Three Roses escrita por MewKouhii


Capítulo 15
Natal Cômico


Notas iniciais do capítulo

Desculpemmm a demora!
Especial de natal atrasado como prometido ♥
E estamos no penúltimo ou antepenúltimo caps da fic! Mal acredito como consegui escrever isso com falta de criatividade, mas ficou bom ~~



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Keki: Hey! Haru-chan, você deixou a Nee-chan sozinha?

                     Haruhi: Não. Ela ficou com a Jacke-san.

                    

Kuri sentiu um arrepio elétrico passar do seu corpo e eriçar seus cabelos.

                     Keki: Algum problema?

                     Kuri: Agora me lembrei.

Kuri se lembrou das vozes que ouvira alguns dias atrás em uma conversa em uma das cabines do banheiro feminino e de súbito notou que uma das vozes era a de Jackeline.

Keki saiu correndo atrás da irmã, mas está disparou na sua frente rápido demais.

                     Keki: KURI! KURI!! Para onde está correndo? Ei! Pare de correr maldita! KURI!

Mas os gritos de Keki eram em vão, Kuri disparava na frente da irmã. Nesse momento sentia-se grata por ter competido em diversas corridas no seu tempo de escola, ainda me lembro do vovô indo torcer pela Nee-chan, pensou Keki rapidamente enquanto via a maratona que a irmã fazia até a enfermaria. O que de fato não passou de leves 10 minutos.

                     Keki/Kuri: NEE-CHAN! – Disseram ambas em uníssono ao abrir a porta da enfermaria, porém não havia ninguém lá se não a enfermeira.

                     Enfermeira: Oh, vocês são irmãs daquela garota que acabou de sair não?

                     Kuri: Kuki-chan saiu? PARA ONDE? ME DIGA!

O grito formou uma expressão de surpresa no rosto da enfermeira que gaguejou meio sem jeito.

                     Enfermeira: Ela disse que iria falar com vocês.

                     Keki: E uma garota chamada Jackeline-san foi junto?

                     Enfermeira: Não. Ela voltou para a classe.

Ambas as irmãs se entreolharam antes de voltarem a disparar pelos corredores como duas loucas idênticas desviando de pessoas enquanto corriam em alta velocidade.

                     No 9º Ano B podia-se ouvir constantes murmúrios enquanto uma garota de cabelos longos e castanhos estava parada de frente para a porta da sala, seu olhar se fixava apenas em uma única pessoa, uma garota de estatura mediana se cabelos pouco-enrolados e claros, era Jackeline.

                     Kuki: Eu não vou repetir Jacke-san – Dizia a Katsura com os olhos em chamas – Onde está aquela garota que você havia me dito?

A pobre coitada apenas a fitava como um rato no meio de uma armadilha e de um gato, para onde correr?

Droga Kuki, você jurou que não iria contar... E ainda invade a sala assim... DROGA!

                     Kuki: Hein? Perdeu a voz? Onde está a garota que você havia me dito Jacke-san?

                     Jackeline: Can you stop please? The teacher will soon come and ...

                     Kuki: TELL ME!

                    

Jackeline se encolheu e hesitante levantou sua mão e apontou os seus dedos longos para uma garota que conversava até o momento com um grupo de outras meninas, de súbito o grupo parou de conversar ao ver Jackeline apontando para a outra e curiosas tentaram descrever o que se passava.

A menina da qual a aluna apontava era magra e baixa, seu rosto era fino e dava um toque aristocrático a tudo, seus cabelos eram mel e curtos, seus olhos eram de um azul profundo, porém este azul não dava uma sensação de liberdade e pureza, mas algo como um misto entre ódio e repugnância, sua expressão mudou para o mesmo misto de sentimentos quando Jackeline apontou seu longo indicador em sua direção.

                     ?????: Ora... Traidora – Falou quase em um murmúrio – Então? O que quer de mim Katsura?

Kuki balançou os ombros nervosos e estranhou o fato de ter sido chamada pelo apelido sem um pronome adequado, aquela garota nojenta estava tentando me sujar o nome?

                     Kuki: Foi você – E uma pausa dramática foi feita em seguida, mas na verdade eram apenas os pensamentos da Katsura tomando ordem em sua cabeça – Quem soltou a guilhotina de vidro não?

A garota arregalou brevemente os olhos e abriu a boca pronta para proferir alguma palavra, logo seus lábios se formaram em um riso nervoso.

