Amor e Maldição escrita por SahPalitos


Capítulo 3
O que Harry vai fazer agora?




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 - Harry acorda Harry – Hermione o chamava, Harry acordou na mesma hora.

 - Hermione? – disse Harry.

 - Sua vez de ver o que a Bianca quer – disse Hermione.  

 - Quem é Bianca? – Harry perguntou.

 A porta da salinha de Madame Pomfrey abriu, Harry se afastou rapidamente da cama de Hermione, assim que chegou perto da porta ela abriu e entraram Dumbledore e McGonagall, com sorte Harry conseguiu sair sem encostar e nenhum dos dois, mas só achou seguro tirar a capa quando estivesse no segundo andar.

 “Henry e Bianca! Quem será que são esses dois?” se perguntou Harry.

 - A senha? – perguntou a Mulher Gorda.

 - Astron – respondeu Harry. Ele entrou na sala comunal pensando que iria a encontrar vazia, já que ainda eram 06h30min da manha, mas estava enganado, Rony e Pandora estavam sentados no sofá abraçados.

 - Harry – disse Pandora se endireitando e passando a mão nos olhos.

 - Bom dia – disse Harry se sentando na poltrona.

 O silêncio tomou conta dos três, por um minuto eles olharam para a outra poltrona, na qual Hermione sempre se sentava.

 - Pan – Harry chamou desviando o olhar da poltrona. Pandora olhou para ele. – Hermione já falou alguma coisa sobre um Henry ou uma Bianca com você?

 - Sobre Henry sim, mas sobre Bianca não, por quê? Aonde você ouviu esses nomes? – perguntou Pandora.

 - Hermione quem falou – respondeu Harry.

 - Hermione? Cara você tem certeza?Você podia estar sonhando – disse Rony olhando de Pandora para Harry.

 - Eu passei a noite na ala hospitalar – disse Harry. – E Hermione falou.

 - O que Hermione falou Harry? Explica melhor pra gente – pediu Pandora.

 - Bom, eu fui... – começou Harry, ele explicou tudo o que aconteceu.

 - Harry, isso foi muito perigoso, imagina se Madame Pomfrey, Dumbledore ou McGonagall de pegam lá! – disse Pandora seria.

 - Falou igual à Mione – disse Rony brincando.

 - Ronald isso é serio – disse Pandora.

 - Eu sei, mas não aconteceu nada, Harry está aqui – disse Rony. – E o que tem de mais Harry ficar perto da Hermione?

 - Vocês não entendem, não é! – disse Pandora se levantando e indo até a janela.

 - Não Pan, o que foi que eu fiz de errado? – Harry perguntou.

 - Harry, não estou dizendo que o que você fez foi errado, mas foi perigoso – respondeu Pandora se sentando na poltrona.

 - Eu não entendi, o que é tão perigoso? – perguntou Rony.

 - Tudo o que Hermione está falando é perigoso para o Harry ouvi, pois pode ter uma coisa em particular que faça com que ele mude de ideia e deixe-a dormindo – respondeu Pandora olhando para Harry. – Você já sabe o que vai fazer?

 - Sei – foi tudo o que Harry respondeu.

 Pandora levantou e foi até a escada de seu dormitório, voltou segundos depois com a varinha de Hermione na mãe. – Você precisa ver se é compatível com a varinha dela – Pandora deu a varinha para Harry que ficou a olhando por alguns segundos.

 - O que eu faço? – Harry perguntou olhando para Pandora que estava a sua frente.

 - Você tem que se concentrar, como se fosse fazer o Patrono, só que ao invés de pensar no momento mais feliz que tiveram juntos, tem que pensar no pior momento.

 - O quê? Por quê? – perguntaram juntos Harry e Rony.

 - Não sei, talvez seja para ver se você a ama mesmo em momentos ruins – respondeu Pandora sem saber por que tinha que ser assim.

 - Você tem certeza que é assim mesmo? – perguntou Rony.

 - Sim, e quando você sentir a varinha vibrando diga Anima Gemino – disse Pandora.

 - Fácil, não! – comentou Rony.

 - Você entendeu, Harry? – perguntou Pandora ignorando o comentário de Rony.

 - Anima Gemino – repetiu Harry.

 - Ótimo, boa sorte – disse Pandora se sentando ao lado de Rony.

 Harry fechou os olhos e se concentrou...

Estavam os quatro em Godric's Hollow, Harry havia se perdido dos outros, estava atrás de um muro destruído.

 - Aaah! – gritou Hermione.

 - HERMIONE – gritou Harry e saiu correndo de trás do muro. Hermione estava no chão se debatendo.

 - Hahaha! – Belatriz se divertia enquanto assistia Hermione. – Crucio!

