Three Roses escrita por MewKouhii


Capítulo 16
Feliz Ano Novo!


Notas iniciais do capítulo

Título clássico, descobri que há poucos dias foi o ano novo japonês!~~ wee~~
Então, me desculpem a demora, estava passando por uma crise de criatividade, mas alguns leitores me deram forças para escrever esse caps em menos de dois dias ♥
Obrigada Hiromi-chan e Yuuki-chan (ela me ajudou sem saber), vocês me deram apoio nessa crise~~
Último caps ~~



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                     Todos estavam muito animados para o baile de ano novo. O Host Club resolveu fechar mais cedo para comemorar o ano novo e para dar as despedidas aos queridos Mori e Haninozuka. Ao contrário de estarem todos tristes e depressivos, tudo parecia diferente, as Katsuras sorriam e tentavam contagiar todos com o mesmo sorriso, Kuki até olhou para o lado bom dizendo “Mesmo que não estudem mais conosco, sempre seremos amigos! Eu prometo fazer vários encontros entre nós!”. Essa ideia era reconfortante, afinal, aquilo era uma formatura, não um funeral.

                     Haruhi: KEKI-CHAN! Pare de bajular nossos hosts e vá logo colocar seu vestido!

                     Keki: Q-Quê? Mas aquele vestido que você escolheu é curto demais!

Hikaru atiçou os sentidos.

                     Hikaru: Curto?

                     Haruhi: Não se preocupe Hikaru-senpai. O vestido não é curto, é ela que fica muito desesperada com eles.

                     Keki: ELES SÃO INDECENTES!

                     Haruhi: São formais! Por acaso, quando se casar vai ir vestida com um colete e jeans?

Hikaru imaginou-se casando com a Katsura, ele todo formal enquanto ela entrava com uma roupa caipira com direito a trigo na boca.

                     Hikaru: Pf...!
                     Keki: Você... O que pensou? Eu não casarei com você nem que me enterrem viva!

                     Hikaru: Mas você vai~

                     Keki: Não vou.

                     Hikaru: Vai.

                     Keki: Não.

                     Haruhi: Keki-chan...

Keki bufou raivosa e saiu com passos pesados até o vestiário feminino, bateu a porta com força e tudo isso só criou um sorriso maroto nos lábios do Hitachiin.

                     Haruhi: Vocês... Estã-

                     Hikaru: Sim, estamos namorando – Respondeu breve sem cerimônias.

                     Haruhi: Oh, sim.

                     Hikaru: Engraçado isso não? Trigêmeas...

                     Haruhi: Sentirei falta delas.

                     Hikaru: Hu?

                     Haruhi: Vamos todos irmos embora um dia, certo?

Hikaru sorriu de forma forçada, não estava sendo ele mesmo, estava preocupado e quem não estaria numa hora dessas? Estava desesperado, queria logo que aquela bendita garota fosse correndo para os seus braços dizendo que o amava em alto e bom som, mas Keki era muito orgulhosa para fazer isso.

Ainda era de manhã, a festa só iria acontecer às 20:00 da noite e todos estavam muito animados, todos os fins de ano eram encerrados em uma grande e magnífica chuva de fogos. As cores dançavam no ar formando faíscas iluminadas e nosso querido Host não queria ficar de fora dessas. Kyoya resolveu todos os problemas financeiros do Host com mais rapidez do que de costume e isso não passou despercebido por Kuri.

                     Kuri: Trabalhando demais.

                     Kyoya: Está preocupado comigo? – Disse sério e sem prestar muita atenção na resposta enquanto alinhava uma enorme papelada do lado de um notebook.

                     Kuri: Sim.

Demorou cinco segundos para a consciência voltar para o garoto, Kyoya olhou pouco pasmado e fortemente corado para a Katsura que estava mais corada do que ele

                     Kyoya: Como disse?

                     Kuri: Você não é surdo.

                     Kyoya: Por que está dizendo essas coisas com tanta facilidade Kuri?

                     Kuri: Não me chame pelo nome... Por favor.

Suas lentes estavam sujas? Talvez um pouco embaçadas? Ele realmente estava vendo um rosto angelical no que antes parecia uma daquelas secretárias de hotel? Sim.

                     Kyoya: O que você comeu no café da manhã? Ópio?

                     Kuri: Idiota – Sorriu maléfica quebrando a face angelical – Você é minha propriedade.

