Blood And Magic escrita por AnebellaCullen


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Hello!!!
Me desculpando pela demora!!! - Mas, enfim, postei!
Espero q gostem desse capitulo... Temos surpresinhas!!! :B
#Calei
Até lá embaixo! ^^



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Pov Fran

-Damon, por que não nos apresenta sua amiguinha? - Ela falou me fitando. Tinha certeza de uma coisa: Se um olhar matasse, já estaria morta. Damon se afastou de mim, rindo maliciosamente pra baixinha, que apenas o fitou de volta com olhos semicerrados.

O quê? Ela está tentando me intimidar? Mesmo?! Rá. Encarei ela de volta com o sorriso mais cínico possível – e acredite, meu sorriso cínico era realmente bom. Ao lado dela, Damon me olhou de um jeito que dizia “Pare, por favor, pare!”, expressão que era bem divertida naquela cara de bad boy dele. Ele pigarreou na tentativa de chamar a atenção pra si.

-Essa é Franciele, a ex-namorada humana do Stefan que ele pensava que estava morta, assassinada por mim. - Damon apresentou antes que a amiguinha dele falasse algo, ela apenas continuou me encarando, como se estivesse me medindo. Isso tudo era ciumes ou o quê?

-Damon amor, pensei que depois que tivesse encontrado Katherine você ficaria com ela?... - Eu perguntei realmente confusa com onde a ruiva se encaixava na situação e, sinceramente, porque estava apavorada com Katherine por ela ser tão mais velha e mais poderosa que eu. Ao ouvir a pergunta, Katherine rolou os olhos.

-Eu não sou Katherine. Meu nome é Elena Gilbert. - A criatura que tinha a mesma cara da Katherine falou entediada. Foi só alguns segundos mais tarde que eu me toquei: Elena Gilbert! A vadiazinha!

-Ah! Sua!... Você é a namoradinha idiota do Stef, não é? Temos contas a acertar! - Eu falei com um olhar mortal. Nesse momento, as pessoas que apenas observavam em silêncio entraram em ação. Duas garotas, uma morena e baixa e outra mais alta e mais velha chegaram mais perto de Elena me olhando com uma expressão ameaçadora. Um garoto e um homem seriamente gostoso cruzaram os braços, também numa posição protetora em relação a pobre Elena. Isso sem falar em Damon, que me pegou numa chave de braço enquanto a coisinha segurou meu pescoço.

Ui... que sensíveis...

-Relaxem, eu não vou matar essa daí. - Pelo menos não agora. Completei em pensamento. Damon riu de um jeito zombeteiro atrás de mim.

-É melhor não brincar com isso, Fran. Qualquer um de nós te mataria sem nem pensar duas vezes se você tentasse. - Ele ameaçou. Minha expressão com certeza estava ultrajada agora.

-Ah, é muito bom saber que você me ama tanto, Dam! Dá pra mandar essa nanica me largar? - Falei exasperada, todos os meus instintos querendo ficar livre. Em vez disso, a baixinha aumentou a pressão em meu pescoço.

-O que você quer aqui? - A ruiva perguntou pausadamente, apertando ainda mais meu pescoço, ela não sabia que estrangular um vampiro não leva a nada? Mesmo assim, tive que tossir antes de falar.

-Você é violenta demais pro seu tamanho! Isso deveria ser ilegal!- Debochei. Damon ia começar a rir, mas parou ao ver a cara da criaturinha psicopata, que tinha um olhar estranho que me deu medo. - Ainda não ficou óbvio o que eu quero? Vim recuperar o meu namorado Stef. - Declarei calmamente. A garota que dizia não ser Katherine engasgou indignada.

-Ele não é seu coisíssima nenhuma! Stefan é meu e ninguém vai mudar isso! - Ela falou, tentando vir até mim, mas seus guarda-costas a seguraram. Isso teria sido legal... Eu poderia ter dado uma lição nela. Quer dizer, a menos que ela fosse mesmo Katherine...

-É mesmo? Eu estive com ele, sabe? Ele estava me dizendo que não queria ver você... - Disse, sentindo um prazer imenso ao vê-la se encolher, triste. Parei de prestar atenção nela, me virando de novo pra Damon, que já tinha me largado e estava mais afastado de mim, agarrado com a ruiva.

-Então, você vai ou não libertar seu irmão? - Perguntei impaciente com esse lenga-lenga.

