Acordei com Kenn beijando meu pescoço. Abri meus olhos lentamente e me virei para beijar seus lábios. Ficamos uns dez minutos no quarto, até que alguém bateu na porta e nos chamou.

– Vamos. – Kenn falou, levantando-nos da cama.

Troquei de roupa e descemos para a sala, que quando chegamos estavam todos prontos para irem a algum lugar.

– Bom dia! – Kenn e eu falamos juntos.

– Bom dia! – todos responderam, também juntos.

– Dormiu bem, Soph? – perguntou-me Peter.

– Dormi sim, pai. Tem alguma coisa para comer, to ficando com fome. – falei, assim que comecei a sentir minha barriga reclamar.

– Esme fez um café da manhã para vocês, está lá na cozinha. – Carlisle falou, apontando para uma porta do outro lado da sala.

– Obrigada! – agradeci a Esme e fui para cozinha, seguida por Kenn, Sam e Thom.

Comemos muito bem a comida, estava bem gostosa. Ficamos conversando um pouco e depois voltamos à sala. Já estava quase vazia, só era ocupada por Carlisle, Esme e a pequena Renesmee.

– Soph, Peter me pediu para que você fosse ao seu carro assim que terminasse o café. Parece que tem algo lá para você. – Carlisle disse rindo.

– Obrigada, Carlisle! – falei a ele, que se virou para a garotinha novamente. – Vamos Kenn.

Puxei Kenn para fora da casa, para meu carro. Quando o abri, dei de cara com um papelzinho dobrado no banco do motorista. O peguei e o abri. Nele estava escrito:

“Feliz aniversário, Soph.

Eu e Liza fomos comprar uma casa e seu presente,

a noite estaremos na casa de Carlisle com seu presente,

beijos e abraços, Peter.”

– Hoje é que dia? – perguntei ao Kenn, que estava do meu lado.

– Sábado. – respondeu-me Kenn.

– Não, eu quis dizer que dia, número, é hoje?

– Dia 14 de maio, por quê? – ele perguntou, mas logo se lembrou. – Ah, feliz aniversário!

– Não me lembre disso, por favor. – falei, abraçando ele.

– Ta bom. Vamos entrar? – perguntou, já fechando meu carro.

– Claro! – respondi e Kenn me deu um beijo demorado. Depois voltamos para dentro da casa.

– Feliz aniversário, Soph! – Carlisle e Esme disseram. Eles ainda estavam com a garotinha na sala. Sam e Thom haviam saído.

– Feliz aniversário! – falou a garotinha. Arregalei meus olhos, assustada.

– Obrigada! – respondi, sem lhes faltar a educação.

– Híbrida. – falou Kenn no meu ouvido.

– Ah. – me recompus.

Kenn e eu ficamos na casa de Carlisle junto com ele, sua mulher e sua neta, como ele havia me dito. Fiquei brincando com Renesmee, ela se parecia muito com Edward e Kenn havia me dito que se parecia comigo, assim como Edward também se parecia comigo, ou eu com ele. Eu disse que eu não parecia com ninguém e ele encerrou esse assunto.

Ficamos brincando com a pequena Renesmee o dia inteiro, só parando para comermos (eu e Renesmee). À noite, Peter e Liza chegaram junto com todos os outros moradores da casa.

– Parabéns pinguinho! – falou-me Peter, assim que chegaram.

– Pai! – falei corando.

– Parabéns! – todos os outros falaram.

– Parem com isso. – pedi, ficando mais rubra.

– Aos presentes! – Liza falou, estendendo uma caixa de tamanho médio.

– O que é? – perguntei, pegando a caixa e sacudindo-a.

– Não faça isso! – gritou Peter e eu parei na hora. – Vai quebrar.

Abri a caixa e dentro dela tinha um iPod Nano. Fiquei super feliz com meu celular novo e fui curti-lo com Kenn no quintal da casa.

Passei o domingo inteiro brincando com a pequena Renesmee e escutando música no meu iPod. Kenn também ficou brincando com a garotinha. À noite, quando fui dormir, Kenn me pegou olhando uma foto antiga da minha mãe verdadeira com meu pai, só que onde meu pai deveria estar, estava cortado. Ele pegou a foto da minha mão, beijou meus lábios e escondeu a foto de mim. Depois fui dormir, porque no dia seguinte eu teria que ir à aula.