Blood And Magic escrita por AnebellaCullen


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!!!
Postando hj em comemoração ao retorno de TVD!!
#FESTEJANDO AQUI!
Vou parar aqui e deixar que leiam o capitulo... Nos vemos nas notas finais! ;D



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Pov Fran

Passei todo esse tempo sentada do lado de fora daquela barreira idiota, tentando convencer Stefan a ser um bom menino de novo – Ou ao menos, que ele não fosse tão mau e, bem; eu acho que depois das primeiras horas ouvindo o meu monólogo, Stefan finalmente começou a compreender a mensagem. O acordo era que ele se comportaria e me deixaria tomar conta dele, o que na minha definição era que estávamos juntos de novo – Pro inferno com a Elena.

Depois de muito, muito tempo de espera, finalmente o sol nasceu e a hora de libertar Stef daquela tumba ridícula chegava. Stefan estava fora da minha vista agora, na parte interna da tumba, fazendo sei-lá-o-quê - não me importei, não era como se ele fosse conversar comigo de qualquer maneira. Me ocupei em desfazer o entrançado do meu cabelo, deixando-os livres para caírem sobre minhas costas.

-Como estamos hoje?... - Damon falou, adentrando na tumba, logo atrás dele, a ruivinha apareceu de braços cruzados, a expressão rígida.

-Você falou com ele? - Ela perguntou séria.

-Sim, senhora. - Informei debochada, a expressão dela endureceu ainda mais com a piada.

-Ouça, isso é muito importante e, se que mesmo que eu faça isso, leve a sério. - Ela repreendeu. Levantei, após um suspiro cansado.

-Olha, eu não me importo que você queira salvar a vida de humanos mas, já que é a liberdade de Stefan que está em jogo tenha certeza de que sim, eu estou levando isso muito, muito a serio. - Respondi no mesmo tom que ela.

-Certo, isso deve funcionar, eu acho. Lembre-se: Nada de mortes, um deslize e está acabado o acordo. Estamos entendidas, Franciele? - Ela falou. Como essa coisinha minima conseguia ser intimidadora? O fato era que ela dava mesmo medo. E nunca era bom ter inimigos poderosos.

- Uma vez me disseram uma regra de sobrevivência: Ache os mais fortes no playground e seja amiga deles e, com certeza, você é a mais forte nesse playground. Faço o necessário para ser sua amiga. - Falei, lembrando do conselhinho que Damon havia me dado há algumas décadas, ele me olhou com um sorriso irônico.

-Você ainda lembra... Garota esperta!. - Ele falou, dando palmadas leves em meus ombros. Lizzie observou tudo com um pequeno sorriso.

-Legal. E meu nome é Elizabeth. - Ela informou, parecendo mais relaxada. Ainda não confiava em mim, mas pelo menos parecia me suportar... Já é um começo.

-Por que será que nosso ripper favorito ainda não deu o ar da graça? Stefan? Não vai se juntar festa?- Damon chamou. Em alguns segundos, Stefan apareceu caminhando devagar, parecendo mais controlado que nunca desde que eu o encontrei.

-Pare de ser tão idiota, Damon. - Stefan resmungou, se escorando na parede de pedra. Damon sorriu divertido com o que ouviu.

-Hmm... Parece que ele já consegue responder coerentemente perguntas, pelo menos. Apesar de que está muito mal-educado para o nosso velho e bom santo Stefan... - Damon disse despreocupado, lembrando um médico dando o diagnostico de seu paciente.

Stefan apenas limitou-se a encará-lo. Eu tinha finalmente feito ele entender que para sair dessa tumba horrível, tinha que ficar calminho. Ponto pra mim.

-Então, quando vão tirar ele daí? - Falei ansiosa. Elizabeth olhou pra mim e depois pra Stefan.

-Você sabe que não vai poder sair por aí matando todo mundo, não é? E - la perguntou a Stefan, que assentiu.

