Natal Macabro escrita por Fenix


Capítulo 5
Fim do Natal.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/141560/chapter/5

Carol abre a porta do quarto de Lilo bem devagar, iluminando partes do quarto com a lanterna que estava segurando, ela caminhava em direção a cama, próxima ela observa o edredom cobrindo o rosto de Lilo, Carol com medo do que poderia ter acontecido estica a mão para puxar o edredom, ao puxar observa Lilo dormindo tranquilamente.

Gabriella corre até a janela, Narayani e Gabriella ficam observando Bruna e Stephany correndo em direção ao carro, Stephany olha para trás e para de correr.

- Vamos logo! – Apressa Stephany.

Elas somem da vista de Gabriella e Narayani.

- Não da pra vê o carro – Comenta Gabriella.

- Será se conseguiram chegar? – Pergunta Narayani.

- Talvez do quarto da Lilo – Diz Gabriella, ela se vira e sai correndo.

Narayani corre atrás dela, Bruna consegue abrir a porta do carro e entrar, Stephany estava tendo certa dificuldade, até que finalmente consegue abrir, Bruna tenta por o carro pra ligar, mas não conseguia.

- Vamos logo seu ferro velho – Diz Bruna, nervosa.

O carro enfim consegue ligar, Gabriella e Narayani entram de repente no quarto de Lilo correndo em direção a janela, Carol fica os observando aflitas, Gabriella e Narayani ficam as observando.

- Conseguiram ligar o carro – Diz Gabriella.

- É! – Diz Narayani.

Bruna abre o porta luvas e pega uma pequena vassoura própria para retirar a neve do carro, quando ia sair Stephany segura seu braço.

- O que esta fazendo? – Pergunta Stephany, aflita.

- Você ta brincando? Não para vermos nada! – Diz Bruna.

- Droga! – Diz Stephany.

- Volto Já! – Diz Bruna.

Em seguida sai do carro, ela bate a porta e tenta tirar a neve do vidro do carro.

- Porcaria de neve idiota! – Diz Bruna, retirando a neve rapidamente.

Então o carro da uma forte balançada, Bruna se assusta, ela fica parada olhando para o vidro, nervosa retira mais um pouco de neve, até que ela vê alguém a observando em seguida some, Bruna para de retirar a neve e fica paralisada observando o vidro do carro, de repente sangue é jorrado no vidro. Bruna anda rapidamente para trás extremamente assustada, ela bate na porta da garagem e olha para cima, um espinho de gelo cai e atravessa o olho de Bruna, em seguida cai morta no chão.

- Porque não estão saindo? – Pergunta Narayani, aflita.

- Não devíamos dar uma olhada? – Pergunta Gabriella.

- Vamos! – Diz Narayani, ela se vira e sai correndo, antes de sair do quarto diz para Carol – Fique com sua amiga.

Carol com muito medo senta na cama ao lado de Lilo, assustada ela olha para frente. Gabriella e Narayani descem a escada, alguém pega o enfeite de vidro com o unicórnio que Stephany havia ganhado de presente, Carol observa o carro pela janela, Gabriella e Narayani descem para o porão.

- Fique perto de mim! – Diz Narayani, iluminando o local com a lanterna.

Narayani escorrega em algo e cai no chão, ela com seus olhos arregalados olha para sua mão melosa, até que ilumina sua mão com a lanterna e vê que estava com sangue.

- AAAAAAAAAAHHHHHHH – Grita Narayani.

Carol se vira assustada,  ela sai do quarto correndo, ao abrir a porta para de correr, Carol olha para os lados.

- Gabriella? – Ela chama.

Depois fecha a porta e caminha até a barreira da escada, ela se debruça.

- Gabriella! – Chama Carol, aflita – Gabriella!

O assassino vem por trás e põe o saco plástico na cabeça de Carol, ela começa a se desesperar e tentar gritar, na tentativa de se tacar para trás ela quebra a madeira da barreira da escada, mas consegue fazê-lo bate contra a parede e soltá-la, Carol tira o saco da cabeça e sai correndo dali, ela entra no quarto de Juliana, ao passar pela porta ela a bate e rapidamente corre em direção a janela, ela tenta abri-la, no entanto a janela estava trancada pelo lá de fora.

