Pov: Percy.

Sabe quando tudo na vida ás vezes parece que vai tomar o rumo certo e que tudo vai voltar a ser como era antes... Pois é, isso não aconteceu comigo, e olha que eu realmente achei que teria uma segunda chance com Annie. Não sei bem com falar disso, mas simplesmente me encantei com Helena, uma menina tão linda,inteligente, e incrivelemente parecida com a mãe, sinceramente tenho inveja do cara que é pai dela, mas pensando bem, também sinto raiva dele por não estar com as duas, protegendo-as de tudo. Tenho que confessar de que quando encontrei Annie na rua daquela forma, senti meu coração bater novamente de mesmo jeito que acontecia quando estávamos juntos, bater de uma forma que nunca mais bateu, impossível negar que senti vontade de abraça-la e beija-la na hora, mas aí, você acorda e descobre que muita coisa mudou e que nada será mais como antes, ela teve uma vida, ou você acha que Helena foi feita sozinha?

Sortudo foi aquele que Annabeth deu chances, eu tentei, juro que tentei seguir em frente e tentar conhecer novas pessoa, e eu conheci, mas nenhumas dela conseguio preencher aquele vazio que ficou depois que ela foi embora, até mesmo Rachel percebeu que nós não eramos nada e nem iriamos consegir ser mais do que amigos e só isso. Hoje ela é dona de uma empresa muito famosa que ajuda na preservação do meio ambiente. E cá estou eu, parado sem nada para fazer, lembrando que ela estava tão perto de mim, que tive a chance de beija-la e sentir o gosto dos lábios dela em mim pelo menos uma última vez. Não sabe o quando alegrei-me em ver Helena dormindo no sofá junto de Annabeth, com as cascatas loiras formadas pelos cabelos e a paz que ambas traziam em quanto dormiam, tão perfeitas que eu pude achar que tudo aquilo era um sonho perfeito, mas aí, o sonho acabou.

Annabeth acordou, e por um ou dos momentos eu achei que poderia ajuda-la, mas ela recusou, disse que não era preciso, mas de alguma forma sei que ela e Helena não estão segiras, sei que a qualquer momento ambas precisaram de ajuda e eu quero muito poder estar lá para ajuda-las, não sei o que acontece mais sinto algo muito forte por Helena, não posso explicar, apenas acontece, é como se a conhecesse desde muito tempo. Impossivel não deixar de notar o quanto Annabeth mudou, de uma garota que vivia com a blusa laranja do acampamento a uma mulher linda e bem dotada, também é impossível dizer que não me apixonei por ela outra vez, não que um dia tive o luxo de esquece-la, mas simplesmente voltei a sentir-me completo.

Mas então, pareceu Luna, uma amiga, apenas uma amiga deusa, que ainda é nova no olimpo, passou anos numa ilha longe de tudo, mas agora ela veio até os deus tomar seu lugar por direito e eu, apenas um amigo que soube reconher entre muitas pessoas um ser divino, é coisa de meio-sangue, ela anda por aí com trages formais, a única diferença é que ela brilha durante a noite, mesmo assim somos apenas amigos, e ela apenas queria conhecer os lugares legais da cidade e eu queria mostrar a ela, apenas isso. Mas ela apareceu na hora mais improvável possível, na hora mais inadequada, e Annie achou que erámos mais do que amigos, não posso culpa-la, todos nós seguimos em frente, ao quase isso, ela deve ter achado que eu consegui ser feliz longe dela, coisa que eu sei que nunca vai acontecer, infelizmente... Ela foi embora e não tenho certeza de quando tempo vai demorar para que eu a veja outra vez.

Pov: Autora.

-Ah Percy me desculpe- Luna pediu fazendo cara de cachorrinho.

-Tudo bem, uma hora... Não sei...- Falou sentando no sofá derrotado.

-Eu devia ajudar você a ver a Annabeth de novo.- ela disse sorrindo.

-Não sei se isso é possível...- falou triste.

-Claro que sim, sabe, eu sempre conheci as histórias do Destino, ele é como um deus também, mas ele é mais como um espiríto que nem mesmo os deuses podem comandar, e somente o destino pode dizer o que irá acontencer.

-E...

-Bom, um dia desses eu ouvi que o destino é uma ponte que você constroi até a pessoa amada... Então, homem, vai atrás dela.

-Você está muito filosófica hoje - comentou Percy.

-Eu estava com Apolo- a deusa disse rindo- nossa já está de noite e a lua está cheia... Bom você sabe que eu tenho que ir agora.

-Sei disso.

-Vou brilhar para você e para a Annabeth hoje, e ouve o meu conselho e vai atrás dela, faz bem um pouco de amor na vida. –a deusa disse sorrindo.

- Ficou um tempo com Afrodite também?

-É, mas isso não vem ao caso.

-Você é mesmo louca.

-Só quero ser legal com as pessoas e além do mais acho que vocês ficam muito bonitinhos juntos, Percy eu vi a forma como você matêm esse lugar, vejo o jeito como você fala dela, é amor Percy, invista nisso.

-Pode deixar, eu vou tentar.

-Vou acreditar em você Percy.

-Tenho que ir agora, vejo você mais tarde.

-Brilhe bastante.

-Pode deixar!

-Tchau.

-Tchau.

O semideus foi até o corredor e andou por ele bem devagar, como num túnel do tempo vendo todos os momentos que teve com Annabeth, todos aqueles que foram registrados pelas câmeras e ainda tinham as lembranças que ficaram apenas na memória e não deixaram de ser menos importantes, ele ainda podia lembrar-se do sorriso dela quando estavam juntos e da forma como a voz dela fazia um “eu te amo” sair da forma mais doce do mundo. Ele ainda podia lembrar-se da dor que sentia quando ela estava em perigo e agradecia aos deuses por um dia coloca-la na vida dele e faze-lo sentir tão feliz. Nesse momento, lembrou-se de seu primeiro beijo com ela, tão inesperado e rápido, ele mal teve tempo de pensar nele, afinal tinha diversos monstros querendo mata-lo, mas o gosto de seu beijo ficou com ele e pensava nele sempre que precisava de coragem para enfrentar coisas terríveis, sempre pode contar com ela, lutando ao seu lado e sempre lá como amigo quando ele quisesse desabafar um pouco. Percy desejou que esses tempos voltassem e quem nenhum desses erros tivesse acontecido quem sabe hoje, não estaria sozinho no corredor lembrando-se dela e sim ao seu lado, talvez pudesse ser i pai de Helena e brincar com a menina, talvez pudesse estar de novo com os amigos e sorrir da mesma forma que fazia antes. Como ele queria abrir os olhos e ter tudo isso de novo ao seu lado, apenas uma coisa o impedia, a realidade, nunca aconteceria, não é? Nada seria como antes, e ela não iria voltar depois de tanto tempo para ele, não teriam mais momentos bonitos e aquele vazio que se formou depois da ida dela no peito de Percy, nunca desapareceria, ele teria de conviver com aquilo pelo resto da vida, sempre pensado nela.