A Agiota (tell Me) escrita por seethehalo
Notas iniciais do capítulo
Voltei :3
Hoje terminei de escrever essa fic. Faltava um pedacinho, é.
Mas por enquanto, divirtam-se com esse aqui.
- Ok. Vamos pegar um táxi e eu vou com você até a sua casa. – ele disse enquanto fazia sinal.
Bill abriu a porta do carro para que a moça entrasse, e entrou logo após.
- Para onde vamos? – perguntou o motorista.
Bill olhou para Katherine, esperando que ela ditasse o endereço, mas o que ela disse foi outra coisa:
- Bill... eu não quero ir pra casa... Podemos ir para a sua?
- Claro. – falou após alguns segundos, ainda sem entender direito, e informou ao motorista o destino.
Durante o trajeto, silêncio de tumba. Ao chegar, Bill pagou a corrida e convidou Katherine a entrar e tomar um café. Ela, só após beber a primeira xícara, se pôs a falar:
- Quem me ligou foi Gustav. Ele é irmão da minha prima, digo, enteado da minha tia. Ele me ajuda com um monte de coisa.
- Katherine, posso te fazer uma pergunta?
- Claro.
- Você estuda?
- Estudar? Não. Bom. Eu tenho dezenove anos, já terminei a escola.
- Dezenove?
- Sim. Quantos anos você tem, Bill?
- Er... Dezessete.
- Dezessete? E mora sozinho?
- E aí, hein, Bill, trouxe uma garota pra casa! Vai sair da seca? HAHAHA! – alguém interrompeu a conversa.
- Tom, vai se foder, seu vagabundo ninfomaníaco idiota! – Bill gritou. – Desculpe o palavreado, Katherine. Essa criatura é o Tom, meu irmão gêmeo.
- Gêmeo?!
- Sim. Univitelino. E eu moro com ele, aqui.
- Eu só o vi de relance, mas gêmeo... não dá pra acreditar! Ele é tão... diferente de você.
- Diferente: eis uma palavra que, à primeira vista, soa simpática, mas que no fundo não quer dizer nada.
Ela deu um risinho nervoso.
- Nós só não temos a mesma cara... quer dizer... temos, mas... Ah, isso é confuso; não é pra entender... No fundo nós somos iguais... Ou não...
Katherine ria de Bill tentando explicar.
- Ok, Bill, desisto. Bom... eu esqueci de te agradecer por ter me trazido pra cá, não é? Obrigada.
- Não tem de quê. Mas enfim, continua contando o porquê; você tava falando, eu te interrompi e a gente perdeu o fio da meada.
- Ah, sim. Bom, Gustav é meu ajudante no meu... trabalho. Ele me ligou dizendo que... ali era um lugar sem segurança... – dizia ela escolhendo cuidadosamente cada palavra. - ... e eu achei melhor sair rápido. E, quanto a eu não querer ter ido pra casa... é porque eu ando brigada com a minha mãe e o clima por lá tá muito pesado...
Bill ficou um instante em silêncio, e depois disse:
- Muito prazer, meu nome é Bill Kaulitz e eu sou dotado do talento da percepção do grau de nervosismo de uma pessoa. Então a senhorita vai me desculpar a audácia, porque a gente acabou de se conhecer, mas eu acho que não é bem por causa disso, não... – pausa. Pela falta de reação da moça, Bill se achou no direito de continuar: - Você ficou sem cor depois daquele telefonema. Depois praticamente me implorou pra sair da sorveteria. Não quis ir pra casa. Não falou nada o caminho todo até aqui. Lá para aqueles lados não é um lugar “sem segurança”, eu vou pra lá sempre e nunca houve nenhum movimento maior do que a agitação habitual. E ainda tem aquela pulseira, que você tirou do braço e jogou longe sem mais nem menos.
Novamente, ela não disse nada.
- Desculpa, acho que eu tô invadindo a sua vida, né? – disse ele.
- Não, o que é isso. Você tem razão. Eu é que invadi a sua vida com aquele acesso de desespero.
- Você pode me contar o que aconteceu?
- Eu já...
- Não. – ele reforçou com a cabeça. – Se você não quiser contar, tudo bem. Eu não tenho nada a ver mesmo. Mas eu bato na mesma tecla.
- É, eu... prefiro não contar. Não é fácil.
- Então tá. Quer um pedaço de pudim? Foi o Tom que fez.
- Hmm, adoro pudim! Vou aceitar um pedaço.
Depois de comer o doce e declarar que Tom já podia casar, Katherine avisou que estava na hora de ir pra casa.
- Casar? Aquele ali? Acho que nem na próxima vida! Então... Bom, eu te acompanho até a porta.
Bill a levou até a entrada da casa e se despediu na soleira:
- Foi um prazer te conhecer, Katherine. Te ajudar, também. E... desculpa qualquer coisa.
- Imagina. O prazer é todo meu. Eu é que tenho que pedir desculpas por ter fugido pra sua casa. Obrigada.
- O que é isso. Não tem de quê. Tchau.
- Tchau, Bill. – ela se virou e se pôs a andar em direção ao portão da rua, enquanto ele ficou olhando.
- Er... Katherine... – chamou ele enquanto ela abriu o portão. Quando ela se virou, ele pediu: - Você... pode me dar o seu número de telefone?
Ela sorriu e respondeu:
- Claro. Você tem um papel aí?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Até semana que vem!