- Abre! – Diz Carol, em pânico, aflita, nervosa, ela olha para trás e depois para frente – Vamos, abre logo, vamos!

O assassino chuta a porta, Carol olha para trás rapidamente.

- MERDA! – Ela Grita, ela passa a dar cotovelada na janela, na tentativa de quebrá-la.

O assassino se aproxima, Carol olha para o lado e avista um taco de hóquei, ela corre até o taco e o pega, ela se vira e bate com o taco na cabeça do assassino, depois na barriga até ele cair no chão, Carol continua a bater nele, no entanto ele segura o taco e joga para o lado fazendo Carol soltá-lo, Carol corre até a janela e tenta abrir, o assassino olha para o lado e vê patins de gelo no chão, ele os pega e joga em direção a Carol, seu sangue é jorrado na cortina junto com pedaços de carne, quando seu corpo cai o assassino observa Carol com sua face partida.

Gabriella e Narayani tentam abrir a porta do porão que dava para fora da casa, elas batiam e empurravam a porta, mas era inútil, pois o corpo de Bruna estava caído em frente a porta, impedindo que elas abrissem, uma pessoa observa a porta balançando pelo lado de fora.

- Esta emperrada – Diz Narayani, sem parar de empurrar.

- Droga! – Diz Gabriella, ela sai dali correndo, Narayani vai logo atrás dela.

Lilo esta deitada na cama quando ouve a porta se fechar sozinha, ela sem esquentar se vira e volta a dormir, no entanto alguém entra debaixo do edredom de Lilo, ele vai alisando sua perna e lentamente subindo nela, Lilo acorda, ela abre os olhos, Lilo sente alguém a alisá-la, sem se desesperar ela olha para a mesa da frente e vê o enfeite de vidro do unicórnio sujo de sangue, ela rapidamente pega o enfeite e se vira enfiando-o no colchão, Lilo respira fundo, de repente o assassino segura sua garganta e a pressiona contra a cama, Lilo tenta fazê-lo soltá-la batendo nele, mas não adiantava, ele continuava a enforcá-la, Lilo tenta gritar, porém sua voz não saia, o assassino levanta o braço segurando o enfeite de vidro, em seguida e bem rápido enfia-o no olho de Lilo.

Gabriella e Narayani saem correndo do porão, ao chegarem na sala se deparam com uma sombra passando pela janela, na mesma hora param de correr.Narayani olha para o chão e vê uma faca, ela a pega e as duas saem correndo dali, elas sobem a escada de pressa, até que entram no quarto de Lilo, Narayani fecha a porta e fica encostada na parede preparada para apunhalar quem seja que fosse.

- Ai meu deus – Diz Gabriella – Lilo cadê a Carol? – Ela pergunta, desesperada.

- Cala a boca! – Diz Narayani.

- Cadê a Carol? – Pergunta Gabriella.

- Cala a boca, ele vai te ouvir! – Diz Narayani.

Aquela pessoa vai subindo a escada, Gabriella pega o seu celular e manda uma mensagem para o celular da Carol, perguntando onde ela estava, a pessoa se aproxima da porta do quarto de Lilo, Gabriella disca par ao celular de Carol e o ouve tocar, o som vinha do teto, Gabriella olha para cima arregalando os olhos. A pessoa abre a porta, Narayani tenta apunhalá-lo, mas ele desviava dos ataques, por pura sorte, Gabriella se vira.

- Lucas! – Diz Gabriella.

Para se defender, Lucas segura o braço de Narayani e a empurra para trás, ela cai no chão batendo suas costas na cama, o braço de Lilo que estava sobre seu rosto cai no ombro de Narayani,  ela se vira e observa o rosto com os olhos arrancados.

- NÃOOOOOOO – Grita Narayani, desesperadamente enquanto se afastava.

