Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 6
O berrador e a carta...


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, eu vou ficar sem postar até Domingo, porque vou viajar nesse feriado da Páscoa! Por isso esse capítulo grande !!
Boa leituraa!!



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Lilly narrando:

         Depois que Rose, saiu atrás de Scorp, e Al saiu atrás dos dois, Tio Ron bufou, e Tia Hermione praticamente o fuzilou com os olhos, como se ela estivesse visto, que Scorp e Rose tem um leve grande precipício um pelo outro.

         -Harry porque nos o deixamos vir pra cá mesmo? – ele perguntou com uma voz contida, ele estava vermelho, com certeza de raiva, meu pai suspirou, e olhou pro Tio Rony.

         -A história dele é muito parecida com a de Sirius, e ele é uma pessoa boa, devia dar uma chance a ele Rony – meu pai respondeu, e meu Tio o olhou um pouco surpreso.

         -Sirius é diferente Harry, ele não era um Malfoy – falou Tio Rony teimando, e foi a vez de Tia Hermione suspirar, e revirar os olhos.

         -Ron, Sirius, era um Black, uma família igual a família Malfoy, e ele odiava a família, acho que Scorpius odeia a dele também, e pelo amor de Merlin, ele é amigo da sua filha, e de Al – Tia Hermione falou calmamente, e com toda a razão como sempre, e meu Tio abaixou os olhos.

         -Tá vocês me convenceram, ninguém pede pra nascer,e ninguém escolhe a suas famílias, vou dar uma chance pro Scorpius, vamos ver se ele não é igual ao pai – ele falou e começou a comer, ele, James, e Hugo comiam do mesmo jeito, desesperadamente, e que nem porcos. Eu revirei os olhos. E saí da mesa, já tinha terminado de comer, e já tinha escutado o que eu queria saber. Eu precisava achar, a Rose, o Al, e o Scorp, eles tinham que me ajudar, James não parava de me encher o saco, por eu ficar com garotos, e ele estava com ciúmes.

         Eu encontrei Rose e Scorpius abraçados debaixo de um carvalho, Al estava sentado em cima de um galho, e os três riam.

         -Oi gente! – eu falei correndo até eles, que sorriram pra mim, eu sentei na frente da Rose, e do Scorp -  Eu preciso que me ajudem, James está me enchendo o saco porque eu fico com garotos, e agora cismou que eu tô namorando!! – eu falei em desespero e Rose riu, ela sabia que o desespero foi na palavra namorar, eu não me via amarrada em um cara nunca.

         -A desencana Lilly, James não manda na sua vida – falou Scorp, e piscou, eu revirei os olhos.

         -Eu acho que o Jay tá certo, você é muito nova pra namorar – falou Al, se dependurando de cabeça pra baixo no galho em que ele estava sentando, eu mostrei a língua pra ele.

         -Cala a boca Al, você não conta – eu murmurei, e ele riu dando ombros, e descendo da árvore.

         -Tanto faz Lilly, desde que você se comporte, e pense bem em quem você vai namorar – Al disse, e eu o abracei, ele riu, e eu deixei os três com seus assuntos.

         Subi até meu quarto e escrevi um bilhete pra Rose, falando o que eu havia escutado na mesa de almoço e deixei em seu quarto, depois desci com o livro que Tia Hermione havia me dado “Romeu e Julieta”, me joguei em um sofá da sala, e comecei a ler.

         -

         Rose narrando:

         Eu, Al, e Scorp estávamos conversando sobre algumas bobagens já fazia algum tempo, e estávamos cantando alguma música dos Beatles, uma  banda trouxa que nos três éramos viciados. Variávamos algumas vezes pra algumas músicas bruxas, mas ainda sim Beatles ganhavam, quase sempre.

         -Que horas são? – eu perguntei, e Al olhou pro relógio dele, com cara de assustado.

         -Já é cinco horas, nós precisamos ir, antes que vovó tenha um ataque – ele falou, e se levantou. Eu e Scorp, que estávamos abraçados ainda, nos soltamos e levantamos também.

         Scorp, e Al, se olharam, e deram um sorriso maroto pra mim, eles bagunçaram o meu cabelo, pra me ver irritada obviamente, e conseguiram, eu odiava que bagunçassem meus cabelos, menos eles, eles eu só fingia odiar, porque sempre acabávamos rindo em algum canto de Hogwarts quando isso acontecia. Eles eram meus amigos, e eu não conseguia ficar braba com eles por muito tempo.

