Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 30
Corvinal e Grifinória se unem!


Notas iniciais do capítulo

Cadê todo mundo??? Obrigada quem nadou reviews, vocês me dão animação pra continuar *--* E o resto, cadê vocês??

Boa leitura;D



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Scorpius narrando:

         Eu sei que ser um Herdeiro da Grifinória, pedindo pra que Ravenclew ilumine seus alunos talvez não seja a melhor coisa a se fazer, mas pelo menos eu estava pedindo por alguma coisa. Não que eu não estivesse confiando no plano da Sophi e da Rose, mas o excesso de confiança de Rose assim que entrou na biblioteca estava me assustando.

         Não que Rose não fosse calma, mas normalmente ela estaria uma pilha de nervos, e quase berrando com todo mundo. Se bem que ela passou por nós, deu um sorriso fraco, e foi até a mesa onde os quatro Herdeiros de Ravenclew, e pigarreou.

         -O que você quer aqui? – perguntou uma das garotas olhando de cima a baixo Rose, que suspirou e olhou pra todos eles. Acho que ela estava pensando de um modo calmo de falar.

         -Muito bem, se vocês não vierem comigo, e as casas de Hogwarts não se unirem, será o fim da nossa escola – a Rose foi muito simpática, e nada direta né? Ok, eu estou sendo sarcástico, mas eu tive que segurar a Rose que quase arrancou a cabeça daquele tal de Collet que riu da cara dela assim que ela falou isso.

         -E você quer que nós, Corvinais, os mais inteligentes da escola, caíam na porcaria do seu plano mal bolado? – ele perguntou com uma voz super idiota, eu queria socar aquele cara. Sério, nada contra a Corvinal, eles são inteligentes, mas todo mundo sabe que os melhores em planos de armações, ou em lutas eram nós os Grifinórios, e alguns Sonserinos. E isso todo mundo sabia, tanto que quase nenhum auror era da Corvinal.

         -Bem, a sua inteligência, não é a que eu prezo, porque decorar as palavras de um livro, ou aprender um feitiço, qualquer um que saiba ler, pode fazer. Agora avaliar o que é um plano, e um bom plano é diferente. Eu sou Rose Jean Weasley – ela estava super irritada, principalmente porque ela nunca, nunca mesmo usava o nome do meio – Uma das garotas que mais bolou planos, e aprontou nesse colégio sem ser pega, perdendo pros Marotos, pelos Gêmeos Weasley, e talvez pelo meu primo James... Não que eu não me orgulhe disso, porque eu me orgulho, mas agora, me chamar de burra, e se achar inteligente, é melhor parar por aí Collet. Eu vim aqui, engoli a porra do meu orgulho, e você tá aí se achando foda, por eu tar querendo quem sabe passar a perna nos Herdeiros da Corvinal? Não, acho que você tá errado, e se não acredita em mim seu burro, quando a escola estiver em pedaços, venha chorar que eu vou te mandar ir pastar junto com Hipógrifos – sim a Rose tem a língua afiada, e é mal educada quando quer. E tudo o que ela disse é verdade. Só esqueceu de colocar a Lilly ali. Mas desde o nosso primeiro ano a Rose sempre inventava uma maluquice, como a vez que fugimos do colégio no segundo ano, pra comprar chocolate na Dedosdemel porque ela tava de TPM, e precisava muito de uma barra de chocolate, e tinha que ser de Hogsmeade. Se bem, que depois do que a Rose praticamente cuspiu pra fora um monte de coisas, e xingou de burro um dos caras mais nerds do colégio, todos da Corvinal, que estavam na biblioteca nos olhavam perplexos.

         -Mesmo que você estivesse falando a verdade, sobre Hogwarts poder estar acabando, porque acreditaríamos em uma idiotice dessas sem conhecer uma história concreta? – uma das garotas perguntou fitando Rose com raiva, que suspirou e deu um sorriso maroto.

         -Nós temos uma história e temos provas – ela falou devolvendo o olhar de nojo pra garota, e começou a contar a história, eu, Al e Sophie, acrescentávamos coisas assim que ela ia narrando, e todo mundo estava nos encarando boquiaberto – Bem, já que é isso, vocês ainda duvidam?

