A Agiota (tell Me) escrita por seethehalo


Capítulo 12
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

E o fim. E como eu faço em todas as shorts, os agradecimentos vêm acoplados.
Bom, os dessa fic em especial. Então eu espero que todos leiam.



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     - E aí, Tom, ainda se virando sem mim?

     - Por enquanto ‘tamos indo, né. E tu? – os gêmeos conversavam pela webcam.

     - Se eu tô me virando? Tô na mordomia, aqui é um lugar lindo.

     - E não precisa voltar tão cedo, né?

     - É, pois é, Katie e eu temos permissão da justiça para ficar aqui.

     - Por causa da parada do sequestro, né?

     - Aham. Apesar de eu estar aqui mais fugido do que protegido, né...

     - Pretende ficar quanto tempo aí?

     - Um ano.

     - Se aguentar sem mim, né! Hahahaha!

     - Besta!

     - Cadê a Katherine? Tudo bem aí?

     - Foi comprar um suco, daqui a pouco ela volta.

     - Juízo vocês dois, hein.

     - Ah, Tom, cala a boca, VOCÊ falando de juízo!? Olha só quem fala!

     - Tá bom, parei. Aí, Bill, preciso sair. Eu vou dar uma saída, e bom...

     - Tá, vai lá. Até amanhã.

     - Até.

     Bill desligou o netbook e um minuto depois Katherine voltou.

     - Tava fazendo o quê? – ela perguntou.

     - Falando com o Tom. Mas ele foi pra gandaia.

     Ela riu.

     - Nossa, falando nisso, tem um tempo que eu não falo com a Stephanie. Já tem quanto tempo que a gente tá aqui, mesmo?

     - Dois meses.

     - Caramba!

     - Olha, Katie, eu sinceramente não sei como você consegue passar tanto tempo sem falar com a sua irmã. Mesmo eu conversando todo dia com o Tom dá uma agonia...

     - Vocês são gêmeos, né.

     - Siameses. Hehehe.

     Dois dias depois. Meio dia. Tom acorda com alguém arrebentando a campainha.

     - Puta merda, quem chega na casa dos outros essa hora fazendo esse escândalo?! – reclamou enquanto descia para abrir a porta.

     - O outro dono da casa, quem sabe.

     - BILL! – o gêmeo mais velho acordou na hora.

     - Tava dormindo a essa hora, imbecil?

     - Mas é de manhã!

     - É mais de meio dia!

     - Ôh louco, parece que eu não dormi nada.

     - Aposto que virou a noite na rua – Bill deu um tapa na cabeça do irmão.

     - Cadê a Katherine? Deixou ela na Austrália?

     - Não. Ela tá na casa da Stephanie. Mas vem pra cá depois.

     - Ah. Não ia ficar um ano?

     - Se eu aguentasse sem você. Mas né...

     - Eu sabia que isso não ia durar muito.

     - Ah, vá. E você já procurou saber como a gente faz pra colocar uma porta de correr aqui?

     Tom olhou para o irmão incrédulo.

     - É, eu tô querendo fazer isso.

     - Bill, você tem problema.

     - É, eu também te amo.

     - Quer um pedaço de pudim? Eu fiz ontem à tarde.

     - Opa! Já pode casar, hein, tom

     - Tsc. Bill...

     - Tá. Parei.

     Foram os dois para a cozinha colocar o papo em dia.

     No meio da tarde, Katherine chegou e Bill disse que tinha um comunicado importante para fazer.

     - Escuta, eu sei que o nosso aniversário ainda é daqui a mais de um mês, mas bom. Vamos fazer dezoito, né. Nem eu pensei que um dia eu diria isso..., pelo menos não tão cedo, mas... Enfim, Katie, quer casar comigo?

     - Bill... eu eu... – ela ficou, de imediato, sem ação. – Quero... Claro que sim. Mas o que... o que você tem na cabeça?...

     - Meu irmão é um romântico incorrigível, Katie – disse Tom. – Ele nasceu na época errada. E você já devia ter se acostumado. Agora dá licença que eu não tenho vocação pra vela.