- NÃOOOOOOOOOOO – Grita Gabriella.

Narayani pega a faca e se levanta pronta para apunhalar Lucas.

- Não, não,não,ei para – Diz Lucas – Sou eu, calma!Tem dois corpos na entrada.

- Pode ter sido você! – Diz Narayani, quando vai enfiar a faca.

- NÃOOO – Grita Gabriella.

- PODE TER SIDO VOCÊ! – Grita Lucas.

-NÃO! – Grita Gabriella – Não foi ele – Ela afirma.

- Como você pode saber? – Pergunta Narayani, apontando a faca para Lucas.

Gabriella liga novamente para o celular de Carol,eles ouvem o toque vindo do sótão, Narayani se vira pra Gabriella olhando para cima impressionada, Lucas fica sem saber que reação tomar, enquanto Gabriella os encara friamente, Narayani olha para Lucas, Gabriella finaliza a ligação. De repente o celular dela toca, Gabriella atende.

- Onde esta Vanessa?

- O que você fez... Felipe? – Pergunta Gabriella, objetiva.

- Ela é minha família agora!

Gabriella irritada finaliza a ligação, ela os encara.

- Ele esta no sótão! – Ela avisa - E tinha mais alguém com ele.

Lucas abre a porta bem devagar, ele põe o pé para fora em seguida o corpo, Lucas assustado olha para os lados, Narayani e Gabriella saem em seguida, elas vão em direção a porta do sótão.

- Ei! Não mesmo, vamos embora – Diz Lucas.

Elas se viram.

- A Juliana pode estar viva, ela pode estar lá – Diz Narayani.

- Não! A Bárbara não esta, a Juliana não esta, ninguém esta lá em cima – Diz Lucas.

- Tinha mais alguém com ele, eu ouvi – Diz Gabriella.

- Eu procurei pela casa toda... – Diz Narayani.

- Aonde você acha que pode estar? – Pergunta Gabriella – Só pode estar lá em cima.

- Você quer que eu veja minha irmã morta? Ela esta viva, viva – Diz Narayani.

- A gente ta falando da droga do Felipe Johnson, ele deve estar escutado a gente agora mesmo – Diz Lucas.

- É, e eu seu tivesse uma irmã eu ia esperar que ela estivesse lá em cima – Diz Gabriella.

- Como pode ter tanta certeza? – Pergunta Lucas.

- Ela tem! – Responde Narayani.

Lucas fica encarando-as por alguns segundos.

- Agora vamos! – Diz Gabriella, elas se viram e retornam a andar.

- Espera! – Pede Lucas.

Elas param e se viram.

- Se vamos lá em cima, assim que virmos elas vivas ou mortas me prometam que vamos sair correndo dessa casa! – Diz Lucas.

Gabriella olha para Narayani, depois para Lucas, ela confirma com a cabeça, Lucas tira de seu bolso do casaco um estilete, eles caminham em direção ao sótão. Eles encaram a porta com aflição, Gabriella já ia subir a escada de madeira quando Lucas segura seu braço.

- Não, não! – Diz Lucas – Eu abro a porta e você acende a luz – Ele manda a Gabriella.

Ela confirma, Lucas sobe a escada de madeira, Gabriella e Narayani ficam o observando do chão, Lucas se vira para elas.

- Vamos lá, 1,2,3... – Ele diz.

Em seguida abre a porta, Gabriella rapidamente acende a lanterna, Lucas se prepara para apunhalar, no entanto na havia ninguém ali, ele olha para baixo.

- Ta tudo bem, ele não esta aqui! – Diz Lucas.

Lucas olha para cima,de repente surge duas mãos nas sobras pondo um saco plástico na cabeça de Lucas e o puxando para dentro do sótão, em seguida fecha rapidamente a porta.

- NÃOOOOOO – Gritam elas.

As duas vão subindo correndo a escada de madeira e tentam abrir a porta empurrando-a para cima.

- NÃOOOO LUCASSSS! – Grita Gabriella, desesperada.

- NÃOOOO – Grita Narayani, em pânico.