 - Expelliarmus – gritou Harry e o feitiço atingiu o lado esquerdo de Belatriz.

 Hermione parou de se debater, Harry ia correr para ela, mas foi impedido pela aparição de Voldemort.

 -Vamos acabar logo com isso Harry, aqui começou e aqui vai terminar – disse Voldemort. – Avada Kedrava!

 - Expelliarmus – gritou Harry. Os dois poderes se unirão, cada um colocava todo seu poder ali, então Harry pensou em Hermione deitada a alguns metros dali, o seu feitiço ficou mais forte, pensou em Rony e Pandora, conseguiu se sentir mais forte, seus pais, Sirius, os Weasleys, Lupin, Dumbledore, Harry se sentia bem mais poderoso e seu feitiço estava mais forte, era um vermelho vivo, então aconteceu uma explosão que fez as varinhas se separarem. Harry nem esperou pelo que vinha a seguir, saiu correndo para Hermione.

 - Hermione, Hermione acorda, acorda, por favor – disse Harry desesperado, ele sentiu o pulso dela, estava fraco, olhou para os lados e não havia ninguém. – Hermione, você não pode morrer, por favor, eu te amo...

 A varinha começou a vibrar, Harry abriu os olhos, a varinha estava com uma luz branca na ponta. – Anima Gemino – de branco a luz virou vermelha, a imagem de Harry e Hermione se beijando surgiu e depois as palavras “ALMA GEMEAS”.

 - É só isso? – perguntou Rony.

 - Acredito que sim, Harry você está bem? – quis saber Pandora. Harry levantou e foi até enfrente a lareira e ficou vendo o fogo. – Harry?

 - Eu ia falar que estou bem, mas cansei, é mentira, eu não agüento mais, acho que sou uma pessoa ruim – disse Harry ainda virado de costas para Rony e Pandora.

 - Harry não fala isso – disse Pandora.

 - Não, é verdade Pandora, eu devo ter alguma maldição muito forte, todas as pessoas que eu amo morrem ou são amaldiçoadas – rebateu Harry já virado para eles e com os olhos vermelhos. – Primeiro meus pais, Sirius e agora Hermione, sem contar os perigos que eu já coloquei vocês.

 - Ei cara, a gente nunca reclamou de nada – disse Rony. – Sem contar que amigos estão ai para isso.

 - Vocês são mais que amigos Rony, eu não mereço ter amigos como vocês – disse Harry.

 - Harry, pode parar com esse papo bobo – disse Pandora que também tinha os olhos vermelhos.

 - Não é bobo Pan, é verdade e... – disse Harry.

 - Cara, acho melhor você ir tomar um banho, você está cansado – disse Rony. – Vamos te esperar para tomar café.

 Harry não disse nada, subiu para seu dormitório e foi tomar banho, demorou meia hora para descer. Harry foi direto para junto de Rony e Pandora.

 - Vamos – disse Harry quase sem parar.

 Os três seguiram para o grande salão em absoluto silêncio e tomaram café em silêncio também, quando estavam saindo McGonagall apareceu na frente deles.

 - Vocês três me sigam – disse McGonagall seguindo para a escada.

 Os três se entreolharam e seguiram McGonagall, ela foi para a sala dela, quando abriu a porta Dumbledore já estava lá.

 - Bom dia – cumprimentou Dumbledore.

 - Bom dia – os três responderam sem animo.

 - Tenho certeza que vocês já sabem por que estamos aqui – disse McGonagall e os três balançaram a cabeça afirmativamente.

 - Então Harry, creio que você já decidiu o que vai fazer – disse Dumbledore.

 - Sim senhor, e será que poderíamos conversar a sós? – Harry perguntou sem rodeios.

 - Sim, podemos – respondeu Dumbledore. – Vocês três podem indo para a ala hospitalar.

 McGonagall saiu na frente, Rony e Pandora olharam para Harry e depois saíram acompanhando McGonagall.

 - Pode falar Harry, o que você decidiu e o quer – disse Dumbledore.

 - Eu vou tirar Hermione do sono e...

 - O que será que o Harry vai falar com Dumbledore que não podia falar na nossa frente? – perguntou Pandora para Rony em voz baixa.

 - Não sei, mas desconfio, ele estava com um papo muito estranho mais cedo – disse Rony.

 - Do que você está falando? – perguntou Pandora.

 - Todo aquele papo de eu não mereço amigos como vocês, tenho certeza que o Harry vai pedir para Dumbledore deixar ele ir embora de Hogwarts – respondeu Rony.

 - O QUE?! – perguntou Pandora alto. – Me desculpe professora – pediu assim que viu McGonagall há olhando. – Por que você acha que Harry vai fazer isso?

