Blood And Magic escrita por AnebellaCullen


Capítulo 47
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!
Ressucitei ;D
kkk'
Sério, desculpem mesmo a demora, mas sou estou sem tempo e arrumando tudo pra reta final da fic!
Aguardem - muitas emoçoes!



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Pov. Lizzie

Eu poucas vezes na minha existência admitiria isso, mas dessa vez eu preciso dar o braço a torcer: Eu deveria ter ouvido Damon.

Porque, se eu tivesse dado atenção aos seus avisos de “Não vá, seu pai é uma droga de problema”, não estaria nessa casa em pedaços com um baú de coisas velhas que pertenciam a minha mãe e ainda com o meu querido papai traidor falando baboseiras do meu lado.

-Você entende agora? – Mikael perguntou ao meu lado, quebrando meu silencio chocado que se iniciou quando eu abri o grimório da minha mãe, onde advinha: Boa parte era em resumo uma receita de como criar a aberração hibrida de bruxa/vampira chamada Elizabeth.

-Porque vocês fizeram isso? Eu sempre achei que o destino quis que eu me tornasse o que sou, mas não. Foram vocês. Vocês me usaram.

Virei as costas ao meu pai, aquele em quem sempre confiei, o homem que me ensinou meus princípios, que me ensinou o que é honra. Bem, eu sentia que tudo o que eu conhecia estava ruindo, tudo era uma mentira.

-Elizabeth, pare com isso. Você sabe qual é o seu dever, você deve combater esses demônios. Tanto aquele garoto bastardo Niklaus quanto os que ficaram ao seu lado precisam cair.

Virei para ele incrédula.

-Esses demônios são seus filhos! E eu sou como eles! Você me quer morta também? – Meu tom aumentava conforme as emoções tomavam conta de mim. Não obstante, Mikael apenas cruzou calmamente os braços.

-Você sabe que já viveu mais do que deveria ter vivido. – Suspirou e me olhou com uma autoridade e intensidade perturbadoras. - Ter começado com essa maldição, ter transformado meus filhos, seus irmãos, em monstros foi um erro, sem mencionar na aberração que aquele bastardo acabou se transformando... Agora é preciso livrar esse mundo e eles mesmos dessa maldição. Lembre-se do que sua mãe e eu te ensinamos, lembre-se de quem você é. Faça-me orgulhoso de ser seu pai.

Ele se aproximou mais de mim e pôs uma mão em meu ombro conforme lia a aceitação em meu rosto. Sim, eu sabia muito bem o mal que os originais já haviam causado a cada pessoa nesse mundo... Deus, eu mesmo já havia ferido pessoas inocentes para garantir a minha sobrevivência! Meu pai tinha razão, éramos uma maldição sobre a terra... Mas eu não queria morrer.

-Eu sei... Sei que já fizemos muitas coisas erradas, mas não vejo como apenas matar a sua... A nossa família possa ajudar. Ainda haverá milhares de vampiros espalhados pelo mundo, ainda haverá mal.

Uma expressão superior nasceu na face de Mikael.

-Não, Elizabeth. Você está enganada. Quando um original é morto os vampiros criados por ele também são. – Ele abaixou um pouco para que seu olhar estivesse no mesmo nível que o meu, assim como ele fazia quando eu era uma menina. – Você vai ajudar a tornar o mundo um lugar melhor, não vai?

Minha respiração estava pesada. Eu sabia que tinha que acabar com isso, sabia que deveria dizer que sim, que eu iria ajudar a salvar as pessoas inocentes que sofriam todos os dias com o abuso de vampiros, mas havia um bloqueio enorme na minha mente me confundindo: Eu poderia matar os originais sabendo que estaria por conseqüência assassinando meus amigos? Eu poderia matar, mesmo que indiretamente, Damon?

Pov. Fran

-Maldição! Eu vou matá-lo! Vou fazê-lo se arrepender de ter nascido!

Um vaso chinês milenar voou de encontro a parede da sala elegante, sujando a bela e imaculada arrumação.

