Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 31
Lealdade Lufana.


Notas iniciais do capítulo

Bem, minha mão ainda tah machucada, mas como eu sou teimosa, e não aguento ficar sem escrever, aí vai mais um cao.
Espero que gostem ;D
Boa leitura;D



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         Rose narrando:

         Certo, nós Grifinórios, e os Corvinais, não estávamos tecnicamente cabulando aula, tínhamos a permissão da Diretora, além do mais, os nossos alvos tinham aula vaga. Vocês sacaram que estávamos indo atrás dos Herdeiros da Lufa-Lufa, certo?

         Bem, estava um dia bem frio, e logo começaria a nevar, tínhamos nos unido a Corvinal fazia uns dois dias, ficamos conversando, e tentando mapear onde estariam os Livros das Casas, não preciso falar, que sem as outras casas, não deu certo. Sim, não conseguimos nem saber onde poderia estar, por isso, estávamos indo conversar com os nossos queridos lufanos.

         Eu sabia que a lealdade deles perante Hogwarts era forte, e que era muito provável que eles viessem com nós sem discussão, mas então porque eu estava nervosa? Ah, claro, porque depois deles, teríamos que falar com a Sonserina.

         Sem contar que nos últimos dois dias, o Feitiço havia saído do controle, e tínhamos uns dois alunos de cada Casa fazendo maluquices, e idiotices, sem contar que a Lufana que me ameaçou e Daniel Hauck, estavam sendo mantidos na Ala Hospitalar.

         Em outras palavras, Hogwarts ainda não estava um caos porque nós estávamos tentando fazer alguma coisa. E era por isso que agora, estávamos nós os Herdeiros de Griffyndor e os Herdeiros de Ravenclew indo falar com os nossos caros Herdeiros da Lufa-Lufa.

         -Rose, vamos ser sensatos – esse era William Collet falando, não sei porque, mas ele sempre usava um tom cauteloso quando falava comigo -  Quais são as chances de conseguirmos isso?

         -Mínimas – eu respondi calmamente, olhando os lufanos que estavam cada vez mais próximos, ou melhor, nós estávamos nos aproximando deles – Porém se não tentarmos, estamos mais fodidos do que nunca.

         -Certo, mas eu já tô falando que não vai ser fácil falar com os Sonserinos – é eu sei disso ser incrédulo e idiota, que eu vou esganar depois que tudo isso acabar. Em fim, eu tive vontade de falar isso, mas simplesmente só pensei. Eu respirei fundo e sorri.

         -Que se fodam os Sonserinos, por enquanto nos concentramos em convencer os Lufanos, depois falamos com aqueles bastardos – sussurrou Sophi  por mim, sinceramente ela tinha que parar de aprender comigo e com a Lilly tanto palavrão. Collet me olhou como se eu fosse mandar a Sophi  ser mais educada, eu revirei os olhos, e parei na frente dos lufanos chamando sua atenção.

         -Então o que andaram falando da Grifinória e da Corvinal terem se unido, é verdade? – perguntou um dos lufanos, eu pisquei e sorri, daquele jeito irritante, mas que todo mundo gostava.

         -Bem, alguns rumores são corretos, assim como se não unirmos as casas, a nossa escola vai ser destruída – sim, eu falei isso em um tom calmo, e vi os Lufanos me olharem com se eu fosse louca.

         Bom, eu tive que contar toda a história de novo, com ajuda de todos novamente, agora com alguns fatos a mais, e as lindas, e chatas observações úteis e astuciosas dos Corvinais.

         -Certo, e você quer que nós acreditemos nisso? – essa quem perguntou foi a vadia da Jenny Dermontt aquela lá que secou o Scorp, e ainda mandou agente ficar de uma vez, eu ainda queria pular no pescoço dela, mas antes disso, tínhamos que salvar Hogwarts.

         -Sim – respondemos em coro, e os lufanos nos olharam confusos, todos eles, menos Jenny nos olharam com um sorrisinho no rosto, a Dermontt estava ainda estava digerindo a resposta.

         -E vocês vão acreditar neles, assim? – ela perguntou incrédula, eu tive que me segurar pra não rir, os outros a olharam com uma cara de como se fosse óbvio.

         -Jenny, olha só, porque nós iríamos duvidar deles? A Grifinória, pode até pregar peças, mas quando se trata de Hogwarts, não tem motivos pra mentir, temos que ser leais, ao que nós acreditamos, e nós acreditamos na magia de Hogwarts, e se ela pede a nossa ajuda, tendo que nos unir com todas as casas, então nós vamos, porque temos que ser leais, a Hogwarts – eu sorri, o cara que falou isso, Martin Smith, tinha cabelos ruivos, e olhos castanhos, parecia ser bem sensato, pra um lufano. E o que ele falou foi sábio. Jenny suspirou e o olhou.