                     Kyoya: O quê? – Aquilo era demais para seu cérebro atormentado – O que há com você? Primeiro fala facilmente que está preocupada comigo, depois faz um rosto fofo e ainda por cima fala que eu sou seu?! Mais uma vez pergunto... O QUÊ?!

                     Kuri: E-E-E-E-Eu pensei q-q-que não faria mal j-já qu-que sabemos... Nossos... Sentimentos – Suas bochechas viraram duas enormes maças vermelhas e frescas – Você já esqueceu? – Perguntou pouco tristonha apontando discreta para o caderno preto que estava desprotegido sobre sua escrivaninha.

                     Kyoya: Ah – Absorveu os pensamentos lentamente antes de olhar atraente para a garota – Não posso esquecê-la, Kuri-chan – Um sorriso lindo e charmoso de fileiras de pérolas se misturou com o gracioso tom rosado de seu rosto formando uma imagem impagável.

Kuri pigarreou sem perceber. Aquela imagem era como ver um cachorro maltês deitado com os olhos carentes fixados em você. Não havia a opção “resistir” e em consequência ela quebrou aquele sorriso suprimindo ambos os lábios em um beijo doce. Sim, doce. Kuri imaginava que ele talvez tomasse chá demais, seus lábios eram doces, macios e quentes, seu aroma era camomila e tudo isso misturado a fazia enlouquecer.

Kyoya pouco se importou com o resto do mundo. Todo o Host já havia deixado o clube para arrumar a festa no pátio externo e esse pensamento o encorajou a se levantar da sua cadeira giratória de couro marrom e segurar o laço preto do vestido da garota em sua direção para juntar mais as bocas. O fato era que ele queria aquela colegial a qualquer custo, era ganancioso e isso só o fazia a querê-la mais.

Kuri só conseguiu conseguir um pouco de ar quando empurrou o jovem para longe. Ambos ofegantes e Kyoya a olhava como se a fosse devorar a qualquer momento.

                     Kuri: Você não parece ter intenções nada boas.

                     Kyoya: As minhas intenções são as melhores Kuri. Eu só quero que fique comigo, que sinta o mesmo que eu.

                     Kuri: Hum... Você não sente o mesmo que eu – E entrelaçou os dedos de sua mão direita na de Kyoya.

(N/A: tradução da linguagem dos yanderes =

“Eu não sou um pervertido. Só quero te beijar, eu te amo”.

“Eu te amo mais”.)

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Faltavam três horas para a festa começar, as Katsuras estavam trabalhando duro para terminar o expediente logo e conseguir se arrumar a tempo do avô delas conseguirem levá-las para a festa – depois de muito pedir dizendo que era uma festa formal de ano novo, não uma balada.

O café também estava recebendo muitos clientes. Era uma verdadeira alegria até mesmo para as garçonetes do café que estavam mais animadas do que exaustas.

                     Kuki: Ei, onde está a Yuki-chan?

Luna e Moumi se entreolharam brevemente, a jovem albina ficou bastante corada depois do olhar de Moumi sobre si.

                     Kuki: O que foi?

                     Moumi: Preciso contar algo para vocês no final do expediente.

                     Keki: “Vocês”, significa nós três?

                     Moumi: Sim.

Tirando esse fato estranho do dia tudo ocorreu bem na cafeteria, nada de ruim aconteceu e Jackeline pela primeira vez não derrubou nenhuma xícara de porcelana.

                     No final do expediente, faltando apenas uma hora e trinta minutos para a festa de ano novo começar. Moumi apareceu sorridente enquanto Luna se explodia fazendo com que ficasse infantil e até um pouco fofa.

                     Moumi: Bem, tenho algo para contar para vocês.

                     Kanjo: E-Espere Moumi-sama! Q-Quer dizer que você esqueceu de me contar algo importante?!

                     Moumi: HIHIHIHI!!! – Riu despreocupada batendo nas costas de sua velha amiga – Eu iria te contar uma hora ou outra – E voltou-se às garçonetes ignorando os ataques da gerente – Queridas, Yuki-chan na verdade é Yuki-kun~

                     Todas (menos Luna e Moumi): O QUÊ?!

                     Moumi: Sim, na verdade ele é meu primo querido, ele estava precisando trabalhar para arranjar emprego e pagar a faculdade até arranjar um emprego fixo. Então eu o ofereci esse cargo até ele conseguir resolver seus problemas.

                     Keki: E enquanto a Luna-chan?

