Confusões e Romances na Inglaterra escrita por Aya Reddington


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para vocês...
Boa Leitura e espero que gostem, esse capitulo explica muitas coisas...
Beijoos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/138248/chapter/13

[Alec Volturi]

Eu estava oficialmente ferrado. Catherine e Victor estavam muito preocupados com Aria - que estava cheia de hematomas- meu pai e minha mãe estavam com raiva de mim, por não protegê-la, como eu iria fazer aquilo, se eu estava acorrentado?!

A única que parecia não me condenar era Sophia, de todos os Venaro ela não se alterou quando viu Aria toda cheia de hematomas e com uma perna e um braço quebrado, ela apenas riu e disse:

- Aria está sempre metida em confusões. - dito isso ela riu e saiu do quarto.

John e Jane, pareciam irritados, Jane me dirigiu todos os palavrões que ela conhecia e em todas as línguas que ela falava.

Depois deles gritaram comigo eu lhes contei tudo o que eu sabia - o que era relativamente pouco- sobre o que havia acontecido.

-Como era o nome desse lobisomem?- Catherine perguntou.

-Simon, ouvi Aria implorando a ele, para que me deixasse em paz.

-Não, não aquele maldito, Simon é muito perigoso e sádico, não havia como vocês terem saído de lá. - Victor disse.

-O lobisomem que nos seqüestrou nos ajudou a sair de lá, foi estranho, mas conseguimos. - eu disse sorrindo um pouco.

-Você disse que os dragões estão em uma caverna, não muito longe daqui. - meu pai disse.

-Sim, eles estão perto do hospital há alguns quilômetros daqui. - eu lhe disse.

-Talvez fosse melhor trazê-los para cá. - minha mãe disse, todos concordaram.

-Então é bom irem logo, o mais rapidamente possível. - Sophia disse distante, olhando pela janela.

-Por quê?- Jane perguntou.

-O que você viu Soph?- John perguntou.

-Vários lobos correndo pela floresta, eles estão atrás de dois vultos. - ela disse e então seus olhos voltaram para a sala.

-Ela vê o futuro?- eu perguntei.

-Não, Sophia pode sentir a aura dos outros, as vezes têm visões do futuro, não sabemos ao certo qual o dom dela.- Catherine disse, pegando a menina no colo. Seus olhos se desfocaram mais uma vez.

- Dois lobos brancos vão vir até a nossa casa mamãe, Erick e Claire Wolfkiller, eles têm brilhantes olhos azuis e querem nos ajudar, vão trazer uma plantinha linda pra Aria. - Sophia continuou dizendo com a sua voz infantil de soprano.

- Eles por acaso são filhos de Simon?- meu pai perguntou, Sophia estava absorta demais em suas visões para responder à pergunta de meu pai. 

A menina riu e então seus olhos ganharam foco mais uma vez.

-A cor azul combina muito bem com você Alec. - Sophia disse sorrindo para mim. Mas o que ela quer dizer com isso.

- O que quer dizer com isso Sophia?- eu lhe perguntei.

- Não devo lhe dizer, mas logo você descobrirá. Mamãe a família de Gabriel está chegando. - assim que Sophia disse, pude ouvir um carro se aproximando pela auto- estrada.

Droga esse garoto não tem vida, ou algo útil pra fazer, além de ficar correndo atrás da MINHA Aria? - e com esse pensamento maravilhoso, eu subi para o quarto em que Aria estava, e fiquei por lá, afim de não ter que ver a cara daquele garoto intrometido.

Mas parece que eu não posso ter paz nem nada parecido, aquele projeto de vampiro resolveu ver como Aria estava. Minha família e a família de Aria tentaram impedi-lo, mas ele subiu pelas escadas mesmo assim. E então entrou no quarto de Aria e me viu, sentado na cama dela acariciando seus cabelos.

- Sugiro que fique em silêncio, ela precisa descansar. - eu lhe disse

-O que fez com ela?- ele perguntou com os dentes trincados, ele estava com raiva.

- Eu? Eu não fiz nada, apenas a trouxe para casa. - eu lhe respondi sorrindo, dei um beijo na testa de Aria e me levantei.

- Não toque nela, seu bruxo. - ele rosnou. Eu não era um bruxo, nunca fui um bruxo, quem ele pensa que é para me julgar?!

- Não me julgue antes de me conhecer, garoto, eu posso te matar em um segundo. - eu lhe disse me concentrando no rosto suave de Aria, se eu não controlasse minha ira, eu acabaria arrancando a cabeça desse garoto, e Aria não iria gostar disso, ela iria brigar e gritar comigo, e eu não gostaria de vê-la irritada comigo.

- Vai me matar assim como fez com a sua família, acha que não te conheço? Sei que graças a você e sua irmã, todo um vilarejo foi morto, pessoas inocentes morreram, por causa de vocês, malditos. - ele gritou para mim, suas palavras eram como ácido.

A ira tomou conta de mim, a quantidade de veneno em minha boca aumentou, eu via tudo vermelho, eu o ataquei, ele revidou me empurrando contra a parede e me prensando, em milésimos de segundo eu lhe dei um chute no peito e o peguei pelo pescoço, pronto para lhe arrancar a cabeça, quando algo pequeno, mas resistente, me puxou pra parede, me afastando de meu inimigo.

