Angels Cry escrita por SnakeBite


Capítulo 11
Capítulo 11:Promessas Part I


Notas iniciais do capítulo

obrigada pelos reviws povooo ! *------------*



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Promessas Part. I

-Lisa?

  Alguém me chamou, dispersando a atenção de Brian, e me deixando sair dali com facilidade. Senti minha face ficar quente, mas quando vi quem era, eu queria mesmo era enfiar a cara no asfalto do estacionamento.

-Jake? Ah, o-oi.

-Desculpe, não queria interromper nada, eu só...

  Disse, gesticulando para a escada, e andando rápido em sua direção.

-Jake...!

  Chamei-o, mas ele já tinha sumido.

  Não que eu acreditasse no que as meninas diziam, mas, sei lá. Eu me senti... insegura. Afinal, eu não estava com Brian, ao contrário do que, agora, Jake pensa. Droga.

  Me virei para Brian, e ele tinha um sorriso torto nos lábios, de braços cruzados, encostado no carro.

-Seu amiguinho não foi com a minha cara.

-É obvio, já que você estava tentando me induzir a fazer algo que eu não quero.

-Vai longe falando difícil desse jeito, heim? Treinando para ser advogada?

  Disse, passando por mim e batendo na minha bunda.

  Que raios tinha dado nele?

-Brian, volte aqui agora mesmo! Quem você pensa que é?

-Relaxa, amanhã você terá esquecido. Ah, não. Esqueci que sou eu o bêbado.

  Fuzilei-o com os olhos.

-Você não está bêbado coisíssima nenhuma, não é?

-Não muito. Eu sei os meus limites. Mas não se preocupe, ainda acho você gostosa.

  Disse, e voltou a andar.

-Sabe como você poderia ficar ainda mais gostosa? Compre uma roupa de couro preto. É uma loucura!

-Syn, se você passar a mão na minha bunda novamente, eu vou dar um soco em você.

-Vai dizer que você não gostaaaaa-a!

  Disse, soluçando, bêbado. Revirei os olhos, jogando-o no elevador. Me apoiei no chão, esperando o elevador chegar. Por favor, chega logo, chega LOGO!

-Achei muito lindo você ter ido me buscar.

  Disse, me lançando um olhar sugestivo. Encarei-o da cabeça aos pés, colocando uma mão na cintura, bufando.

-Não fiz isso por você.

  Ele deu uma gargalhada.

-Ah, me poupe, Liss! Eu era a única pessoa que precisava de ajuda lá, mulher!

-QUEM VOCÊ PENSA QUE É, ABAIXE ESSE DEDO, MANOLO!

  Grite, dando um tapa não mão dele. De repente, ele me encarou sério, como se tivesse entrado em stand-bye.

-Brian?

-Meus pais não podem me ver assim.

  Ergui uma sobrancelha, cruzando os braços.

-Vai se fuder.

-Não, Liss, você não está entendendo. Eles não podem me ver assim.

-Mal pra você.

-Lisa, você tem que me ajudar!

-Não acha que eu já ajudei muito por hoje?

  Perguntei, encarando. Ele novamente ficou em silencio, e depois engoliu a seco, abaixando a cabeça.

-Tem razão, não tenho direito de pedir mais nada.

  AH, ME FODE VAI?! ELE TAVA FAZENDO AQUELA CARINHA DE CACHORRO SEM DONO?!

  Respirei fundo. Não, eu não iria me render aos olhinhos brilhando e a cara desolada. Vamos lá,Liss! Ele está fedendo a cachaça, e duvido que seu pai deixe ele dormir na sua casa.

-Claro que sim.

  Meu pai disse, para minha total descrença. Abri a boca, vendo a cara de glória do babaca do Brian ao meu lado.

-PAI!

-Liss, meu amor, ele está péssimo. E ele parece ser um cara legal.

  Se você tivesse visto o que ele fez no estacionamento, tiraria logo essa idéia da cabeça.

  Bati as mãos nas coxas, desanimando. Entramos dentro de casa, e quando meu pai já estava no quarto dele, ergui um dedo para Brian e o ameacei:

-Se você encostar um dedo em mim de noite, bêbado ou não, eu vou fazê-lo conhecer o inferno e abraçar Lúcifer.

-Ui, to morrendo de medo. Por que não me leva agora?

  Perguntou, colocando uma mão na minha cintura, me puxando para perto e mordendo meu pescoço de leve. Dei um empurrão nele que o fez cair no sofá.

-SEU NOJENTO!

  Disse entre dentes, caminhando com passos largos e pesados para o meu quarto. Por que ele não parava de se fingir de bêbado e não ia logo para a casa dele, cara? O que eu fiz para merecer isso? Eu sou tão boazinha...

  Entrei e me sentei na cama. Segundos depois eu me levantei, despindo-me e entrando debaixo do chuveiro.

  Quando me vesti e sai, dei de cara com Brian deitado na minha cama, sem blusa, os cabelos molhados e arrepiados ainda. Dei um pulo, tomando um susto.

-Sua assombração...

-Não chama assim.

-Vou te chamar de...

-Olha a boca!

  Disse, franzindo a testa. Revirei os olhos, reprovando-o com a cabeça, abrindo a porta do guarda-roupa e pegando um travesseiro.

-Toma. O cobertor está lá na sala.

-Ah, vou ter que dormir na sala?

  Perguntou, desanimando.

-Vai dizer que achava que iria dormir comigo?

-Não, mas eu tinha esperançar.

-Ah, vai encher o saco de outro!

   Pedi, empurrando-o para fora do meu quarto.

  Eu estava vendo O Chamado de novo, e já era previsível se eu não conseguisse dormir. Estava morta de medo.

  Quando o filme começou a ficar demais para mim, e eu quase me borrei quando Vênus se deitou do meu lado, pensei em ir para a sala para ver se Brian ainda estava acordado. Mas me convenci de que era melhor eu ficar bem quietinha aqui mesmo.

  Só que eu estava MORRENDO DE MEDO. Sabe, morrendo mesmo.

   Tomei coragem e saí do quarto, abrindo a porta com cuidado e andando pelo corredor. Tá bom, eu estava correndo. Pode-se dizer quase “voando”, se preferir.

  Vi Brian sentado no sofá, vendo o mesmo filme que eu.

-Você também estava acordada?

-Sim.

-Tá vendo? Se você deixasse, estaríamos fazendo algo útil com essa insônia.

-AI, SEU PORCO! NOJENTO!

  Eu disse franzindo a testa e me sentando a sua frente no sofá. Ele ergueu as mão de forma de vitima e disse:

-Estaríamos jogando Adedonha, por que você cisma em por maldade tudo? Tire a sua mente do esgoto, garota!

  Suspirei.

-Está com medinho do filme, não é?

  Perguntou, me dando um empurrão.

-Por que não coloca uma camisa?

-Por que aqui não é a minha casa.

-Se cobre então.

  Eu pedi, tacando o travesseiro em cima do seu peito. Ele me encarou com o olhar malicioso, e declarou:

-O que? É tentação demais para você?

-Desisto. Acho melhor a Samara puxando o meu pé do que aturar você.

-Espera aí, não vai não. Serio, eu paro.

  Ele disse, puxando-me pelo braço e me sentando no sofá novamente.

-Vai parar mesmo?

-Vou, eu juro. Palavra de...

-Escoteiro. Sei.

  A única saída era me sentar e tentar não gritar.


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Notas finais do capítulo

espero q gostem --e nao me matem shaushuahsa x)
nñ se ekeçam dos reviws bjs :*



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