                     Moumi: Ela é a noiva do Yuki-kun – E um coração saiu da cabeça da chefe enquanto abraçava Luna que parecia um tomate ambulante com folhas brancas.

                     Jackeline: Isso explica seus olhares nada discretos para a... O Yuki-kun – Corrigiu ainda atordoada.

                     Luna: E-EI! – Cora mais (se for possível) – E-Eu não pude fazer nada. A ideia foi dele no fim das contas.

                     Kanjo: Moumi-sama, e aquela história do Yuki-kun se trocar no vestiário feminino?

                     Moumi: É mentira. Yuki-kun aceitou ficar aqui para fechar o café para se trocar sem que ninguém o percebesse.

                     Kanjo: Oh, sim...

Batidas foram escutadas vindo da porta. Luna se encolheu parecendo uma bola vermelha sobre-humana enquanto a dona da cafeteria abria a porta depois de verificar pelo olho-mágico quem era.

                     Yuki: Cheguei. Já contou para elas?

                     Moumi: Sim!!! Yuki-kun!!! – E atacou o garoto em um abraço de ursa.

A voz “da ex-garçonete” estava mais madura, agora sim se podia confirmar que era um garoto. Vestia um colete sem mangas que realçavam seus leves músculos, o colete estava aberto deixando seu peito desnudo e o jovem estava vestido com uma bermuda escura coberto de correntes sobre o pescoço. Parecia um astro do rock principalmente por causa de seu cabelo vermelho fogoso.

Luna congelou e tentou se fundir junto do chão - estava quase conseguindo já que seus cabelos brancos ajudavam na cor dos ladrilhos.

                     Yuki: Lu-chan! – E levantou a menor abaixada para depositar um rápido beijo que fez todas as garçonetes congelarem. Não estavam acostumadas há aquilo.

                     Luna: O-Oi.

                     Moumi: KYAAAAH!!!! VOCÊS DOIS SÃO O CASAL MAIS FOFO DO MUNDO! – E agarrou seu primo com possessão que fez Luna tentar se fundir com os objetos da cozinha novamente – YUUUUKIII-KUNN!!!!! – E o espremeu quase quebrando suas costelas.

                     Kuki: Eu sei como você se sente.

                     Yuki: Obrigado...(?).

Moumi parou de agarrar seu pobre primo e sorriu para as garçonetes. No mesmo instante Keki se lembrou do sorriso de Tamaki, sua chefa e ele eram tão iguais, mas ela parecia mais extrovertida. Isso lhe deu uma ideia.

                     Keki: Moumi-sama!

                     Moumi: Sim?

                     Keki: Podemos fazer da cafeteria um “Host Club”?

                     Kanjo: H-HOST CLUB?!

                     Kuki: Nee-chan! Eu sei que está muito triste que o Host não vá mais ser o mesmo, mas não precisa apelar para isso!

                     Moumi: Hum...

                     Kanjo: N-Não me diga que vai aceitar isso!

                     Moumi: Pensando bem, eu gosto daquele colégio, um de meus irmãos estuda lá.

                     Katsuras: Tamaki-senpai.

                     Moumi: Oh! Ele mesmo! Como sabiam? Vocês estudam na mesma classe?

                     Keki: O Tamaki-senpai é dono do “Host Club” de lá! É um ótimo anfitrião.

                     Kuri: Alguns dos nossos amigos estão lá – Ambas de suas irmãs a entreolharam, elas haviam escutado “amigos”? – e neste anos dois deles vão embora... Logo depois de dois anos não existirá “Host Club” algum!

                     Moumi: Eu entendo, seria uma pena perder os melhores amigos do meu nii-san, com certeza ele desejaria que eu ajudasse vocês. Então está bem!

                     Kanjo: I-ISSO É SÉRIO?!

                     Moumi: Por que não Kan-chan?

                     Kanjo: Isso é ir-irresponsável!

                     Moumi: Pare de seerr chataa Kan-chan!!! – Falou manhosa fazendo um clássico biquinho de manha.

Isso só lembrou mais ainda uma discussão entre Tamaki e Kyoya, mas a gerente era filha única e seria muita coincidência as irmãs de ambos se conhecerem.

                     Kuki: HOST CLUB NOVAMENTE!!! MAL POSSO ACREDITAR!!! HONEY-KUN VAI FICAR TÃOO FELIZ!

                     Jackeline: Quem está feliz aqui é você.

                     Luna: M-Meus ouvidos.

                     Yuki: Quer um remédio?~

                     Luna: N-Não.