         -Mas é claro que sim, é melhor duvidar do que tentar fazer tarefa idiota de unir as casa e depois realizar um feitiço super difícil de ser feito, combatendo com certeza alguém poderoso – falou o outro Herdeiro da Corvinal, que deveria ser o tal de Frederic Cassey, ele era loiro, mas meus cabelos ainda eram mais claros, e tinha olhos verdes escuros. Parecia um nerd cético.

         -Olha aqui Cassey, isso se chama covardia, você não vai nem tentar, isso é burrice, não tentar, se é que me entende – falou Sophi controlando a voz, ela e a Rose estavam prestes a querer pular no pescoço dos Corvinais.

         -Olha aqui, isso é difícil de entender, eu sei, ainda mais pra vocês, que com Ravenclew são astutos, mas nem sempre acreditam com tanta facilidade, por ser algo muito irracional. Mas me escutem nesse caso tudo o que a gente tá falando, é a mais pura verdade. Eu estou falando como um Grifinório agora, pela honra da minha casa, acreditem em nós, e não deixem Hogwarts morrer. Pra muita gente, isso aqui é um lar, um lugar especial, aqui foi onde nos últimos quatro anos, eu passo a maior parte da minha vida, eu não aguentaria ver essa escola sendo destruída, se eu posso fazer alguma coisa. Eu estou entregando a minha Fé, e a minha esperança na união das Casas, eu acredito, porque é pelo bem de Hogwarts gente! Essa escola, não pode morrer, pelos nossos fundadores, pelas nossas casas, pelos nossos poderes, pela nossa honra! Por favor, Herdeiros de Ravenclew se vocês não acreditarem, vocês vão ver essa escola virar migalhas, e vão decepcionar a fundadora de vocês. Sejam inteligentes e acreditem, porque isso é tudo o que temos. E se nós podemos fazer alguma coisa aqui, pra salvar essa escola, nós temos que fazer – eu falei isso, lembrando de tudo o que aconteceu naquela escola, a época do meu avô, a época de Harry Potter, e de meu pai, o dia da guerra que acontecei ali, o dia que eu entrei pela primeira vez querendo entrar na Sonserina, ou pelo menos fingindo querer, o desespero de ter entrando na casa dos leões apesar do orgulho que eu sentia por estar ali. Quando eu e Rose nos beijamos pela primeira vez e quando nos conhecemos. Da primeira vez que invadimos a Floresta Negra, ou a primeira vez que na beirada do Lago Negro a Rose me empurrou, junto com o Al, e ela acabou se desequilibrando, e nos empurrando mais ainda pra margem, no fim nós caímos juntos no lago Negro sendo salvos pela Lula Gigante. Quando Rose xingou Filch no primeiro ano por ele cuidas mal da gata dele, e logo depois fez amizade com ele, isso nos livrava de várias detenções, fazer o que Rose era boa com feitiços de limpeza, e sempre limpava a bagunça antes que Filch chegasse, quando era preciso. Quando a Rose invadiu o dormitório masculino pedindo o porque eu e o Al não estávamos falando com ela, e nós tivemos que falar sobre a festa surpresa que iríamos fazer pra ela, e que toda a Grifinória estava organizando. De todas as minhas detenções, de todas as risadas, e de como eu amava aquele lugar, e então eu vi tudo aquilo desmoronando, porque um bando de idiotas da Corvinal não acreditou no que era preciso.

         Rose narrando:

         Eu quase chorei com tudo o que Scorpius disse, quer dizer, eu tive que reunir toda a minha coragem Grifinória pra entrar naquela sala, com a cabeça erguida, e ainda xingar um deles. Graças a Merlin, Scorp conseguiu falar tudo aquilo, mais num desabafo do que algo pras convencer eles do que nós tínhamos que fazer.

