O Diário de Edward Cullen escrita por LiceCullen


Capítulo 3
Capítulo 3. Fascinante ... Bella Povs




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Os dias pareciam se arrastar com o desapontamento, eu estava começando a perder as esperanças de que eles fossem aparecer, não ousei perguntar a ninguém sobre os Cullens, primeiro porque eles podiam ser apenas personagens ficticios, e outra porque não queria parecer obcecada por estranhos.
Eu havia acabado de chegar em casa, e por milagre Charlie havia deixado o almoço pronto em cima da mesa junto com mais de seus bilhetes me informado que estaria de plantão, depois que almocei, subi e fui em direção ao banheiro, enquanto a água escorria pelo meu corpo, eu me indagava porque acreditava tanto em todas aquelas palavras que ele havia escrito em seu diário, porque eu sentia bem lá no fundo de que aquele livro não era apenas a imaginação fértil de um autor fã de mistérios, quer dizer, eu já lido muitas histórias sobre vampiros, mas a que Edward contava parecia ser tão real, os detalhes, o modo como ele escrevia, era como se ele realmente houvesse passado por tudo aquilo, e eu podia sentir todos os sentimentos que ele descrevia, eu sentia a angústia dele, a dor e o sofrimento pela solidão.
Sai do banho e me troquei, peguei o diário e desci indo para a varanda, me sentei no balanço enquanto admirava todo o verde que se estendia diante da casa, e observei os carros que passavam pela estrada um pouco mais adiante, talvez eu realmente estivesse tão envolvida naquele diário, que tivesse esquecido a linha tênue entre a realidade e a fantasia.
Abri o diário novamente, e me deixei divagar naquela caligrafia tão elegante, e em todas aquelas palavras repletas de emoções.

" A sede ensandecedora que aprisiona os vampiros em seus instintos mais primitivos, em seus instintos mais obscuros e malignos, era uma sensação horrenda, não era nada como a  sede que os humanos sentem por água,era pior...
era uma ardência perturbadora em minha garganta...Comecei a matar pessoas sem ter controle dos meus instintos,sem ter controle de minha mente,Carlisle então me ensinou a ter autocontrole perto dos humanos,a caçar somente animais para controlar a minha sede interminável,e era cada vez mais difícil com o passar dos dias. "

Eu o tentava imaginar como um assassino, como um predador, mas não o conseguia, apesar dele ter matado antes, eu não acreditava que ele pudesse voltar a fazer novamente, não depois de tudo que Carlisle lhe havia ensinado, eu sabia que nosso encontro seria perigoso, eu sabia de todos os riscos que eu correria, mas mesmo assim, eu ansiava por ele.

" Conforme o tempo passou, Carlisle resolveu que devíamos nos reintregar com os humanos, então resolvemos nos mudar pela primeira vez, a cidade escolhida fora Forks, uma pequena cidadezinha no interior de Washignton, a cidade era monotona e sem muitos habitantes, Carlisle fora como um médico convidado a dirigir o novo centro médico, e nos como os filhos adotivos dele e de Esme, pouco tempo depois comecei a perceber que eu tinha alguns poderes fora do comum, eu podia ouvir a mente das pessoas á minha volta, inclusive vampiros, no começo fiquei um pouco atordoado com isso, mas depois que revelei meu poder ao resto do clã, logo os outros também começaram a contar-me que tinha poderes em especial, Alice tinha o poder de prever o futuro, mas era algo completamente complicado, Emmet era o mais forte de nós, e Jasper tinha o poder de controlar as emoções a sua volta, Rosie tinha seu poder, mas não falara nada a ninguém nunca, ela era a mais reservada de todos nós, mantinha-se sempre quieta em seu canto.
Quando chegamos no colégio em Forks, fora divertido perceber as reações e os pensamentos das pessoas a nossa volta, todo o deslumbramento com nossa beleza inumana, não demorou muito para que nos tornassemos um tipo de grupo de elite do Forks High School, apesar de tentarmos sempre mantermos em nosso canto, nos tratavam como se fossemos algum tipo de deuses, sei lá, era meio esquisito."