-Pare Alec, por favor, pare. - uma voz feminina dizia insistentemente, me segurando contra a parede. Então a minha família e a família de Aria, entraram no quarto.

-O que houve aqui? - Victor perguntou.

-Alec me atacou. - Gabriel disse.

- Porque Gabriel, porque você disse aquilo a Alec, ele não teve culpa de nada. - Sophia começou a gritar para Gabriel. Acalmei-me e desabei sobre Aria, a abraçando, ela retribuiu o abraço.

- Alec. - meu pai disse e tocou em meu rosto, logo ele se afastou, suspirando.

- Devia segurar sua língua garoto, as palavras são poderosas, e às vezes por uma simples palavra você pode matar alguém ou ser morto por alguém. - meu pai disse a Gabriel.

- O que você disse a meu irmão?- Jane perguntou, olhando ameaçadoramente para Gabriel.

- Jane, por favor, vamos esquecer isso, está bem. - Aria disse. Afastei-me dela, correndo para longe dali. Aquele híbrido não poderia ter razão, eu e minha irmã não tínhamos culpa de nada, nunca tivemos.

[Aria Venaro]

Alec havia saído do quarto correndo, não precisava ser telepata pra saber que o estrago que Gabriel havia feito era grande.

-Vá atrás dele Aria, ele precisa de você, ele só escutará você, neste momento. - Soph disse calmamente.

- Sophia está certa, vá atrás de Alec. - Jane disse.

Estava perto da porta da frente de minha casa, quando Gabriel pegou o meu braço me puxando.

-Onde você pensa que vai?- ele perguntou com raiva, soltei meu braço e lhe dei um tapa no rosto.

- Concertar o que você fez, e nunca mais me toque novamente, eu ouvi tudo o que você disse a Alec, e realmente não esperava isso de você Gabriel, espero que se arrependa. - eu disse enquanto saia de perto dele.

O rastro de Alec estava forte à medida que me aproximava da floresta, assim que o encontrei perto do lago, me aproximei cautelosamente dele, não por medo, mas para que ele soubesse que eu estava ali para acalmá-lo.

- Alec, por favor... - eu não terminei a frase, quando vi seu rosto.

Suas feições estavam tomadas pela dor; meu coração se apertou ao vê-lo daquele modo, tão vulnerável.

Eu o abracei e ele pereceu se acalmar mais.

- Ele tem razão, a culpa foi minha. - ele disse.

- Não, ele estava errado, foi uma tragédia é claro, mas a culpa não foi sua, nunca vai ser. - eu lhe disse sentando em seu colo.

- Obrigado, por estar aqui Aria, obrigado por tudo o que está fazendo por mim. - ele me disse 

- Está tudo bem agora Alec. - eu disse, enquanto o abraçava mais forte.

[Claire Wolfkiller] 

Nunca me imaginei, como uma heroína, mas talvez agora esteja na hora de parar a insanidade de meu pai, devo proteger aquelas...Pessoas, passei tanto tempo vendo meu pai matando vampiros que chegava a ser estranho eu protegê-los de meu pai, mas o que ele queria fazer era errado, e eu não iria ser uma mera espectadora dessa guerra, eu iria proteger as pessoas certas desta vez.

Mas primeiro eu precisava de dois guardas para me levar até as regiões montanhosas de Portugal, para pegar aquela planta. 

-Pai, eu gostaria de ir para Portugal esse mês. - eu pedi a meu pai.

-Não acho que é uma boa hora, minha querida. - meu pai disse ótimo papai você não me deu escolha, ative meu dom de manipulação, meus olhos ficaram acinzentados e os olhos do meu perderam o foco, eu estava no controle agora.

Eu e meu pai andamos pelos corredores. Em direção a sala de reuniões. Todos os lobisomens dali também foram manipulados por mim.

-Erick, venha já aqui. - eu gritei para meu irmão. Então ele entrou na sala.

- Agora o que quer saber, irmão?- eu lhe perguntei.

- Quando será a Lua de Sangue. - eu repeti a pergunta para os membros do Conselho.

- Dia 17 de Outubro, às 19h41min, todos testemunharam a destruição dos vampiros. - os lobisomens disseram em uma voz fria e sem emoção.

- Como irá ocorrer o ritual para a destruição dos vampiros? - novamente repeti a pergunta de meu irmão.

- Será preciso obter a Selenita e um cálice de prata, o cálice deverá conter o veneno de um vampiro, o veneno de um lobisomem e sangue humano, assim que um lobo ou vampiro beber desse liquido, a Selenita realizará o desejo dessa pessoa. - eles disseram.

- Onde poderemos encontrar a Selenita?- eu perguntei a eles.

- Ela esta vindo para cá. - eles responderam.

- Quando ela chegará?- meu irmão perguntou.

- Em alguns dias. - eles responderam.

- Porque estão fazendo isso? - eu perguntei histérica.

- Por vingança. - eles disseram.

Parei de manipulá-los e saímos do salão, eu não podia acreditar fazer isso por vingança.

- Não entendo. - eu disse.

- A vingança nunca será entendida minha irmã, apenas temos de pará-los, ou então pessoas inocentes pagaram por aquilo que não cometeram. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam do capitulo???
Mereço Reviews???
Beijoos