         Todos da Corvinal olharam Scorp, e eu tinha certeza de que assim como eu, eles estavam lembrando de todos os momentos, que passamos em Hogwarts. E será que era possível esquecer? Eu lembrava de praticamente todas as minhas traquinagens, de todas as encrencas, que eu tinha metido Al e Scorp, e depois nos tirado. De tudo o que eu aprontei, planejei, e fiz ali dentro, de todas as minhas risadas, e cenas, de tudo o que eu passei com meus melhores amigos, e principalmente o meu primeiro beijo com Scorp.

         -Nós temos Fé – falou William Collet, por todos da Corvinal que estavam ali, que era tipo, toda a casa – E estamos com vocês, mas não vai ser uma tarefa fácil convencer as outras casas – ele disse com um sorriso no rosto, eu suspirei aliviada, e com vontade de sair correndo gritando e festejando. Tínhamos conseguido convencer o pessoal da Corvinal, se bem que eu nunca duvidei neles, quer dizer, o pessoal são os mais inteligentes da escola, certo?

         Bem, o fato era, que nós tínhamos que pensar, porque além de termos ainda duas casa pra conseguirmos convencer, ainda tínhamos que achar os livros das Casas, e teríamos que discutir isso com a Corvinal, se eles sabiam onde o livro deles, poderia estar.

         -Que bom que vocês ainda tem fé – eu falei com a voz um pouco rouca, e eu não pude evitar um sorriso – Mas nós temos muitos problemas, e se vocês querem saber, acho melhor agente ir num lugar mais calmo pra começar a resolver eles – eu falei olhando pros Herdeiros, que suspiraram e assentiram. Eu nem precisei dizer que era melhor conversar apenas com eles, já que os nossos queridos Herdeiros da Corvinal pediram licença pra Casa deles, e prometeram contar tudo o que fosse possível pra eles também.

         E foi aí que eu percebi que assim como a Grifinória, eles eram unidos. E fiquei pensando em como séria convencer as outras casas, a Corvinal nem foi tão difícil, mas eu tenho que confessar que por um momento, ou dois, eu pensei que nós não iríamos conseguir.

         -Conseguimos – eu murmurei no ouvido de Scorp, que se virou e me beijou. Eu sei nós esquecemos completamente que estávamos indo pra Sala Precisa, mas ainda bem que já estávamos no corredor da Sala Precisa, e Scorp me beijou bem na hora que o pessoal estava entrando. Eu tive que me concentrar pra me separar daquele beijo de Scorp, ele parecia ser hipnotizante, era tão bom, e meu corpo quase ficava louco, com aqueles beijos.

         -Os dois leõezinhos da Grifinória, se os dois quiserem vir agora, estamos esperando – falou uma das meninas da Corvinal rindo, eu fiquei um pouco vermelha, mas sorri pra ela de volta que piscou – Estou brincando Rose e Scorpius, mas acho que nós precisamos de vocês aqui.

         -Sim, você esta certa, precisamos de todos aí, precisamos ficar juntos se quisermos vencer esse Feitiço filho da mãe – eu falei, puxando Scorp, que sorria pra mim, acho que ainda distraído pelo nosso beijo. Se bem que eu também estava um pouco distraída também, sem contar que eu estava com a marca de um chupão no pescoço, que Scorp tinha acabado de deixar. Mas assim que nós dois entramos naquela sala, nós esquecemos do nosso beijo, era de Hogwarts que estávamos falando.

         Grifinória e Corvinal, já estavam na luta, todos da casa seriam leais a nossa causa assim que soubessem da história, o que o pessoal da corvinal deveria estar fazendo agora, a Lufa-Lufa com a sua lealdade a Hogwarts, e aos amigos, ainda com a mentalidade de Hufflepuff, que Hogwarts podia ser unida se uniriam a nós com todo o prazer, o problema era os idiotas da Sonserina, que teriam que ser menos idiotas pro plano dar certo.

         Que Merlin e Morgana nos protejam, porque precisamos de todos, inclusive dos Herdeiros da Sonserina.


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Notas finais do capítulo

E aí, amaram, odiaram? Gostaram do discurso de Scorp?
bem, deixe seus reviews, e se alguém quiser recomendações *--*
Beijoos ;*