Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 108
Nascido livre - parte 1




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Depois de adentrar na residência de Sesshoumaru, o detetive Guy explicou que, ao falar com Menoumaru, conseguiu identificar um suspeito de ser o estrangulador e que uma operação de captura já estava sendo planejada, mas que um suposto relacionamento de Satsuki com esse estrangulador ou com Xolan, amigo de Shippou, estava criando dúvidas na investigação.

SESSHOUMARU – Aquele moleque desgraçado está dizendo que minha filha deu em cima dele?! Que absurdo. É até uma ofensa o senhor considerar isso verdade e...

GUY – Senhor Sesshoumaru, precisamos considerar todas as hipóteses. É um fato que sua filha brigou com esse Xolan na entrada do prédio.

RIN – Mas qual é a ligação disso com o assassinato de Satsuki?

GUY – O celular dela foi encontrado no armário dele. Ele diz que alguém botou lá. Estamos investigando tudo, inclusive esse suposto relacionamento e...

SESSHOUMARU – Por acaso o senhor está tentando manchar a reputação da minha filha?! Ela está morta, mas o pai dela, que sou eu, não vai permitir que isso continue.

RIN – Calma Sesshoumaru.

SESSHOUMARU – Queria saber se Sango pensa como o senhor. Ela compactua com essa versão asquerosa?

GUY – Primeiro, senhor Sesshoumaru, asquerosa ou não essa versão tem que ser investigada. Segundo, Sango não concorda com ela. Estamos trabalhando em duas frentes de investigação. Ela acha que sua filha foi morta pelo estrangulador. Eu já não tenho tanta certeza disso.

SESSHOUMARU – Então eu vou ser direto. Minha filha não é nenhuma promiscua. Qualquer coisa que esse safado do Xolan tenha dito da minha filha não vale nada, pois uma pessoa, que flerta com a noiva do melhor amigo, não vale nada.

GUY – Mas...

SESSHOUMARU – Deveria ouvir a Sango. O ‘modus operandis’ é do estrangulador. (ele se levanta e o encara) - Parece que o senhor descobriu a identidade dele conversando com o terapeuta de Satsuki. Basta capturar esse sujeito e fazê-lo confessar. É essa que deveria ser a linha de investigação.

GUY – Eu nunca perdi uma filha, portanto não posso dizer que entendo sua dor, mas uma coisa eu posso afirmar, senhor Sesshoumaru. E não ensino o senhor a fazer o seu trabalho, portanto não tente me ensinar a fazer o meu. Há coisas sobre a sua filha que certamente desconheça. Seja o que for eu preciso investigar.

SESSHOUMARU – Não há nada sobre Satsuki que eu não saiba e...

RIN – Não é verdade, Sesshy.

A manifestação de Rin não só surpreende o marido como também o detetive Guy, que voltaram seus olhos para a jovem esposa do jornalista. Rin não tinha certeza que o que sabia de Satsuki tinha alguma relevância na investigação da morte dele, mas aquele era o momento para deixar as coisas ‘em pratos limpos’.

SESSHOUMARU – O que não é verdade, Rin?

RIN – Que você sabe tudo sobre Satsuki. Isso não é verdade. Tem uma coisa que você não sabe.

GUY – Antes que diga algo, senhora, precisa estar ciente que procuro algo que possa levar a acreditar que outra pessoa, não o estrangulador, tinha motivos para matar Satsuki.

RIN – Eu nem sei se deveria contar isso agora. Satsuki tinha prometido que iria contar tudo para Shippou. (ela olha para o marido) – Depois contaria a você. Agora ela foi morta e o detetive achar que outra pessoa possa ter feito isso, não sei o que pensar e...

SESSHOUMARU – Rin. (ele segura a esposa pelos braços) – O que você sabe de Satsuki que eu não sei?

RIN – O filho que ela esperava não era de Shippou.

Aquela afirmação de Rin caiu como uma bomba para cima de Sesshoumaru. Ele não podia imaginar que a filha pudesse ser capaz de tal ato. Já Guy estava curioso com essa novidade, que abria outras perspectivas sobre a investigação da morte de Satsuki e antes que o detetive pedisse provas daquela afirmação, Rin pegou sua bolsa e de dentro dela tirou o prontuário médico de Satsuki.

RIN – Isso mostra que o feto tem, pelo menos, um mês a mais do que Satsuki afirmava quando disse sobre a gravidez.

SESSHOUMARU – Eu quero ver.

Sesshoumaru pegou o prontuário antes que Guy o fizesse para que ele se certificasse das declarações da esposa sobre a filha mais velha e enquanto isso InuYasha e Shippou chegavam em casa e logo entram na residência. Shippou foi correndo para seu quarto e InuYasha, achando que o filho ainda estava muito abalado com a morte de Satsuki, resolveu segui-lo e entrando no quarto viu Shippou já mexendo no seu laptop.