         -Mas como vamos saber se Hogwarts precisa mesmo de ajuda? – a garota perguntou olhando pra nós, ela já acreditava em tudo o que dissemos, mas precisava de uma prova, acho que todos nós precisávamos. Mas isso era tão simples, Hogwarts estava com um ar diferente, era só olhar em volta, parecia que a escola ia padecendo a cada minuto.

         -Bem, pra isso não precisa de palavras, ou promessas, só basta olhar em volta – eu disse com a voz alta – Olhe as árvores, o jardim, as paredes, os quadros, as armaduras, a magia, a força, a vitalidade, a alegria, onde estão? Olhe em volta, e veja Hogwarts, ela aclama por socorro, e apenas os alunos mais fortes, e que acreditam, em tudo o que está nela, e acreditam na magia que está em nossos corações percebe. Ela aclama pela nossa ajuda, e se nós não respondermos o chamado, ela irá se despedaçar, e acho que ninguém quer isso. Sinta Dermontt, sinta Hogwarts pedindo a sua ajuda, e compreenda, que sem você, que sem cada um dos Herdeiros, ou dos alunos, essa escola não sobreviverá, precisamos de você, e precisamos da Lufa-Lufa conosco – todos da Lufa-Lufa, tinham fechado os olhos, e eu nem precisava disso, pra sentir uma energia peculiar, me envolver, eu sabia o que era, não precisavam de livros pra explicar, era uma benção de boa sorte de Hogwarts, e um chamado de ajuda.

         -Eu sinto Hogwarts, aclamando por ajuda Rose Weasley, mas como pretende chamar os Sonserinos, e salvar a nossa escola? – outra, que merda, essa aí era Maryann Spencer falando, ela era loira, apesar de que nunca teria a elegância da Sophi, ela tinha olhos azuis, mas nunca seriam tão brilhantes quanto os do meu Malfoy. Bem, ela queria saber como conseguiríamos os Sonserinos, eu também queria, mas eu sabia que não adiantava planejar, teríamos que dançar conforme a dança, e convencer os Sonserinos no improviso.

         -Olha Spencer, eu não faço a menor ideia de como convencer os Sonserinos, mas o fato é que a Weasley aqui acredita que vamos conseguir, e todos temos fé, e por enquanto isso basta – eu já falei que a voz de Scorp quando fala desse jeito, fica maravilhosamente linda, e parece melodia ao meu ouvido? Bem, se não falei, agora eu o disse. Mas ele estava certo, não tínhamos armas, ou nada de especial. Ou melhor, tínhamos, nós tínhamos Fé, e agora tínhamos a benção  de Hogwarts.

         Scorpius narrando:

         Rose sorriu pra mim, daquele jeito que eu sabia que era reservado só pra mim, talvez fosse idiotice, eu acreditar tanto naquilo, mas eu não podia desistir de Hogwarts, e que se fodam os Sonserinos, eu pediria ajuda do meu pai se eles não nos ajudassem, meu pai tinha que saber como convencer aqueles cretinos a nos ajudar.

         Bem, eu sei que meu pai não é a melhor pessoa do mundo, mas ele tinha um coração bom, só que ninguém acreditou nele. Então, é óbvio que ele saberia o que fazer, só que tínhamos que conseguir primeiro os lufanos.

         Já tínhamos a coragem Grifinória, e a astúcia Corvina, precisávamos da lealdade Lufana, e o Sangue-frio Sonserino. Bem, era algo meio difícil e complicado, mas eu via nos olhos dos Herdeiros da Lufa-Lufa, que eles diriam sim, e que a lealdade deles, já estava conosco.

         -Bem, o Malfoy sabe das coisas, e agora eu pergunto pra vocês, se podemos contar com a ajuda da Lufa-Lufa? – Al perguntou isso, Rose estava abraçada em mim, ela parecia estar nervosa, quer dizer, não que Rose estivesse, mas ela precisava de um sim, todos nós precisávamos, sem eles, e sem a maldita Sonserina, não poderíamos prosseguir, e nem enfraquecer o Feitiço.

         -Certo, estamos sim – respondeu Jaden Garvay por todos eles, que assentiram com um gesto de cabeça. Eu acho que Rose queria gritar, ou sair correndo comemorando, eu também, mas sinceramente eu sempre acreditei neles, os Lufanos sempre ajudavam Hogwarts, o problema era a Sonserina.

         -Bem, então venham, nós vamos precisar de vocês pra chamar a Sonserina – Rose falou com uma voz melodiosa, pelo menos pra mim. Bem, o que aconteceu depois, não foi algo muito legal.

         Ouvimos um grito vindo de dentro do castelo, eu, Rose, Al, e Sophi, trocamos olhares preocupados, e fomos correndo até onde tinha vindo o berro.

         Rose foi a primeira a chagar, e ela conjurou um patrono, chamando a diretora Minerva. Ela estava pálida, e com muita raiva, eu vi uma lágrima escorrer pela sua face, e antes de ver o que quer que fosse que fez a Rose chorar, eu a abracei, e foi aí que eu vi, a professora de Poções de ponta cabeça, totalmente ferida, com sangue escorrendo pela boca. Ela não estava morta, mas precisava de ajuda.

