A Força dos Otakus escrita por L Okihiro


Capítulo 6
Recebemos uma má notícia


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora espero que gostem, peço reviews e para quem quiser eu comecei uma nova fic. Só para quem quizer beleza? Não se incomodem em não ler. http://www.fanfiction.com.br/historia/141322/Navegando_por_aguas_desconhecidas.
Vlw gente.



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Disseram que eu dormi a tarde toda e acordei morto de fome, mas eu não sei se foi bem assim, porque quando acordei a garota que eu salvei ainda estava dormindo, um dos ninjas médicas disse que fez o possível faz usaram tranquilizante nela e ela estava bastante machucada.

Eu não sei quanto tempo eu passei adimirando ela, parecia tão serena, alheia a tudo que estava acontecendo, eu ri, acho que eu não seria capaz de me imaginar no lugar dela. Mas como felicidade de pobre dura pouco, veio um desgraçado para me avisar que a Yue-dono tinha convocado um conselho de guerra.

Eu coloquei um dos ninjas médicos para dar uma atenção especial a ele e pedi que o outro me seguisse, ele também deveria participar e só havia a garota de paciente na "enfermaria".

Seguimos para uma sala mais afastada onde havia uma mesa grande e várias mesas.

Pareceu que todos estavam nos esperando porque assim que nos sentamos. Yue iniciou o conselho.

Eu fui o primeiro a falar.

- Yue-san você têm o número de Otakus que conseguimos?

- Tenho sim, todas os grupos voltaram com exceção de um, iamos esperar, mas eles estavam demorando então resolvemos começar. Conseguimos 13 otakus a mais até agora.

- Um número considerável. - Ponderei. - Mas duas coisas estão me incomodando, a primeira é como vamos armar esses otakus para que eles possam se defender. Eu vi o tamanho da repressão a nós. Eles criaram acampamentos militares e eles espancaram a garota que quase foi pega, eu vi. Como ela estava, ninja-médico-dono?

- Ah, desculpe acho que não me apresentei a vocês, eu sou Rafael. A garota estava machucada bastante vários hematomas, alguns cortes e tinha presença de tranquilizante no sangue.

- Obrigado, Rafale-san. Vocês entenderam? Não podemos deixar que isso se repita, somos humanos, o que está acontecendo conosco é uma injustiça, é uma repressão. Não podemos simplesmente nos esconder nós não temos nada haver com o porquê do país ter entrado em guerra com o Japão.

- Estamos de acordo e entendemos, Naoki. - Disse Haruko, o cara do Code Guess. - Mas você está certo, nossa prioridade agora é armar os nossos novos nakamas, alguém tem alguma ideia?

Hiro levantou timidamente a mão. Olhamos para ele.

- Eu acho que é possível transmutar armas para todos, claro precisaríamos de muito metal, mas acho que tem algumas partes daqui do QG, que podem ser retiradas sem grandes prejuízos. Tem mais algum alquimista aqui?

Um outro rapaz moreno de cabelos pretos levantou a mão.

- Eu sou alquimista. - Ele falou.

- Vocês acham que conseguem que conseguem? - Indaguei.

- Acho que si- A fala de hiro foi interrompida por um grito de Yue.

Com o susto saquei a zampakutou, o livro de Tetsuo brilhou, Hiro desenhou um círculo de alquimia rápido na mesa com um giz e todos ficaram apostos. Mas não havia nada fora do lugar.

- Que houve, Yue-san? - Gurin perguntou.

- A caneta... Minha caneta tá brilhando. - Todos olhamos. Era verdade a caneta dela brilhava dourado em cima da mesa. Quando ela a tocou parou estática em pé, rígida. Fiz sinal para o ninja médico ir ver o que havia acontecido, mas não foi necessário, os ombros dela abaixaram e ela sorriu.

- O que houve? - Perguntei.

- Eu já sei como armar os otakus. Tetsuo, Gurin, chamem qualquer um dos recrutas que queiram ganhar os poderes, eu preciso experimentar.

- Hey, hey, explique o que houve antes. - Falei com ela, enquanto Gurin e Tetsuo saiam da sala. - Quando eu toquei na caneta uma informação veio a minha cabeça, com o solid script eu posso fazer um encantamento para repetir a magia que recebemos.

Reconheci o fenômeno, acho que era algo parecido com o modo como eu ganhava uma nova zampakutou para minha shikai.

- Ok, mas o que garanti isso? - Perguntou o outro alguimista.

- Absolutamente nada. - Disse Yue explodindo de felicidade. - Por isso que quero testar.

Como eu já disse felicidade de pobre dura pouco e se algum de nós um dia foi rico, agora não era mais, porque nessa explosão de felicidade e esperança repentina, Gurin entrou correndo na sala:

- Naoki, o grupo que demorou a voltar chegou, você precisa vê-los. Traga o ninja médico.

Fomos correndo seguindo Gurin, e a esperança se desfez. Um dos otakus que tinha ido atrás dos recrutas voltara, sua dupla não. Era uma ninja. Estava arranhada e cortada em vários pontos, mancava e se encostou na parede assim que chegou.

- Naoki. - Ela olhou para mim. - Desculpe, não conseguimos cumprir a missão. Eles- eles nos pegaram. A Eliza morreu. Socorro. Ajudem. - Sua voz expressava mais que desespero, ela lutara para chegar até aqui, gritava por socorro e eu não conseguia sequer responder.

- Rafael. - Gritei. Rafael seguiu a frente já com as mãos verdes de Chakra.

Mas foi tarde de mais, ouvimos um barulho de um tiro e a garota desesperada agora não passava de um corpo estirado no chão manchado de sangue.

- Então é aqui que os ratos têm se escondido?

O ódio explodiu dentro de mim, borbulhando como magma fervente. Olhei para frente e dei de cara com um general com uma 38 na mão e centenas de soldados atrás dele.

- Não, mas é onde a morte vai vir lhe buscar. - Gritei - Henken, Sanjyuugurin. Souten ni Saze, Hyourinmaru.

Um gigante dragão de água e gelo surgiu rugindo da ponta da minha espada para o céu, agora manchado de laranja pelo sangue dos inocentes.


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