Noite sem Fim escrita por TreinadorX


Capítulo 107
Tenebrosa realidade - parte 3




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Sango e Guy conduziram Xolan para uma sala isolada e quando foi informado dos fatos ele se mostrou muito surpreso com a notícia de que Satsuki tinha sido assassinada.

XOLAN – Vocês não acham que eu tenha feito isso?

SANGO – Não sei. Explica-me você. Como o celular dela apareceu no seu armário?

XOLAN – Eu não sei. Alguém pode ter colocado lá e...

GUY – Está achando que a gente é trouxa?! A recepcionista disse que Satsuki veio aqui e vocês tiveram uma discussão típica de namorados.

SANGO – Você e a noiva do seu amigo. Quer nos explicar isso, Xolan?

XOLAN – Olha, foi a Satsuki que veio aqui falar comigo.

SANGO – Falar o que? (ele fica em silêncio e Guy resolve se manifestar)

GUY – Se não falar, vamos indiciá-lo como suspeito da morte dela.

XOLAN – Está bem! Está bem! Mas eu quero garantias de que minha namorada e o Shippou não vai saberão o conteúdo do que eu falar aqui.

SANGO – Não vamos prometer nada, mas também não temos intenção de acabar com seu namoro. Se o que nos disser preencher as lacunas de nossa investigação, não diremos nada.

XOLAN – Ok. (ele respira fundo) – A verdade é que já tinha rolado um ‘affaire’ entre nós.

GUY – Está dizendo que a noiva do seu melhor amigo estava te paquerando?

SANGO – Não foi esses detalhes que a recepcionista nos falou.

XOLAN – Essa aí é uma enxerida! Satsuki e eu nunca tivemos nada, mas ela estava dando em cima de mim. Por que ela fazia isso eu não sei, mas essa é a verdade.

GUY – E depois disso?

XOLAN – Como não dei bola para ela de repente Satsuki começou a mostrar um desprezo por mim. Ela vivia aconselhando a Maya em me largar.

SANGO – E o que vocês discutiram hoje?

XOLAN – Ela me disse que ia contar ao Shippou que tínhamos um caso. Eu tentei persuadi-la disso, mas ela estava irredutível. Disse que ia contar isso e inventar mais outras coisas. Eu a chamei de vagabunda. Por isso me deu um tapa no rosto. Ainda bem que foi do lado de fora do prédio, caso contrário eu teria sido demitido.

SANGO – E depois disso?

XOLAN – Voltei aos meus afazeres e não a vi mais.

SANGO – Então ela não entrou no prédio?

XOLAN – Não, mas agora que está falando disso, eu reparei que ela ia entrar no prédio, mas de repente viu alguém e resolveu não entrar mais.

GUY – Sério? (ele mostra a foto de Bayashi) – Por acaso foi esse cara que ela viu?

XOLAN – Eu não vi a pessoa. Só percebi que Satsuki viu alguém e foi atrás, mas não sei dizer quem era.

SANGO – Já viu esse cara entrar no prédio? (falando de Bayashi)

XOLAN – Nunca vi esse sujeito mais gordo. Nem aqui e nem lugar algum. (ele respira fundo) – Já posso ir?

GUY – Mais uma coisa! Acha capaz de Satsuki estar flertando com outro cara sem ser você ou o noivo dela?

XOLAN – Claro que sim. Depois do que falei.

SANGO – Mais alguma coisa que queira falar?

XOLAN – Olha, sei querer arruinar a reputação de Satsuki, mas como o meu pescoço está na reta, vou falar uma coisa que me chamou a atenção.

SANGO – Fale de uma vez.

XOLAN – Na época que ela começou a me desprezar, eu presenciei uma cena bastante interessante.

GUY – Que cena.

XOLAN – Foi em frente à loja onde ela trabalhava. Eu fui lá para falar com Maya. Satsuki estava do lado de fora e foi quando eu vi uma mulher se aproximou dela dizendo que nenhuma ‘piralha’ iria tirar seu homem. Foram essas as palavras exatas. Depois disso Satsuki me viu e me ameaçou se eu contasse aquilo para alguém.

SANGO – Como era essa mulher?

XOLAN – Nunca a vi na vida. Tinha uns 40 anos. Talvez uma dessas senhoras de meia idade que saem com homens mais jovens, que gostam de pegar as ‘menininhas’. (rindo)

SANGO – Uma moça morreu, idiota! Qual é a graça?

XOLAN – Desculpe-me, mas não tenho culpa se Satsuki se meteu com homem comprometido. Parecia que queria se destruir. Eu não fiz nada.

GUY – Pode ir. Está dispensado, mas não saia da cidade.

XOLAN – Pode deixar.

Xolan sai da sala deixando Sango e Guy sozinhos. Eles tinham posições distintas sobre o caso.