         -Pelas cuecas furadas de Merlin – eu ouvi a professora Minerva berrar isso – O que aconteceu aqui? – como se eu soubesse, bem, talvez eu desconfiasse, era o Feitiço começando a agir.

         -Professora Mcgonagall, é o Feitiço saindo do controle – falou Rose, com a voz apertada, a professora Minerva suspirou, mordeu o lábio, e começou a ajudar a professora de Poções, até a Madame Ponffrey chegar.

         Ela teria que ser levada ao St Mungus, e Rose estava em choque, eu sabia o que ela estava pensando, nós não tínhamos mais tempo, nem pra nenhuma prova, ou nada disso, precisávamos da Sonserina mais do que nunca agora.

         -Bem, Sr Malfoy creio eu que, você e a Srta Weasley precisem de ajuda, e como eu já presumia que algo assim iria acontecer, esperem amanhã, pelo professor substituto de poções, e boa sorte, crianças, eu queria poder ajudar, mas creio que está... – a professora Minerva estava quase chorando, quer dizer, em outras palavras, nós estávamos bem ferrados, o que iríamos fazer era perigoso. Mas que se foda tudo, quer dizer, meu pai fazia coisas piores, e os pais do Al, e da Rose, se meterem em perigos bem maiores nos períodos que estudaram em Hogwarts.

         -Está em nossas mãos sim, diretora, e se o professor for Draco Malfoy, eu agradeço de coração – Rose falou me surpreendendo, que o meu pai tinha a ver com isso? Tá, eu sei, sou lento, ele era o único que podia nos ajudar...

         -Bem Srta Weasley, então acho que aceito os seus agradecimentos – a diretora se retirou, e nos deixou sozinhos ali, ou melhor quando eu e Rose nos viramos, nós vimos todos os Herdeiros, menos os da Sonserina nos olhando.

         -Então Draco Malfoy vai nos ajudar? – perguntou Frederic Cassey, bem, eu sei, que pode parecer estranho, mas nada do que estava acontecendo ali era coincidência, então sim, ele ia nos ajudar.

         -Olha, eu sei que o Sr Malfoy foi um comensal da morte, e meu pai, meu tio, e minha mãe, não vão com a cara dele, mas o fato é, que eles salvaram a vida do Sr Malfoy uma vez, aqui em Hogwarts, e teve um motivo, e eu acho que é a vez dele agradecer, amanhã, ele vai nos ajudar, e amanhã, os Sonserinos vão se unir agente, e nós vamos procurar e achar, os Livro das Casas – Rose falou sorrindo, e piscou pra eles – Confiem em mim, e confiem no destino.

         -Temos outra escolha? – perguntou Al fazendo graça, elevando um beliscão de Sophi, que estava contendo um sorriso.

         -Temos, deixar Hogwarts ser destruída, mas acho que essa ninguém quer – respondeu Sophi pra Al, que mostrou a língua pra ela, no fim, os dois terminaram se beijando, e o pessoal deu risada.

         -Bem acho que meu pai vai poder ajudar – eu sussurrei no ouvido de Rose, que deu um sorriso, e aproximou seu rosto do meu.

         -Meu sogro vai nos ajudar Scorp, ele é um real Sonserino, e sinceramente seria um dos Herdeiros de tivesse algum campeonato daquele tipo, na época que ele estudou – Rose sussurrou – Mas agora, antes que eu tenha um treco, só me de um beijo tá?

         -E você ainda ousa pedir, algo que eu faço sempre? – eu sussurrei, Rose jogou a cabeça pra trás, e sorriu de um jeito que a deixou totalmente sexy.

         -Ouso sim meu Grifinório, porque se eu não ousasse, não séria uma Grifinória – eu sorri pra ele, e a puxei pra mais perto, deixando nossos rostos próximos, era um jogo de provocações, que só eu e Rose entendíamos, nós nos amávamos, e isso ia muito além de carinho físico, eu amava Rose, e não o corpo dela, e bem, naquele momento, eu sabia que ela era o que mais importava pra mim. Assim como os meus amigos, mas Rose vinha em primeiro lugar.

         -Então minha Grifinória ousada, aqui está o seu beijo – eu falei a beijando. Naquele momento, não importava nada do que estava acontecendo, era só eu e Rose, nossos beijos trocados, risadas e sorrisos, mal nós dois sabíamos que isso era a maior proteção contra o Feitiço. Só o amor vence o ódio, e só o amor nos salvaria.

         A lealdade Lufana estava conosco, agora só faltava a Sonserina, e sinceramente, nós tínhamos esperanças.


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Notas finais do capítulo

Bem, será que nosso querido Draco pode ajudar? Será que a sonserina cai colaborar?
O que vai acontecer? Mande seu review, e quem sabe uma recomendação *--*
Sejam felizes, e mandem seus reviews ;D
Critícas, sugestões? Mande seu reviews ;D
Posto assim que possível, alguém tem ideia do que vai acontecer?
Beijoos ;*