Skip Beat - enquanto o Amor Durar escrita por Mirytie


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Custou, mas aqui está.
Enjoy ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/123398/chapter/23

Ela acordou com o melhor dos humores e, porque estava extremamente apaixonada, deu-se ao luxo de demorar mais um pouco e pôr um pouco de maquiagem. Vestiu a sua roupa preferida e pôs um sorriso na cara.

Hoje ela tinha que gravar a canção com os Vie Ghoul e, se tudo corresse bem e estivesse acabado até lá, podia passar a tarde a sonhar acordada como uma adolescente apaixonada.

Suspirou subitamente ao lembrar-se do sonho que tivera com o Corn…não, Kuon. Aquela cara que nas suas memórias era sempre ofuscada pela luz do sol tinha aparecido nitidamente nos seus sonhos e…era extremamente parecida com a de Ren. (Referência à sidestory “O Rei das Fadas”)

Olhou para Ren, que se encontrava encostado à mesa, e teve um vislumbre de Kuon. Do sorriso dele, que mostrava tanto alegria como dor. Kyoko perguntava-se porquê. Sabia porque Kuon o tinha, no sonho dela mas, qual era a razão de Ren?

Seria por causa da sua estadia ali? Era por isso que ele se parecia extremamente com Kuon? Bem, era o mais provável. Afinal, Ren não podia ser o Kuon. A sorrir, ela saiu, desta vez com óculos de sol e um chapéu que cobria o cabelo chamativo, preparada para apanhar o autocarro.

Bebeu o chocolate quente que ele tinha feito para ela e saíram juntos.

Estava extremamente nervosa, talvez mais do que quando tocara ao vivo com a banda. Para uma cantora estreante já ter trabalhado com o famoso Sho Fuwa e a banda dos últimos tempos, os Vie Ghoul…provavelmente iria ser um pouco odiada por outros cantores.

A pensar como lidaria com aquilo, entrou no carro de Ren e suspirou fundo.

Quando deu por si, Kyoko estava em frente a Tora que estava à espera dela à porta do estúdio de gravações. Ren tinha sido empurrado por Kyoko antes de poder protestar com a desculpa de que “vais chegar atrasado ao teu trabalho se não fores já.”

Sem dar por isso, Kyoko baixara as defesas e acabara por rir das piadas dele. Caíra no erro de o considerar um amigo e de baixar as defesas pois era exatamente esse, o plano dele.

Quando chegou à porta da sala de gravações, Kyoko estava totalmente descontraída e preparada para gravar a música.

No entanto, ao entrar na sala e ao ver Reino e Sho a entreolharem-se como se fossem dois cães raivosos, os nervos voltaram. Depois olhou para Katsu que ria desconfortavelmente até a ver.

- Amor! – extremamente aliviado, ele levantou-se e abraçou-a – Estava mesmo à tua espera!

- O que é que se passa? – perguntou Kyoko confusa.

- Bem, tenho uma boa notícia para ti. – disse Katsu afastando-se – Decidi gravar um cd contigo já que o Sho também te escreveu uma canção. Só precisamos de mais algumas músicas e estamos lançados mas… - ele olhou para os dois homens - …aconteceu isto. Ao ver que os Vie Ghoul estavam aqui, o Sho recusou-se a ir embora.

Kyoko abriu a boca, pronta para protestar, mas decidiu não se meter. Estava demasiado contente para se chatear com coisas mesquinhas como aquela disputa que não levaria a lado nenhum.

- Vamos trabalhar e acabar com isto rápido, está bem? – perguntou Kyoko falando para todos – Assim podemos ir todos para casa mais cedo.

- Certo. – concordou o Katsu fazendo sinal à banda – Primeiro vamos gravar a tua música com os Vie Ghoul e, se der tempo, depois gravamos a do Sho, ok?

Kyoko concordou e entrou na sala com a banda que já tinha a folha com as notas da música.

- Esta música até que me agrada. – murmurou Reino ao ouvido dela – Foste tu que a escreveste? Podias escrever uma para mim, um dia destes.

- Hei, o que é que se passa aí? – perguntou Sho, rangendo os dentes quando Reino sorriu.

- Podemos começar? – perguntou Kyoko olhando para Reino com as sobrancelhas franzidas – Quero mesmo ir para casa.

- Vamos a isto, pessoal! – gritou Katsu sentando-se em frente à misturadora – Podes começar, Kyoko-chan.