O assassino o joga em cima da porta para que elas não conseguissem abrir, o assassino fica em cima dele e levanta o braço onde segurava o enfeite de unicórnio.

- LUCASSSSS – Grita Gabriella, sem parar de empurrar a porta.

O assassino tenta enfiar o enfeite em Lucas, mas ele segura sua mão e o empurra para o lado, Lucas sai de cima da porta desesperado, sufocado com o saco plástico, Gabriella e Narayani entram no sótão, o assassino se levantam e anda atrás de Lucas, ele segura seu pé e o puxa para próximo de si, Gabriella e Narayani correm até o assassino na tentativa de salvar Lucas. O assassino o vira para sua frente e enfia o enfeite em seu olho, Narayani e Gabriella param de correr.

- NÃOOOOO – Gritam elas.

Narayani corre até ele com a faca, no entanto ele se vira, segura sua mão e lhe faz soltar, depois lhe chuta, Narayani cai no chão batendo em uma cadeira onde havia uma pessoa, ela devagar se vira, o assassino segura Gabriella e a arremessa para frente, ela cai no chão e rola um pouco. O assassino segura o casaco de Lucas e vai arrastando-o, Gabriella no canto da parede fica tentando chegar pra trás.

- NÃOO, NÃOOO – Ela grita.

Narayani olha para cima e vê sua irmã Juliana com os olhos arrancados.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Grita Narayani.

Ela vai se afastando e gritando, Gabriella olha para o assassino em cima de Lucas, até que ela arregala os olhos e o observa a arrancar os olhos de Lucas e depois comendo-os.

- AAAAHHHH NÃOOOOOOO – Grita Gabriella.

O assassino olha para Gabriella.

- Agora ele é minha família!

Narayani se levanta e andava para trás gritando, até que pisa em uma madeira pobre e quebra, Narayani se segura no chão  sótão.

- NARAYANI – Grita Gabriella, correndo até ela.

Gabriella segura sua mão.

- Agüenta firme, eu te peguei – Diz Gabriella.

De repente aquela pessoa que havia matado metade de suas amigas acende um fósforo, elas param de gritar e ficam observando-o, uma música natalina passa a tocar.

- Todos têm que estar em casa no Natal!

Aquela pessoa vai iluminando com velas cada pessoa que havia matado, Gabriella observa todas suas amigas mortas, Narayani começa a chorar.

- Meu Deus! – Diz Gabriella, assustada.

Todos os corpos estavam em torno da árvore de natal, ele acende a vela ao lado de Carol.

- NÃOOOO – Grita Gabriella, ao vê-la.

Na árvore, havia alguns olhos das vítimas como enfeites, no topo como estrela estava a cabeça de Yasmin, o assassino olha para elas segurando um saco plástico.

- Vocês são minhas família agora!

- NÃOOOOO – Grita Gabriella.

No desespero Narayani tentava subir, porém as madeiras em volta se quebrando, a mão de Narayani escorrega e Gabriella a deixa cair.

- NÃOOOO, NARAYANIIII – Grita Gabriella, desesperada, ela olha para ele.

Gabriella tenta pular, no entanto ele segura sua cabeça e a joga para o lado.

- AAAHH – Grita Gabriella, com a pancada.

Ela se levanta e corre em direção a porta do sótão, Gabriella tenta abri-la, mas não conseguia, o assassino se aproximava, ele põe o saco na cabeça dela, Gabriella tenta gritar, mas se sufocava com o saco em sua cabeça, Gabriella tenta se levantar, porém o assassino a joga contra a parede, ao jogar uma vela cai da mesa para o jornal no chão, então começa a pegar fogo. O assassino enforcava Gabriella, ela esticava os braços para pegar algo, ela pega o enfeite de unicórnio e enfia no olho do assassino, em seguida o joga para o lado, com a batida mais duas velas caem no chão.

Gabriella se levanta, ao mesmo tempo o assassino também se levantava, ele olha para Gabriella, e retira o enfeite, nele estava o olho do assassino, mostrando que era de vidro, Gabriella da uns passos para trás.