-É claro que não! Do jeito que ele está vai acabar matando todo mundo que ver pela frente! - Damon respondeu como se fosse obvio. Dei uma risadinha pra esconder meu choque.

-O quê? Você começou a se importar com os humanos agora? - Estava começando a suspeitar que aquele não era Damon. O que foi isso? Lavagem cerebral? Abdução alienígena?

-Não, mas prezo minha sanidade e se eu tiver que ouvir mais uma vez o discurso pacifista e arrependido do São-Stefan/Ex-ripper/ eu juro que vou surtar. - Ele resmungou de volta, me fazendo rir enquanto as outras pessoas reviravam os olhos. Nunca havia visto Stefan fazer o tal discurso, mas tenho certeza de que ele fez. Era a cara dele...

-E se eu prometer que tomo conta dele? Vinte e quatro horas por dia! Garanto que ele não vai matar nenhum humano! Aceitam? - Pedi.

-De jeito nenhum! - Elena falou sacudindo a cabeça, toda alvoroçada.

-Prefere ele preso? Puxa, dá pra ver que você ama mesmo ele... - Chantagem barata. Pra minha surpresa, deu certo: a expressão dela ficou culpada. Não acredito...

-Você tem razão. Estou sendo egoísta. - Ela sussurrou toda resignada. Sério que ela caiu nessa? Que mosca morta!... Com certeza não é Katherine, ela parecia ser bem mais inteligente pelo que Stefan me contava: Ela ficou com os dois Salvatore, afinal.

-Não! Por que deveríamos confiar nela? Muitas vidas estão em jogo aqui! - A ruiva falou exasperada. É, felicidade dura pouco mesmo...

-É mesmo! Vamos deixá-lo lá pra que ele fique mais e mais zangado a cada dia! Boa ideia! - Ironizei e ela semicerrou os olhos com raiva e ficou pensativa. Um tempo depois, ela bufou.

-Damon, você confiaria nela? - Ela perguntou olhando pra cima pra poder enxergar o rosto dele. Não sei porque ela parecia comandar aqui: Ela parecia um criancinha as vezes!

-Nesse aspecto, eu acho que sim. Ela não iria deixar o precioso Stefan fazer algo que o machucaria depois, deixaria queridinha? - Ele perguntou zombando, mas eu ainda neguei com a cabeça solenemente. A ruiva suspirou pesadamente.

-Ok. Vou soltá-lo. Só quando ele estiver pensando de novo. Fale com ele e, se puder fazer ele ficar estável, eu o liberto. Ah, e vocês terão que ficar por perto pra que sempre tenha alguém checando. - A baixinha ditou.

Espera – Ela vai soltar ele?... Hmm... Parece que alguém aqui não é tão fraquinha assim...

-Certo. Vou falar com ele. Tchauzinho, querido! - Terminei, piscando pra Damon de um jeito, no minimo atrevido, fazendo a vampira em miniatura praticamente borbulhar de raiva e me virei pra Elena-Mosca-Morta. - Até mais, vadia. - Ok, não fiquei pra ver o que ia dar, saí o mais rápido possível de lá.

Pov Willian

Tédio. Nenhuma outra palavra poderia expressar melhor o que eu sinto agora, exceto talvez frustração. Sabe aquele momento em que você precisa ter paciência e ser mais astuto que o adversário? Pois é, eu estou exatamente nessa situação.

Estava entediado, passeando pela pracinha dessa cidade minúscula, quando tenho uma agradável surpresa – A garotinha sortuda. Lambi os lábios em antecipação. Estava sem me alimentar fazia um tempo e que melhor refeição se pode fazer do que uma bela garota? Me aproximei silenciosamente do banco onde a menina estava sentada de olhos fechados, a expressão concentrada dela era estranha, como se ele estivesse meditando.

-Calculando a dívida externa do país? - Falei de repente. Sobressaltada, ela abriu os olhos e depois os estreitou.

-Não se aproxime ou tente nada. - Ela disse num tom firme. Certo, ou a garota tem problema ou ela sabe de algo e, como a fiz esquecer de tudo, fico com a primeira opção.

-Hey, calminha aí... Só queria parar e conversar! Isso é algum crime agora? - Perguntei de um jeito despreocupado e, como sempre acontecia com as garotas, ela também sorrio. Só mais tarde, entendi que era o sorriso errado...

-Você acha mesmo que eu não sei o que você é? - Ela perguntou, soltando um risinho de escarnio. Meus olhos se estreitaram. Como diabos?...

