Meu Querido Cunhado escrita por Janine Moraes


Capítulo 20
Capítulo 20 - Perseguição


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas. Como estão?Mais um capítulo. Super atrasado.Ando demorando a postar. É que estou lotada de trabalho e na ultima semana andei escrevendo demais. Resultado: Estou com uma dor horrivel no braço e pulso. Isso é estranho, porque nunca aconteceu antes. Mas cá estou eu, digitando com uma mão só. =( Triste...



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– Anda, Malu! – Alexandre gritou pela nonagésima vez enquanto eu me arrumava, sem dúvidas, muito paciente. Prendi os cabelos em um rabo de cavalo alto, meu rosto se destacando assim pobre de mim por isso. A ponta do meu rabo de cabelo passava meus ombros, estavam hora de cortar o cabelo novamente.

– Já estou pronta. – Apareci no quarto usando meu shorts jeans e minha blusa comprida favorita, presente de Alexandre, é claro. Ele jogou a revista de lado, me analisando malicioso e brincalhão.

– Huum, ta gatinha.

– Cala a boca! – ri baixo, ele me puxou pelo braço, entrelaçando seu braço com o meu. O olhei pelo canto do olho, curiosa. – Aonde vamos?

– Não sei. Não decidi ainda. – Descemos a escada de braços dados. Quando chegamos à sala demos de cara com Ceci e minha mãe assistindo novela. Fechei a cara para Ceci. Esta analisou Alexandre da cabeça aos pés e notei aquele olhar de curiosidade perigosa dela.

– Oi, Alexandre.

– Oi. Ceci. – Ele sorriu abertamente, daquele seu jeito charmoso para ela que devolveu o sorriso no mesmo tom. Revirei os olhos.

– Como foram as férias?

– Legais. – Ela lancei a ele seu olhar de flerte. Me perguntei se ela se lembrava que estava namorando e tinha até feito um escândalo comigo por causa disto ontem. Ceci era absolutamente inacreditável.

– Alexandre? Quero ir logo. – sussurrei no ouvido dele.

– Certo. Vamos dar uma volta, não vamos chegar tarde.

– Juízo crianças. – Minha mãe sorriu. Ela era louca pelo Alexandre.

– Claro, mãe. – sorri, puxando Alexandre pelo braço, que pareceu pensativo.

– Malu... Eu fico parecendo muito idiota perto dela?

– Você fica idiota de qualquer jeito. – respondi, de forma muito doce, é claro.

– Obrigado. – Ele passou o braço pelo meu ombro enquanto andávamos. Umas duas ruas depois da minha casa encontramos Henrique, com seu skate. Henrique era bonito, cabelos escuros, olhos verdes, magro e aquele estilo de skatista bem charmoso. Há alguns anos atrás implicávamos muito um com o outro. Claro que depois que vim mudar pra casa da minha mãe as coisas meio que mudaram. Ele passou a me chamar pra sair e ser gentil comigo. Acho que é pelo fato de que agora eu tenho seios.

– Hey, pessoas.

– Oi.

– Onde estão indo? – Ele olhou para o braço de Alexandre em meu pescoço e acabei ficando desconfortável.

– Dar uma volta.

– Com o Alexandre você vai dar uma volta, né, Malu? – sorri sem graça.

– É que eu tenho uma coisa que você não tem.

– Cérebro? – sussurrei baixinho no ouvido de Alexandre, que controlou o riso.

– Exclusividade. – Então ele beijou minha bochecha e Henrique fez uma careta.

– Ele ta tirando uma com a sua cara, Henrique. Relaxa... – sorri convidativa, fazendo com que ele sorrisse também. – Então... Onde você vai?

– Encontrar um André e alguns caras pra andar de skate. Faz tempo que você não anda com a gente. – Realmente fazia tempo, na verdade, eu não sentira tanta falta disso assim. As garotas daquele grupo nunca foram com a minha cara mesmo e eu estava meio cansada de hostilidade.

– Amanhã talvez eu vá. – disse sem muito entusiasmo, sabendo que provavelmente não apareceria por lá.

– Ótimo. Até lá.

– Até. – Ele sorriu para mim antes de virar as costas, parecendo bem mais animado agora.

– Ele gosta de você, devia sair com ele. – Alexandre comentou tentando parecer inocente.

– Nem começa. – tirei seu braço do meu ombro, fazendo uma careta.

– Seria legal... ué.

– Alexandre, meu querido tapado. Pense... O que duas pessoas fazem depois que saem juntas?

– Dão uns amassos. – Ele respondeu prontamente.

– Você me disse que eu sou quase como a sua irmã. Tudo bem pra você ele dar uns amassos em mim? – Me afastei, querendo ver sua reação. – Porque pra mim, tudo ótimo. Ele é bem bonitinho e tal...

– Pensando dessa forma... – Ele me olhou sério, a expressão concentrada. – Nunca mais chegue perto dele, ele é um tarado.

– Sabia que você ia mudar de ideia. – Eu disse, rindo.

– Malu...

– O que é?

– Promete que vai ser solteira pra sempre? Aquilo que você me disse não sai da minha mente e acho que não consigo dormir pensando em você pegando outros caras. É muito... nojento. – Ele fez uma careta engraçada, balancei a cabeça.

– Eu já fiz isso antes sabia? – Eu ri, sorrindo irônica pra ele.–  E ainda faço de vez em quando.

– Maria!

– Vai dizer que não sabia? Alô. Terra chamando Alexandre.

– Acho que sou um cara muito inocente...

– Acho que você é um cara muito idiota, isso sim. – Ele riu, me puxando pro caminho que dava para praia. Morar no litoral e ainda mais perto da praia tinha suas vantagens. O vento bateu no meu rosto e eu suspirei, tranquila. Acabamos encontrando alguns amigos de Alexandre e ficamos batendo papo. Eles eram legais e bem receptivos, para minha sorte.

– Ei, Malu... – Alexandre disse, me chamando de lado. – Ta com fome? Porque eu estou. A gente podia ir a um restaurante, lanchonete ou quiosque e tal.

– Oook. – Nos despedimos dos amigos dele, indo até a lanchonete do outro lado da rua que dava para a praia. Entramos rindo naquele local e nos sentamos em uma mesa razoavelmente afastada. Tudo estava indo muito bem, tínhamos acabado de fazer nossos pedidos. Alexandre estava bem humorado e cheio de histórias da praia para contar, a grande maioria dela envolvendo garotas de biquíni, é claro, mas até que eu relevei. A tarde estava sendo bem divertida. Sair de casa começara a parecer uma boa ideia... Até que olhei para a porta e vi Ceci entrando no restaurante sorridente, junto com... ele.

– Só pode ser perseguição... – gemi, sem poder acreditar no meu azar.



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Notas finais do capítulo

É, eles perseguem a pobre Malu! KKKK tadinha... =/Pois bem, até o próximos, pessoinhas.