- Eles não são sua família...! – Diz Gabriella – Vanessa!

Ela olha para Gabriella.

- Eu não sou sua família – Diz Gabriella, andando para trás – E seu irmão não esta aqui.

- Não...Papai esta aqui!

A porta do porão se abre, Felipe aparece, Gabriella arregala os olhos , Vanessa envolva o braço no pescoço de Gabriella.

- NÃO, NÃO! – Grita Gabriella, se debatendo.

Ela solta o pisca-pisca da árvore com o pé, até que ela joga seu corpo para trás, fazendo as duas caírem, Felipe caminha em direção a Gabriella, o pisca-pisca é enrolado e um carrinho, esse carrinho cai em um buraco na divisão de uma parede para outra, conseqüência o pé de Felipe é enrolado e em seguida puxado, ele agarra o pé de Gabriella e os dois são arrastados pelo chão.

- NÃOOO, PARA, SOCORROOOOOO, AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH – Grita Gabriella, tentando se segurar no chão.

Ela segura na madeira e Felipe cai direto, porém Gabriella não se agüenta e suas mãos escorregam, ela cai tentando se segurar em alguma coisa, toda madeira que tentava se quebrava, até que a árvore de natal cai no chão e não passa pelo espaço entra as paredes, Gabriella segura no pisca-pisca, desesperada ela bate na parede.

- NARAYANIII – Grita Gabriella, enquanto batia – NARAYANIIII.

Felipe se levanta e olha para Gabriella.

- NARAYANIIII, NARAYANI ME AJUDAAA – Grita Gabriella.

Vanessa olha Gabriella pelo buraco.

- NARAYANI PELO AMOR DE DEUS E AJUDA – Grita Gabriella.

Narayani desmaiada no chão consegue acordar, ela olha para parede.

- ME AJUDA, EU ESTOU NO MEIO DA PAREDE, NARAYANIII – Grita Gabriella.

Felipe escala a parede em direção a Gabriella, Vanessa desce a parede em direção a Gabriella, Narayani olha para o chão e avista dois pesos de malhar no chão.

- NARAYANIII, NARAYANI EU ESTOU AQUI ME AJUDA – Grita Gabriella, sem parar de bater na parede.

Narayani se levanta correndo e pega o peso, ela corre para a parede.

- GABRIELLA BATAAA, BATAA – Grita Narayani.

- ME AJUDA EU ESTOU AQUI, NARAYANIIII – Grita Gabriella.

Ela começa a chutar a parede, Narayani então ouve os chutes e quebra a parede com o peso, ao olhar ela avista Felipe, ele a agarra, tampando sua boca e envolvendo seu braço no seu pescoço, Vanessa estava bem próxima de Gabriella.

- NARAYANIIIII – Grita Gabriella.

Narayani bate com o peso na cabeça de Felipe, ele a solta, Narayani corre para o outro cômodo, ela ouve as batidas de Gabriella.

- NARAYANIIII!

- GABRIELLA!

Narayani afasta as máquinas de lavar e quebra a parede, Gabriella olha para cima e observa Vanessa bem próxima.

- NARAYANIIIIII, RÁPIDOOO, SOCORROOOOO – Grita Gabriella, desesperada.

O fogo chega até a árvore de Natal, Narayani continua a quebrar a parede, o fogo se espalha pelo sótão, Narayani abre um buraco na parede e vê a mão de Gabriella.

- GABRIELLA, GABRIELLA, GABRIELLA – Grita Narayani.

Gabriella vê o buraco e desce mais um pouco, ao tenta sair Vanessa segura sua cintura.

- AAAHHHH NÃOOOO, NÃOOOO – Grita Gabriella.