                     ?????: O-Ora... Quem disse isso? Está enganada, eu estava aqui o tempo todo.

                     Kuki: E estava, posso ter certeza de que estava, pois eu não te vi naquele amontoado de pessoas, mas eu vi a Jacke-san. Tenho certeza de que ela não mentiu quando disse que foi por ordem sua.

Jackeline tremeu e a loira continuou de olhos arregalados, também começando a suar nervosamente enquanto seus dedos brincavam com seu laço preto do uniforme.

                     ?????: Não seja tola, eu nunca faria isso com você. Afinal, por que eu faria isso?

A loira se tranquilizou com o rápido pensamento, Jackeline não teria dito tudo... Teria?

A Katsura se inquietou por instantes e abaixou o rosto fitando os próprios pés como se estes fossem interessantes, seu lábios travavam em pronunciar alguma coisa e seu rosto ganhou um tom rubro de repente.

                     ?????: Viu? Não sabe o que responder não é? É porque eu nunca faria isso com vo-...

                     Kuki: Está enganada – Interrompeu-a a encarando novamente.

                     ?????: Como...?

                     Kuki: Você soltou a guilhotina p-p-porque – engoliu em seco antes de continuar – PORQUE ESTAVA COM INVEJA! INVEJA QUE EU ESTIVESSE COM O KAORU-KUN E VOCÊ NÃO!

Kuki respirou fundo e seu rosto ganhou um tom rubro mais intenso, seus olhos fitaram os da jovem que agora eram indescritíveis, a menina colocou as mãos sobre a face e abaixou a cabeça. É impressão minha ou ela está... Chorando?

                     ?????: É verdade! É V-VERDADE! – Suas lágrimas caiam em cascata – Mas n-não era por maldade... Eu só.. Só queria...

                     Jackeline: VOCÊ QUERIA MATAR ELA! KUKI NÃO CAIA NA ONDA DESSA BANDIDA!

Pela primeira vez Jacke falava e não era de forma hesitante. A loira ergueu a face das mãos e colocou as mãos nas costas, Kuki estranhou o ato e com rapidez notou um brilho vindo de uma lâmina, era uma faca!

Rapidamente a loira que antes chorava se erguera e simplesmente se atirara de frente para a garota, Kuki sem meios de escapar caiu para a direita enquanto a faca acertava-lhe um pedaço do vestido amarelo, sentia-se grata por não ter sido aquela região a do seu estômago. De forma rápida a Katsura pulou na direção da loira, algo que esta não esperava, e retirou da meia esquerda uma espécie de arma de choque, a loira agora apenas se contorcia no chão em rápidas convulsões enquanto os alunos se entreolhavam pensando no que fazer.

No meio disso tudo o professor chegou na classe e se deparou com a garota em convulsões, enquanto as irmãs de Kuki vinham atrás e se depararam com a cena, rapidamente lançaram um olhar reprovador para a garota que mantinha a arma de choque intacta nas mãos. Ela a escondeu na meia com facilidade e lançou um olhar de cachorrinho prestes a ser castigado.

Moumi-san foi muito bondosa dando essas armas de choque para as garçonetes!

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                     Depois de duas horas tudo já havia sido resolvido. O diretor checou as câmeras, ouviu as testemunhas dos alunos e acabou por dar o veredicto, a aluna loira, sendo chamada como Alice Scottles, era uma das filhas de um grande médico, ela havia ganhado uma suspensão de duas semanas e passaria as férias fazendo trabalho voluntário. Era um bom castigo e Kuki se sentia aliviada, o terror havia acabado para ela e Jackeline que agora estavam na cobertura do colégio sentindo a brisa da tarde.

                     Jackeline: Ei Kuki-san. Você não se sente incomodada por ainda não ter contado sobre o trabalho de meio período para os garotos?

                     Kuki: Eu contarei sim Jacke-san – Seus olhos fitaram as folhas de cerejeira que ganhavam um tom branco pela neve – Pretendo ainda contar neste natal, afinal, todos nós precisamos comemorar certo?

Jackeline assentiu.

                     Kuki: A propósito, o que aquela loira oxigenada estava te ameaçando?

A americana sentiu um forte arrepio e hesitou.

                     Jackeline: O pai dela é o dono do hospital em que a minha mãe está internada. Ela está com câncer e Alice-san disse que invadiria o hospital e desligaria os equipamentos dela se eu não a ajudasse.

                     Kuki: Mas que garota idiota! Bem, espero que as férias dela na creche sirvam de terapia!