INUYASHA – O que está fazendo, Shippou?

SHIPPOU – A polícia acha que quem matou Satsuki é o estrangulador. Preciso descobrir quem ele é.

INUYASHA – Como pensa em fazer isso? (ele se aproxima mais e se espanta com o que vê na tela do laptop) – Shippou! Isso são relatórios policiais. Como conseguiu?

SHIPPOU – Eu os consegui quando te substituir como Motoqueiro Noturno. Eu queria ajudar a polícia a pegar esse bandido. Agora que ele matou Satsuki e meu filho é questão de honra para mim.

INUYASHA – Não deveria fazer isso e...

SHIPPOU – Como não deveria?! Aposto que você faria a mesma coisa se estivesse no meu lugar.

INUYASHA – Sim. É provável que esteja certo, mas não estou no seu lugar, portanto é meu dever de impedir de buscar vingança.

SHIPPOU – Não é vingança! É justiça!

INUYASHA – Às vezes confundimos as duas coisas quando estamos com raiva. Por que não espera Kagome retornar com Genku? Assim nós três discutiremos o que fazer e...

SHIPPOU – Não quero discutir nada! Não posso suportar que um sujeito fique andando por aí depois de fazer o que fez com Satsuki. Não posso.

INUYASHA – Esses dados policiais já são velhos. Se não conseguiu descobrir nada na época que os conseguiu, não vai ser agora que irá conseguir. (ele segura os ombros do filho) – Filho, procurar em todo lugar é a mesma coisa que procurar em lugar nenhum.

SHIPPOU – Mas...

INUYASHA – Chega de ‘mas’! (ele fecha o laptop) – Isso não vai te ajudar. Nada vai curar o que está sentindo.

Shippou começou a chorar diante da impotência a qual Le percebeu estar e assim InuYasha apenas o abraça na tentativa de amenizar aquela dor, mas não havia muito que fazer enquanto isso depois de ver o prontuário da filha, Sesshoumaru esperava por alguma explicação da esposa pelo fato de ter escondido isso.

SESSHOUMARU – Por que não me disse nada?

RIN – Eu ia contar. Ia contar para todos os interessados, mas achei por bem a própria Satsuki fazer isso, por sinal ela mesma me pediu isso.

SESSHOUMARU – Eu sou seu marido. Era sua obrigação me contar uma coisa destas assim que descobrisse.

RIN – Eu sei, mas é como eu disse. Queria que Satsuki mesma contasse.

Guy, que meio constrangido diante daquela discussão conjugal, resolveu se manifestar ao perceber que a conversa mudava de rumo.

GUY – Senhora Rin! Está dizendo que a sua enteada ia contar para as outras pessoas interessadas, como, por exemplo, o noivo?

RIN – Sim. Ela mesma me disse que ia falar com Shippou e... (ela para de falar ao perceber algo) – Você não acha que Shippou fez algo?

GUY – Não disse nada. Só estou questionando, mas, em depoimento, o próprio Shippou alega que não chegou a se encontrar com Satsuki, portanto é possível que Satsuki tenha sido morta antes disso.

RIN – Mas é claro. Shippou nunca faria nada contra Satsuki e...

Rin para de falar ao observa o marido, totalmente cabisbaixo, sentado no sofá por causa daquela revelação. Mesmo surpreso com aquilo, o jornalista tinha uma pergunta que não queria calar.

SESSHOUMARU – Se o filho não era de Shippou, de quem era então?

GUY – Senhora Rin?

RIN – Bem, ela me confidenciou que era alguém próximo á ela e que essa pessoa era comprometida, mas não me disse um nome.

SESSHOUMARU – Próxima e comprometida?! Ela disse só isso e você se deu por satisfeita?

RIN – Eu não queria pressioná-la. Fiquei com medo dela se fechar e nunca contar.

Sesshoumaru balançava negativamente a cabeça em sinal de reprovação á esposa para em seguida se levantar do sofá para se afastar dela indo para outro cômodo. Rin se sentia mal com aquela situação e naquele momento a campainha toca. Rin pede licença á Guy para atender a porta e ao abri-la da de cara com Maya.

RIN – Maya?

MAYA – A Satsuki apareceu?

RIN – Ah Maya, você ainda não sabe, não é?

MAYA – Saber do que?

Maya olha para o interior da casa e vê o detetive Guy. Rin a convida para entrar a fim de contar a triste novidade e enquanto isso no departamento de polícia, Sango foi até a sala de Azuma, que estava assinando alguns relatórios e lista de permissões.

