Lua Cheia escrita por Senhora Eaton


Capítulo 31
Segunda Temporada - Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora, mas aqui esta mais um capitulo para vocês.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/140126/chapter/31

Entrei em meu quarto, mas parei assustada quando vi um carrinho de bebe para trigêmeo parado no meio do quarto, cheguei perto o avaliando e percebi um bilhetinho em um dos banquinhos coloquei o livro na estante e peguei o bilhete começando a ler.

Minha Bella...

Que saudades te chamar assim MINHA BELLA mesmo estando longe de você sinto que estamos conectados, talvez por ter sido eu a te transformar ou pelo nosso amor ser forte.

Sinto que te devo explicações pelo que aconteceu em Chicago, então vou contar o que aconteceu detalhadamente.

(Enquanto nós estávamos abraçados aproveitando nossos filhos ouvi Elizabeth me chamar por pensamento então fui até ela.

Elizabeth me contou que era minha mãe e a emoção foi tanta que a abracei não querendo que ela me deixasse novamente, afinal ela era minha mãe...

Quando ouvi que Esme se magoou um pouco por eu demonstrar tanto carinho por Elizabeth, reconheci sua dor e antes que eu pudesse me afastar de Elizabeth ela  me beijou, e em choque fiquei petrificado, quando voltei a mim, te vi sair correndo e fui atrás de você, mas vi que já era tarde, você tinha entendido tudo errado.)

Agora você esta longe de mim e eu estou longe da pessoa que eu amo.

Eu adoraria ouvir sua voz agora... Sentir o seu cheiro, mas sei que te magoei o bastante para você nunca mais querer me ver.

Gostaria de ter toda a nossa família reunida outra vez, e não uma louca psicopata que não sai da casa de Carlisle e ainda fica tentando me conquistar.

Mesmo tendo meus pais e irmãos ao meu lado me sinto sozinho, sinto que cada dia que eu estou vivendo e uma noite sem a Lua cheia ou as estrelas para iluminá-la.

Então creio que agora seja um adeus? Se for quero que saiba que nunca irei te esquecer e por você não me querer mais não irei mais lutar por você, mas nunca desistirei do nosso amor.

Adeus minha Bella. Meu amor. Meu coração sempre estará com você.

Ps: Alice me ajudou a escolher esse carrinho sei que não é muita coisa, mas continuaremos mandando lembrancinhas para as crianças.

Sempre seu Edward.”

Fechei o bilhete com uma vontade imensa de chorar e voltar correndo para os seu braços.

Ouvi um barulhinho de bocejos e olhei para o lado, dando de cara com Demi acordando e Peter coçando os olhinhos.

-Mamãe ta tudo bem? –Peter perguntou levantando e pulando em meus braços. –Que isso mamãe?

-Ta tudo bem sim filho, e isso é um carrinho para os seus irmãos. –respondi.

-Quem compro? Foi o papai? –perguntou com os olhinhos brilhando.

-Foi ele sim.

-Ele ta aqui? –perguntou descendo do meu colo animado.

-Não meu amor ele não esta aqui. –avisei indo até ele.

-Ah... Queria fala com ele... –murmurou tristonho.

-Mamãe quando vamos vê o papai. –Demi falou pela primeira vez.

-Bom... eu estava pensando em ligar para ele... –falei pensativa.

-LIGA, LIGA, LIGA. –gritaram juntou e com isso acordaram os bebês que começaram a chorar.

-Vão se arrumar primeira, e acordem os irmãos de vocês, daí vamos caminhar um pouco como já tínhamos marcado para depois ligar para o Ed. –avisei pegando  Anthony e Aaron.

Demi e Peter saíram correndo do quarto para se arrumarem e quando terminei de dar leite para os trigêmeos fui tomar banho e levei-os comigo.

Emily já deu para perceber que era a mais quietinha, pois até chorando ela não solta nem um piu, mas tenho que começar a prestar mais atenção nela, pois desde que nos mudamos para Volterra ele começou a ficar invisível às vezes e olha que nós estamos aqui há um dia somente, ela me fez ficar desesperada no avião.

Assim que saimos do banho coloquei uma roupinha fresquinha já que estava entardecendo e com certeza La fora mesmo não tendo sol estará quente, nos três e coloquei um vestidinho leve e uma rasteirinha.

Coloquei os bebes no carrinho e assim que peguei minha bolsa a porta foi aberta e por ela passaram 12 fofinhos sorridentes.

Saímos do “castelo” de Aro e fomos em direção a uma pequena praça onde tinha crianças brincando nos brinquedos.

Me sentei em um dos bancos com o carrinho na minha frente.

-Mamãe liga pro papai agora. –pediu Olive sentando em meu colo, mas seu cheiro não passou por mim, pois antes de sair coloquei meu escudo em Beccy e em mim.

-Ta bom... Mas todos vão ter um tempo para falar ouviu. –avisei pegando o celular da bolsa.

Disquei o numero de Edward e no primeiro toque ele atendeu.

-Bella! –Exclamou.

-Edward as crianças querem falar com você. –avisei.

-Ah... Passe para eles. –pediu com a voz triste.

-Quem vai ser primeiro? –perguntei e assim que escolheram entreguei o celular para Olive que foi em direção ao parquinho com o celular.

Vi o celular passar de mão em mão até Emma vir até mim ainda falando com Edward.

-Ta bom papai... Eu sei... Também te amo... Manda um beijo para todos... Tchau... –falou e me passou o celular.

