Dividida entre Dois Grandes Amores escrita por Restart_juba


Capítulo 4
Nova Casa


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês.
Boa Leitura, Bjus.



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( No último capítulo: - Esme, é bom que você veio aqui, porque... - Falei olhando para a maca. O sorriso de repento sumiu de seu rosto. - Eu tinha mesmo que conversar com você sobre o meu bebê... - Ela ainda me olhou sem entender, eu vi Julius olhar para Esme e Carlisle seriamente.)

    - Esme, meu amor... Vamos deixar a Bella descansar... - Falou puxando os braços dela.
    - Não, não espera... - Falou se soltando dela, - ela disse que precisa conversar sobre o bebê. O que foi? - Perguntou vindo em minha direção e pegando as minhas mãos. Eu apertei fortemente. Eu pensei antes de falar.
    - Uma coisa... Que... Minha avó, que foi a pessoa que me criou dizia que a melhor maneira de lidasr com a dor... - Falei tentando sorrir, mas as lágrimas caíam. Eu soltei umas das mãos e limpei a lágrima que caíra do meu olho. - Por mais difícil que ela seja, é enfrentando ela de frente... Eu imagino o quanto a senhora deve estar sofrendo... Eu... Sei que estar sendo difícil enfrentar essa tragédia, mais tem uma coisa que a senhhora precisa saber, Esme. No inicio pode ser até um pouco difícil da senha entender... Mas a verdade é que o meu filho... - Eu olhei para ela e ela fechou os olhos como se fosse desmaiar.
    - O que foi, o que foi Esme? - Perguntou Carlisle indo até ela rapidamente com Julius para segura-lá.
    - Eu não sei... De repente eu fiquei tonta. - Disse com a mão na testa. Ela estava quase caindo no chão quando Carlisle a sentou no pequeno sofá ao lado. - Eu não estou me sentindo bem...
    - Eu vou chamar o médico! - Exclamou Julius correndo para fora do quarto.
    - Eu não estou me sentindo bem Carlisle... - Eu desviei o olhar. Eu não queria aceitar aquela proposta, mas depois da quela cena. Cinco minutos depois o Julius voltou e falou para Carlisle levar ela até o médico que Julius chamou. Eles saíram sem dizer uma palavra, assim que eles saíram Julius foi junto e depois deu um tempo ele voltou. Eu estava praticamento sendo obrigada a aceitar aquela proposta. Julius caminhou até o meu lado de braços cruzados e balançando a cabeça.
    - Já voltou a si, está tomando soro. - Disse falando de Esme.
    - Eu conheço a mãe de Osman então pouco tempo e já me peguei a ela.
    - Você sabe né, que a única coisa que está mantendo a Esme de pé, é esse bebê,  Bella. Se você contar a verdade agora ela pode morrer. - Disse extremamente sério.
    - Que escolha que eu tenho, hein Julius? Falar que meu filho é do Osman? Falar isso?
    - Bella... - Disse batendo as mãos em suas pernas. - É uma mentira caridosa, escuta, você não acha que vale tudo para salvar a vida da Esme?
    - Tá bom Julius e quando ela ficar boa? Hein? E quando ela ficar boa? Eu vou manter essa mentira pelo resto de minha vida?
    - Bella, quem que pode prever o futuro? Há duas semanas atrás, você estava em Forks, estava trabalhando no salão e achando que namorava um rapaz pobre e esforçado. Tudo em quinze dias o que parecia certa, se revelou uma mentira e sua vida virou de cabeça pra baixo Bella. - Eu revirei os olhos. 
     - Ai Julius. - Eu estiquei minha mão para ele vir até o meu lado. - Sabe o que eu tenho medo? - Perguntei emnquanto apertava sua mão. - Eu tenho medo que a família do Jacob venha atrás de mim. Julius, se o Gil Black descobre que eu tô grávida, ela vai querer tirar o meu bebê de mim, Julius eu não vou poder fazer nada! Eu não onde cair morte, como eu vou enfrenter esse povo poderoso desse jeito lá de Forks.