Jackeline riu e olhou para o céu enquanto se debruçava no chão juntando as mãos por baixo do queixo servindo de apoio para a cabeça, seus olhos se pesaram de sono por um instante.

                     Jackeline: Que horas são?

                     Kuki: Hora de irmos trabalhar – e soltou um risinho ao ver a figura feminina cambalear de sono até a saída.

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                     Finalmente havia chegado o dia tão esperado. O natal, não como se o Japão se importasse com o fato de que o Natal existia pelo nascimento de Cristo, já que a minoria apenas era cristã, mas eram estes os dias em que vizinhos se reconciliavam, irmãos se reencontravam e parentes distantes se juntavam para comer um grande peru de natal! Não se esquecendo da troca de presentes é claro! As crianças neste dia sempre guardavam seus sonhos de consumo para fazer os pais comprarem roupas e brinquedos.

Infelizmente este não era o caso das Katsura.

                     Keki: Um computador?

                     Avó: Não.

                     Kuki: Um brinco?

                     Avó: Não.

                     Kuki: Pô! Eu sei que estamos em crise, mas um brinco não custa nadaa! Pode me dar pelo menos dois ienes?

                     Avó: Não.

                     Keki/Kuki: VÓ!!!

                     Avó: Quantas vezes tenho que dizer a vocês que não tenho dinheiro para isso? Não vou gastar nada com vocês novamente.

Como assim novamente? Sim, a senhora Katsura era constantemente ameaçada por cobradores, mas estranhamente por volta de Novembro sua situação começou a melhorar bastante e as trigêmeas continuavam dizendo que era porque “Estavam ganhando dinheiro de um cursinho”, a avó ainda negava a acreditar, agora a escola estava oferecendo trabalho juvenil?, mas contanto que tivesse dinheiro para pagar as contas ela estava feliz com o que restara da família.

                     Kuri: De todas as formas eu quero algo no natal!

                     Avó: Vocês irão ganhar algo dos seus tios!

                     Keki: Masss eles são muito chatos vó!! Fala sério quem aguenta um monte de velhos nos agarrando pelas bochechas e nos obrigando a namorar nossos primos? O que nossos tios são? Uma quadrilha de pedófilos?

                     Avó: Katsura Keki! Não fale assim dos seus queridos tios e dos meus irmãos! Eles podem ser chatos, mas são da família e “família que é família...

                     Keki: Permanece unida” – Completou suspirando – Eu sei disso, sei disso, mas não podemos passar um natal apenas nós quatro e o vovô?

                     Avó: Neeeeem pensar.

                     Kuki: Podemos passar com nossos amigos?

                     Avó: MUUITO MENOS! Eu deixo vocês visitá-los, mas meia-noite quero as bundas de vocês coladinhas nesta casa ouviram?

                     Katsuras: Mas vó!!!

                     Avó: Apenas o ano novo vocês podem ir com seus amigos e ponto.

As trigêmeas não soltaram mais nenhum pio, quando a senhora Katsura dizia “e ponto” era porque era realmente um “ponto” e ela iria soltar aquele olhar matador de avó em crise que só aquelas senhoras sabiam fazer.

                     Kuki: Vovó é muitoooo chata! – Falou a mais nova dando a volta pelo tapete da sala e caindo de bruços no sofá.

                     Kuri: Ahh. Temos que entendê-la, ela está em crise e precisamos de mais dinheiro. Parece que nesse natal passaremos com as garçonetes do Heart Latte.

                     Keki: Você vai mesmo deixar de ouvir a vovó?

                     Kuri: Pff. Nee-chan? Por acaso passamos o natal passado com a família?

                     Keki: Err... Não. Na verdade eles ficaram todos bêbados pelo sake que o tio Kiku trouxe e nem notaram nossa existência quando nos trancamos no quarto para impedir que nossos primos remexessem nas nossas coisas.

                     Kuri: Então vamos passar nosso natal no Heart Latte oras! Ganharemos dinheiro e no dia de natal podemos entregar os presentes atrasados dizendo que ganhamos dinheiro do Tamaki-senpai!

                     Kuki: É a primeira vez que você chama ele assim...

                     Kuri: Aquele loiro burro precisa servir para alguma coisa não?

A irmã do meio passou os dedos pelas têmporas e as massageou brevemente antes de soltar um suspiro derrotado e olhar fixamente para a irmã mais velha.