 - É por que você acha que ele não faria? – perguntou Rony e continuou. – Se fosse eu também não ficaria.

 - Mas Rony, Harry não teria para onde ir e Dumbledore não deixaria, ou deixaria? – perguntou Pandora confusa.

 - Não sei, mas vamos torcer para que ele não deixe – respondeu Rony.

 Chegaram à ala hospitalar.

 - Papoula, bom dia – cumprimentou McGonagall.

 - Bom dia – cumprimentou Madame Pomfrey.

 - Como ela está? – perguntou Pandora indo até a cabeceira da cama de Hermione.

 - Do mesmo jeito – respondeu Madame Pomfrey.

 - Ela disse mais alguma coisa? – perguntou Pandora.

 - Ela disse alguma coisa como, “Agradeço todo o ano pela Pan ter insistido” – respondeu Madame Pomfrey.

 - Bom dia – cumprimentou Dumbledore entrando na ala hospitalar com Harry logo atrás. – Minerva, Papoula me acompanhe, por favor!

 Os três foram para a salinha de Madame Pomfrey deixando os quatro sozinhos.

 - E então, Dumbledore de deixou ir embora? – Rony perguntou sem rodeis.

 - Não, mas como você sabe? – perguntou Harry sem entender.

 - Sou seu amigo, te conheço há seis anos – respondeu Rony.

 - Harry, eu juro por tudo o que é mais sagrado que eu não vou sossegar até você e a Mione estarem juntos de novo – disse Pandora.

 - Você vai perder o seu tempo Pan, não acho que conseguiria em um mês fazer uma coisa que aconteceu em seis anos – disse Harry cabisbaixo.

 - E quem disse que foram seis anos? – perguntou Pandora.

 - Como assim? – perguntou Harry.

 Pandora abriu a boca para responder, mas foi interrompida pela volta de Dumbledore, McGonagall e Madame Pomfrey.

 - Podemos começar Harry? – perguntou Dumbledore o olhando por cima dos óculos de meia-lua.

 - Sim senhor – respondeu Harry.

 - Boa sorte cara – disse Rony.

 - Você vai conseguir – disse Pandora. Rony e Pandora foram andando para a porta.

 - A onde vocês vão? – perguntou Harry.

 - Esperar lá fora – disse Rony.

 - Não é preciso que vocês saiam, para falar a verdade é até bom que a senhorita Humphrey fique aqui – disse Dumbledore. – Mas vamos para o canto, precisamos dar espaço para o Harry.

 - Senhor – chamou Harry.

 - Sim Harry? – disse Dumbledore.

 - O que eu falo? – perguntou Harry.

 - Você tem que falar o que vier do seu coração, só que fazendo rima, pelo menos uma e tem que usar o nome da Morgana, – explicou Dumbledore, - também tem que ficar em um lugar que de para ver o rosto da senhorita Granger. E a senhorita Humphrey fique de frente para o Harry, do outro lado da cama.

 Harry e Pandora se posicionaram em seus lugares, já Dumbledore, Rony, McGonagall e Madame Pomfrey se afastaram ficando quase perto da porta.

 - Pronta? – Harry perguntou para Pandora.

 - Quando você quiser – respondeu Pandora.

 Harry pegou a varinha de Hermione do bolso, olhou para Pandora e depois para Hermione, esqueceu de tudo, a única coisa que importava era ela, Hermione, a mulher de sua via.

Morgana,

Meu amor não renegarei,

Porém não deixarei,

Minha amada em um sono ficar.

Prefiro um desconhecido ser a um futuro ao pé da letra viver.

 Eu lhe peço agora,

 Oh Morgana!

Não a incomode mais e

Deixe a viver em paz.

 Assim que Harry terminou de falar a varinha em sua mão começou a vibrar, uma luz dourada saiu da ponta e subiu ficando entre Harry e Hermione, se formando em uma cápsula redonda, um M subiu do peito de Hermione até a luz dourada que começou a brilhar com intensidade e depois explodiu deixando a sala toda branca por um minuto, e quase no mesmo instante em que a sala voltou ao normal Hermione abriu os olhos.

 - Pandora! – chamou Hermione piscando.

 - Hermione, você está bem? – Pandora perguntou se aproximando.

 - Estou, mas o que estou fazendo na ala hospitalar? – Hermione perguntou muito confusa.

 - Você desmaiou – Harry respondeu se aproximando e indo pegar a mão de Hermione.

 Hermione não deixou Harry pegar sua mão e olhando para Pandora perguntou. – Quem é ele?

 - É o Harry, Hermione, foi ele quem a trouxe para cá – respondeu Pandora olhando de Harry para Hermione.

 - Pan, eu não conheço nenhum Harry – disse Hermione.

