Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 33
Capítulo 33: Penamentos, pensamentos...


Notas iniciais do capítulo

comoo eu nao pude responder aos reviews - minahs escravas se rebelaram, agr so postam u.u -, em nome de todos os reviews eu falo: TB ESTOU ODIANDO O SYN u.u -q espero que gostem desse :) falo com vcs á embaixo :*



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  Deite-me na cama, encarando o teto.

  Convenci-me de que não iria chorar. Chorar não adiantaria nada, não deixaria minha raiva de lado. Não mudaria o que aconteceu.

  Não iria derramar uma única lagrima por ele, não importa como eu me sinta por dentro. E, cai para nós, eu não estava muito bem.

  Não iria contar pras meninas o que aconteceu. Daria para disfarçar até esse final de semana depois do baile; eu iria faze rum cursinho de férias em Vancouver, com Dean – na verdade, não sei mais se ele vai.

  Não queria ir para casa amanha. Iria ligar para papai e falar que iria passar mais um dia aqui. Não queria ter que cruzar com Brian nos corredores, não queria mesmo, não ate esfriar a minha cabeça.

  Dormi, depois de poucos segundos, e não sonhei com nada.

  Quando acordei, uma da tarde, apenas tomei banho e comi uma maçã, me sentando no sofá e ligando a tevê, no mudo.

  Por que ele tinha feito isso comigo? Não gostava de mim? Não queria-me mais? Por que ele não falou logo, eu não poderia prendê-lo, e deixei isso bem claro. Não queria ter sido enganada, não queria ter sido traída por minha melhor amiga e meu namorado.

  Era tudo a merda de um besteirol americano. E eu odeio americanos, que isso fique claro.

  A campainha tocou. Fechei os olhos, ignorando. Mais uma vez. E seguida, meu celular vibrou na mesa. Peguei-o e li uma mensagem; de dean.

  Quer conversar? Talvez se sinta melhor, pequena.

  Senti, sei lá por que, uma lagrima escorrer de meu rosto. Limpei-a rapidamente, abrindo a porta. Dean estava lá parado, com um olhar piedoso e cheio de pena. Ele entrou e me abraçou. Envolvi meus braços a sua volta, enquanto ele me girava para ao mesmo tempo fechar a porta. Em seguida, ficou lá parado, envolvendo-me com seus braços, fortemente.

  Por longos minutos.

  Dean me levantou, fazendo-me subir em seus pés, e foi andando até o sofá, a poucos passos, e nos sentamos.

  Joguei o cabelo para trás, fungando, evitando seus olhos.

  Eu sabia que meu rosto estava vermelho.

-Como você soube?

-Eu já sabia.

  Franzi a testa, olhando para ele.

-Como é? Você sabia e não me falou nada? POR QUE?

  Perguntei, avançando até ele.

- Tinha que ter me contado! Tem idéia do que você poderia ter evitado? Era sua obrigação como amigo, Dean!

  Eu disse, erguendo as mãos e agarrando sua blusa, puxando-o e sacudindo-o.

-Achei que tivesse me excluído como amigo.

  Engoli a seco, ficando gelada. Me sentei novamente, ajeitando o cabelo, olhando para o chão, encostando o cotovelo no sofá.

-Foi a poucos dias, uma semana. Não quis falar por que...

  Ele fez uma pausa, seus olhos ainda nos meus.

-Você não acreditaria.

  Engoli a seco.

  Era verdade. Nunca eu iria acreditar, nem se viesse da boca de June ou Avril. Eu não achava que ele era capaz disso. Pena que eu estava errada.

-Desculpe.

-Por nada.

  Respirava fundo a cada segunda que se passava, como se o ar tivesse virado algo intragável, duro, sólido.

-Quer falar sobre isso ou...?

-Não quero.

-Quer que eu vá embora?

-Não, por favor.

  Mais silencio.

  Silencio alto.

  Silencio baixo.

  Silencio alto, baixo, gordo, magro... de qualquer forma, ele nunca deixava de ser sufocante. De uma boa, ou de uma má maneira.

-Eu devia ter acreditado em você, em Chad... Mas eu sou teimosa, e...

  Eu disse, a voz embolando com as lagrimas que apertavam a minha garganta.

-Não, não se culpe, Lisa. Ele que é um babaca, um idiota, por perder uma garota tão incrível como você; ele é um retardado, não merece a sua dor...

  Disse, segurando minhas mãos, encarnado meus olhos profundamente.

-Ele não viu o que perdeu, o que trocou pela Carol... Ele é tão burro, te perder assim... Quando ele ver o que perdeu, meu deus, coitado dele...

  Senti sua respiração perto demais de mim, seus olhos me prendendo.

-Ele... Ele... não enxerga o que eu vejo com facilidade...

  Quando ele se inclinou para selar nossos lábios, eu desviei o rosto, ruborizada. Nos afastamos de imediato, ambos com vergonha. Coloquei o cabelo atrás da orelha.

-Me perdoe.

-Tudo bem. Eu só quero que você entenda que... não. Não agora, não tente nada comigo, Dean, por favor.

-Tudo bem, eu sei, foi só impulso, eu... Me deixei levar.

  Não era e hoje a paixão que Dean sentia por mim deixava-o intervir em nossa amizade. Mas nunca nada aconteceu. Ele tem respeito demais por mim, e eu por ele.

-Não quero estragar nossa amizade. Não agora que eu... preciso de você.

-Eu sei, eu sei. Não vai acontecer de novo. Vem cá, está passando um show do 30 Seconds To Mars.

  Quando estava na metade do show, ambos não prestando provavelmente a mínima atenção, dean sussurrou no meu ouvido.

-Vá ao baile.

-Dean, não vou com você e...

-Não precisa ser comigo. Vá com Jake, com qualquer um. Vai lhe ajudar a esquecer as coisas, por ora.

  Realmente parecia uma boa idéia... se eu quisesse ver Brian lá.

-Vai lá e mostre a ele que você não se abateu. É isso que ele quer, quer te ver abalada por ele.

-Não quero ir.

  Ele deu de ombros.

-Seria melhor para você.

  Respirei fundo, abaixando a cabeça, pensando.

  Talvez fosse legal. Eu poderia até parar de pensar nisso por ora, divertir não, mas poderia espairecer.

-Não tenho vestido.

-Avril deve ter um, eu falo com ela.

  Ele me deu um sorriso enorme, enquanto eu só consegui retribuir com um pequeno e sem sal. Como sempre.

  Como sempre vai ser.


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Notas finais do capítulo

" q capitulo pequeno é esse, D?" vcs devem estar se perguntando. é por que, como eu disse, as escravas agora estam se revoltando, e querem capitulos menores. POde deixar, esse vai ser o unico, vou suborná-las para postarem maiores. Bjs, D.



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