     - Não, Tom. Fica aqui mesmo. – o gêmeo mais novo falou – A gente sobe pro quarto.

     - Juízo, hein!

     - Cala a boca, Tom! – ele respondeu já no alto da escada.

     Entraram no quarto. Bill fechou a porta por dentro.

     - O que eu tenho na cabeça? Eu não sei. Mas desde que você entrou na minha vida ela não anda muito normal, mesmo.

         Fim.

*-*-*-*-*

         Agradecimentos e afins.

     Eis mais uma fanfic concluída. Quem diria, vai fazer dois anos que eu estou nesse mundo! Nem eu, quando comecei a ler e depois a escrever, pensei que chegaria a tanto. Mas é...

     Ao final de mais esta história, que eu gostei muito de escrever, não tenho algumas pessoas específicas a quem agradecer, então eu vou dar exclusivo foco para todos os leitores. Principalmente aqueles que deixam reviews; porque são vocês, agora mais do que nunca, que me fazem continuar escrevendo.

     A historinha desagradável que justifica: minha mãe sempre quis saber o que eu tanto escrevo (vocês bem sabem que eu escrevo minhas fics no caderno, ou no caso dessa, no fichário, e depois digito pra postar), e em janeiro eu resolvi sanar a curiosidade dela e expliquei o que é fanfic e mostrei o Nyah. Depois de dar uma lida por cima em Bilhete Trocado? Pretérito Imperfeito, minha primeira fic, ela declarou que o que eu estava fazendo era crime de internet, uso de direito de imagem e disse que não queria que eu continuasse fazendo isso. “Você pode continuar escrevendo, mas use outros nomes”, ela disse, com essas palavras. Eu estava, então, escrevendo a metade desta fic.

     Desde então ela não pode me ver com um caderno na mão que vem me torrar a paciência (no começo ela fazia isso todo dia, não importando a hora ou a situação), fazendo com que eu não mais pudesse escrever na presença dela (e com que a mudança do layout do Nyah tenha vindo numa boa hora).

     Esclareço que isto não é um discurso de despedida e que eu não vou parar de escrever fanfics! Minha mãe me mandou parar com isso usando do argumento chulo de que “isso ia dar processo, e eu perderia a causa porque não tenho dinheiro pra contratar advogado, levaria uma multa alta e como eu não tenho condição de pagar teria que prestar serviço comunitário pra compensar”. Como se não fosse mais fácil ela ser indiciada por eu baixar música dia sim dia não, coisa que definitivamente não acontece com ninguém.

     Não tenho medo da minha mãe há muito tempo e não vai ser por frescura dela que eu vou abandonar uma das atividades que mais me dão prazer e mais me fazem bem. Não mesmo. Isso aqui não é besteirol que eu faço de perda de tempo e zoeira; se eu chego em casa no fundo do poço, pego o meu caderno pra escrever, dali a vinte linhas eu encontrei uma mola. Ligo o computador e tem um review de alguém que está adorando a história. Minhas fics são a fonte de um terço da minha autoestima.

     Portanto, vocês vão continuar me aguentando enquanto eu ainda tiver ideias (e cadernos) pra escrever.

     E como bem disse o nosso Bill, “tô nem aí se alguém é contra. Não me interessa.”

     Enfim, sem querer me estender (mais ainda) nesse assunto CHATO, eu termino AGRADECENDO a todos vocês e contando para que continuem me acompanhando.

     Ah, e a continuação de GeisterFahrer – A Menina do Tempo já está a caminho.

     MUITO OBRIGADA A TODOS, se eu estou aqui encerrando mais uma fanfic, é graças a VOCÊS, que comentam, me apoiam e me incentivam.

     De uma autora teimosa, marrenta e (claro) fora da casinha.

yara G.


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Notas finais do capítulo

É isso aí, gente... Até a próxima.
Ah, eu acabei de escrever uma oneshot e talvez eu a poste ainda essa semana.



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