SANGO – Esse Xolan é um cretino, um amigo desleal, mas isso não é crime.

GUY – Mas isso não explica o celular no armário dele?

SANGO – Ele pode tê-lo tomado dela e ficou com medo de confessar achando que pode ser incriminado. Não acha que ele matou Satsuki, acha? Já temos um suspeito, um nome. Vamos trabalhar na operação de captura e encerrar o caso.

GUY – Pode ser, mas esse caso ainda tem algumas pontas soltas. Preciso saber quem é essa mulher que confrontou Satsuki e também saber o que mais ela tinha para contar á Shippou. Volte ao departamento e organize a equipe da missão.

SANGO – E você vai aonde?

GUY – Falar com o pai dela. Tenho novas informações que precisam ser questionadas por alguém que conhecia Satsuki e...

SANGO – Acho que não deveria fazer isso. Sesshoumaru já sofreu muito e não merece que a honra da filha seja atacada por um garoto minado que não se furtou a dar em cima da noiva do amigo.

GUY – Você acabou de mencionar alguém que deve entrar na roda de discussão. O noivo dela.

SANGO – Shippou?! Está perdendo seu tempo. Aquele ali é um escoteiro.

GUY – Pode ser, mas é um escoteiro cuja noiva foi assassinada e que estava prestes a contar sobre o affaire e outras coisas.

SANGO – Se quer perder seu tempo, o problema é seu.

E assim Sango e Guy tomam rumos distintos, pois ela iria voltar para o departamento de polícia e Guy iria falar com Sesshoumaru, que naquele exato momento chegava em sua casa onde já estava Rin, que já foi logo abraçando o marido.

RIN – Como você está, meu amor?

SESSHOUMARU – Mau. (ele sai do abraço) – Eu vi, Rin. (ele se senta no sofá) - Vi o corpo inerte da minha filha. (coloca as mãos no rosto) - Como puderam fazer isso com ela? Como?

RIN – Eu nem posso imaginar o que está sentindo. (ela se senta ao lado dele)

SESSHOUMARU – Eu preciso cuidar dos tramites do enterro.

RIN – Outra pessoa não pode cuidar disso? Isso é doloroso demais para você e...

SESSHOUMARU – Mas eu tenho que fazer isso! (gritando e se levantando do sofá) – Minha filha merece um enterro decente.

Rin percebe que o marido está mais perturbado do que imaginava, mas ela compreendia perfeitamente aquela reação. A morte de alguém tão jovem quanto Satsuki é algo inesperado, principalmente para o pai dela.

RIN – Eu vou deixar você sozinho e...

SESSHOUMARU – Rin! Espere. (ele segura a mão dela) – Me desculpe por ter gritado com você, mas é que eu...

RIN – Não precisa explicar para mim, amor. (ela volta a abraçá-lo) – Eu só queria poder fazer alguma coisa para aliviar essa dor.

SESSHOUMARU – Eu sei disso. (ele beija a testa dela) – Me apoiando já faz seu melhor. (ele se lembra de algo) – E Sara?

RIN – Ela não sabe de nada ainda. Eu pensei em não contar, mas acho que ela descobriria assim mesmo e isso será pior.

SESSHOUMARU – Então acha que devemos contar a ela?

RIN – Sim. Nós dois, juntos. (ela começa a chorar) – Ela precisa entender que não verá mais a irmã. Nunca mais.

Sesshoumaru consolava Rin, mas ele também não conseguia segurar as lágrimas e assim ambos choravam pela morte de Satsuki e teriam a dura missão de contar a pequena Sara que ela não veria mais a irmã e enquanto isso o carro oficial do partido trabalhista, onde Kagome estava, acabava de chegará casa de Miroku fazendo com que a esposa de InuYasha descesse do veículo e pedindo, é claro, que o motorista a aguardasse. Depois disso e foi até a porta da enorme casa do amigo tocando a campainha. Segundos depois a porta se abre e Soten aparece diante dela.

SOTEN – Senhora Kagome.

KAGOME – Oi.

SOTEN – Veio mais cedo do que pensei.

KAGOME – Verdade. Posso entrar?

SOTEN – Claro.

Soten da passagem para que Kagome adentrasse na residência e Genku, sem sair do sofá, acessou para ela ao vê-la. Ele e Tamira pareciam bem entretidos.

KAGOME – E como estão as coisas por aqui? (falando em voz baixa)

SOTEN – Se está falando dos noticiários, não se falou nada sobre aquele assunto. (ela abaixa o tom também) – Tem certeza que Satsuki foi assassinada?

KAGOME – Infelizmente sim, mas é estranho isso não ser noticiado, pois um jornalista, que tentou falar comigo, já sabia que Satsuki era a vítima.

SOTEN – Talvez esteja fazendo isso em respeito ao pai dela que também é jornalista.