AZUMA – A operação de captura do estrangulador já está pronta? (sem olhar para ela e continuando a assinar)

SANGO – Ainda não. Apareceu um problema.

AZUMA – Mesmo? (ele para seus afazeres para olhar para ela) - Estou ouvindo.

SANGO – Não temos uma policial feminina à disposição que se encaixe no padrão do estrangulador para servir de isca.

AZUMA – Como não?! Você mesma pode fazer isso e...

SANGO – Claro que não posso, Azuma. Por acaso se esqueceu que minha cara apareceu em todos os jornais depois do seqüestro da minha filha.

AZUMA – É mesmo. Eu tinha me esquecido. Mas tem certeza que não tem nenhuma á disposição?

SANGO – Sim. As que se encaixam no padrão estão em serviço. Pensei em até requisitar alguma agente da Segurança Interna.

AZUMA – Esquece! Isso exigiria cumprimentos de protocolos e não temos tempo para isso. É provável que esse sujeito esteja marcando um encontro agora mesmo para fazer uma nova vítima.

SANGO – Não se preocupe com isso. Nomer já está cuidando disso, mas precisamos enviar a foto dessa policial disfarçada. Vou falar com Nomer e vê se ele consegue contornara situação enquanto tentou encontrar uma policial disponível.

Azuma consente com a cabeça e assim Sango sai da sala com a intenção de falar com Nomer, mas de repente, ela vê Koharo no local e assim vai falar com ela.

SANGO – Olha Koharo, se veio pedir algo sobre Soten não é uma boa hora, pois...

KOHARO – Satsuki está morta, não? Eu já sei. Eu vim aqui para ajudar em qualquer coisa que precisar.

SANGO – É muita gentileza sua, mas estamos no meio de uma operação e... (Sango se toca de algo) – Espere aí! Talvez você possa ser útil.

KOHARO – Claro. Farei o que precisar.

SANGO – Mas antes vamos falar com Azuma. Ele precisa concordar.

Sango se afastou de Koharo e voltou para a sala de Azuma deixando Koharo sem entender nada e enquanto isso Rin consolava Maya, que chorava copiosamente ao saber da morte da amiga.

MAYA – Não é possível! Como isso foi acontecer?

RIN – Todos nós estamos muito abalados.

MAYA – Mas tem certeza que é ela? Pode ser uma pessoa parecida e...

RIN – Não Maya. Infelizmente é ela mesma. Sesshoumaru viu pessoalmente.

MAYA – Por que isso foi acontecer logo com minha amiga?

Rin abraçava Maya, que continuava a chorar. A despeito disso, Guy resolveu se manifestar aproveitando da presença de Maya.

GUY – Senhora Rin. Posso conversar com ela em particular? Preciso fazer algumas perguntas.

RIN – Claro. Eu tenho que ir mesmo atrás de Sesshoumaru.

Rin dá um beijo na testa de Maya, em sinal de conforto, para em seguida sair da sala deixando a jovem, á sós, com o detetive. Maya enxuga as lágrimas antes de se manifestar.

MAYA – O que quer falar comigo?

GUY – Fazer algumas perguntas. (ele tira a foto de Bayashi do bolso e a exibe) – Já viu esse homem?

MAYA – Deixe me ver. (ela pega a foto e olha atentamente) – Não.

GUY – Tem certeza? Olhe bem. Não precisa ter pressa. Pode ter visto no trabalho, na escola...

MAYA – Eu tenho certeza que nunca vi esse homem. (ela devolve a foto) – Quem é ele?

GUY – Se nunca o viu, não tem importância para mim.

Guy sorri de satisfação ao verificar que a versão de que Bayashi conhecia Satsuki não era solida. Maya não entendia aquele sorriso.

MAYA – Por que está sorrindo? Minha amiga foi assassinada.

GUY – Claro, me desculpe. Não queria faltar com respeito á sua dor. (ele se recompõe) – Vamos direto ao assunto. Eu já sei que o filho que Satsuki esperava não era do noivo dela. Por acaso você sabe quem é o pai?

MAYA – Não. Satsuki nunca me contou.

GUY – Mesmo?! Isso não lhe parece estranho? Você sendo a melhor amiga, confidente leal, parceira nas horas difíceis não acha esquisito ela não ter compartilhado isso com você?

MAYA – Acho, mas respeitava o espaço da minha amiga. No passado já fui injusta com ela. Mas o que isso tem a ver com o assassinato de Satsuki?

GUY – Estou averiguando todas as hipóteses. Uma, em particular, está crescendo com seu depoimento. Você se perguntou mesmo o porquê motivo, razão, causa ou circunstância, Satsuki não lhe contou a identidade do pai do filho dela?

MAYA – O que o senhor está insinuando?