 - Eu acho que já vou – disse Harry. – Espero que você me... Melhore.

 Harry saiu com a cabeça baixa e com a varinha de Hermione na mão, Rony foi atrás dele.

 - Como a senhorita está se sentindo? – perguntou Dumbledore.

 - Estou bem, só minha cabeça que está doendo um pouco – respondeu Hermione.

 - Então melhor a senhorita ficar mais um pouco aqui – disse Madame Pomfrey.

 - Pan, quem era aquele garoto? – perguntou Hermione.

 - Era o Harry, o Harry Potter – respondeu Pandora.

 - Harry Potter... Ai! – exclamou Hermione

 - O que foi? – perguntou Pandora.

 - Minha cabeça – respondeu Hermione.

 - Melhor deixarmos a senhorita Granger descansar – disse Dumbledore.

 - O senhor está certo – disse Madame Pomfrey.

 - Ela vai sair hoje? – quis saber Pandora.

 - Veremos mais tarde – respondeu Madame Pomfrey.

 - Eu volto mais tarde – disse Pandora para Hermione e saiu.

 - Senhorita Humphrey – chamou Dumbledore.

 - Senhor – disse Pandora.

 - Só queria disser que espero que o que a senhorita disse ao Harry seja verdade – disse Dumbledore.

 - Desculpe professor, mas do que o senhor está falando? – perguntou Pandora.

 - Estou falando de Harry e a senhorita Granger juntos de novo – disse Dumbledore.

 - Não se preocupe senhor, não irei descansar até os dois estarem juntos de novo – disse Pandora animadamente.

 - É bom ouvir isso – disse Dumbledore e voltou para dentro da ala hospitalar.

 Pandora foi até o saguão de entrada, “A onde será que Rony e Harry estão?”, se perguntou, por sorte Luna e Neville estavam entrando.

 - Bom dia – cumprimentou Luna sonhadora como sempre.

 - Bom dia – cumprimentou Neville.

 - Dia – respondeu Pandora.

 - Aconteceu alguma coisa? – perguntou Neville.

 - Por quê? – perguntou Pandora.

 - Passamos pelo Harry e o Rony falamos com eles e eles não responderam... – disse Neville.

 - E Harry não estava com uma cara nada boa – disse Luna.

 - E para onde eles estavam indo? – perguntou Pandora.

 - Para o lago – respondeu Neville.

 - Obrigada – agradeceu Pandora e saiu para o jardim.

 - Harry como você está? – perguntou Rony, já fazia uns cinco minutos que os dois estavam perto do lago em silêncio.

 - Eu... Eu não sei – respondeu Harry. – Quer dizer, estou feliz pela Hermione está bem, mas também estou muito triste por ela não saber quem sou eu, fico me perguntando como ela pode esquecer a nossa história, um beijo, tudo bem que foi só um beijo, mas foi especial.

 - Ei cara, a culpa não é dela, tenho certeza que se a Hermione pudesse nunca esqueceria você – disse Rony tentando animar Harry.

 - Não sei não Rony – disse Harry triste.

 - Qual é Harry, você acha que a Hermione não gostava de verdade de você – disse Rony.

 - Eu gostaria de verdade de dizer que sim, mas sinceramente eu não faço ideia – disse Harry.

 - Harry Potter, eu me recuso a acreditar que o senhor está falando isso – disse Pandora chagando perto deles.

 - Falando o que? – perguntou Harry desentendido.

 - Falando que a Hermione não gostava de você, está louco ou o que? – Pandora perguntou seria.

 - Como assim? – perguntou Harry.

 - Não que isso tenha importância agora, mas Hermione é apaixonada por você deste o terceiro ano – disse Pandora.

 - Deste o terceiro ano! – repetiu Harry abobado. – Eu... Não acredito. Como nunca reparei antes?

 - É mal de menino, nunca repara as meninas a sua volta, sempre olha para as que estão longe – respondeu Pandora.

 - Mas essa informação não vai servi para nada, afinal Hermione nem lembra de você – disse Rony.

 - Valeu Rony – disse Harry.

 - Hermione pode não se lembrar de você, mas você lembra dela e sabe de tudo que ela gosta e não gosta, vai conseguir voltar a ser amigo dela rapidinho – disse Pandora.

 - Não sei não, talvez essa maldição tenha vindo em uma boa hora, talvez não seja para eu ficar com a Hermione – disse Harry.

 - Que bobagem cara, você viu que vocês são alma gêmea – disse Rony.

 - Éramos Rony, agora ela não se lembra mais de mim – disse Harry. – Pan, você poderia devolver a varinha dela por mim.

 - Acho que você mesmo pode fazer isso – disse Pandora.