Foi exatamente isso que fez, depois de inspirar profundamente.

I can’t take your hand

And lead you to the water

I can’t make you feel

What you don’t feel but you know you wanna

Find out how to crack me

Log in, try to hack me

Underneath the surface

There’s so much you need to know

And you might feel like you’re drowning

But that’s what I need to let go!

Tell me what you got to break down the walls!

You just might need dynamite!

Tell me what you got to break down the walls!

Kick senseless my defenses!

Tell me what your gonna do

I need you to light the fuse

Tell me what you got to break down the walls!

You just might need dynamite!

Got dynamite?

I can’t paint this picture

Just so you can hang it

I can’t wait for you to understand

If you just don’t get it

Find out how to crack me

Log in, try to hack me

Underneath the surface

There is so much you need to know

And you might feel like you’re drowning

But that’s what I need to let go!

Tell me what you got to break down the walls!

You just might need dynamite!

Tell me what you got to break down the walls!

Kick senseless my defenses!

Tell me what your gonna do

I need you to light the fuse

Tell me what you got to break down the walls!

You just might need dynamite!

When the walls come crashing down

I hope your standing right in front of me

Where my past lies all around

‘Cause all you need to save me is to intervene

And make the walls come crashing down!

Got…Got dynamite?!!

Tell me what you got to break down the walls!

You just might need dynamite!

Tell me what you got to break down the walls!

Kick senseless my defenses!

Tell me what your gonna do

I need you to light the fuse

Tell me what you got to break down the walls!

You just might need dynamite!

Got dynamite?

Got dynamite?

Got dynamite?

Got dynamite?

Cansada e com o coração aos pulos, Kyoko saiu da sala de gravações acompanhada de Sho.

- Não vais gravar a minha música, hoje? – perguntou ele ignorando o suspiro de Kyoko que lhe passava a mensagem de “Não me chateies!” – É bem pequena e não precisas de elevar o tom de voz como fizeste na tua canção.

- Vou tentar, Sho. – murmurou Kyoko parando em frente a uma máquina para tirar uma garrafa de água. Precisava de clarear a voz antes de voltar para as gravações – Não como se eu quisesse voltar aqui, contigo. Afinal, porque é que escreveste uma canção para mim?

- Pela mesma razão pela qual mandei escrever o filme “While Love Last”. – disse Sho surpreendendo Kyoko – Para te passar um mensagem, Kyoko. Quando é que vais perceber essa mensagem?

- Para! – pediu Kyoko dando um passo atrás quando ele tentou aproximar-se – Tiveste a tua oportunidade. Achas que eu mudei e já não sou a mesma menina entediante que um dia fui mas eu não mudei. Eu fui sempre assim. Eu ouvia-te e trabalhava para ti porque tu precisavas de mim. Deixei a escola para vir para Tókio porque tu me pediste e porque eu sou assim. Eu faço tudo pelas pessoas que amo e eu amava-te mais do que tudo. Mas isso agora acabou! Não podes entrar, outra vez, depois de me teres magoado tanto.

- Kyoko…

- Eu odeio-te. – disse ela, calmamente – É essa a verdade e, por muitas mensagens que me mandes, não vai mudar num futuro próximo. Eu desperdicei dez anos numa relação imaginária. Não podes ser perdoado tão facilmente.

Sem conseguir dizer mais nada, Sho ficou a vê-la a entrar na sala de gravações.

Nunca tinha-se sentido assim antes: abandonado.

Os Vie Ghoul já tinham ido embora mas Reino tinha ficado para trás. Queria ver qual era a canção que o Fuwa tinha preparado para a sua amada.

Ela parecia estar um pouco chateada quando entrou na sala atrás do vidro com a letra na mão, mas Reino sabia que aquilo não ia perturbar a sua performence. Ela nunca deixaria que isso acontecesse.

Depois de o diretor ter feito a batida para a música, ela começou a cantar como se estivesse realmente magoada. Ele sabia que ela tinha acabado de entrar na pele de outra pessoa. Tinha visto a mesma coisa quando tinham tocado ao vivo. Ela estava demasiado nervosa antes de entrar em palco mas, ao pôr os pés em frente ao microfone, ela cantou como se aquilo fosse a coisa mais normal para ela.

Agora, ele conseguia sentir a dor dela, enquanto ela começou a cantar.

You’ve got a face for a smile, you know?