    - Bella, a família do Osman também é muito poderosa. Se você estiver sobre a proteção deles, criando um filho que pra todos os efeitos tem o sangue dele, o Gil Black não vai chegar nem perto de você.
    - Ah! - Bufei. - Você acha? - Ele me olhou esperançoso. - Tá bom Julius, mais e se a Esme descobre, ficar com ódio de mim e me entrga de bandeja pro Gil Black só pra se vingar de mim. - Ele passou as mãos em meu rosto. - E se ela fizer isso?
   - Bella... Mesmo que a Esme descobre ess mentira um dia, eu aposto, que ela vai ficar eternamente grata por você e vai continuar protegendo seu filho. Olha, pensa bem, você precisa dessa família e Bella essa família precisa de você. Você salva a vida de Esme e em troca eles protegem seu filho. Pensa bem. - Eu já chorava muito. Não aguentava mais nem falar.
   - Tudo bem Julius. - Soluçei. - Vai chamar o Carlisle, eu já tomei minha decisão. - Ele me olhou espantado ou feliz e saiu do quarto, ele ainda não sabia de minha decisão. Mais nem eu sabia direito. Eu não sei se eu estaria fazendo a coisa certa. Eu não queria magoar ninguém, matar ninguém, apenas cuidar de meu filho. Eu queria ele seguro. Eu não ficar sozinha naquele mundo. Mais eu não podia aceitar aquela porcaria de proposta que Carlisle me fez. Eu me lembrei do que Julius acabará de me falar. Eu poderia simplismente matar Esme. E isso era uma coisa que eu não queria, mesmo sem conhecer ela direito era como se ela fosse uma mãe para mim, como se eu teria que ter a companhia dela, e não só dela, como da família inteira. Ele demorou um tempo para vir, mais chegou junto com Julius e outro homem que devia ser o irmão de Osman, Julius estava super ancioso com minha decisão, assim como Carlisle que também queria logo a resposta. - Carlisle, eu já tomei a minha decisão. - Ele me olhou sério esperando a resposta. Eu vou confirmar para a Esme que o meu filho é de Osman.
   - Como é que é? - Disse o cara me olhando com dúvida de minha decisão.
   - Que bom, você... - Disse ignorando o filho. - Você não vai se arrepender, eu vou garantir a você e seu filho, uma vida segura e confortável.
   - Não é questão de dinheiro Carlisle, eu quero que isso fique bem claro para o senhor. Eu estou fazendo isso pela Esme. - O irmão de Osman, se virou para o outro lado e sussurrou uma coisa que não deu para ouvir. Eu vi Julius e Carlisle olharem para ele. - O Osman, era um grande amigo meu, ele me ajudou muito quando eu precisei. - Eu falei olhando diretamente para o irmão dele. - De certa forma, eu acho que eu devo isso à ele. - Suspirei e olhei para Julius. - Mais olha aqui Carlisle, eu quero que fique bem claro, quando a Esme ficar boa a gente vai contar a verdade para ela. Porque era isso que o Osman veio fazer quando ele veio pra cá, ele ia contar toda a verdade, depois que a mãe estivesse curada. E a gente tem que cumprir a última vontade do Osman. - Carlisle balançou a cabeça concordando.
   - Ótimo, ok, ok... A gente faz isso quando a Esme melhorar, agora você pode ficar tranquila... Aconteça o que acontecer, eu prometo que vou cuidar e amparar você e seu filho para sempre.
   - Obrigada Carlisle. - Eu vi que o filho dele me olhava com muita indignação. Era como se eu quisesse roubar todo o dinheiro da família, a última coisa que eu queria daquela família era aquela porcaria daquele dinheiro. Como eu disse para Julius quando eu ia vir para cá com Osman, eu sei me cuidar muito bem sozinha.

