Supernatural escrita por BrownSugar


Capítulo 14
"Demônios a solta" pt.3


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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— Aqui está. Todos os sinais demoníacos e profecias do mês passado.

— Você tá brincando? Não tem nada aqui

Bobby e Dean estavam debruçados sobre um mapa apoiado no capô do impala

— Exato.

— Qual é? Tem que ter alguma coisa! – ele pensou por um segundo – E as coisas normais? Como um exorcismo ou algo assim?

— É o que eu estou te dizendo! Não tem nada. Está completamente tranquilo!

Dean começou a se exaltar – Então como eu devo procurar por eles? Vamos fechar os olhos e apontar?

O céu estava cinza e o vento soprava brando e empurrou o mapa um pouco. O celular de Dean começou a tocar

— O.K. Ash. O que você conseguiu?

— O.K. Ouça. Nada sobre Sam, Lili e Ella.

— Qual é cara tem que ter alguma coisa! Estamos procurando num raio de 5 mil km. – disse à ponto de ter um ataque de nervos.

— Ouça, Dean... – Ash parou de falar por que um cara passou olhando pra ele. Quando voltou à falar, quase sussurava. – Eu achei uma coisa

— E o que é?

— Não dá pra falar por esse telefone, Dean.

— Oh pelo amor de Deus. Eu não tenho tempo.

— Então arranje tempo! O.K? Por que isso... – Ash quase berrou então outra pessoa passou por perto e fez ele voltar à sussurrar. – Por que isso é grave! Venha pra cá. Agora!

O telefone foi desligado

— Acho que estamos indo pro Roadhouse. Vamos.

Dean estava uma pilha de nervos com tudo aquilo. Não conseguia parar de pensar nas coisas que aconteceram quando Sam foi possuído. E o que Gordon havia dito sobre o exército de videntes que ficariam do lado do demônio do olho amarelo durante uma guerra que traria o apocalipse. Lili e Ella faziam parte disso também? Onde será que estariam?

~*~

— Então somos soldados de uma guerra demoníaca – concluiu Jake exaltado – que trará o apocalipse?

— É se você entende assim... – disse Lili impaciente

— E fomos escolhidos? Por que nós? – disse ele antes que Sam pudesse dizer qualquer coisa

— Eu não sei, ta legal? – Sam estava pressionado por todos aqueles olhares o acusando como se ele fosse doido – eu só sei que...

— Sam, – diz Ava sem olhar pra ele usando uma voz manhosa – espera ai, ser vidente ou controlar pessoas já é estranho, mas demônios... Você não acha que é demais?

Lili e Ella trocavam olhares sem saber o que dizer pra ajudar Sam.

— Gente eu sei que parece loucura...

— Não só parece – Jake falou irritado

Aquele tom fez Sam se virar pra ele, puto – Não me importa o que você pensa. O.K? Eu só sei que se estamos reunidos aqui é por que está começando. E nós temos...

— A única coisa que eu sei é que tenho que ficar longe de gente maluca feito você! – Jake deu sua ultima palavra olhando nos olhos de Sam e se virou.

Lili olhou incrédula pra Sam.

— E a estória de manter a calma? – Ela começou a correr na atrás de Jake que em algumas passadas se afastou uns cinco metros. Ele era enorme – Espera Jake!

— Eu ouvi o suficiente. Fico melhor por minha conta. E acho que vocês também.

Jake foi andando até se deparar com uma garotinha que o olhava de dentro de uma casa. Ele parou pra observá–la e de repente ela sumiu. Aquilo lhe deu um susto e ele entrou na lugar que parecia uma escola, havia uma mesa com livros empoeirados em cima de uma mesa e um quadro negro.

— Olá? – perguntava ele vasculhando cada canto com os olhos, mas a sala era pequena e estava claramente vazia. – Está tudo bem. Não tenha medo. Você está perdida? Olá?

Ele ouviu um barulho como se alguém estivesse escrevendo no quadro que há alguns segundos estava completamente em branco e agora tinha cem vezes escrito “Eu não vou matar” e quando ele se virou de novo para a porta ele viu a mesma garotinha da janela. Dessa vez ela o encarou e seu rosto se transformou. Seus olhos completamente pretos dentes afiados, um buraco no lugar do nariz, e ela o ameaçava com suas mãos que ao invéz de dedos tinham garras enormes. – Pra trás! – ele vociferou, mas acriatura não se afastou. Nessa hora Sam passou pela porta e cortou a criatura no meio com um bastão de metal. Ela se desfez em uma fumaça negra que passou pela porta assim que os outros chegaram correndo.

Todos olhavam a cena com expressões assustadas.

— Quero que saibam: aquilo era um demônio! – disse

Jake ofegava assustado olhando de Sam pra onde o monstro estivera.

Sam não prestava mais atenção em Andy ele olhava agora um sino antigo onde havia um carvalho sem folhas gravado

— Aquela coisa, era um Acheri, Sam? – Ella que vinha estudando tudo sobre demônios perguntou

— Sim!

— Achei que era um demônio. – Lily falou num tom irônico

— É um demônio que assume a forma de uma garotinha pra atrair as pessoas – Ella respondeu com vontade de jogar um sapato na cabeça daquela garota.

— Isso ainda não diz onde estsmos... – Sam falou olhando pros lados procurando qualquer coisa que lhes desse uma pista. Quando parou os olhos sobre Andy, viu o garoto catatônico olhando os próprios pés. – Andy?

— Calma estou processando o fato de que demônios existem.

— Ei venham aqui! – Lili estava a alguns metros de distancia, parada na frente de um sino grande, com um carvalho esculpido. – Já vi esse sino antes – anunciou quando todos se aproximaram. Acho que sei onde estamos. – disse ela – Cold Oak, Dakota do sul, uma cidade tão mal assombrada que os habitantes fugiram assustados.

— Bom saber que estamos num lugar histórico – disse Ava tentando parecer engraçada, mas só o que conseguiu foi um olhar fulminante de Lili.

— Tá – disse Sam querendo cortar o gelo – vamos procurar ferro, prata, sal, qualquer tipo de arma.

— Sal agora virou arma? – perguntou Jake num tom quase amigável

— Bem vindo ao bravo mundo novo – disse Lili

— Tomara que tenha comida nesse seu novo mundo! – Andy disse

— Esperem! Por que estamos fazendo isso? – Lily perguntou – A única coisa que importa é sairmos daqui.

— Calma. Espera. – Sam tentou impedir a garota que ia andando na direção contrária à eles. – Aunica saída são quilômetros de floresta fechada.

— É melhor do que ficar aqui com demônios!

— Lily, olha, ainda não sabemos o que está acontecendo. Quero dizer, não sabemos quantos demônios vamos ter que enfrentar.

— Ele tem razão! – Ava falava num gemido, olhando pros lados com medo. – Nós devíamos ficar...

— Não diga nós! Eu não faço parte dessa equipe ridícula. Eu só quero voltar pra casa, onde eu estou segura.

— Ei chará – de alguma forma o poder de Lili tinha influencia, mesmo sobre aquelas pessoas. – Por favor, venha conosco. É mais seguro. Todos queremos voltar pra casa, e vamos. Mas por hora é melhor ficarmos juntos.

Lily finalmente pareceu se convencer. Eles foram entrando numa casa, a maior de todas, mas ainda assim um casebre abandonado contruído em madeira. Mas assim que todos entraram ela deu meia volta e foi se embrenhar na floresta.


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews s2



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