Será que o Ódio Pode Virar... Amor?? escrita por Alyh


Capítulo 58
*o*




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---Edward? --- O chamei, mas ele não reagia.

Olhei para o nada, esperando ele acordar. Quando finalmente ele suspirou, eu o olhei, vi o desespero em seus olhos verdes.

---Um filho. Agora? ---Falou.

---Acha que devo abortar?

---Não. Lógico que não. Eu quero esse bebe, mesmo que ele venha na hora errada.

Eu dei um abraço nele, aqueles bem apertados sabe, senti o cheiro do seu perfume e imediatamente corri para o banheiro, por causa do enjoo repentino que me deu.

---É, eu acho que meu filho não gosta do meu perfume. ---Disse risonho, quando eu saí do banheiro.

---Obrigada por me apoiar. ---Agradeci.

---Eu tenho que apoiar, afinal, você não fez sozinha né. 

Depois disso, rimos, sentamos no sofá, de maos dadas, como se fossemos velhos namorados, e como se nunca tivessemos nos odiado.

Quando o povo todo chegou em casa, eu contei a notícia, e claro Alice pirou. Os meses foram passando, eu e o Edward estávamos mais proximos impossivel, acordei muito tarde, e percebi que ele não estava mais na cama.

Tomei um banho para espantar a preguiça, fiz minha higiene e fui tomar café da manhã. Quando cheguei lá, ele não estava na mesa, e nem em algum canto da casa.

Eu estava com vontade de comer sorvete, sentei no sofá com um potão de sorvete de morango, e comecei a comer de colher, sozinha, vendo seriado.

---Amor? ---Escutei a voz de Edward dentro de casa.

---To aqui! ---Falei um pouco mais alto, para que ele escutasse a minha voz.

---Levanta minha linda, quero te fazer um pedido.

---Ai amor, to com preguiça, e essa barriga pesa sabia?

---Ta maravilhosa assim, com essa barriga de sete meses.

---Para de falar isso, eu sei que to gorda.

---Não ta nao amor. Que tal casar comigo?

Meus olhos encheram d'água quando ele abriu uma caixinha na minha frente, e ali tinha um lindo anel de diamantes.

Eu sibilei um sim quase inaudivel, porque as lagrimas corriam, ele colocou o anel entre meus dedos e me beijou.

Senti uma contração na barriga, coloquei a mão, em seguida várias outras, começaram a ficar mais fortes e pouco tempo de diferença entre uma e outra.

Pedi para que o Edward me levasse ao hospital, quando chegamos lá, eu estava entrando em trabalho de parto, gritava de dor, ele ja estava apavorado, estava mais branco do que um papel, quando entrei na sala de cirurgia, varios medicos me cercaram.

Eu não sabia qual seria o sexo do meu bebe, porque por incrivel que pareça, em todas as ecografias, o bebe estava de pernas fechadas.

O médico disse para eu fazer força, Edward segurava minha mão, olhava para os meus olhos, que estavam com lagrimas transbordando.

Então, depois de muita dor, finalmente escutei o choro do meu bebe. 


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