OOoooiiiiii lindas, venho me desculpar por esses meses de ausencia, sei que vacilei, desculpa mesmo, eu estive ocupada, muitas coisas a fazer, minha rotina me cansa, mas finalmente voltei. Sei que querem me matar, me trucidar, mas calma (: vou postar um capitulo hoje, e espero terminar a fic até o meio do mes que vem, pq tem coisas pra acontecer ainda. Só pesso que não me deixem, desculpa mesmo meninas, agora vamos tirar a ansiedade e ler o capitulo?? 

Todos nos olharam com o que o Emmett disse, eu gelei por dentro, será mesmo? Eu não poderia estar grávida, eu sou nova, muito nova, nem terminei o colegial ainda.

Eu dei uma risada sem graça, Edward disse que não, que isso não iria acontecer, comecei a sentir uma sensação estranha, não era um enjoo, mas era algo que me encomodava, saí da mesa, fui para a biblioteca, num canto escondido, sentei no chão, e deixei, por fim, as lágrimas rolarem.

Doia muito. Edward é um galinha, não tem coração e provavelmente não iria me ajudar, mas não, um filho, nesse momento? Nessa idade? Isso não.

Levantei do chão, fui para a sala de aula, avisei a direção que estava doente, e fui ao medico. Pedi um exame de sangue com urgência, duas horas depois, recebi o resultado.

POSITIVO. Era o que estava escrito no papel, que em seguida foi molhado por minhas lagrimas que cairam. Fui até em casa, peguei um dinheiro que meu pai tinha deixado pra mim, e fui até uma clinica de aborto.

Cheguei lá, vi uma menina, mais nova que eu, com uma barriga um tanto grande, coloquei a mao sobre a minha, nem dava pra perceber.

Perguntei para ela de quantos meses ela estava grávida, ela disse que era de quatro. Quatro meses... O bebe ja estava formado, eu não tive coragem, levantei dali e fui para uma praça.

Sentei num banco, observando as crianças brincar, e suas maes, pais ou babas, as monitorando. Tinha uma criança em especial que me chamou atenção, uma menininha, loirinha com cachinho nas pontas, ela me olhava, brincava na areia, mas ninguem mandava sair.

Ela se aproximou de mim, suas maos estavam sujas, ela as bateu uma na outra, tentando falhamente as limpa-las.

---Oi. ---Disse sentando ao meu lado.

---Oi. ---Falei, a achando engraçadinha.

---Tia tem um paninho pra eu limpar a minha maozinha? ---Pediu me olhando com os seus lindos olhos cor de mel.

---Ai não tenho aqui, qual seu nome? ---Perguntei curiosa.

---Amanda, tenho cinco anos. ---Disse mostrando sua idade com a pequenina mao.

Alguem a chamou, ela me deu tchau e saiu. Isso foi um sinal para que eu não tirasse esse filho? Resolvi caminhar até em casa, passei por uma loja repleta de roupas para bebe, não me contendo, entrei e comecei a olhar.

Tinha cada roupa, uma mais linda que a outra, mas preferi não comprar nada. Ao chegar em casa, Edward estava sentado no sofá, comendo uma maçã.

---Edward fiz o exame. ---Falei sentando ao lado dele.

---E o que deu? ---Perguntou interessado.

---Positivo.

Ele entrou em choque, eu não sabia se ele tava feliz ou triste, tava simplesmente sem expressão.