 - Qual é Pan, o que custa – disse Harry.

 - Harry, você tem que voltar a ser amigo dela e que jeito melhor do que ir devolver a varinha dela – disse Pandora.

 - Vamos o deixar pensar um pouco – disse Rony. Ele e Pandora saíram deixando Harry sozinho.

 - Você acha que o Harry vai conseguir agir normalmente? – perguntou Rony para Pandora quando eles já estavam sentados em um banco perto do saguão.

 - Espero realmente que sim – respondeu Pandora. – Você lembra quando a Madame Pomfrey disse o que Hermione tinha falado?

 - Sim, mas o que você acha que significa? – perguntou Rony.

 - Acho que é sobre isso mesmo, insistir que o Harry não desista da Mione – respondeu Pandora.

 - Essa história ainda vai dar pano para manga – disse Rony.

 - Também acho. Ah Rony! Como eu queria que nada disso fosse verdade, queria que eu estivesse sonhando, tento um pesadelo – disse Pandora abraçando Rony.

 - Infelizmente isso é real Pan, você não está sonhando, mas você vai ver como a gente ainda vai rir muito disso – disse Rony retribuindo o abraço.

 - Tomara mesmo – disse Pandora e o beijou. – Eu te amo Ronald Weasley.

 - Pan não – disse Gina surgindo sabe se lá da onde.

 - Não por que e do que? – perguntou Pandora assustada.

 - Você deveria ter esperado o Rony falar primeiro – disse Gina.

 - Ah! É isso. Ele já me falou – disse Pandora.

 - Não acredito! Sério? – perguntou Gina surpresa.

 - Sim, disse ontem – respondeu Pandora.

 - Acho que isso não é da sua conta, Gina – disse Rony.

 - Qual é Rony, não é vergonha nenhuma você dizer para sua namorada que a ama – disse Gina.

 - Como você é engraçadinha – disse Rony. – Porque você não vai atrás do Dino?

 - Por que a gente brigou – respondeu Gina indiferente.

 - De novo! Por quê? – perguntou Pandora.

 - Tenho certeza que a culpa é dela – disse Rony.

 - Rony – Pandora o olhou séria.

 - Pode deixar Pan, ele tem razão – disse Gina.

 - Gina, o que está acontecendo? – perguntou Pandora preocupada.

 - Nada – respondeu Gina sem a olhar. Nesse momento Harry passou por eles sem para. – O Harry está bem? Cadê a Hermione? Não há vejo desde ontem.

 - É bom que você saiba também – disse Pandora.

 - Saiba do que? – perguntou Gina interessada.

 Pandora contou a Gina tudo o que tinha acontecido desde o momento em que Harry, Hermione, Rony e ela deixaram o grande salão, Gina ouvia em silencia total.

 - Nossa! Não dá para acreditar. Eu achei que essa maldição nem existisse mais – disse Gina depois que Pandora terminou de falar.

 - Você já tinha ouvindo falar dessa maldição? – Rony perguntou curioso.

 - Mamãe me contou como eu sou a única menina Weasley em anos – respondeu Gina. – Mas e agora, o que o Harry vai fazer?

 - Espero que ele faça de tudo para voltar a ser amigo da Hermione – respondeu Pandora.

 - Falando em Hermione, será que Madame Pomfrey vai a deixar sair agora? – perguntou Rony.

 - Podemos ir ver – respondeu Gina.

 - É, vamos então – disse Rony ficando em pé.

 - Rony, por que você não vai procurar o Harry, Gina e eu iremos ver a Mione, depois nos encontramos no grande salão – disse Pandora.

 - Certo, talvez eu demore um pouco até achar o Harry, vai saber a onde ele está – disse Rony.

 - Talvez ele esteja na torre de astronomia – sugeriu Gina.

 - Vou ver, até daqui a pouco – disse Rony dando um selinho em Pandora e saindo.

 Pandora e Gina ficaram olhando Rony entrar na escola, assim que ele desapareceu Pandora se virou para Gina e disse. – Muito bem Gina Weasley, pode desembuchar o que realmente está acontecendo entre você e o Dino?

 - Não sei, a gente briga por qualquer coisa, estou pensando em terminar com ele, talvez seja a melhor coisa a se fazer – disse Gina.

 - Gina, você tem certeza que é só isso? – insistiu Pandora.

 - Tenho, o que mais você acha que pode estar acontecendo? – perguntou Gina.

 - Não sei você quem deveria me disser – respondeu Pandora olhando seriamente para Gina.

 - Vamos logo para a ala hospitalar – disse Gina saindo na frente, Pandora ficou parada a olhando e depois a seguiu.