-Edward. –chamei.

-Bella... Como esta? –perguntou com a voz triste.

-Se eu te falasse ótima estaria mentindo. –respondi. –Mas esquece isso.

-Você leu minha carta? –perguntou.

-Li.

-Bella se você soubesse o quanto eu sinto sua fala.

-Sua mãe ainda esta ai? –perguntei.

-Essa louca não é e nunca foi minha mãe, eu lembrei de tudo! –respondeu e acho que ele chutou alguma coisa, pois ouvi um barulho de coisas se chocando. –Eu queria te ver, liga o vídeo chamada.

-Ta. –respondi rapidamente apertando um botão no celular e apareceu o rosto perfeito na tela. –Oi. –sussurrei quando vi seu lindo e torto sorriso.

-Oi

-Edward o que você quis dizer “lembrei de tudo”. –perguntei desviando meu rosto para onde as crianças brincavam.

-Quando eu me transformei eu lembrava de pouca coisa da minha vida humana. –murmurou.

-Mas isso é normal, não é? –perguntei.

-Em alguns casou, mas no meu não era para ser, Elizabeth alguns dias atrás deixou escapar que apagou minha memória, mas nunca soube como e nesse mesmo dia ela fez com que eu recuperasse a memória, não sei se proposital, mas eu recuperei. –falou e olhei em seus olhos que não tinham mais os mesmos brilhos de sempre e reparei o que estava atrás dele uma floresta.

-O que você lembrou? –perguntei.

-Quando eu era humano eu sempre ouvia meus pais discutindo e o assunto era sempre o mesmo, meu pai dizia para ela procurar o padre pois uma mãe gostar de um filho como homem e não como filho era pecado, e ela sempre falava que ele não poderia contornar o amor que ela tinha por mim. –suspirou. –Quando a gripe apareceu meu pai foi o primeiro a pega-la e em seguida morrer, minha mãe foi a segunda. –eu o interrompi.

-Ela disse que você foi o segundo. –avisei.

-Elizabeth pegou a gripe e por isso nunca saia de seu quarto, depois fui eu, os empregados nos levaram para o hospital e lá fomos transformados. –murmurou.

-Então vocês não... –fui interrompida pela voz indignada de Edward.

-Não... Bell, não, isso desde sempre eu tive a certeza, eu nunca em minha vida fiz sexo com Elizabeth. –falou.

-Ah... Desculpa. –pedi. –Ela me disse que fizeram.

-Nunca acredite no que ela fale. –pediu.

-Ela ainda esta ai? –perguntei.

-Ela viajou, mas prometeu que voltaria, eu sei que não podemos desejar o mau principalmente para familiares, mas desta vez eu desejo tudo para ela. –avisou rindo e eu o acompanhei, mas derrepente tudo e escurecei e senti um calafrio, olhei em volta e não havia mais ninguém no parque, a lua cheia estava a pino uma neblina misteriosa apareceu e acho que por medo as crianças voltaram para o meu lado menos Peter.

-Bella o que esta acontecendo? –Edward perguntou.

-Não sei Edward, mas vou embora por precaução. –falei me levantando e colocando o celular apoiado no carrinho de um jeito que aparecesse a mim e aos trigêmeos. –Dani onde o Peter esta?

-Não sei ele disse que ia ao banheiro. –avisou.

-Vocês fiquem aqui, eu vou procurá-lo. -avisei saindo correndo e passando em todas as direções, mas parei quando avistei uma pequena floresta, e decidi entrar.

Passei correndo pelas arvores sentindo o cheiro de tudo e olhando tudo a minha volta.

Parei quando vi Peter deitado no chão ressonando baixinho com um tipo de cachorro ao seu lado.

-Peter! –chamei indo para o seu lado, mas ele não acordou e sim o cachorro que me olhou assustada. –Peter!

-Mamãe? –perguntou abrindo os olhos e os coçando, um habito antigo dele.

-O que significa isso Peter? –perguntei alterada.

-Ah mamãe... Eu me perdi e achei Bolf. –falou se levantando.

-Bolf? –perguntei cruzando os braços.

-É mamãe. –falou.

-É esse bicho? –perguntei fazendo careta olhando para a coisa que me encarava agora nervoso? Palhaçada.

-Não é bicho. –falou repartindo a raiva. –É meu lobisomem!

-Filho isso não é lobisomem, Jake, Leah e Seth são e não se parecem nem um pouco com isso. –murmurei.

-Mamãe... Não fala assim dele. –pediu triste. –Bolf se magoa fácil e a culpa é minha.

-Ta bom... Me desculpe Bolt. –pede.

-É Bolf! –Peter Exclamou.

-Me desculpe BOLF. –pedi novamente e o cachorro latiu o que mais parecia uma risada. –Agora, vamos embora Peter. –falei pegando Peter no colo.

-Podemos levar o Bolf? –perguntou.

-Aro não vai gostar... –Suspirei. –Vem Bolf.

Enquanto andávamos olhei para o lado e Bolf parecia meio que um macaquinho andando se apoiando nas mãos.

Voltei a olhar para frente segurando Peter em um dos meus Braços que já dormia com a cabeça encostada no vão do meu pescoço, senti uma mão peluda segurando minha mão livre, segurei a mão e respirei fundo sentindo o cheiro delicioso de Peter, mas não apetitoso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e Comentem, dêem sua opinião, e Recomendem...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lua Cheia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.