                     Keki: Só não convide o Host.

                     Kuri: MAS ELES PRECISAM SABER!
                     Keki: Eu não vou aguentar um bando de loucos na cafeteria. Você que sabe Onee-sama~~

                     Já era hora dos parentes virem na casa dos Hitachiins, Kaoru balançava a cabeça de um lado para o outro como se tentasse esquecer que estava cercado de pirralhos que pulavam de um lado para o outro querendo sua atenção, com Hikaru não era difente.

                     Hikaru: EEIII Mãe? Não podemos ir visitar o Suou?

                     Mãe: Quê? Claro que podem! Só perguntem para os seus priminhos se eles concordam.

                     Kaoru: Vamos lá criancinhas~~~ Me soltem infernos em pessoas pequenas ~~~ - Seu braço direito fora mordido por uma menina com a mesma tonalidade de cor do seu cabelo – EII!! Madeleine sua...!

                     Hikaru: Pare de abusar de criancinhas e vamos indo.

                     Kaoru: Falou o dono da máfia de pervertidos.

Se o olhar matasse a cabeça de Kaoru já estava servindo de pinhata para aquele monte de criancinhas.

                     Hikaru: Hum... – Com o celular no ouvido – Acho que eles não estão em casa... Oh atendeu! Alô!!! Aqui é o Hikaru, o Tamaki-senpai está? Oh sério? Então tudo bem – e desligou o celular em seguida.

                     Kaoru: O que foi?

                     Hikaru: Parece que os Hosts estão todos reunidos em uma pracinha.

                     Kaoru: Esses bestas... Convidaram a Haruhi-chan e as Katsuras?

                     Hikaru: Ahh bem, a Haruhi-chan com certeza vai aparecer já que o Suou está lá e as Katsuras não estão em casa, parece que foram fazer compras ou algo do tipo.

                     Kaoru: Então vamos nos reunir com os hosts!

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                     Moumi, a chefe das garçonetes do Heart Latte estava muito contente, coisa não muito rara de fato, mas ela estava REALMENTE contente naquele momento, primeiro pelo fato de ter conseguido deixar a cafeteria lindamente apresentável com milhões de luzinhas de natal e pinhas por todos os lados, tinha até pequenas arvorezinhas, já que Kanjo concluiu que uma árvore grande no meio de uma cafeteria lotada não era boa coisa.

As garçonetes ficaram ótimas nos uniformes especiais, em vez de monocromático, este continha o casual avental branco, mas com detalhes em verde e vermelho e um chapeuzinho de papai Noel para acompanhar todo o figurino.

                     Yuki estava limpando algumas mesas e Keki recebendo os convidados junto de Luna, mas por um instante notou pelo canto dos olhos que a albina espreitava Yuki com o rosto rubro, aquilo não era normal.

                     Keki: Ei! Jacke-san e Kuri-san, vocês podem trocar comigo e a Luna-chan, por favor?

As duas assentiram positivamente e Luna estranhou fitando a irmã do meio das Katsuras com seus olhos opacos por pouco tempo, já que antes que percebesse já estava na cozinha esperando os pratos junto de Keki.

                     Luna: Quer algo? – Falou fria e séria com sua expressão inabalável.

                     Keki: Você está olhando para a Yuki-chan como se ela fosse algum monstro marinho! – Acho que exagerei um pouco – O que houve entre vocês? Você quer que ela seja sua amiga, mas ela está te ignorando? Isso?

                     Luna: A-Ahh não... É que... Bem... É c-complicado! – Pela primeira vez sua expressão ficou inocente, não fria – É que... ¬\\\\\\\\\¬

                     Keki: Espeera um pouco... Você gosta da Yuki-chan??? O3O

                     Luna: MAS É CLARO QUE NÃO SUA IDIOTA! – Sua expressão voltou a ser fofa novamente em um passe de mágica – É que... Eu... Eu não posso dizer ¬\\\\¬

Keki estranhou. Está certo, tem algo de errado por aqui, ou ela é lésbica ou esconde algo e não creio ser bom.

Kanjo chegou com dois pratos entupidos de bolos de abacaxi, morango e Deus-Sabe-O-Que-Mais, quem pediu isso tem quilinhos bons amais, pensou distraidamente Keki enquanto voltava para a cafeteria, ouviu o sininho do café repetidas vezes como se entrasse umas seis pessoas ou mais ao mesmo tempo e logo ouviu uma voz muito conhecida.