A shame you waste it when you’re breaking me slowly

But I’ve got a world of chances for you

I’ve got a world of chances for you

I’ve got a world of chances, chances that you’re burning through

I’ve got a paper and a pen

I go to write you goodbye and that’s when I know

I’ve got a world of chances for you

I’ve got a world of chances for you

I’ve got a world of chances, chances that you’re burning through

Oh, I’m going my own way; my faith has lost its strength again

Oh, it’s been too hard to say, we’ve fallen off the edge again

We’re at the end, we’re at the end

Maybe you’ll call me someday

Hear the operator say the number’s no good

And that she had a world of chances for you

She had a world of chances for you

She had a world of chances, chances you were burning through

Chances you were burning through,

Chances you were burning through!

You’ve got a face for a smile, you know?

Depois de ter aguentado as lágrimas o melhor que podia, Kyoko saiu, viu Reino com os olhos fechados, encostado a uma parede, e o diretor com o lábio inferior a tremer.

- Então? – perguntou Kyoko um pouco ansiosa – Correu bem?

- Vais ser famosa, amor! – exclamou o homem saltando da cadeira e abraçando Kyoko – Simplesmente, famosa!

- Simplesmente famosa, disse ele. – lembrou Kyoko no carro de Tora, já em direção a casa – Isso é bom, mas eu preferia ficar conhecida pelo meu trabalho como atriz.

- Como o Tsuruga-kun? – perguntou Tora olhando de lado para Kyoko, vendo as suas faces corarem ligeiramente.

- Sim, como ele. – respondeu ela vendo o prédio onde vivia agora – Ele é o meu precioso sempai e guardião. É óbvio que queira seguir os seus passos, não é?

- Bem, acho que sim. – Tora parou o carro à frente da entrada – Nunca tive nada como tu tens com o Tsuruga-kun.

- Não precisaste, porque acabaste por tornar-te exatamente no que querias, não é? – disse Kyoko antes de sair do carro – Até à amanhã, então.

Sim, pensou Tora, enquanto a via a entrar, ele tinha-se tornado tudo o que imaginara. E também tinha tudo o que queria.

Sempre.

O sorriso de Kyoko ao pensar que podia passar a tarde toda a sonhar com Ren só aumentou quando viu a melhor amiga.

- Moko-san! – gritou Kyoko correndo com os braços abertos para Kanae.

Ela suspirou mas não resistiu à amiga. – Cumprimentas toda a gente assim?

- Tinha tantas saudades tuas, Moko-san! – disse Kyoko roçando-se em Kanae – Vieste visitar-me?

- O presidente disse para passar por cá para te entregar os novos trabalhos e para te avisar que a estreia oficial do filme “While Love Last” é daqui a três meses. – disse Kanae afastando-se – Vais andar bastante ocupada durante algum tempo.

- Entra, entra! – convidou Kyoko abrindo a porta para a amiga – Vamos falar! Eu tenho novidades!

Sabendo que tinha acabado de ser totalmente ignorada, Kanae encolheu os ombros e entrou. Tinha quase a certeza que as noticias, tinham a ver com o Ren.

- Eu disse que o amava. – disse Kyoko mal Kanae fechou a porta.

A cara dela ficou mais branca do que a parede onde se tinha encostado. Aquela não podia ser a mesma Kyoko que ela conhecia.

- Desculpa…disseste-lhe o quê? – perguntou Kanae pensando não ter ouvido bem.

- Eu disse que o amava. – repetiu Kyoko sorrindo vendo a amiga cambalear antes de conseguir recuperar o equilíbrio – Acho que concordamos em esperar até que eu faça dezoito para começarmos a namorar oficialmente.

Desta vez, Kanae teve que se sentar, nem que fosse no chão.

- Espera. – pediu Kyoko quando a viu deslizar até ao chão – Senta-te no sofá.

- Finalmente aconteceu? – Kanae não estava em si – E agora, o que é que vai acontecer?

- Estou realmente feliz. – disse Kyoko acocorando-se à frente de Kanae para pegar nos papéis que a amiga tinha deixado cair – Estes são os meus trabalhos? Parece que vou andar ocupada.

- Foi o que eu disse! – gritou Kanae levantando-se subitamente – Sabes há quando é que ele está apaixonado por ti sem tu saberes!? Acho que já passou de um ano! Olha, eu vou embora. – disse ela recompondo-se – Não quero estar aqui para incomodar os dois pombinhos, mas amanhã sem falta, eu volto.