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Faltava menos de uma hora para o show de fogos de artifício. Haruhi teve que apelar para conseguir produzir as trigêmeas – Já que os Hitachiins se indignavam de perderem o posto de “maquiadores” – e ambas as três pediram para vestirem o mesmo vestido com cores diferentes.

            As Katsuras vestiam um vestido que vinha um pouco acima dos joelhos. Era cheio de pequenos decotes e a parte direita estava presa com um broche de flor dourado que fazia uma espécie de corte no vestido, Keki estava com o amarelo, Kuri com o vermelho e Kuki com o azul-claro. Ambas tinham os pingentes de corações em três partes lustrados e brilhantes – por Haruhi que disse que estavam muito enferrujados pelo tempo.

            Haruhi infelizmente teve que apelar para o smoking de seu pai que ficou um pouco largo nas mangas – coisa que as fãs não odiaram nada – e Tamaki levou longos minutos conversando sobre “as virtudes de uma bela mulher”, mas como ela sabia que aquilo só ia terminar com uma criação de cogumelos, decidiu se desculpar pelo “jeito másculo”, criando um Tamaki sorridente. Os outros Hosts vestiam simplesmente os mesmos ternos brancos de gravatas escuras.

            Keki: Hehe. Eles estão se divertindo bastante... – Disse enquanto tomava um gole do coquetel sem álcool sentada em uma das mesas do salão junto de suas outras duas irmãs – Eles vão se casar um dia.

            Kuri: Todas nós vamos nos casar um dia.

            Kuki: Eu vou me casar?

            Kuri: Infelizmente.

            Kuki: Não vou.           

            Kuri: Quer que eu diga com quem?

Kuki lançou um olhar fuzilador para sua irmã mais velha.

            Kuri: Não está mais aqui quem falou – e sussurrou enquanto colocava seu coquetel nos lábios – Depois dizem que eu sou yandere~

            Kuki: O quê?

            Kuri: Nada.

            Keki: Hum...

Os olhos de Keki formavam uma gaiola invisível em volta de Hikaru como se ele fosse um fugitivo cercado de mulheres. O que não era muito fora da realidade, existiam aproximadamente vinte ou trinta fãs em sua volta e de Kaoru que faziam cenas muito homo, mas Keki tentava ser discreta.

Afinal, por que estou tentando ser discreta? No meio de uma manada dessas ele não vai ver nem um elefante.

            Kuri: Nee-chan~ - Sussurrou medonha fazendo Keki pigarrear enquanto se sobressaltava – Por que não vai ter uma conversinha a sós com seu futuro marido?

            Keki: C-Cale a boca. Vá você com o seu – E fechou os olhos pronta para disparar – É você quem vive dando uma de santa, mas na verdade eu sei muito bem que você tem um caso com Kyoya-senpai e em vez de demonstrar isso para ele vive fazendo o contrário. Você vai perdê-lo se não... Nee-chan?

Seus olhos se fixaram no contorno de sua irmã tentando saber como ela havia desaparecido.

            Kuki: Não olhe para mim. Estava olhando o Honey-kun dançando – E apontou para o pequeno dando rodopios sobrenaturais junto de Mori.

            Keki: ...

            Kuki: Pode ir.

Agora eram dois contornos onde ficavam as irmãs Keki e Kuri.

            Kuki: Essas duas... – E riu tomando um gole da bebida doce – Uaah! Isso não tem mesmo álcool? É tão doce!

            ?????: Não.

A jovem olhou para cima encarando duas esferas douradas brilhando para si, seu rosto corou ao perceber o quanto bonito Kaoru ficava com sua franja presa para trás.

            Kaoru: Por que está sozinha?

            Kuki: Faça os cálculos.

(Mente matemática de Kaoru: Keki + irmão desaparecido = Mistério resolvido. Kuri + Kyoya = Funeral ou casamento.)

            Kaoru: Oh.

            Kuki: Então... Não vai ficar com suas fãs loucas?

            Kaoru: Não são loucas. São apenas apaixonadas.

            Kuki: Dá no mesmo.

            Kaoru: Quer dizer que é louca por mim? Hu?

            Kuki: Não diga bobagens...

            Kaoru: Você... Está linda.

Suas bochechas se enrubesceram.

            Kuki: Igualmente.

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            Keki: ME SOLTAAAAA!!!

Sua voz fez um profundo eco no corredor vazio enquanto era arrastada pelo pervertido Hikaru.