Então era verdade eles estiveram em Forks, eles estudaram na Forks High School,. mas isso fora há muito tempo atrás, há exatos 100 anos, eu ainda não havia lido porque eles foram embora de Forks, e mesmo assim comecei a sentir como se alguma coisa há mais fosse ser revelada, algo que os impediria de voltar, não eu não poderia aceitar o fato de que talvez eu tivesse vindo morar em Forks á toa.
Charlie acabara de estacionar a viatura em frente de cada, ele desceu do carro com cara de poucos amigos, havia acontecido algo.
- Oi pai.. Eu disse enquanto ele se aproximava
- Oi Bells. Ele disse amargo
- Aconteceu alguma coisa? Eu o indaguei
- Sim, Bells. Ele disse triste
- O que foi? Eu perguntei temerosa.
- Mataram Joe na montanha, algum tipo de animal selvagem, ele está morto. Charlie disse se lamentando.
- Oh Pai sinto muito. Eu resmunguei passando minhas mãos em suas costas.
- Eu também, Bells. Ele sussurrou.
- Bella não quero você andando pela floresta até sabermos o que é que anda por ae. Charlie me deu um ultimato.
- Tudo bem. Concordei antes de levantar e entrar em casa.
De alguma forma eu sabia exatamente o que devia estar pela floresta e matara Joe, eu tinha certeza que era um vampiro, provavelmente um nomadê, sim Edward já os descrevera em seus escritos, voltei ao diário abrindo bem na parte em que ele contava sobre seu encontro com um nomadê.

" Saí certa noite para conhecer a cidade melhor, e os pensamentos das pessoas eram os mesmos de sempre, dinheiro, amor, geralmente coisas normais a humanos, mas uma voz entre todas se sobresaiu, era uma voz grave e felina, era a voz de um homem, eu ainda não tinha visto, mas seus pensamentos eram desprezivéis, sua atenção estava voltada a uma pequena humana que passeava sozinha pela calçada do outro lado da rua, atravessei indo na direção da humana, talvez assim eu a pudesse protegê-la antes que ele pudesse pega-la.
Ao me ver ela também apressara os passos, talvez pensando que fosse eu que lhe faria mal, a vi entrar num beco, quando de repente ele apareceu, naquele momento tive certeza de que não era um humano como ela, me escondi atrás das pilhas fétidas de lixo, e o vi cercar a jovem, e a jogar contra a parede, que gritou, ele a segurou pelo pescoço e eu pude ouvir o som da respiração dela parando aos poucos.
Fui rápido e o derrubei antes que ele pudesse me ver, mas assim que nossos corpos se encontraram, me dei conta de que ele era um de nós, o segurei no chão, até que a bela jovem pudesse correr o suficiente para estar longe de seu alcance.
Então ele levantou e me jogou contra a parede, seus olhos eram negros como a noite, e ele tinha um hálito terrível, fedia a sangue e alcoól.
- De onde  diabos você saiu, seu moleque? Ele me indagou furioso.
Senti meus olhos faiscando, e arderem cheios de ira pelo que eu ouvia em sua mente, fiquei ali parado e rosnei sentindo meu peito vibrar, meus punhos se fecharam e pude sentir toda a minha força se concentrando em minhas mãos fechadas, eu o transformaria em uma simples mancha no chão.
- Como você ousa caçar em meu território. Eu o repreendi furioso.
Eu logo percebi que se tratava de um vampiro jovem, pois ao perceber que eu estava preste a lhe exterminar, ele recuou imediatamente.
- Eu devia ter medo de você, mas não o tenho, e quem foi que disse que só você tem direito a se deliciar com essas jovens donzelas. Ele petulante, sua arrogância o havia acabado de condenar.
- Então resolveremos do modo antigo. Eu disse partindo para cima dele, e então apertei seu pescoço com uma fúria que eu nunca havia sentido antes, pude ouvir os seus ossos quebrando um por um.
Agora eu sabia que aquelas belas jovens estariam a salvo daquele assasino cruel.
Foi então que resolvi assumir uma enfado em minha nova existência, eu seria um justiceiro: Um assassino de assassinos., por mais que eu soubesse que Carlisle não aprovaria minha atitude, eu precisava encontrar um novo propósito pelo qual viver, e eu não queria fazê-lo pelo mal."

Suspirei aliviada, meu coração estava acelerado demasiadamente dentro do peito, minha mente dava voltas e voltas sobre o relato impressionante do vampiro Edward.
ele trazia uma bondade que prevalecia além de seus instintos animais, ele possuía um belo senso de ética, de moral.
Comecei a me sentir demasiadamente estranha, algo dentro de mim acordara, eu devia estar completamente apavorada pelos seus relatos, mas havia algo que me fazia me entregar toda vez que abria uma das páginas daquele diário, algo que fazia com que eu ignorasse completamente minha natureza humana, que seria a de temer tudo aquilo, concluí estar começando a me deixar fascinar mais do que estava por aquele diário, e pelo seu autor.


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Notas finais do capítulo

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