         Os dois palhaços saíram correndo, e eu corri atrás deles, quando eu alcancei Scorp, nós já estávamos entrando na’Toca, e nos jogando nos sofás, incomodando Lilly, que nos lançou um olhar mortal, por termos interrompido sua leitura. Ela saiu da sala praguejando baixinho, e subiu pro quarto. Nós três nos entreolhamos confusos, e caímos na risada.

         -A Lilly tem problemas de humor – Al falou, e deitou de ponta cabeça no sofá, com as pernas onde deveriam ser as costas, e a cabeça onde ele deveria sentar. Será que ele não conseguia ver um sofá sem sentar direito?

         -E você problemas com sofás, não senta descentemente em nenhum deles, eu falei, sentando do lado dele. Al deu ombros e mostrou a língua. Scorpius sorriu, e deitou com a cabeça em meu colo.

         -E então aí estão os três cozinheiros – falou Tio Harry entrando na sala, e vendo nos três meio que jogados no sofá, e sorriu pra nós, nos entregando nossas varinhas, que minha avó havia sequestrado. Al pegou as nossas varinhas, e distribui cada uma pro seu dono. Coloquei a minha no meu bolso, e vi que Tio Harry havia sentado no sofá na frente do nosso – Eu posso falar com vocês?

         -Fala pai – respondeu Al por todos nós, Tio Harry meio que suspirou e olhou pra Scorpius.

         -Scorpius, a tua história me lembra muito a do meu padrinho Sirius Black, e eu queria que você soubesse, que você é bem vindo aqui, e que todos nós achamos você um bom garoto – ele falou isso e sorriu pra Scorp, que sorriu pra Tio Harry também, e deu ombros.

         -Obrigado Sr.Potter, eu agradeço muito pelo que vocês estão aqui, e farei de tudo pra retribuir – ele disse, e Tio Harry deu ombros.

         -Só cuida bem da Rose – ele deu uma piscadela pra nós dois, fazendo com que eu, e Scorp ficássemos super vermelhos, e começássemos a rir nervosos, já Al, estava rindo da nossa cara.

         -Ouviu o que meu pai disse – falou Al gozando da nossa cara, e eu o encarei malignamente. Eu e Scorp trocamos olhares, e sorrimos marotamente um pro outro.

         -Certo, mas ele não falou nada sobre você Al – eu falei sorrindo malignamente pra Al – E já que você fica fazendo piadinhas sem graça...

         -Agora você vai rir até chorar – completou Scorp, e eu e ele, agarramos Al, e começamos a fazer cócegas, e ele tava rindo feito um louco e implorando pra gente parar, quando uma coruja entrou pela janela, e segurava um berrador no bico. A carta era pra Scorpius.

         -Porra – ele praguejou, e nos dois largamos Al – Eu vou ter que abrir essa merda, né? – ele falou abrindo a carta vermelha e suspirando.

         -OLHA AQUI SEU RENEGADO GRIFINÓRIO IDIOTA, NÃO IMPORTA ONDE VOCÊ ESTEJA, ESPERO SINCERAMENTE QUE ESTEJA MORRENDO DE FRIO, SE AINDA ESTIVER VIVO, VAI CONTINUAR RECEBENDO DINHERO, MAS NUNCA MAIS APAREÇA NA MINHA CASA E NEM NA MINHA FRENTE, ESTÁ ENTENDIDO SEU IMBECIL TRAIDOR? – era a voz fria de uma mulher, a voz gelava a alma, e ela estar gritando não ajudava em nada. Scorpius estava furioso – Scorpius, eu estou mandando uma carta logo em seguida, vamos discutir isso com calma, ignore sua mãe, espero que esteja bem – essa era a voz de um homem, que parecia arrependida, e dava pra escutar a mulher gritando ao fundo, assim que ele terminou de falar, a carta se fez em pedaços, e Scorpius, fez com que os pedaços pegassem fogo.

         -Scorp, você está bem? – eu perguntei o abraçando para que ele mantivesse a calma, ele suspirou, e retribuiu meu abraço.

         -Estou sim Rose, relaxa, minha mãe tem uma queda por berradores – ele falou com a voz calma e tentando fazer piada, ele sorriu, e eu sorri pra levantar o astral dele.