 Harry estava deitado em sua cama no dormitório masculino, deixara a varinha de Hermione em cima do criado-mudo, estava olhando seu álbum de fotos que Hagrid havia lhe dado no primeiro ano, com algumas fotos de seus pais e suas ainda bebê, agora o álbum já estava com muito mais fotos, e tinham três que eram suas preferidas, uma em que estavam ele, Hermione, Rony e Pandora no segundo ano, outra em que estava ele e Hermione no quinto ano e a ultima em que estava só Hermione, linda com seu vestido rosa do baile de inverno do quarto ano, e era para essa foto que Harry olhava sem se cansar, a Hermione da foto olhava para ele e sorria ou piscava. Hermione estava linda naquele baile, e Harry esperava que nesse baile ela estivesse ainda mais linda, e ele pudesse se gabar disso por ela ser seu par.

 “Mas você não vai poder fazer isso” disse uma voz em sua cabeça. “Ela não lembra mais de você e com certeza não vai mais ao baile junto com você”. “Obrigado, você é muito legal, não precisa ficar me dizendo o que eu jê sei, isso até parece ironia” disse Harry. “Na primeira vez em que nos vimos ela sabia mais coisa de mim do que qualquer um, agora, porém não faz ideia do que a gente já passou juntos”.

 - Vamos lá Harry você derrotou Voldemort, fazer a Hermione voltar a ser sua amiga vai ser fácil – disse Harry tentando se animar. – Tem que ser fácil.

 Harry passou mentalmente a chance de Hermione o tratá-lo normalmente quando ele fosse devolver a varinha dela, e também as chances de tudo o que ele fizesse desse errado. Com certeza as chances de tudo dar errado eram mais fortes.

 - Queria muito ter uma Felix Felicius – disse Harry.

 - Finalmente te achei – disse Rony entrando no dormitório ofegante. – E para que você quer uma Felix Felicius?

 - Para nada – respondeu Harry. – Você estava me procurando?

 - Sim, você não vai descer para comer? – perguntou Rony.

 - Sim, tinha até esquecido as horas – disse Harry se levantando, guardou seu álbum na gaveta e colocou a varinha de Hermione no bolso.

 - Quando você vai devolver a varinha da Mione? – Rony perguntou quando eles estavam descendo as escadas do dormitório.

 - Assim que ela sair da ala hospitalar – respondeu Harry e segurou a varinha.

 - Ah! Então acho melhor você se preparar, por que ela pode está no grande salão – disse Rony.

 - Você tá falando serio? – Harry perguntou preocupado.

 - Sim, as meninas foram ver se ela sai agora ou mais tarde – respondeu Rony.

 - As meninas! Que meninas? – perguntou Harry intrigado.

 - A Pandora e a Gina – respondeu Rony como se fosse à coisa mais óbvia.

 - A Gina já sabe? – perguntou Harry.

 - Sim, Pandora contou para ela, o que eu acho que foi justo, afinal ela é amiga da Hermione também - respondeu Rony.

 - Claro – disse Harry. Os dois seguiram até o grande salão em silêncio, antes de entrarem Harry parou.

 - Preparado colega? – perguntou Rony.

 - Não, mas vamos lá – disse Harry.

 Os dois entraram no grande salão e seguiram para a mesa da Grifinoria, a onde já estavam Gina, Pandora, o coração de Harry deu um pulo, Hermione estava junto com elas e ria de alguma coisa.

 - Como está se sentindo Hermione? – perguntou Rony se sentando do lado de Pandora.

 - Estou ótima – respondeu Hermione rindo.

 - Isso é muito bom – disse Rony retribuindo o sorriso. – Estou faminto.

 - Qual é a novidade Rony? – perguntou Gina.

 - Quando o Rony não estiver faminto não será realmente ele – disse Hermione.

 - Deixem meu namorado em paz – disse Pandora abraçando Rony.

 - Se fosse em outra época você estaria enchendo o saco dele também – disse Gina.

 - Isso é verdade, mas os tempos mudam – disse Pandora.

 - Nem tanto Pan – disse Harry.

 - Como? – perguntou Pandora.

 - Vocês ainda brigam algumas vezes – respondeu Harry.

 - Desculpa, mas, quando foi que nosso namoro virou publico? – perguntou Rony.

 - Essa é uma boa pergunta “mor” – disse Pandora.

 - Certo pessoal, a gente não vai mais falar de vocês – disse Gina.

 - Obrigado (a) – agradeceram Rony e Pandora juntos.

 Os cinco almoçaram rindo muito e brincando, só Harry que estava mais na dele, não falava tanto.

 Depois do almoço Gina se despediu deles, enquanto os quatro foram para o jardim, Hermione e Pandora na frente e com uma distancia de Harry e Rony.

