Capítulo 40 – “Você é um perigo com ciúmes”.

Pov. Atena.

Eu andava rapidamente em direção a Poseidon. Não via a hora de ter ele só pra mim. Aquelas náiades pensavam que eram quem pra ficar secando meu homem daquele jeito? Hei o deus ME escolheu par ser SÓ DELE. Ops! Acho que sem querer isso foi parar na cabeça delas, tive certeza, pois elas abaixarem a cabeça. Chegando lá fui recebida por um beijo longo que foi interrompido por um pigarro de Hera. Maldita seja! Espero que ela não tenha ouvido essa.

- Um casamento é um dia muito especial na vida de dois apaixonados, por isso dê privilégio ao amor em todos os momentos desta celebração tão forte e especial. É o momento central e de maior magia, pois é nesse breve momento que se aceita viver para sempre ao lado da pessoa com quem escolhemos construir um projeto de vida maior. – Hera falou depois de ter levantado de seu trono e nos interrompido. – Poseidon e Atena vocês aceitam honrar um ao outro pela eternidade?

- Com certeza – respondemos juntos sorrindo um para o outro.

- PRONTO! FIM DA CERIMONIA! Estão todos dispensados. – Hera falou erguendo os braços.

- Só por que eu ia te dar a chance de dizer tudo? – Poseidon falou a encarando desapontado.

- Não você não vai ouvir todas as palavras de uma cerimônia!  Pode continuar se agarrando com a Atena, como você podia ter feito desde entraram, eu só poderia ter abençoado vocês – Minha mãe respondeu encarando meu marido.

- Então por que você nos interrompeu? – ele teve que se manifestar incrédulo.

- Já que você não quer, não precisa! - Meu pai falou se levantando do meio dos convidados, eu e Poseidon nos viramos para encará-lo. – Já foi uma grande coisa eu ter aceitado que você, somente, namorasse minha filha.

- Sabe por que eu sempre consigo o que eu quero Zeus? – o moreno a meu lado falou debochando de meu pai, que o respondeu com uma cara de interrogação. – É por que eu nunca escuto o que você me diz. – Poseidon respondeu, me agarrou e beijou.

Nós ficamos um bom tempo ali parados no mesmo lugar. Quando nos separamos vi que já não tinha mais ninguém na praia e estávamos a sós. Hera devia ter mando todos embora.

- Há quanto tempo será que estamos sozinhos. – perguntei enquanto Poseidon me olhava.

- Não faço idéia. Eu perdi a concentração. – depois dessa eu tive que revirar os olhos – Vamos logo antes que alguém nos enrole para irmos à pré-lua-de-mel – ele foi sarcástico no ‘alguém’ e deu um sorriso torto e, ao mesmo, tempo malicioso no ‘pré-lua-de-mel’.

- Espera – protestei segurando seu braço, senti minhas bochechas corando muito pela minha idéia. – Será que...

- Será que? – ele me perguntou e lançou um olhar curioso.

- Nós não poderíamos ir... – foi difícil terminar a frase, pois Poseidon já tinha um sorriso malicioso e seus olhos estavam esperançosos, sem sombra de duvida, ele já tinha idéia do que eu queria.

- Nós irmos? – ele me pressionava enquanto aproximava cada vez mais meu corpo do seu.

- Você já me entendeu! Nós vamos agora ou não para o Brasil? – rebati depressa para ele, senti meu rosto esquentar mais ainda, pois ele gargalhou.

- O que deu em você? – me perguntou entre risos. – Parece com ciúmes... De quem? – por que tinha que entender e jogar na minha cara tão depressa?

- Até parece que você não reparou naquelas vadias te secando?  Se sou eu, acontece um dilúvio de três dias. – foi mais motivo pra ele rir.

- Nunca imaginei que um dia você xingaria alguém de vadia. E eu não reparei naquelas vadias, eu nem sei de quem você está falando, estava concentrado em você. – ele falou entre risos.

- Ótimo se você não quer ir eu vou sozinha. – me soltei de seus braços e fui andando em direção ao iate, que ele havia feito submergir a poucos segundos.

- Tá maluca? Nunca que eu te deixo sozinha em um lugar daqueles. – Poseidon me agarrou por trás, ele nem ria mais.

- Então para de rir da minha cara se eu vou sozinha e nem você vai me impedir – rebati fuzilando-o depois de me virar.

- Você é um perigo com ciúmes. – foi a ultima coisa que ele me falou antes de me beijar, de novo, e ir para o iate comigo em seus braços.

Pov. Percy.

Estava acontecendo à mesma discussão do casamento de Afrodite. Eu, Apolo, Zeus e Ares, que estava no lugar de meu pai, discutíamos gritando cada um de um canto do salão de festas, todos estávamos em cima das cadeiras, só pra constar.

Parei de prestar atenção na ‘briga’, se é que posso chamar assim, quando reparei que Annie começou a rir sozinha.

- O que deu em você? – falei perto de seu ouvido depois de me abaixar.

- Nossos pais não vêm.

- Como chegou a essa conclusão? – era muito óbvio, fala sério era meu pai.

- Eles foram direto para a pré-lua-de-mel depois de uma crise de ciúmes da minha mãe, ela acabou de me contar mentalmente. – com a resposta eu tive que gargalhar junto a ela.

- Hei pessoal! Desistam eles não vêm de jeito nenhum. É o mesmo esquema do casamento da Afrodite com o Ares. – falei para os deuses que ainda gritavam entre os demais convidados.

- Qual é o esquema do nosso casamento? – Ares gritou franzindo o  cenho.

- Nós comemos e depois vamos embora.

- É uma ótima idéia. – o deus da guerra concordou comigo.

- Seria uma grande idéia vocês descerem das cadeiras. – Hera entrou na discussão subindo em outra cadeira. Sem retrucar nós descemos, após nossa atitude ela também desceu, dessa vez ninguém se manifestou dentre os convidados, e fomos todos comer.

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IHUUUL! Foi o capítulo que eu mais amei escrever. Hoje eu não estou muito bem da cabeça, só pra consta!

Mereço muitos reiwes? Ou talvez recomendações? Nem sou cara de pau.

Bjs Bêaah.