém por ali, apertei o passo. A mulher olhou pra trás assustada e ao me ver começou a correr. Tratei de correr o mais rápido que pude e ao chegar perto dela a pressionei na parede.

- Oh, meu deus! – ela choramingava. – Você quer dinheiro? Não tem problema eu darei.

- Eu não quero dinheiro... Mas, bem que seria uma boa. – eu disse rindo.

A mulher me olhava assustada e com um tanto de dificuldade tirou do seu bolso uma nota de 100 reais e me entregou. Eu não recusei, a peguei sem dizer nada.

- Agora que já pegou o que quer me deixe ir, por favor. – ela tinha os olhos fechados.

- Eu não disse que queria dinheiro. – sorri sarcasticamente.

- O que você quer então? – ela gritou.

- Não grite, que assim é pior. – sussurrei um tanto perto de seu ouvido.

A mulher, completamente assustada, assentiu. A faca no meu bolso clamava por meu nome, então eu a peguei. Olhei um tanto o meu reflexo nela, fitei a mulher que continuava com seus olhos fechados.

- Durma bem. – eu sussurrei rindo.

Então, peguei a faca e enfiei no estomago da mulher. Ela soltou um grito e gemeu baixinho. Eu sabia que aquele grito poderia me trazer conseqüências, então, tratei de terminar o trabalho. Arranquei a faca rapidamente do seu estomago e a mulher então caiu de joelhos no chão, chorando. Olhei o sangue que escorria pela faca, pude sentir aquele delicioso cheiro do sangue, sorri vitoriosamente.

- Deixe me ver... – peguei a carteira cuidadosamente do bolso da mulher, vendo seus documentos. – hum... Acho que isso vai ser útil quando te acharem aqui, Mariana.

Joguei a carteira no chão em frente a mulher. Dei pela ultima vez uma gargalhada e senti o cheiro de sangue entrar pelas minhas narinas. Aquela sensação era ótima.

- Porque você fez isso? – a moça disse soluçando com dificuldade.

- Porque eu quis. – ri sarcástica. – E aliás, acho que você nem tinha mais nada o que viver aqui, querida. Me agradeça.

- Você é... É uma psicopata.

- Obrigado. – sorri

A mulher tirou a mão de seu estomago, onde estava cheio de sangue. O sangue estava escorrendo, e daí, a mulher desabou no chão chorando mais uma vez. Sangue, eu gostava disso.

- Não chore. Isso não vai adiantar nada. – eu disse por ultimo.

Logo após sai andando rindo, e os gemidos foram ficando cada vez mais baixos até que eles desapareceram. Há essa hora a mulher já devia estar morta. Peguei um pano dentro do bolso do meu casaco e limpei a faca, logo após a guardando. Eu até poderia encontrar outra pessoa pra me divertir, mas, achei melhor ir embora. Eu estava cansada.

[...]

- Os vizinhos a encontraram pela manhã jogada na calçada, ela ainda parecia viva e foi levada ao hospital onde morreu. – dizia o jornalista. – As ultimas palavras dela foram: “A garota do capuz vermelho”. Será essa a famosa assassina das redondezas?

Dei uma mordida no pão que eu comia e logo após, eu ri. Capus vermelho? Tenho que se lembrar de trocar de blusa. Hoje eu não iria a porcaria da escola de jeito nenhum. Já eram 10 horas da manhã mesmo, eu acordei atrasada. Ouvi alguém bater na porta. Fui atendê-la, antes olhei pelo ‘olho mágico’.  

O que aquele garoto tava fazendo ali? Ele era louco, ou o que? Afinal, o que ele tava fazendo aqui? Enfim, explicando, era o garoto que conversava comigo ontem. Seu nome era Justin, se não me engano. Olhei pelo meu apartamento, que estava uma bagunça. Vi a faca que eu usei ontem jogada no sofá tratei de levar ela até a pia ou algo assim, o garoto ainda continuava batendo na porta.

- Espera! – gritei.

Peguei a faca e a joguei na pia, depois eu a guardaria no seu exato lugar. Respirei fundo virando a maçaneta da porta.

- Porra. – sussurrei.

Eu torcia para ele não ter visto o ‘’jornal’’ de agora a pouco. Ele poderia, sei lá... Desconfiar? Assim que abri a porta, ele abriu um sorriso. Não pude me conter e sorri também.

- O que você ta fazendo aqui?

- Eu disse que viria fazer uma visita. – ele ia entrando e eu coloquei a mão na frente o impedindo.

- É, mas não achei que fosse tão breve. – ergui a sobrancelha.

- O que foi? – ele riu. – Ta ocupada.

- Não... Mas é que... Eu não gosto de visitas. – sorri sarcástica. – Pode sair, por favor?

- Não. Eu não vou sair.

- Olha garoto, eu te fiz fumar ontem sendo que você disse que eu ficaria doente que não gostava e essa coisa toda. – revirei os olhos. – Posso fazer com que você saia daqui rapidinho.

- Ontem eu disse àquilo sobre que você poderia ficar doente, pra achar alguma coisa pra falar pra você. Eu só queria se aproximar de você entende?

Coloquei a mãos na cintura e franzi a testa. Aquele garoto tava brincando com fogo, sério. Como assim, inventar algo pra se aproximar de mim? Todos tinham medo de mim, porque ele não? Enfim, me dei por vencida, abri um espaço para ele entrar. Assim que ele entrou fechei a porta. Fiz um sinal pra ele se sentar no sofá.

- Como achou meu apartamento?

- Você disse que morava nesse prédio, eu perguntei pra recepcionista qual era o apartamento da Alicia e ela me disse. – ele riu.

- A segurança daqui ta uma porcaria mesmo.

- Qual é, eu sou do bem. – ele ergueu os braços.

“Mas eu não, acredite.” – acrescentei em pensamento. A Alicia ‘’normal’’ mataria qualquer tipo de pessoa que entrasse na casa dela... E bom, eu resolvi caminhar até a cozinha e pegar a faca da pia. Aquele lado mal, me chamava.

- E então, o que um cantor como você esta fazendo num apartamento pobre que nem o meu? – coloquei a faca atrás das costas.

Caminhei até atrás dele. Ele fitava a televisão desligada.

- Eu não vim ver o apartamento mesmo, vim ver a garota que mora nele. Não me importo se for pobre ou rica. – ele sorria.

As minhas mãos soltaram a faca no mesmo instante. Porque eu não conseguira simplesmente, matá-lo? Respirei fundo. Se ele soubesse quem eu sou sairia correndo, ele não ia querer vir ver esta psicopata aqui.

- Que barulho foi esse? – ele se referiu ao barulho da faca caindo no chão.

- N-nada. – sorri tremula.

Tratei de pegar a faca do chão e voltar com ela até a cozinha.

- Mas... Me fala mais de você. 


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Notas finais do capítulo

E entao... Ruim? Continuo? Obrigado... Deixem reviews, me dao inspiração. =*



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