KAGOME – Não sei não.Aquele jornalista não era do tipo que deixa um ‘furo’ desses passar sem tem uma contrapartida. (ela pega seu celular e começa a discar) – Isso não está me cheirando bem.

SOTEN – Para quem está ligando?

KAGOME – Para seu pai. (ela aguarda alguns segundos até que o amigo atende) – Alô, Miroku.

MIROKU – Oi Kagome. Foi bom me ligar. Koharo ficou de cancelar seus compromissos, pois tenho outro assunto no colégio de Soten. (ele olha para o relógio de pulso) – Estou esperando a quase meia hora aguardando a diretora, do colégio, me chamar.

KAGOME – Sério?! Alguma pendência?

MIROKU – Vou descobrir assim que falar com ela, mas acho que você me ligou por outro assunto.

KAGOME – Sim. Estranhamente os noticiários não falam nada sobre a morte de Satsuki apesar de um jornalista já saber de detalhes do processo e até o nome da vítima. Acho isso muito estranho. Tenho um mau pressentimento sobre isso.

MIROKU – Me dê o nome dele e vejo o que consigo descobrir sobre ele.

KAGOME – O nome dele é Raita.

MIROKU – Eu o conheço. É um jornalista sensacionalista que não perderia a oportunidade de reportar esse furo. O que avalia sua preocupação. Verei o que fazer. Aproveitando que me ligou, diga-me o que Opoku queria com você?

KAGOME – É uma conversa que não podemos ter por telefone. (ela olha para Soten) – Depois a gente fala disso. Obrigada.

Kagome encerrou a comunicação com Miroku, que estranhou um pouco o tom da amiga quando abordou sobre o que Opoku teria dito á ela. O advogado não teve tempo para pensar, pois naquele exato momento uma apareceu diante dele dizendo que a diretora iria recebê-lo e assim e foi conduzido por essa mesma mulher até a sala da diretora.

DIRETORA – Desculpe pela demora e obrigada por vir. Sente-se, por favor.

MIROKU – A senhora já deve saber que faço parte de uma campanha política e não tenho muito tempo a perder, portanto vamos logo ao assunto. (sentando-se na cadeira) - O que quer falar comigo?

DIRETORA – Vou ser curta e objetiva. Não podemos aceitar a matricula de sua filha nesse colégio.

MIROKU – Não?! (surpreso) – Posso saber o motivo de tal atitude?

DIRETORA – Não tem nada a ver com o passado dela. Não tem nada a ver com o fato da família biológica dela ser composta por bandidos da pior espécie. Não tem nada a ver com o fato dela não ter uma mãe adotiva, apensa um pai. Não tem nada a ver com o fato dela ter ficado trancada, de forma misteriosa, em um templo budista por cinco anos. (ela mostra uma pasta com papais dentro)- Todos esses fatos são irrelevantes comparados com isso.

MIROKU – O que é isso?

DIRETORA – Leia o senhor mesmo.

Ainda incrédulo com tal recusa de matricula, Miroku pegou a documentação e começou a ler e enquanto isso na sede da Agência Imperial, Kanna era interrogada, por Abi, sobre o telefonema que recebeu de Gatenmaru.

KANNA – Eu já disse mil vezes que não sei onde Gatenmaru está. Não é crime receber ligação de um foragido, a não ser que esconda isso, o que não é meu caso.

ABI – É verdade, mas temos o suficiente para tirá-la do regime de prisão domiciliar e jogá-la em uma cela fria com outras detentas. (ela a encara) – Espero mesmo que tenha dado uma boa olhada em seu filho, pois será a última vez que o viu.

KANNA – Isso foi muito cruel da sua parte. (depois ela sorri) – Mas eu a perdôo, pois sei que está em um beco sem saída.

ABI – Diga logo onde está a lista então!

KANNA – Eu conheço os meus direitos, agente. O fato de não contar onde está a lista não viola o acordo que fiz com a promotoria de justiça, pois a lista não faz parte da conspiração que derrubou Naraku. Isso serve também para a ligação que Gatenmaru me fez.

ABI – Não tenha tanta certeza. Primeiro não ligo para o acordo que fez com Midoriko. Afinal de contas ela está desaparecida e tenho certeza que o substituto dela é bem menos condescendente do que ela á respeito de acordos com criminosos confessos como você.

KANNA – Você não vai me prender. Sabe por quê? Porque sou muito importante para você e seus amigos, pois eu sei de muita coisa e se me botarem na cadeia será mais difícil proteger a mim e meu filho.

ABI – Por que está fazendo isso?

KANNA – fazendo o que?

ABI – Protegendo essa gente. São eles que estão ameaçando sua vida e a de seu filho. Agora que eles sabem mais sobre a lista é imperativo que nos conte. Assim não correrá mais risco de morte e...