GUY – Não estou insinuando. (ele fica de costas para ela) – Talvez ela te deixasse de fora porque isso também te atingiria. (ele volta os olhos nela) - Nunca reparou como seu namorado olhava para ela?

MAYA – O que?! O senhor está falando que Xolan e Satsuki... Isso é um absurdo e...

GUY – Não é absurdo, Maya! O celular de Satsuki foi encontrado no armário dele, os funcionários do prédio onde ele trabalha afirmaram que ele e Satsuki tiveram uma ríspida discussão. O próprio Xolan, em depoimento, confessou que eles tiveram um flerte.

MAYA – Está mentindo para me confundir.

GUY – Acha mesmo que estou mentindo?

Maya começa a recordar de todas as vezes que Xolan elogiou a beleza dela e de Satsuki. Recordou também das implicâncias da amiga com o namorado falando que ele não prestava. Talvez ele conhecesse o namorado mais do que ela própria e tudo isso justificava Satsuki não ter contado a identidade do pai do filho dela.

MAYA – Não pode ser. Eles não fizeram isso comigo. Isso é muito sórdido, baixo, cruel.

GUY – Eu sinto muito, mas preciso que torne isso oficial em um depoimento no departamento de polícia.

MAYA – Depoimento?! Está dizendo que Xolan pode ter feito isso com Satsuki?

GUY – Não, mas isso não pode ser descartado. Seu namorado será convocado também. Tudo bem?

MAYA – A garota que eu pensava ser minha melhor amiga tinha um caso com meu namorado, depois é assassinada e ele pode ser o responsável. Não detetive, eu não estou bem, mas farei o que o senhor pediu.

GUY – Obrigado. Aguarde aqui.

Guy se afasta de Maya para ir a outro cômodo procurar por Rin e Sesshoumaru. Durante o trajeto, seu celular toca. Ao ver no visor o numero do celular de Sango, ele logo atende.

GUY – Fale Sango.

SANGO – Onde você está?

GUY – Eu ainda estou na casa de Sesshoumaru. (ele chega na cozinha onde estava o casal) - Consegui informações bem interessantes. Quando chegar aí eu te conto.

SANGO – Você ainda com essa tese? O estrangulador é quem matou Satsuki, mas não foi por isso que te liguei. Estamos terminando os detalhes da missão, queria que estivesse aqui para acompanhar.

GUY – Logo estarei aí. Só preciso fazer mais algumas coisas. A gente se fala depois. (ele desliga seu celular) – Já estou indo embora, mas antes preciso mostrar algo á vocês.

Guy exibe a foto de Bayashi, que era o suspeito de ser o estrangulador das meias de nylon. Sesshoumaru foi o primeiro a ver a foto para logo em seguida balançar a cabeça negativamente. Rin pegou a foto e ficou olhando atentamente como algo que chamava sua atenção.

RIN – Sinceramente ele não me é estranho, mas não consigo me lembrar de onde vi esse sujeito.

SESSHOUMARU – Quem é ele, detetive?

GUY – O nome dele é Bayashi e é nosso principal suspeito de ser o estrangulador. Uma linha de investigação indica que de alguma forma Satsuki descobriu sua identidade e por isso foi morta como queima de arquivo.

RIN – Que horror.

SESSHOUMARU – Se já sabem que ele é, sabem onde ele mora. Por que não o prendem logo?

GUY – Ainda não temos nada sólido, mas estamos montando uma operação com uma isca para capturá-lo na ação. Com licença.

Guy sai da cozinha e Rin o acompanha até a saída e vê que Maya iria com ele. Depois disso Rin olha para trás e vê a expressão de desaprovação no rosto do marido, que sai em seguida para não falar com a esposa evidenciando que o clima estava tenso entre o casal e enquanto isso no departamento de polícia, Sango observava, de longe, Koharo conversando com Nomer na mesa dele. Azuma chega por trás de Sango.

AZUMA – Já falou com Guy?

SANGO – Ele está vindo para cá e disse que tem novidades.

AZUMA – Certo. (ele também observa Koharo e Nomer) - Eu ainda não estou seguro se é prudente usar a Koharo nisso.

SANGO – Eu também não acho prudente, mas o estrangulador pode atacar de novo. Não podemos usar o depoimento de Menoumaru. Precisamos pegá-lo no ato. Koharo sabe se cuidar.

AZUMA – E acha que o que houve, entre ela e Guy, irá interferir na missão?

SANGO – Espero que não.

Azuma e Sango estavam comentando o fato do departamento marcar um encontro, on line, entre Koharo e Bayashi para montar uma arapuca para o suposto estrangulador. Era uma missão perigosa e arriscada, por isso a preocupação.

Próximo capítulo = Nascido livre – parte 2


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