 - O que aconteceu com você no almoço? – perguntou Rony.

 - Do que você está falando? – perguntou Harry por sua vez.

 - Você estava super calado – respondeu Rony.

 - Se você não percebeu toda a vez que eu falava alguma coisa, Hermione me olhava com uma cara nada boa – disse Harry. – Isso não vai dar certo Rony.

 - Qual é cara, pode ser que ela ainda esteja se sentindo meio mal – disse Rony.

 - Espero que você esteja certo – disse Harry.

 Eles chegaram perto do lago e ficaram por lá mesmo, estava um dia quente. Hermione e Pandora sentaram no chão.

 - Vai Harry, você tem que devolver a varinha da Mione – disse Rony e depois se sentou do lado de Pandora.

 Harry respirou fundo e foi se sentar ao lado de Hermione. – Hermione.

 - Sim? – disse Hermione se virando para Harry como se ele fosse um completo desconhecido, e era isso o que ele era para ela no momento.

 - Eu... Eu quero devolver sua varinha – disse Harry erguendo a varinha.

 - Por que você estava com a minha varinha? – Hermione perguntou pegando a varinha do mãe de Harry e ficando em pé. – Quem deixou você pegar?

 Harry olhou para Rony e Pandora pedindo ajuda.

 - Mione, não precisa ficar nervosa – disse Rony.

 - Eu não estou nervosa Rony, só quero saber o que ele estava fazendo com a minha varinha – disse Hermione.

 - Hermione, o Harry só estava guardando sua varinha, o que você acha que ele iria fazer? – perguntou Pandora.

 - Não sei, eu já te falei Pandora, eu não o conheço e você e o Rony falam como se eu já o conhecesse – respondeu Hermione. – Ai!

 - O que foi? Você está bem? – Harry perguntou se aproximando.

 - Nada, eu estou bem, não precisa se preocupar – disse Hermione se afastando de Harry. – Eu vou para a ala hospitalar.

 - Eu vou com você – disse Pandora acompanhando Hermione.

 - Eu te falei não falei Rony – disse Harry olhando Hermione e Pandora se afastando.

 - Do que você está falando, Harry? – perguntou Rony.

 - Estou falando do que acabou de acontecer aqui, Hermione não gostou muito de eu ter ficado com a varinha dela, e tão pouco deixou eu a ajudar – disse Harry.

 - Calma cara, talvez ela... Ela... – tentou Rony.

 - Talvez ela nada Rony, o melhor mesmo vai ser eu deixá-la em paz – disse Harry e saiu andando em direção a casa de Hagrid.

 - Hermione, o que deu em você para tratar o Harry daquele jeito? – Pandora perguntou seria.

 - Eu já falei, não conheço aquele garoto e ele estava com a minha varinha – respondeu Hermione.

 - E o que você acha que ele iria fazer com a sua varinha? – perguntou Pandora.

 - Eu não sei, eu só não gosto dele, não me sinto bem, parece que ele conhece coisas de mim que eu não sei – disse Hermione.

 - Talvez ele seja sua alma gêmea – sugeriu Pandora.

 - Ah, claro! Amor a primeira vista! Isso só acontece nos contos de fadas trouxas – disse Hermione. – O melhor sou eu e ele ficarmos bem longe um do outro.

 - E como a gente faz isso se Rony e eu também somos amigos dele? – perguntou Pandora.

 - Não estou falando para vocês pararem de falar com ele, só estou falando que não vou ficar perto dele – respondeu Hermione.

 - Hermione você não pode fazer isso, você e o Harry... – Pandora se calou.

 - Eu e ele o que? – perguntou Hermione olhando seriamente para Pandora.

 - Nada, você e o Harry nada, vamos logo para a ala hospitalar – disse Pandora saindo na frente.

 - Eu não vou para a ala hospitalar, Madame Pomfrey vai me mandar passar a noite lá e eu não quero – disse Hermione. – Estou bem melhor agora.

 - Se você está falando – disse Pandora. – Então vamos para o salão comunal.

 - Eu vou para a biblioteca – disse Hermione.

 - Está certo, até – disse Pandora e saiu rumo às escadas.

 - Harry aconteceu alguma coisa? – perguntou Hagrid.

 - Não aconteceu nada Hagrid, por que a pergunta? – perguntou Harry.

 - Nada, só achei estranho você vir para cá sozinho – respondeu Hagrid.

 - Eu só decidi passar um tempo com você, mas eu posso ir embora se você quiser – disse Harry levantando.

 - Claro que não Harry, você pode ficar aqui o tempo que quiser – disse Hagrid.

 - Obrigado Hagrid – disse Harry e voltou a se sentar.