-Calma... Quebrar objetos históricos não vai ajudar com isso. Só respire ok?

O híbrido furioso me olhou como se eu fosse uma louca.

-Me acalmar, Franciele? Mikael encontrou Elizabeth! Você sabe o que isso significa? – Ele disse, segurando fortemente meus ombros e me forçando a encará-lo. Ergui a cabeça. Nem morta eu mostraria que essa explosão dele estava me assustando.

-Não, me diga você. Vem escondendo as coisas de mim! Não me deixa te ajudar! – Reclamei e Klaus soltou o ar de uma vez, como se estivesse cansado demais.

-Estou perdido. Meu exercito de híbridos não será o suficiente para deter Mikael se ele estiver junto com Elizabeth. E, acredite, se ele a encontrou antes de mim é certo que ele a convencerá. Meus planos falharam.

Os ombros de Klaus estavam rígidos, suas mãos em meus ombros não apertavam mais, agora pareciam me usar como apoio. Inacreditável. Klaus, que sempre era tão calmo, estava mesmo transtornado!

-Qual era o seu plano? Fale comigo! Talvez eu possa te ajudar a achar uma solução!  – Pedi veementemente com medo daqueles olhos vazios do meu amigo.

-Eu planejava encontrar Elizabeth antes de Mikael e a convencer a ficar do meu lado. – Uma risada seca escapou dos lábios dele antes de continuar. – Aquele velho provavelmente nunca a deixará chegar nem perto da verdade, mas se eu tivesse a chance de dizer a ela o que ele fez... Eu tenho certeza de que ela iria querer matá-lo tanto quanto eu.

-O que ele fez? – Sussurrei.

-Ele fingiu a própria morte e matou a mãe de Elizabeth, a deixando sozinha e forçando-a a se transformar em vampira. Ele fez isso quando soube que eu estava próximo, logo quando recrutei Willian, acho que tinha esperanças de que eu me deparasse com ela e ela me matasse.

-Que filho da mãe! – Xinguei.

Um sorriso irônico de Klaus.

-Exatamente.

Pov. 3° Pessoa

Estavam todos reunidos na sala da casa dos Salvatore encarando Mikael, que havia voltado de sua viagem com Lizzie sozinho. E somente dito como desculpa um “Elizabeth quer ficar sozinha por enquanto. Ela esta se preparando para me ajudar a matar Klaus.”, por isso os rostos de todos estavam em branco.

-Então... Você tem um plano ou algo assim? Por que parece que estamos sendo mantidos fora do seu esquema. – Damon reclamou.

-Tudo o que precisamos fazer para que Klaus seja morto é encurralá-lo e deixá-lo pronto para Elizabeth. Ela está trabalhando em seus poderes utilizando o grimório de sua mãe e, se ela estiver sozinha com ele, não será difícil pra ela matar Klaus. – Mikael explicou. Stefan cruzou os braços.

-Eu entendo que para isso, precisamos trazer Klaus até aqui, não? Como pretende isso? Ele já deve saber que você esta livre agora. - Disse Stefan.

-Ele virá, não resistirá a vir pegar a cópia Petrova. Quanto a mim... Você, Stefan, dirá a ele que estou morto e ele se sentirá seguro pra vir. – Mikael continuou.

-Eu não posso mentir pra Klaus. Ainda estou sob sua compulsão.

-Por isso eu estarei realmente morto... Mesmo que temporariamente. – Mikael terminou tirando uma adaga do paletó que usava. – Precisamos pôr o plano em prática rápido, não concordam?

Todos olharam em volta, um pouco desorientados, mas assentindo no final. Mikael assentiu de volta, entregando a adaga á Elena.

-Quer fazer as honras? – Ele perguntou.

Ela pegou a adaga e, olhando para Stefan e Damon que assentiram,enfiou a estaca no coração do original.

 -Legal... E agora?


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada a todos os meus leitores lindos! Pessoal, vcs são demais!