Vinculo Completo Parte 2: agora ou Nunca escrita por Fernanda Melo


Capítulo 27
Capítulo 26 - Agora ou nunca


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito em dizer que estamos na reta final da história, aaaah... Mas colocarei a história como terminada, mas se depois me vier na cabeça em postar capítulos extras eu prometo que postarei.
E claro estou com planos de escrever uma nova história, não sei ainda como vou fazer com que personagem (Jasper ou Alice), mas prometo que criarei uma nova história.



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            - Temos que dar um jeito nisso tem que ter um jeito. Eu estava apavorada, já sabia o que iria acontecer nas poucas horas que me restavam, como humana.

            - Não tem como, não podemos fazer nada. Disse minha mãe aflita, a como eu queria poder fazer alguma coisa, queria poder fazer com que ela ficasse calma, eu odiava quando ela estava sofrendo por minha causa. Eu abaixei a cabeça e continuei pensando que como o sofrimento dela era inútil, eu nem ao menos era filha de verdade dela eu sou apenas uma garota qualquer, cujo os pais foram mortos.

            - Kris não pense assim, ela é sua mãe e só quer seu bem. Nós somos sua família. Disse tio Ed, sempre gostei muito dele, ele adorava minha mãe, a protegia como um irmão coruja.

            - Eu só estou preocupada com ela, veja o que vai acontecer comigo, você sabe muito bem como a mamãe é.

            - Sei sim, mas vamos estar ao seu lado.

            - Obrigada tio. Ele me deu um abraço forte. No momento eu tive um pressentimento, ouvia pensamentos sombrios, eles estavam chegando.

            - Olá Carlisle. Disse Jane com seu olhar maléfico. – Aro não pode vir para esse momento de glória. Ela me encarava fixamente. – Você está com medo?

            - Não, não tenho mais medo dessa sua cara horrorosa. Eu disse sem perceber, eu realmente já estava cansada dos joguinhos de Jane e de todos os Volturi, eu não achava mais agora tinha certeza eles queriam de algum modo acabar com minha família e me arrumaram como uma pequena desculpa.

            - Agora deu para ficar mal criada? Tome cuidado com suas palavras, elas podem voltar contra quem você mais ama. Eu automaticamente lembrei das cenas de quando eu tinha oito anos, quando Jane usou seus poderes para cima da minha mãe, aquilo não poderia acontecer novamente, eu estava fazendo a pessoa que eu mais amo sofrer com tudo isso e tudo por minha culpa.

            - Jane vamos acabar logo com isso, não suporto mais ficar aqui vendo essa sua cara feia.

            - Olha aqui sua humanazinha, você não tem o direito de falar assim comigo. Ela disse já bem perto de mim.

            - Jane se afasta da minha filha. Gritou meu pai, mas eu o impedi que ele chegasse até nós aquilo teria que ser resolvido apenas entre nós, eu e Jane. – Kris não use seu poder sobre mim.

            - Desculpa pai, mas agora vai ser apenas entre eu e ela, o meu pesadelo de quando eu tinha oito anos.

            - É bom saber que eu te causo medo.

            - Você quis dizer causava não? Porque agora a única coisa que eu sinto de você é nojo e pena ao mesmo tempo. Ela rosnou alto assustando minha mãe, confesso que achei que ela fosse partir para cima de mim.

            - Sua pirralha, você está me irritando só para acabar logo com isso não é? Mas não vai ser bem assim, vou fazer sua mamãezinha sofrer primeiro. Ela voltou seu olhar para minha mãe, eu não iria deixar que isso acontecesse, então tirei o foco do meu pai, meu poder tinha que funcionar. – O que está acontecendo? Eu estou sentindo uma dor muito forte.

            - Isso é bom Jane, você esqueceu apenas que eu tenho poderes e também esqueceu que não sabe como ele funciona, eu pensava que meu poder era inútil sabe porque? Pensava que ele só me servia para me deixar atordoada com os pensamentos dos outros, mas aprendi que ele é muito mais do que isso, é como se o poder que tivesse cido usado em cima de mim voltasse contra o seu próprio criador. Não é bom provar do próprio veneno Jane? Me diga? Me fale agora quem é mais forte? Você ou eu? Ela se contorcia toda no chão Alec estava com um olhar assustado perto da irmã e os outros nem se fale.

            - Pare com isso você vai matar minha irmã.

            - Na hora que é com a família dos outros você não pensa em pedir para que ela pare não é?! Mas como eu não sou uma assassina feito vocês eu vou deixá-la viva. Mas deixo bem claro Jane eu não tenho medo de vocês. Eu já estava virando para ir para dentro de casa quando lembrei de outra coisa. – Ah e fala para o seu mestre, que é para deixar minha família em paz, que se for para querer levar minha mãe e o tio Ed para a Itália é para ele desistir enquanto eu estiver viva. Dei as costas para Jane e continuei andando.

            - Isso não vai ficar assim pentelha.

            - Ah não? Tem certeza?

            - Jane já chega vamos embora. Disse Alec ainda me encarando.

            - Eu não vou embora enquanto eu não matar essa garota. Do nada eu comecei a sentir as malditas dores, meus poderes eram bons o bastante para me ajudar, mas não podiam fazer isso parar, eu estava sendo forte, tentava ao máximo não gritar, mas sentia lágrimas caírem. Eu estava começando a ficar zonza, não escutava nada direito a não ser gritos. Até que eu não agüentei mais.

Meus olhos estavam fechados, mas era como se eu estivesse acordada escutava cada coisa que eles falavam, as dores eram mais leve, mas ainda não tinham passado por completo.

            - Ela tem razão temos que destruir a família dela para conseguirmos vocês ao nosso lado. Disse Alec. – Ela está nos atrapalhando então nosso primeiro plano é eliminá-la.

            - Que bom que você está agindo meu irmão. Agindo? Como assim agindo? Tentei abrir meus olhos mas não conseguia, senti que eles estavam abertos, mas ainda não enxergava nada.

            - Mãe?

            - Estou aqui meu anjo, fique calma vai acaba tudo bem.

            - Mãe eu não consigo....

            - Shh vai ficar tudo bem eu prometo. Senti ela me dar um beijo no topo de minha cabeça. Eu estava desesperada, não conseguia enxergar nada.

            - Eu tenho que fazer alguma coisa.

            - O que você vai fazer?

            - Não sei, mas nas historinhas que você me contava tirei uma lição, que o bem sempre vence o mau. Aos poucos senti minha visão voltar, meio embaçada, mas voltava aos poucos.

            - Eu disse para vocês que não queria ela morta. Dizia uma voz.

            - Aro? Eu me perguntei.

            - Sim querida, seu poder é magnífico queria que você pudesse fazer parte da nossa família.

            - E viver com esses dois? Hum nem morta.

            - Sabia que você não iria aceitar e irei respeitar sua questão.

            - Mas mestre...

            - Mas nada Jane, foi um prazer rever sua família Carlisle.

            - Não estou gostando nada disso. Eu disse enquanto eles desapareciam.

            - Nem eu minha filha, mas eu espero que eles tenham nos deixado em paz.

            - Eu também mamãe, eu também.

            - Deu pra dar uma de durona agora?

            - Agora não Mary sempre fui. Eu ri do que eu mesma disse, nunca tinha sido durona, mas às vezes fingia ser. – Mas o que importa é que estamos todos bem.

            - O seu poder é realmente incrível filha. Dizia meu pai.

            - Ainda bem que eu o tenho. Disse abraçada a minha mãe ainda. Eu tinha conseguido me livrar mais uma vez dos Volturi, mas será que foi para sempre?


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