A árvore se quebra e cai no espaço entre as parede, com ela cai também duas cadeiras em chamas, Gabriella consegue chutar Vanessa e passar pelo buraco, ela cai em cima de Narayani, um braço em chamas tentava pegá-las, Narayani olha para o lado e vê uma garrafa de álcool, ela rapidamente o pega e joga o álcool em Vanessa, ela cai dali, Gabriella pega as roupas e joga no chão, o fogo passa a se espalhar ela lavanderia, Narayani joga o resto do álcool no chão e tira Gabriella dali, as duas saem correndo da casa.

Naquela mesma noite, no hospital mais próximo, uma repórter esta do lado da escada em frente a uma árvore de natal.

- Há mais perguntas e respostas no hospital beneficente da universidade esta noite, no que deveria ter sido uma noite de natal tranqüila – Diz a repórter – Hoje cedo um moço fugitivo Felipe Johnson e sua irmã Vanessa, desaparecida desde que foi liberada do orfanato, se juntaram para um massacre esta noite.

No corredor indo para o necrotério, Victor Magalhães empurrava o carrinho com os corpos dos dois assassinos, ele entra na sala e seu celular toca, ele atende.

- Oi amor, vem pra casa cedo?

- Não, eu tenho que ficar aqui pra identificar os corpos – Diz Victor.

- São muitos?

- Só me trouxeram dois – Diz Victor.

- Lembra do que conversamos ontem à noite?

 - Aham! – Ele diz.

- Não posso confiar.

- Pode!

Victor caminha até sua mesa, onde havia vários bisturis e um copo de leite.

- Sabe que dia é hoje?

- É claro que eu sei que dia é, mas você vai ter que esperar – Diz Victor.

- Feliz Natal, idiota.

- Merda! – Diz Victor, tacando o biscoito no chão, irritado, em seguida finaliza a chamada – Vaca!

Ele pega um bisturi quando o carrinho se mexe, Victor o encara, ele olha para os lados e não havia ninguém ali além dele, o carrinho vai um pouco para o lado.

- Que merda é essa? – Ele se pergunta, assustado.

Ele caminha até o carrinho, Victor abre o zíper do saco do corpo de Vanessa que estava embaixo do de Felipe, Victor observa o rosto de Vanessa, ele olha para cima.

- Mas que droga! – Ele resmunga.

Victor estica o braço em direção ao corpo de Felipe, quando vai abrir o zíper Felipe se levanta, Victor anda rapidamente para trás e bate na mesa, Felipe pula do carrinho e o encara com a metade de seu rosto queimado, Felipe pega o bisturi e avança em cima de Victor, seu sangue é jorrado na mesa e no copo de leite.

Gabriella esta deitada na cama com o roupão de hospital, ela olha para o soro pingando lentamente, em seguida para Narayani que esta sentada na poltrona ao lado da cama.

- Há quanto tempo ela tava lá na casa? – Pergunta Gabriella – Meses? Anos?

Narayani olha para ela.

- Agora não vamos saber! – Ela responde – Nunca vamos saber...

Felipe abre o saco de Vanessa, ela abre os olhos. Narayani abre sua bolsa e pega o presente que ia ganhar de Juliana, uma lágrima escorre pelo seu rosto.

- Eu não vou poder abrir isso na... Na frente da minha irmã, então... – Diz Narayani.

Gabriella segura sua mão, Narayani da um sorriso, Gabriella a solta.

- Minha irmãzinha – Diz Narayani, chorando baixinho.

Ela abre o presente, era um relógio, Narayani da um sorriso e o põe, de repente entra uma enfermeira.

- O médico quere um raio X, os técnicos estão indo para casa e só voltam amanhã!

Gabriella se levanta e sai do quarto com a enfermeira, depois de tempo Narayani ainda no quarto ouve um barulho vindo do teto, ela olha para cima desconfiada, Narayani sai do quarto, ela observa o corredor vazio, Narayani caminha até o meio do corredor e anda até a porta ao lado, ela a abre e entra, Narayani ouve a porta bater do quarto de Gabriella, ela sai e segura à maçaneta, Narayani abre a porta e observa uma garota deitada de costas com seu cabelo castanho.

- Gabriella? – Ela pergunta, se aproximando – Gabriella, eu achei que tinham te levado para o raio X.

