Acidentalmente Apaixonada HIATUS escrita por Mariana Beatriz, giovana0914


Capítulo 1
Prólogo




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POV Damon

- Que ótimo - Falei para mim mesmo, enquanto saia da campina, mesmo sabendo que meu irmão poderia ouvir - Espero que eles morram juntos.

O céu ainda estava chuvoso e escuro, demais.

Desci a ladeira que tinha poucos metros atrás da clareira, e me transformei. Era bom ficar como corvo, me deixava mais livre, do que eu sou. O mundo girava, sempre, para Stefan, o que ficou com Elena, ele era o preferido da família, enquanto eu era o odiado.

Sempre Stefan.

Bati as assas, pensando em um lugar para ir. Conhecia um pequeno lugar, chamado Forks, não seria a minha primeira opção. Odiava cidades pequenas, mas era para lá que eu tinha que ir, talvez lá eu tivesse um pouco de crédito.

Ri, internamente. Como se pudesse, um vampiro sem alma, tendo crédito.

Voltei a ficar na forma humana, como um vampiro. Passei as mãos em meus cabelos, molhados, tirando algumas folhas de lá, as jogando pela estrada de terra. Tinha algumas marcas de sangue pelo rosto, parei de caminhar e esfreguei o rosto, o que não ajudou muito, pois, tinha certeza que manchou ainda mais.

Olhei em volta, só tinha terra, nenhum comércio aberto, também, quem, em sã consciência, há essa hora ficaria aberto? 

Corri até, o que parecia ser uma padaria. Ela estava bem trancada, impossível de humano abrir a porta, mas para um vampiro, iria ser muito fácil. Puxei, ou melhor, arranquei as travas, rapidamente entrei no local escuro. Com a minha visão periférica, o balcão estava ao lado de uma enorme geladeira.

Fui até lá, pegando no caminho um guardanapo que estava em cima de uma mesa, e o passei no rosto, tirando os vestígios de sangue. O joguei em qualquer lugar, logo chegando a meu destino: O balcão. Ele era de madeiro, com algumas gavetas e em cima tinha a caixa registradora, que estava praticamente aberta.

- Que descuidado o dono do estabelecimento - Falei rindo.

Destravei as travas, sem precisar as arranca-lás. O dinheiro que estava lá, não era pouco, nem muito, então dava para durar bem. Tirei o dinheiro o colocando, no bolso da calça preta, tinha me lembrado que deixei minha jaqueta com Elena, por último olhei a grande geladeira.  

O abri, pegando um refrigerante e o abri, sem precisar aquele negócio que estava amarrado à porta da geladeira. Tomei rapidamente, colocando-o em cima do balcão, indo para a porta do estabelecimento.

Estanquei ao sentir um cheiro, muito bom. Meu lado animal me dominou, enquanto eu virava na direção do glorioso cheiro.

Uma linda garota estava andando, parecendo meio acanhada, talvez com medo.

Seu rosto tinha formato de coração, seu cabelo era castanho claro e os olhos também, o corpo era pequeno e frágil. Ela ainda não tinha me visto então para não correr o risco me escondi atrás de uma árvore e a observei.

Ela vinha cantarolando, baixinho,indo em direção a padaria e de repente ela parou e começou a olhar em volta,pensei que ela tinha me visto, mas depois me lembrei que devia ser o instinto de preservação dela.

Ela continuou a caminhar e, de novo, parou.

- Droga, está fechada - Falou para si mesma.

Sua voz era perfeita, doce e calma.

Ela estava se virando para ir embora,quando,eu resolvi aparecer.

- Òla - Cumprimentei, enquanto ela se assustava.

Ignorando os passos que ela dava para trás, e as pressas que aumentavam cada vez mais, me aproximei dela.

- Oi - Falou baixinho, enquanto se afastava.

Suspirei, ela não estava ajudando nada.

- Você está bem? - Perguntei passando a mão no cabelo, gesto que não foi ignorado por ela, que acompanhou tudo pelos olhos chocolates.

- Sim - Sussurrou ela.

Aproximei-me, mais, até estarem uns 3 metros dela.

- Como é seu nome? - Dei um sorriso, tentando não mostras as pressas, que me incomodavam muito.

- Eu luto Judô - Gritou ela, mentindo.

Ri, levemente.

- Você não sabe mentir - Desdenhei, ainda rindo.

Ela ficou vermelha, não sei se de raiva ou de vergonha.

- Bella e o seu? - Falou abaixando o tom de voz.

- Damon - Respondi, olhando para o seu pescoço.

Bella deu dois passos para trás e por último se virou e correu.

Ri, ficando a sua frente e segurei seus ombros.

- Não - Foi o que eu disse, antes de cravar os caninos em seu suculento pescoço.


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Notas finais do capítulo

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