-Stefan, você promete? Jura que não vai matar nenhum ser humano? - Ela voltou a questionar, não satisfeita somente com o gesto. Stefan ergueu os olhos do chão e a fitou sério.

Eu prometo. - Ele falou.

-Ok. Então, você vai fazer isso, ou vamos ter que trazer uma bíblia pra ele jurar de novo? - Falei impaciente. Elizabeth me olhou e revirou os olhos.

-Certo. Vamos logo com isso. Ah, só lembrando que não vão poder se afastar muito de Mystical Falls. Ficarei de olho em vocês. - Ela avisou, Stefan e eu assentimos em concordância. Ela suspirou e olhou para os lados, verificando as tochas que iluminaram o local a noite passada.

-E lá vamos nós... - Ela murmurou em meio a um suspiro e fechou os olhos, ao mesmo tempo, as tochas ascenderam do nada. Muito bizarro.

E foi ficando cada vez mais assustador, ela começou a murmurar umas palavras estranhas – provavelmente em latim, ou alguma dessas línguas que ninguém mais usa e o fogo ficava mais e mais forte até que em um certo ponto, as chamas cessaram e Elizabeth abriu os olhos.

-Feito. - Ela falou, dando um passo pra trás.

Stefan olhou para o lugar onde a barreira invisível deveria estar e pareceu desconfiado. Lenta e deliberadamente, ele colocou um pé para fora, se certificando e depois atravessou sem maiores problemas. Foi a primeira vez desde que cheguei que vi Stefan sorrir. Era um sorriso frio, mas ainda assim era um sorriso e isso me deixou contente. Sorri pra ele, enquanto esperava na saída da tumba, Damon e Elizabeth ditavam pela vigésima vez as regras de Stefan, me admirei que não pedissem que Stefan as ditasse uma a uma. Só depois de muitas conversa e quando Stef já estava visivelmente aborrecido, eles voltaram para a mansão Salvatore, deixando Stefan comigo. Ele parou próximo a mim, apenas me olhando, acho que ele estava pensando no que falar e estava sem jeito. Decidi quebrar o silencio incomodo.

-Bem, camarada, agora somos só você e eu, como nos velhos tempos. - Falei sorrindo, ele não retribuiu, parecia incomodado.

-Algo errado? - Perguntei incerta, Stefan deu um sorriso triste.

-Fran, você e eu, não pode acontecer. Nada é mais como era antigamente. As coisas mudaram. -Ele explicou, dessa vez fui eu a dar um sorriso triste.

-Você esta falando da Elena mosca morta, não é? - Perguntei entediada.

-Fran, eu amo Elena. - Ele disse, arrancando meu coração fora. Bem, não literalmente, mas foi ruim assim. A raiva se espalhou por mim rapidamente, e quando falei, minha voz estava descontrolada.

-Isso não importa! Você não vai mais ficar com aquela coisa sem sal mesmo! Você não quer protegê-la? Como vai ficar com ela, se você está tão descontrolado e pode matá-la? - Discuti. Respirei fundo, tentando me acalmar.

-Eu sei. - Ele falou cabisbaixo. Que drama! Até parece que aquela zinha é grande coisa!...

-Stef, você não pode tê-la, mas você tem a mim. Eu posso ficar com você e te ajudar a superar isso! Você não vê? Você pode amar ela, mas você também me ama, ou pelo menos, já amou. Eu sou tudo o que você terá, Stefan. Não é o bastante? - Terminei, me aproximando dele e encarando seus olhos verdes, que agora traziam um brilho sombrio e triste.

-Eu fiquei terrivelmente triste quando pensei que você havia morrido. Por que fez aquilo comigo? - Ele perguntou, a mão dele alcançou minha face, seu polegar pousado sobre minha bochecha e seus dedos alcançando meus cabelos. Fechei os olhos, perdida no toque dele.