         -Ainda bem que não foi na escola – falou Al, e Scorp assentiu. Nós três demos ombros juntos, e olhamos nossos relógio, já estava na hora da janta, e no dia seguinte iríamos fazer as compras de materiais.

         -Eu vou subir tomar um banho, porque depois da janta eu vou ir dormir. Vocês vêm, ou vão ficar aqui em baixo? – eu perguntei, indo até a escada, e os meninos me acompanharam.

         Al tinha que subir mais um lance de escadas, então, falamos um até logo assim que ele subiu, eu e Scorp paramos na frente dos nossos quartos, e eu o abracei.

         -Fica calmo Scorp, nós estamos aqui – ele sorriu e beijou meus cabelos

         -Eu estou bem Rose, fica calma – ele falou, e sorriu pra mim, eu sabia que ele estava falando a verdade, ou fingindo muito bem. Eu entrei no meu quarto, e fui pro banho.

         Scorpius narrando:

         Eu devo ter ficado que nem um bobo olhando Rose ir pro quarto dela, depois que ela fechou a porta, eu entrei em meu quarto, e me joguei na cama, largando minha varinha de qualquer jeito.

         Eu estava pensando no berrador e nas merdas que Astoria tinha falado. Fazia tanto tempo que não conseguia chama-la de mãe. Mas também estava pensando no que Draco tinha dito, sua voz parecia arrependida, e isso chamou minha atenção.

         Foi aí que a coruja de meu pai, entrou pela janela que estava aberta, e largou uma carta, Eu fiquei olhando a carta assustado, até que a coruja bicou meu dedo, bem onde Gale tinha bicado a mando de Rose, eu sorri com a lembrança, e abri a carta.

         Scorpius,

        

         Eu sinto muito por tudo, sinceramente, agi que nem um cretino nos últimos quatro anos, e eu sei que não tem como eu mudar isso do dia para a noite. E sei que nada que eu falar ou escrever vai fazer você voltar pra casa, e nem me perdoar por tudo.

         Meu filho, espero que você esteja bem, sei que tem bons amigos, apesar de não gostar dos pais deles, tenho que reconhecer que você é uma boa pessoa, ao contrário de mim e de sua mãe.

         Estou arrependido Scorp, pelo menos me de uma chance de me redimir como seu pai.

        

                   Espero que esteja bem,

                                      Papai.

         Eu sorri lendo aquela carta, apesar de tudo eu amava minha família, ainda tinha lembranças de quando eu não era da grifinória, e tudo era maravilhoso. Por isso não seria difícil perdoar o meu pai, mas eu não iria voltar pra casa, não mesmo. Catei um pedaço de pergaminho, tinta e uma pena.

         Pai...

         É estranho te chamar de pai, depois de tanto tempo te chamando de Draco, mas eu vou tentar. Eu perdoo você, não vou voltar pra casa. Ainda estou bravo, e totalmente revoltado, mas tá tudo susse por enquanto.

         Eu estou bem, e na casa dos avós da Rose, não tenha um ataque, ela e Al, são meus melhores amigos, e me tiraram das ruas do Beco Diagonal.

         Então, acho que até logo, certo?

                                      Abraços

                                               Scorpius.

         Mandei a carta, pela coruja de meu pai, que parecia estar esperando a carta de resposta, e fui pro banho. Tinha sido um longo dia, e sinceramente, eu estava de bem com o meu pai, e isso era muito bom. Por outro lado, eu estava a ponto de odiar a minha mãe.

         O que Harry Potter tinha me dito ficou martelando em minha cabeça, eu conhecia a história de Sirius, e realmente era parecida, eu era um renegado. E estava prestes a desaparecer da família, e por incrível que pareça, eu podia estar um pouco triste, mas estava bem. Eu estava livre das brigas, e das crueldades de Astoria.


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Notas finais do capítulo

Espero reviews hein gente? Só ganhei um review, lindo e maravilhoso, mas foi só um, assim eu penso que a história está chata!!Então mandem seus reviews, sem vergonha de serem felizes ;)Beijoos ;*




P.S: Deem uma olhada na minha outra fiction, tô pedindo porque ela tá bem paradaa...
http://fanfiction.com.br/historia/138052/A_Quinta_Marota_-_Daniella_Black