Capítulo 7:

– Papai, aqui é lindo! – Mel falou encantada.

– Podemos até jogar aqui. É muito grande!

Estávamos numa clareira. Kenn me abraçou por trás, apoiando seu queixo em meu ombro, enquanto olhávamos as crianças saírem correndo pela campina.

– Só não entrem na floresta! – Kenn gritou.

Kenn deu uma risada e me virou, para ficar de frente para ele. Segurou meu rosto em suas mãos e aproximou seus lábios dos meus. Encurtei a distância e nos beijamos calorosamente.

Kenn me tirou de meus desvaneios. Estávamos deitados no chão da clareira havia algum tempo, e quando digo algum tempo quero dizer muito tempo. As crianças estavam deitadas, amontoadas umas nas outras, dormindo e o sol já estava se pondo. Respondi e nos levantamos. Pegamos as crianças no colo e seguimos para casa.

Algumas semanas depois...

Sam e Thom haviam escolhido um nome lindo para a menininha: Juliet Annye. E a garotinha gostou. Descobrimos que ela tinha um poder também, ela colocava imagens na nossa cabeça... Tipo ilusionismo...

Meus filhos e a filhinha de Sam passam o dia todo brincando. Às vezes íamos para a casa dos Cullen para que os cinco brincassem por lá, mas vezes alguém trazia a Renesmee para que ela ficasse brincando com as crianças aqui em casa. Mas uma coisa me incomodava: sempre que eu via Renesmee, o garoto moreno estava lá, fazendo tudo o que ela queria. E o pior de tudo, ele fedia muito!

Agora meus filhos aparentavam ter uns sete anos, Juliet aparentava ter uns seis anos e Renesmee uns nove anos. Eles continuam sendo bons amigos, mesmo eu não falando tanto com Edward...

Eu e Kenn não temos ficado muito na casa dos Cullen quando as crianças iam para lá. Sempre era Sam ou Thom, ou os dois, que levavam as crianças.

Na verdade, nesses momentos nós fugíamos para a clareira que Kenn havia ‘descoberto’.

Uma das vezes que estávamos aproveitando nosso tempo sozinhos, Edward e Bella apareceram por lá. Não foi muito agradável, porém ficamos apenas alguns segundos e logo Kenn estava me levando para nossa casa.

Kenn informou, enquanto íamos para casa. Perguntei espantada.  Provavelmente eu teria parado de correr, mas Kenn estava me carregando, literalmente. Ah... Agora tá explicado porque aquela clareira sempre tá tão bonita. Mas a partir de agora não vou mais lá.

– Mamãe! Papai! – foi a primeira coisa que ouvi quando chegamos na casa de Peter.

Meus filhos pularam no meu colo, me derrubando no chão. Aquilo tirou tudo o que eu tinha em mente. Comecei a rir e a fazer cócegas neles.

Depois de um tempo, eles estavam pedindo socorro e eu decidi parar. Ouvi Kenn falar mentalmente e na mesma hora meus filhos ficaram com uma carinha triste.

Kenn e eu levamos nossos filhos para nosso quarto, e os colocamos em suas camas. Eles demoraram um pouco, mas acabaram dormindo. Kenn me puxou para a cama e me fez dormir também. Eu fiquei pensando muito no que havia acontecido hoje e não reparei quando minha reflexão virou sonho.