Dois dias depois.

Eu já estava pronta para sair daquele hospital, eu não aguentava mais ficar deitada naquela cama e ficar olhando quatro paredes brancas o dia inteiro, isso realmente me irritou. Assim que eu terminei de meu arrumar, eu vi Julius entrar no quarto. Eu fui correndo até ele e o abraçei fortemente..
    - Você tem que ir embora Julius? - Perguntei triste, ele ia voltar para Forks.
    - Mais um dia aqui é o meu limite. - Eu fechei a cara para ele. - Eu não sei como que vai ser sem você e o Osman.
    - Porque que você não vem aqui para Nova York gente? Trabalho aqui não falta Julius.
    - Bella, eu não posso morar aqui em Nova York.
    - Porque?
    - Ué, passar um dia ou dois tudo bem, agora vir morar aqui. Você já sabe porque que eu não posso.
    - Eu vou sentir muito sua falta. - Eu sussurrei para ele que me olhou rapidamente e rimos juntos.
    - Ai minha amiga. - Nós nos abraçamos forte de novo. Eu vi a porta abrir e vi Esme e Carlisle entrarem.
    - Então querida, já está pronta? - Perguntou Esme sorrindo. Eu limpei as lágrimas que caiam e Julis passou as mãos em meus cabelos.
    - Acho que sim. - Tentei sorrir o máximo possível.
    - E você Julius também já está indo?
    - Já, eu preciso ir Esme. - Sorriu. Carlisle olhou desconfortávelmente para ele. - Mais olha, foi um grande, grande, grande prazer conhecer a senhora. - Disse com as mãos fechadas e Esme o abraçou.
    - Olha, venha sempre nos visitar, viu? Apareça mais vezes. Você será sempre muito bem vindo, não é Carlisle? - Carlisle olhou para ele e esticou as mãos. Julius pegou e deram um aperto de mão apenas.
    - Boa viajem.
    - Obrigado.
    - Podemos ir? - Perguntou Esme. Eu concordei e saímos do hospital. Depois de quinze minutos chegamos a casa deles. Era extremamente bonita, enorme. O motorista abriu a porta para mim e eu vi melhor. Era realmente grande. Eu olhei para Esme e Carlisle, depois disso nós entramos. Era bem mais bonita por dentro a casa, era muito grande mesmo. Tinha uma enorme escada para ir ao segundo andar, eu imaginei. Eu fui andando, até que parei para admirar mais um pouco. - Venha. - Esme colocou a mãos em minhas costas para me guiar. - De hoje em diante, esse é o seu novo lar. - Ela sorriu para mim e eu a olhei sem muita alegria. Eu nunca me imaginara assim, em uma casa com essa. Eu passei a mão em minha testa e senti o curativo que fizeram. Depois de um tempo eles me levaram até o meu novo quarto, que era pequeno mais dava só para mim e no futuro para o meu filho ou minha filha. Assim que eu arrumei um pouco das minhas coisas eu quis parar um pouco para descansar. Eu caminhei até uma pequena escravaninha que estava perto e vi umas fotos. Estava Edward, o irmão dele mal educado por sinal, Osma, Esme e Carlisle. Eu passe os dedos na foto e peguei para admirar melhor a foto. Eles pareciam tão unidos na foto, tão felizes. Logo depois tinha uma de Edward sem camisa, acho que ele era modelo. A foto era linda. Ele era lindo, tinha os olhos verdes, cabelos dourados, extremamente bonito. Eu peguei a foto e fiquei admirando a beleza da foto.
     - Sou eu. - Eu ouvi a voz de Edward ao meu lado e dei um pulo.
     - Ai que susto. - Falei rindo, eu coloquei a mão em meu peito para me acalmar um pouco. Eu me virei para ele. - Ah. - Suspirei. - O Osman, me disse que você tinha uma agência de modelos... - Falei enquanto eu colocava a foto no lugar onde estava. - Mais não que você também era modelo. - Eu continuei andando e ainda olhando a foto impressionada. - Linda essa foto. - Disse sorrindo.
     - Boa tentativa. - Deu um sorrisinho. Eu olhei para ele com dúvida do que ele tinha acabado de me falar. - Mas comigo não vai adiantar. - Disse convicto.
     - Como assim? - Perguntei.
     - Você pode enganar minha mãe, pode até enganar meu pai, mais não a mim. - Disse balançando a cabeça e falando como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. - Eu sei muito qual é a tua garota, eu sei que você não presta. - Eu encarei aquelas esmeraldas, como ele ousa ser tão folgado assim comigo. Eu fiz nada para ele, aliás eu nem conhecia ele direito.

     - É... Eu acho que eu não entendi o que você disse. - Falei com as mãos na boa.