                     Honey: Heeeeey aquiii é o paraíso??? *3*

                     Kaoru: Honey, aqui é só uma cafeteria ¬¬

Keki desejou desaparecer, fugir ou que uma cratera a engolisse do chão, mas infelizmente a única coisa que apareceu foi Kuri que sorriu vitoriosa.

                     Kuri: Aposta quanto?

                     Keki: H-Hã?

                     Kuri: Que eles vão te zoar?

                     Keki: N-Nee-chan, n-não er-era para ser simpática comigo?

                     Kuri: Pff – e saiu em direção ao Host.

Foram exatamente os cinco minutos mais odiosos e looongos da sua vida, em resumo? Kuki foi a primeira a ser avistada e todos ficaram a olhando como se fosse um urso que acabara de escapar do Zoológico, depois Kuri chegou e cumprimentou todos com um sorriso um tanto que sínico nos lábios, mas para sua infelicidade Kyoya acabou criando uma cascata de sangue pelo chão e a primeira coisa que queria fazer é que sua chefe ordenasse preparar um Kyoya bem assado no forno.

E então veio ele. Sim, ele, que gostava de fazer a garota de brinquedinho para acelerar seu coração e depois simplesmente ficava dando uma de dado para as meninas do Host, está bem, Keki estava exagerando e sabia disso, porque aquele maldito sempre ficava piscando e a observando enquanto fazia poses “moe” para os outros garotos e ela sabia, ele gostava, de um jeito muiiitoo ruim, mas ele gostava.

(N/A: 99% das pessoas que leram isso pensaram besteira, 1% devem se encaminhar para a Igreja mais próxima e se proclamarem santos –q)

                     Kuri: Irashaimase! – Kaoru conteu um riso e a jovem o fuzilou pelo olhar – Sigam-me, eu irei mostrar-lhes onde sentar.

Kyoya foi sendo arrastado, sim, arrastado por Honey como se fosse um grande bloco de gelo no meio do chão.

Kuki serviu-lhes o menu e finalmente começaram a indagar depois de tanta incredulidade.

                     Tamaki: O que...

                     Kyoya: Significa...

                     Kaoru: Isso...

                     Hikaru: Aqui...

                     Honey: Hein...

                     Haruhi: Mocinhas?

                     Takashi: Hun o/

Kuki aproximou seu rosto mais perto dos Hosts para falar.

                     Kuki: Nossa família estava em crise e trabalhar no Host não parecia ser a única forma de sobreviver, então viemos aqui para meio período.

                     Kaoru: V-Vocês sempre vem aqui?

                     Kuki: Sim.

                     Kaoru: Vestidas... Assim? – Apontou para as pernas cobertas apenas por meias transparentes ¾.

                     Kuki: Me sinto confortável.

                     Kaoru: É indecente!

                     Kuki: Não é não.

                     Tamaki: Ouça seu namorado Kuki-chan!

Ambos fuzilaram Tamaki pelo olhar e este ia sendo arrastado para longe quando Luna chegou para repreendê-lo de parar de criar cogumelos na mobília.

                     Yuki: Kuki! Venha cá! – A voz era ... Masculina e sedutora e Kaoru não gostou nada de ter ouvido apenas o primeiro nome da sua “amiga”.

                     Kuki: Estou indo Yu!

                     Kaoru: Yu?

                     Kuki: É. A Yuki-chan é uma garçonete.

Todo o Host encarou a garçonete (muito macho) lá de traz e Haruhi corou ao achar atraente.

                     Haruhi: I-Isso é uma mulher?

                     Keki: Eu disse a mesma coisa quando te conheci.

Keki desviou de um prato vindo do além que quase a acertou na cabeça.

                     Hikaru: Você fica linda de vestido e avental – E suspirou sensual – Keki.

                     Keki: B-B-B-BAK-... – Kanjo a lançou ondas de auras negras a sua volta – B-Boo-chan.

                     Hikaru: Boo-chan? – Riso – Então você é mesmo minha?

Keki desejou que um unicórnio aparecesse do nada e a sequestrasse indo para o arco-íris, mas isso não aconteceu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews?
Vou acrescentar aqui que não pensei em receber tão poucos reviews dos meus leitores fantasmas, mas o que posso fazer? Me mandem reviews ou eu puxo a perna de vocês? -QN
OOO que aprendemos hoje crianças? Nunca deixe homens bonitos numa cafeteria, ou viram pedófilos ou armam barraco -N