-Isso não importa mais, querido. Eu estou aqui por você, eu sempre vou estar. Só isso importa. - Falei calma. Stefan suspirou pesadamente.

-Ok. - Ele respondeu, pousando um beijo em minha testa.

Pov 3° pessoa

Tyler estava sentado na poltrona da sala de estar já algum tempo, olhando impaciente cada detalhe da sala que sua mãe decorou e redecorou tantas vezes. Já estava perdendo sua curta paciência quando a campainha toca e ele rapidamente vai atender.

-Tyler eu espero que seja importante pra você ter me obrigado a vir aqui! - Caroline tagarelou agitada, mal esperando ele abrir realmente a porta.

-Oi, Car. Esse foi o lugar mais seguro que eu pensei, era aqui ou na sua casa. - Ele murmurou, enquanto acenava para que ela sentasse.

Caroline fez uma pequena careta ao imaginar o que aconteceria se Matt encontrasse Tyler na casa dela, provavelmente ele piraria, já que ultimamente ele está com tanto ciumes de Tyler...

-Tá, tá... O que aconteceu? - Ela perguntou, espantando os pensamentos anteriores da cabeça.

-Eu falei com minha mãe sobre lobisomens. - Tyler falava, quando foi interrompido por uma Caroline histérica.

-Como assim Tyler! Eu disse pra não fazer isso! É perigoso! E sua mãe surta e tenta te matar?! - Caroline gritou.

-Espera, espera! Ainda não cheguei na parte mais interessante: Eu falei pra ela que eu sou um lobisomem e ela simplesmente falou sobre isso como se fosse a coisa mais natural do mundo. Ela já sabia disso, Car. - Tyler explicou, fazendo os olhos da loira arregalarem.

-Oh meu Deus! Tyler isso é estranho! - Ela sussurrou, pensando em como a prefeita usaria essa informação.

-Caroline, eu queria te falar outra coisa... - Tyler falou hesitante, estudando as reações da garota.

-O quê, Ty? - Caroline perguntou, confusa com a expressão cuidadosa dele.

-Primeiro responda: Você gosta de mim? - Ele perguntou, deixando Caroline confusa.

-Claro que sim! Você é meu amigo! - Ela respondeu o óbvio, não entendendo aonde ele queria chegar.

-Eu não me referia a esse tipo de afeição, Carrie... - Ele murmurou desconcertado. Caroline vacilou ao perceber o rumo que a conversa tomava.

-Eu quero saber se você gosta de mim, de um jeito mais que amigos. - Tyler explicou hesitante.

-Tyler! Matt é seu amigo! - Caroline não acreditava no que ouvia. Tyler apenas pegou sua mão.

-Eu sei, mas eu não vou ficar calado, esperando ele terminar com você de novo. Eu gosto de você, Carrie. Se for preciso lutar por você, eu vou. Mesmo que meu oponente seja meu amigo Matt. - Tyler falou se aproximando da loira.

Ela não sabia o que estava acontecendo, mas por algo parecido com instinto, uma reação involuntária ou apenas atração, ela cobriu a distancia entre eles e beijou Tyler, que logo foi tomado pela mesma força. Os dois estavam ofegantes quando os pensamentos lógicos voltaram para ela, a fazendo lembrar que aquilo era errado. Com pressa, ela levantou e saiu rapidamente dali.

Tyler ficou encarando a porta em que ela havia saído. Aquele beijo só aumentou nele a necessidade que ele sentia de ficar com ela. Caroline, a fútil, mimada e linda Caroline, que, incrivelmente escondia dentro dela um coração tão lindo quanto seu exterior.

A campainha tocou novamente, despertando Tyler de seus pensamentos. Relutantemente, ele ficou de pé e foi atender, ficando infinitamente confuso com quem encontrou.


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Notas finais do capítulo

Então???
Só um ps: Algumas coisas da série vão sim aparecer, mesmo que de maneiras diferentes, não é?...
Muhahahaha...