KANNA – A senhora não entende mesmo, não é senhora Abi? Isso não vai acabar nunca. A lista é apenas uma parte. Uma cabeça que se cortada fora, nascerá outra imediatamente no lugar. Não vou entregar a lista enquanto não tiver certeza que o mostro será totalmente destruído com ela.

ABI – Está bem. (respirando fundo) – Você voltará com seu filho para a prisão domiciliar.

KANNA – Obrigada.

Kanna se levanta da cadeira onde esta sentada para sair da sala de interrogatório. Abi percebeu que não adiantaria continuar argumentando com Kanna, pois que a conspiração que protegia Naraku e Natsume era muito maior do que ela imaginava, fazendo jus as palavras de InuYasha de que essa conspiração era auxiliada não só por grupos estrangeiros, mas grupos nacionais. Kanna foi conduzida, por agentes imperiais, até a uma sala onde o filho era observado por outro agente imperial. O menino manuseava uma flor de papel.

KANNA – Vamos embora, Taro.

TARO – Sim. (indo até ela)

KANNA – O que é isso? (se referindo à flor de papel)

TARO – Foi um presente de uma amiga que fiz na escola.

KANNA – Amiga, é? (sorrindo)

TARO – O nome dela é Tamira e eu gostei muito dela, não sei por que.

KANNA – Que bom que está fazendo muitos amigos na escola. Preserve todos eles, pois são os amigos que definem nosso caráter.

Taro consentiu com a cabeça e sorriu diante do conselho da mãe, mas ele não podia imaginar que Tamira, é na verdade, prima dele. Ambos são conduzidos a sair do local e enquanto isso Miroku acabara de ler a documentação que a diretora do colégio deu.

MIROKU – Isso aqui não é suficiente para impedir a matricula da minha filha.

DIRETORA – Não é o que diz o meu departamento jurídico.

MIROKU – A senhora sabe que posso convocar a imprensa denunciando esse preconceito.

DIRETORA – Pode sim, mas acho que não vai fazer, pois está participando de uma campanha política. Tem certeza que vai querer que os adversários de sua candidata tenham acesso a isso.

MIROKU – Isso aqui não é nada. (jogando a documentação em cima da mesa dela) – É só um monte de probabilidades.

DIRETORA – Aposto que o senhor está pensando em matricular a sua filha em outro colégio, mas saiba que terá a mesma resposta. Essa documentação será enviada a qualquer colégio que acesse os dados dela. (ela tenta ponderar) - Estou zelando pela reputação do colégio. Sinto muito se isso atinge sua filha, mas esse é um problema que o senhor vai ter que resolver.

MIROKU – Isso será feito. (ele se levanta para ir embora e a diretora se manifesta)

DIRETORA – Saiba senhor Miroku que sou eleitora de sua amiga e como tal não pretendo dinamitar essa candidatura, mas o que está nessa documentação não é boataria ou probabilidades. São fatos que podem estragar o futuro de sua filha.

Miroku ouviu atentamente as palavras da diretora. No fundo sabia que ela estava certa e que aquilo era algo que tinha que resolver, por isso sorriu e foi embora e enquanto isso Sesshoumaru e Rin estavam fazendo Sara dormir, depois de a menina ter chorado muito já que os dois contaram que ela nunca mais veria Satsuki de novo. Obviamente Sesshoumaru e Rin disseram também que Satsuki tinha se tornado um anjo que vigiaria a menina para sempre, pois ela amava a irmã. O casal saiu do quarto quando percebeu que a menina adormeceu.

RIN – É de partir o coração.

SESSHOUMARU – Eu sei, mas não há nada que se possa fazer.

RIN – Sesshoumaru. (ela abraça o marido) – Mas que tragédia se abateu em nossa família.

SESSHOUMARU – Eu só quero justiça. Quero que o canalha que fez isso com ela pague muito caro.

Naquele momento o casal ouve o som da campainha fazendo com que Sesshoumaru fosse até a porta. Ele se utiliza do olho mágico para identificar quem seria. Feito isso ele abre a porta aparecendo o detetive Guy diante dele. O jornalista foi direto ao assunto.

SESSHOUMARU – O senhor veio falar que prendeu o desgraçado que matou minha Satsuki?

GUY – Ainda não.

SESSHOUMARU – Então o que faz aqui, posso saber? Já disse tudo no departamento de polícia.

GUY – É que descobrimos algumas discrepâncias na investigação e queríamos que o senhor nos esclarecesse. (ele percebe Rin mais ao fundo) – Preciso falar com os dois.

Sesshoumaru percebeu a seriedade na expressão de Guy e assim permitiu que ele adentrasse na residência. Guy, diferente de Sango, ainda estava convencido de que Satsuki não foi morta pelo estrangulador.

Próximo capítulo = Nascido livre - parte 1


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