Supernatural escrita por BrownSugar


Capítulo 13
"Demônios à solta" pt.2


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura estrelinhas



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— Sam! – Ele esquadrinhou o lugar com os olhos e chamou algumas vezes, mas não houve resposta. Era um pequeno bosque cheio de lama, sem qualquer sinal de vida – Eles não estão aqui... Ella? – Dessa vez Dean estava sozinho. No bar cheio de pessoas mortas. E Elvis cantava ao fundo.

***

Ella acordou atordoada estava dentro de uma casa que não se lembrava de ter visto. O lugar era escuro e sujo, e tudo que ela conseguia ver estava iluminado por poucos feixos de luz que entravam pelas falhas nas madeiras da parede. Seu primeiro impulso foi de olhar seu celular. Mas se sentiu boba. “E eu achando que ia ser fácil assim”. Começou à andar pelo lugar e felizmente achou uma porta. Mas repetiu seu pensamento anterior percebendo que a porta estava bloqueada. Nos seus esforços barulhentos para abrir a porta devem ter chamado à atenção alguém.

— Olá tem alguém aí dentro?

— Sim! Eu estou presa aqui. Será que pode me ajudar?

— Se afaste da porta!

— Já estou longe! – Ele chutou a porta que se soltou das dobradiças. Do lado de fora estavam paradas duas pessoas uma garota muito magra de cabeos loiros que usava um lápis de olho fortíssimo e roupas pretas. E um soldado, negro e muito alto, aparentemente quem tinha chutado a porta.

— Meu nome é Jake.

— Lily.

— Ella. Onde estamos...? – Ella andou pra fora da casa e ouviu a voz de Lili vindo de algum lugar próximo. Ela correu em direção à voz e viu a irmã, Sam e um homem pequeno, muito branco e de cabelos pretos num alvoroço na porta de uma casa. E correu até lá sendo seguida pelos dois desconhecidos.

— Calma. Já vamos te tirar daí! – Sam disse pegando uma pedra que estava no chão e batendo com ela no cadeado que trancava a porta, até arrebentá–lo.

Quando a porta foi aberta uma garota de olhos azuis e cabelos castanhos, vestida com uma calça jeans boca de sino, olhou pra Sam, muito assustada.

— Ava?

— Ai meu deus! Sam! – Ela disse com uma voz muito aguda e chorando correu pra abraça–lo.

— Acho que eles dois já se conhecem também. – Lili falou pra Andy (o nerd baixinho)

— Como você... Quer dizer... como eu...? – Ela olhava pra Sam completamente desesperada

— Essa é Ava? A Ava? – Lili passava o olhar de Sam pra a garota – A garota que você e Dean têm procurado esse tempo todo?

— Como assim? – Ava olhou pra Lili – Sam, do que ela está falando? Eu acordei aqui faz meia hora! Como assim “esse tempo todo”?

— Se é você mesmo, você está sumida faz uns seis meses!

— É! Eu e o meu irmão temos te procurado pelo país inteiro.

— O.K. Isso é impossível. Eu vi você dois dias atrás.

— Pode acreditar que não! – disse Lili arqueando as sobrancelhas com um pouco de pena.

Ela olhou pra Lili e depois de volta pra Sam e desabou a chorar

— Isso não é possível – disse ela se sentando no chão e colocando o rosto entre os joelhos.

— Meu noivo. O Brady! Se eu sumi por todo esse tempo ele deve estar desesperado!

Sam franziu o cenho sem saber como acalmá–la. Ela levantou o rosto rapidamentee Andy acenou pra ela com a cara palida

— Oi. – disse ele – Andy. Também desesperado.

Ela o encarou com incredulidade e voltou pra Sam de novo se pondo de pé.

— Ta. – Ava disse com um suspiro e depois voltando a chorar desesperadamente – O que está acontecendo?