 Pandora chegou à sala comunal cabisbaixa, não achava que seria tão difícil fazer Hermione lembrar ou pelo menos ser amiga de novo de Harry, viu Gina sentada em um canto sozinha e foi se juntar a ela. Pandora se sentou ao lado de Gina sem falar nada.

 - Aconteceu alguma coisa? – Gina perguntou assim que viu a cara de Pandora.

 - O que não aconteceu, melhor dizer – respondeu Pandora.

 - E o que não aconteceu? – perguntou Gina.

 - Não aconteceu o que eu esperava – respondeu Pandora.

 - Que foi? – insistiu Gina.

 - Harry e Hermione amigos de novo – respondeu Pandora. – Harry foi devolver a varinha para ela e Hermione fez um escândalo.

 - Pan, você realmente achou que seria fácil, foi uma maldição que fez Hermione esquecer do Harry, e maldições são do mal – disse Gina.

 - Mas eu não penso assim Gina, para mim nada é mais poderoso que o amor e eu sei que em algum lugar no coração da Mione ainda existe o amor dela pelo Harry, ela só precisa descobrir – disse Pandora.

 - Mas, Pan ela nem lembra que um dia já amou ele – disse Gina.

 - Eu sei Gina, e esse é um dos motivos que me faz pensar que tudo pode acontecer afinal à gente não manda no coração e eu acredito que o Harry pode reverter isso – disse Pandora.

 - Se dependesse do seu otimismo com certeza Harry e Hermione já estariam juntos de novo – disse Gina.

 - Pode apostar que sim – disse Pandora.

 Demorou um pouco até Gina voltar a falar. – Pan, você realmente acredita que o amor pode vencer qualquer coisa?

 - Claro que sim – respondeu Pandora. – Gina, se você quiser me contar qualquer coisa, pode contar.

 Gina balançou a cabeça afirmativamente. – Pan, eu...

 - Ai está você – disse Rony chegando perto delas.

 - Acho que vou deixar vocês sozinhos – disse Gina se levantando.

 - Gina espera – disse Pandora.

 - Depois a gente conversa – disse Gina e saiu deixando os dois “sozinhos”.

 - Aconteceu alguma coisa? – perguntou Rony.

 - Não, nada, só estávamos conversando – respondeu Pandora. – Cadê o Harry?

 - Não sei – respondeu Rony. – E a Hermione?

 - Foi para a biblioteca – respondeu Pandora. – Rony estou preocupada.

 - Com o que? – perguntou Rony segurando a mão dela.

 - Com tudo o que aconteceu hoje, não foi como eu imaginei que seria – disse Pandora.

 - Pan, vamos fazer uma coisa para nós dois – disse Rony.

 - O que? – perguntou Pandora interessada.

 - Vamos para outro lugar, onde poderemos ficar sozinhos e aproveitar um pouco enquanto Harry e Hermione não estão juntos – disse Rony puxando Pandora pela mão.

 Na hora do jantar Rony e Pandora já estavam sentados a mesa da Grifinoria, Gina chegou e sentou junto com eles, algum tempo depois Hermione chegou também e por ultimo chegou Harry. Ele olhou de Hermione para Rony e Pandora e deles de volta para Hermione e decidiu sentar junto com eles, mas a reação que Hermione teve não foi das melhores. Hermione estava rindo, assim que Harry se sentou ao lado de Gina, Hermione ficou seria na hora.

 O jantar não foi dos piores, mas foi ruim, os únicos que conversavam eram Gina, Rony e Pandora, que faziam de tudo para Harry e Hermione falarem. Depois do jantar eles foram para a sala comunal, quando chegaram Hermione e Gina foram para um lado e Harry, Rony e Pandora para outro.

 - Eu decidi que vou deixar a Hermione em paz – disse Harry.

 - Como assim?  -perguntou Rony.

 - Harry, você não pode fazer isso – disse Pandora.

 - Olha, eu gosto muito da Hermione, mas acho que vai ser melhor nós dois ficarmos separados, vai ver não era para ser – disse Harry.

 - Como não era para ser? Harry, você não pode desistir tão fácil assim dela – disse Pandora.

 - Pan, eu sei que você quer o nosso bem, mais eu decidi que o melhor é fazer o bem da Mione e é assim que vai ser – disse Harry. – Vou dormir boa noite.

 - Rony a gente não pode o deixar fazer isso – disse Pandora.

 - A gente não tem querer Pan, ele é quem sabe da vida dele – disse Rony. – Talvez seja melhor a gente esperar um pouco, o destino pode fazer alguma coisa.

 - Agora você falou como a Trelawney – disse Pandora.

 - Eu estou falando serio – disse Rony serio.

 - Eu também – disse Pandora e fez cócegas nele.


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