            Hikaru: Não.

            Keki: Meu vestido vai rasgar...

Hikaru corou com a cena e colocou sua amada em seu colo suportando ao máximo a tentação de arrastá-la em alta velocidade no chão para ver se a hipótese de Keki era verdadeira. Oh, acho que estou virando um pervertido. Bem, que Kaoru me avisou.

            Keki: Onde está me levando mesmo? – Disse tentando distrair o fato de estar sendo carregada no colo por um Hitachiin (coisa que todas as fãs dariam a casa para fazer).

            Hikaru: Eu vou te mostrar a melhor visão! O terraço!

            Keki: Não é perigoso?

            Hikaru: Tem grades por lá!

Demorou pouco tempo para chegarem até a porta metálica que indicava o fim do prédio colegial. Hikaru abriu a porta e colocou a jovem no chão com cuidado excessivo para não levantar o vestido e ser colocado nos jornais como “pervertido é jogado do terraço do colégio Ouran por uma homicida”.

            Keki: VEJA!!! – E apontou com força para o primeiro fogo de artifício que surgia.

            Hikaru: Esses são pequenos, os maiores virão agora. Veja.

Ambos viram do alto que o pátio externo estava todo decorado e todos os alunos começavam a contar alto.

10!

9!

            Hikaru: Sabe, é uma pena que o Host tenha que acabar.

            Keki: Não tem! Minha chefa concordou em fazer o Host lá!

            Hikaru: Sério? – Sorriu contente – Uau! Espera eu contar isso para os outros – E sorriu mais do que nunca.

8!

7!

6!

            Keki: Sabe... Esse é o primeiro ano novo que passo sem meus avôs. Eles sempre me davam presentes na contagem regressiva.

            Hikaru: Presentes?

            Keki: Sim. Eram ótimos – Os olhos castanhos de Keki brilharam em um pequeno colorido causado pelos pequenos fogos.

5!

4!

            Hikaru: Então... E-Eu posso lhe dar um presente?

            Keki: Claro! Eu adoraria! – Seus olhos estavam mais entretidos na futura chuva colorida que iria vir.

3!

2!

            Hikaru: F-Foi você quem pediu Keki-chan!

            Keki: O quê? – Indagou ao sentir seu braço ser puxado.

1!

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            “Querido diário. Faz tempo que não converso com você não é mesmo? Desde o primeiro dia de aula... Incrível como o tempo voa! Então, vou terminar de contar o que aconteceu naquela noite, ano passado. Felizmente eu não vi a chuva de fogos... “Felizmente” você me pergunta. Bem... É porque o Hika-kun havia me beijado! Ele disse que aquele era seu presente de ano novo e me prometeu fazer isso em todos nossos anos novos (ou pelo menos os que ele conseguir passar junto de mim).

Bem, estamos chegando perto de mais um ano novo. Dessa vez será a vez de Tamaki e Kyoya se despedirem de nós. Kuri não se importou já que iria vê-lo toda semana no café que agora se chama “Host Latte” e Haruhi declarou que ela e Tamaki-senpai estão namorando!

(Coisa que eu, minha irmã Kuki e os Hitachiins fizemos em conjunto com muita vergonha...~)

Kuri ainda não declarou que está namorando o Kyoya-senpai, mas eu sei que está porque naquele ano novo ela apareceu com misteriosas marcas de beijo em todo o pescoço. Foi muuiito engraçado a reação dela! E também...”

            Kuri: NEEEE-CHAAAAANN!!!! – Berrou enquanto estourava a minha linda porta do quarto.

            Keki: De novo?!

            Kuri: Só vim avisar que seu namorado está te esperando... Com um... Uma Ferrari... E... CAARAAA EU QUERO ANDAR NELA!!!

            Keki: Kyoya-senpai deve ter uma.

            Kuri: E o que tem ele hein?

            Keki: Nada...

Minha irmã saiu do meu quarto bufando classicamente.

“E também esqueci de dizer que este ano Hikaru vai me levar em um restaurante.”

“Até em breve”


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Notas finais do capítulo

Não sei se fechei isso em chave de ouro, mas eu comecei com KekixHikaru e com uma narração de diário, e é assim que eu vou terminar u3ú /tapa.
Se gostaram mandem reviews, se não gostaram me critiquem de forma produtiva e se não leram... Mandem reviews mesmo assim porque eu gosto /fuzilada.
Até um dia meus lindos.