— Olha... – disse Sam hesitando um pouco e olhando pra Lili – Eu ainda não sei, mas de uma coisa eu sei. Sei o que nós quatro temos em comum... e acho que não somos só quatro deve ter mais gente por ai. Nesse momento ele viu Ella e as duas pessoas se aproximando

Andy continuava boquiaberto e Ava segurava a mão de Sam como uma criança tímida que se esconde atrás da mãe.

— Ei. Vocês estão bem? – Ella perguntou abraçando a irmã

Lili assentiu

— Sim! Têm outros com vocês?

— Não. Onde está Dean?
— Se é o que eu estou pensando, o Dean não vai aparecer por aqui. – Sam afagou os ombros de Ella

— Como nós viemos parar aqui? – a garota loira parecia extremamente assustada. – Há um minuto eu estava em San Diego

— Bom, se te serve de consolo eu fui dormir no Afeganistão – o soldado olhou de lado pra ela. – Jake.

— Sam.

— Lili

— Lily também.

— Ella

— Andy

— Ava

Todos agora olhavam pra Sam. De Algum modo todos já tinham percebido que ele era o único ali que tinha alguma ideia do que estava acontecendo – Certo – disse Sam – eu tenho um palpite. Vocês dois têm 23 anos? – Jake e Lily se olharam como quem diz “quem é esse cara e como ele pode saber disso?” – Todos nós temos! E todos nós temos poderes.

— O que? – Jake falou

— Começou mais ou menos um ano atrás? Quando descobriram que podiam fazer coisas que achava impossíveis. – ele deu uma pausa vendo que Jake não tinha se convencido – tenho visões, vejo as coisas antes de acontecerem.

— Eu também – disse Ava

— Eu consigo ver o que as pessoas estão sentindo. – disse Lili

— Eu consigo ler a mente das pessoas.

— E eu coloco idéias na cabeça das pessoas. – disse Andy se vangloriando – Mas não se preocupem, acho que não funciona com vocês. Mas olhem isso. Comecei a praticar – ele se foi pro meio de todos – Treinando meu cérebro, como meditação. – ele riu como se fosse patético – E agora eu posso além de colocar ideias eu posso por imagens também. – Todos olhavam pra ele com uma interrogação no rosto enquanto ele continuava falando sem parar. – Tudo que eu quiser! E BAM! Eles veem. Conheci um cara. Um completo cretino. Eu usei isso com ele. Pornô gay. 24h por dia. – Ele riu pondo as mãos no joelho. – Foi tão... Vocês precisavam ver a cara dele.

Ele olhou de um e um esperando os risos de aprovação, mas seu sorriso de desfez vendo que todos olhavam pra ele como um babaca. Sobretudo Lily

— Então você manda a pessoa te passar a carteira e ela passa? Você lê a mente dos outros? Que legal! Eu mataria por algo como isso. – Ela falava com total escárnio

— Lily, ouça. Está tudo bem... – Lili disse

— Não! Não está! Eu toco nas pessoas... e o coração delas para – ela falava isso levantando a mão direita e olhando pra Lili com nojo. – Eu mal posso sair de casa. Minha vida não exatamente melhorou por causa desse “dom”. Então fodam–se. Eu só quero ir pra casa.

— E nós não queremos? – Ella usou seu melhor tom de ironia.

— Ei não fale assim comigo. – ela apontou o dedo pro rosto de Ella – Eu não sou sua...

— Ei garotas. Por favor. – Sam interrompeu – gostando ou não, estamos aqui. E todos temos que passar por isso.

— Quem nos trouxe pra cá? – perguntou Jake

— Não é bem quem... – disse Lili – está mais pra “o que”.

— O que isso significa? – perguntou Ava

— É um... – Lili hesitou olhando pra Sam sem saber como continuar

— É um demônio – ele falou sabendo que não iam acreditar nele todos olharam pra ele como se fosse louco. Menos Lili e Ella.


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Notas finais do capítulo

Esperamos que tenham gostado!



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