     - Pra mim você não passa de uma oportunista barata. - Rapidamente me lembrei das palavras de Jacob.

     - Porque você está falando isso para mim? O que foi que eu te fiz? - Perguntei me sentando da beirada de uma poltrona.

     - Uma pessoa que se preze, nunca ia se aproveitar do desespero do meu pai pra aceitar a oferta que ele fez.

     - É isso que você pensa? - Perguntei indo na direção dele. Ele balançou a cabeça em resposta.  - Então porque você está perdendo tempo se dirigindo a mim? Vai lá, comta tudo para a sua mãe. - Apontei para a escada com a cabeça.

     - Você não tá de brincadeira mesmo, hein garota. E ainda sabe blefar.

     - Eu não estou blefando Edward! Vai lá conta a verdade para a sua mãe, quem sabe não é um favor que você faz a mim e a ela! - Exclamei dando passos pesados e apontado para o segundo andar.

     - Ok, eu reconheço. Talvez você seja um mal necessário neste momento, minha mãe está frágil e querendo ou não achar que esse filho é do Osman deu um novo ânimo para ela. Agora presta atenção! - Disse andando em minha direção. - Assim que minha mãe melhorar, eu faço questão de acabar com a tua festa. - Disse olhando em meus olhos.

     - Quando o Osman falava de você, eu achava que era exagero, agora estou vendo que é até pouco.

     - Como assim? O que o Osman falava de mim?

     - E você se importa Edward? Eu não sou uma mentirosa? Porque você ia acreditar em mim? - Eu me virei e saí andando para subir até o meu quarto.

     - Tua batata está assando garota. - Falou alto, assim que pisei nos primeiros degraus da escada. - Aproveita enquanto pode. - Ele saiu pisando pesado da casa, e eu me sentei nos degraus que eu parei e começei a chorar. A pensar na vida desgraçada que eu tinha. Depois de um tempo chorando eu subi para o meu quarto e dei uma descançada. Eu acordei e Esme entrou no meu quarto. Ela se abaixou ao lado da minha cama.

      - Eu sei que está sendo muito difícil para para você, eu o quanto você deve estar temerosa, assustada. Nós nos conheçemos em tão pouco tempo e tudo o que aconteceu é tão recente. Mais eu quero que você tenha certeza que a partir de hoje você é como uma filha para mim, que nós duas juntos vamos superar esse momento e vamos coseguir ser felizes. Muito felizes.

       - Eu agradeço a senhora Esme, mas não sei se eu mereço todo esse carinho. - As palavras de Edward me vieram a cabeça. As palavras que ele dissera me deixou chocada. Ela riu.

       - Ah! Magina, você me trouxe a maior benção que eu podia receber. - Disse se levantando. - Eu não sei se eu que não merecia tanta graça. Dorme com Deus, boa noite. - Ela mandou um beijo de longe e saiu. Eu me apertei mais ao travesseiro que eu estava segurando e logo após eu dormi.

No dia seguinte tudo passou bem. Eu fiquei o dia inteiro na casa presa, chorando. Já era noite e a noiva do Edward estava lá hoje. A Alice, era realmente muito legal, eu adorei ela. Tirando o jeito afetado dela, era uma boa pessoa. O Edward estava se despendindo dela, quando eu fui até a sala onde eles estavam. Ele olhou para mim desconfortável.

        - Uma graça sua noiva, muito simpática. - Falei me sentando no braço do sofá.

        - Apesar desse jeito avoado dela, tem bom coração. Coisa difícil hoje em dia.

        - É, eu lamento por ela não escolhido melhor com quem vai se casar.

        - E quem é você para criticar a escolha dela? - Nós nos levantamos ao mesmo tempo e ficamos cara a cara. - E o pai do seu filho? Onde está?

        - Não te interessa. - Falei passando por ele, mais segurou meu braço e me virou para ele.

        - Claro, aposto que você nem sabe quem é. - Eu me irritei fechei minhas mãos para não bater nele, mas não resisti abri minhas mãos e dei um forte tapa em sua cara.

        - O que é isso? - Ouvi Esme dizendo atrás de nós. Edward passou a mão na cara.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? E o Edward?Comentem bastante.Bjus.



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