Narayani estica o braço para tocá-la.

- Esta tudo bem? – Pergunta Narayani.

Vanessa se vira e rapidamente segura o pescoço de Narayani.

- AAHH – Grita Narayani.

Vanessa lhe faz ajoelhar, os olhos de Narayani começa a ficar vermelhos e seu lábio roxo.

- Você é minha família agora! – Diz Vanessa, em seguida quebra o pescoço de Narayani.

Depois de um tempo, Gabriella volta para o quarto e deita na cama, a enfermeira lhe cobre.

- Esperai, cadê a Narayani? – Pergunta Gabriella.

- Não sei, deve estar no banheiro!

A enfermeira caminha até a porta, ela tenta puxá-la, mas estava emperrada.

- Ai, droga! Alguém devia arrumar isso – Diz a enfermeira, ela consegue abrir e sair, depois fecha a porta.

Gabriella esta incomodada com alguma coisa, angustiada ela não conseguia descansar, Gabriella põe a mão de baixo do travesseiro e sente algo, ela o pega e o puxa, Gabriella observa o relógio de Narayani manchado de sangue, Gabriella olha para o teto e depois para porta.

- Narayani? – Ela pergunta, em seguida se levanta e sai da cama.

Gabriella caminha até a porta, ela segura  a maçaneta e tenta puxar, Gabriella ouve um barulho, ela se vira devagar e encara o desfibrilador, depois ela olha para o teto que era feito com partes de isopor, Gabriella anda em direção a cama, pelo vidro da lâmpada o sangue de Narayani escorria, Gabriella abre o botão de emergência, no entanto os balconistas estão observando um grupo natalino cantar.

Gabriella chama mais 3 vezes.

- Ai meu deus! – Diz Gabriella, ela corre até a porta – ABRE A PORTA, POR FAVOR, ABRE...

O isopor do teto sobe, Gabriella arregala os olhos e olha para trás, ela corre rapidamente até o desfibrilador, põe em 360 voltz e pega os reanimadores, Vanessa aparece atrás de Gabriella e envolve seu braço no pescoço dela.

- ME SOLTA – Grita Gabriella.

Gabriella encosta os reanimadores na cabeça de Vanessa, as duas caem no chão, Gabriella sem tirar os reanimadores da cabeça de Vanessa, ao ter certeza de que ela havia morrido, Gabriella se levanta e os põe no lugar, ela corre até a porta tenta abri-la, ela olha para trás e Felipe esta passando pelo teto, Gabriella pega uma muleta e quebra o vidro da porta, Gabriella desesperada passa seu braço pelo buraco do vidro e consegue abrir a porta, Felipe cai em pé no chão e a observa saindo correndo do quarto. Ele vai atrás dela, ao passar por uma porta Gabriella bate com a muleta bem forte na cabeça de Felipe, ele cai no chão, ela continua a bater.

- Feliz natal seu desgraçado! – Diz Gabriella, depois joga a muleta ao seu lado.

Ela se vira e tenta correr, porém o Felipe estila a muleta e Gabriella torpeça caindo no chão, Felipe se levanta.

- NÃO! – Grita Gabriella, se arrastando para trás.

Ela se levanta, ao se virar cai em cima de um carrinho de aparelhos para cirurgias, Gabriella se levanta e Felipe pega um bisturi, Gabriella abre a porta e quando ia sair Felipe enfia o bisturi em suas costas.

- AAAHH – Grita Gabriella, de dor.

Ele a empurra, Gabriella bate contra o pequeno muro da escada, Gabriella se vira se inclinado, assustada ela vira pra Felipe, bem na hora em que ele ia atacar, Gabriella segura sua mão e o joga dali, Felipe cai do terceiro andar direto para a estrela da árvore de natal, seu corpo atravessa a estrela, Gabriella o observa, as enfermeiras gritam ao verem, Gabriella o observa.

- Feliz Natal, Felipe! – Diz Gabriella.

The End.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que tenha sido surpreendente o final.

Muito obrigado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Natal Macabro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.