-Não sei do que está falando querida, mas se quiser explicar, sou todo ouvidos. - Disse, sentando ao lado dela no banco, o que a fez se afastar o máximo possível que o espaço restrito permitia.

-Não precisa fingir. Eu sei o que você é e não estou intimidada. Você não é o primeiro vampiro que eu conheço... - Ela falou, dando um sorriso triste no final. Ela não podia saber. Eu não devia saber. Como ela lembrava? Eu mesmo me certifiquei de apagar a memoria dela. A menos que... Verbena. Ela tinha que estar usando verbena.

-O que foi? Surpreso? Olha, eu não tenho nada contra você, tirando a parte de você ser uma criatura maligna e tudo mais, mas o ponto é: Eu não me importo com você, mas quanto ao monstro que matou minhas amigas... Ele vai pagar. - Ela praticamente rosnou, o que foi muito interessante de se ver uma humana fazer, na verdade.

-Isso não é nada inteligente, Buffy. Sair por aí, caçando vampiros: Má ideia. Não compre uma briga que você não pode ganhar. - Ameacei de volta, naturalmente minha ameaça funcionou melhor e ela se encolheu. Que pena, só uma frágil humana. Quase me fazia sentir mal por assustá-la. Ela logo se recompôs.

-O que o faz pensar que eu não posso? - Ela desafiou. Sorri pra ela, inalando bem o ar em volta até poder sentir o cheiro especialmente irritante. Num movimento rápido demais, arranquei a pulseira que ela usava.

-Hey! Você não... - Ela parou de reclamar assim que encontrou com meus olhos.

-Agora fique quieta e me siga. - Falei usando nela compulsão. Como mandei, ela me seguiu até a parte mais escura da floresta, vazia e sem testemunhas.

-Viu? Sem verbena, sem testemunhas, só você e eu. O que você dizia mesmo? - Perguntei divertido. Ela despertou da compulsão e olhou de um lado a outro, parecendo assustada.

-Oh merda! De novo não! - Ela xingou, me fazendo rir. Ela era bem engraçada, uma pena que iria morrer....

-Eu queria mesmo não ter que fazer isso, Júlia. Lamento... - Falei enquanto acariciava lentamente o pescoço dela. Então, me transformei, virando um pouco sua cabeça para mordê-la. Quando meus dentes afiados perfuraram sua pele, ela fez um som que deveria ter soado como um grito e tentou se libertar, sem realmente nem ao menos se mexer direito. O sangue dela era bom, diferente da média das humanas....

Alguns segundos e os protestos dela se resumiam a fracos gemidos, lamurias silenciosas. Se eu continuasse assim, eu a mataria em pouco tempo. Foi aí que algo muito, muito estranho aconteceu: Eu não queria matá-la.

Certo, eu só podia estar louco, mas quando o desejo se tornou praticamente uma necessidade, eu parei de sugar seu sangue e, ao encarar o rosto delicado da garota, eu simplesmente não podia terminar aquilo.

Mas que droga é essa Willian? Ela sabe demais! Mate ela logo! Ela é só uma humana!

Meu cérebro me dizia que isso era ridículo- Eu nunca hesitei em matar. Que idiotice era essa agora? Mas, olhando o jeito com que a boca dela se franzia com a dor...Eu não podoa matar ela.

Com o humor realmente péssimo por estar me sentindo um incapaz, mordi meu pulso e o coloquei na boca dela, que imediatamente começou a sugar. Quem diria que eu estaria dando sangue no final?

Pousei a garota em meu colo, esperando pacientemente que ela acordasse e comecei a me sentir mais e mais aborrecido: Ótimo. Agora mais essa! Vou ter que dar uma de babá da garotinha humana! - Se bem que poderia ser pior. É, me senti grato por pelo menos ser uma garota bonita, assim era bem mais prazeroso de ficar de olho nela.

Observei bem os traços dela – Uma sensação de algo impossivelmente familiar me inundando. Certo, definitivamente tinha algo muito estranho com ela. Eu não era de me deixar levar levar por rostos bonitos, não desse jeito.

Quando ia matá-la, era como se algo me impedisse... Quase como compulsão, um desejo inconsciente.

Seria estranho, muito estranho a não ser pelo fato de que eu já havia sentido aquilo e sabia muito bem o que era: A magia das Petrova. Seria possível?


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Notas finais do capítulo

O que acharam????
Espero q estejam gostando!
Mais uma vez, muito obrigada mesmo a todos que acompanham!
Um bjo!