Kyoko queria dizer alguma coisa mas não conseguiu porque lembrou-se do que tinha dito ao Sho. Algo do tipo “Eu odeio-te porque tu não me ligaste nenhuma e deitaste-me fora”.

Se tivesse demorado mais tempo, talvez Ren tivesse começado a odiá-la também…

Ao vê-lo entrar, correu para ele e abraçou-o, deixando-o sem palavras durante alguns momentos. – Estás bem?

- Promete que nunca me vais odiar. – pediu Kyoko com o rosto contra o peito dele – Não aguentava se tu me odiasses.

- De onde é que tiraste essa ideia? – perguntou Ren, retribuindo o abraço – É óbvio que nunca te vou odiar. Nunca, nunca. NUNCA. Como podes dizer uma coisa dessas?

Kyoko não se atreveu a responder. Se o fizesse, teria que falar em Sho e aquele momento seria totalmente arruinado. Gostava demais, de estar naqueles braços para fazer isso. Apenas suspirou e continuou agarrada a ele até se aperceber que ele tinha acabado de chegar a casa.

- Oh, desculpa. – pediu Kyoko afastando-se imediatamente – Esqueci-me completamente que…

- Não faz mal. – disse Ren interrompendo-a – Se quiseres pagar a tua estadia aqui com abraços, eu aceito bem.

Kyoko sorriu. – E quantos abraços seriam precisos para eu não ser despejada?

- Pelo menos, um por dia. – respondeu Ren levantando o indicador direito – E um beijo de boas-noites na face. É pegar ou largar.

- Não sei, acho que é muito caro. – comentou Kyoko – Mas não tenho outra saída a não ser aceitar, certo?

Quando Kyoko lhe piscou o olho e foi para a cozinha para preparar o jantar, Ren decidiu que aqueles dias tinham sido a melhor parte da sua vida.

A noite tinha sido perfeita.

Tinha falado com Ren tal como falara com Kuon há tanto tempo atrás e, talvez por isso, tivesse sonhado com Kuon outra vez (Outra referência à sidestory “O Rei das Fadas”). No entanto, aquele sonho tinha sido doloroso. No dia em que Kuon partira, ela tinha ficado à espera dele durante a noite toda e teria ficado mais, se o pai de Shotaro não a tivesse encontrado.

Ela limpou as lágrimas que tinham caído durante o sono e levantou-se para ir lavar a cara.

Aquele sorriso doloroso de Kuon tinha sido a última memória que ela guardara dele.

De repente, em frente ao espelho do lavatório, ela apercebeu-se que não estava a confundir os dois só por estar a viver com Ren.

O detetive, as provas de Sho, os segredinhos entre Ren e Shotaro…era tudo porque Sho tinha descoberto Kuon e Ren não queria que ele dissesse ao mundo.

- Mas ele era loiro… - murmurou Kyoko referindo-se a Kuon. Mas ele podia ter pintado o cabelo e mudado de nome. Podia ter criado uma vida completamente diferente sobre o nome de Ren Tsuruga para fugir à dor que ela tinha visto naquele sorriso. Para fugir às mãos do seu pai que o impediam de voar…

Inundada de emoções, ela caiu de joelhos no chão da casa de banho.

Estava contente por ver o seu “Corn” outra vez, não estava? Mas, se o Ren era mesmo o Kuon isso não significava que ele lhe tinha mentido durante todo aquele tempo? E ele sabia quem ela era desde aquele dia na LME. Porque é que ele não tinha dito nada?

Devia pedir-lhe explicações ou deixar a mentira continuar?

Por alguma razão, sentiu-se traída e as lágrimas inundaram-lhe os olhos outra vez. Ele tinha-a protegido da sua mãe e fizera o sacrifício de acolhê-la em sua casa. Se não lhe tinha contado devia ter uma boa razão.

Decidida a ouvi-lo antes de tirar qualquer conclusão, Kyoko saiu e procurou-o pela casa toda, sem sucesso até encontrar um bilhete colado ao frigorífico.

Trabalho, foi a primeira coisa em que pensou, mas estava enganada. Com cuidado, ela abriu o bilhete e descobriu que era uma carta:

“Kyoko

Quando acordares, eu já terei partido para a América. Gostava de ter podido despedir-me, mas isso não foi possível tendo em conta o que se passa. Deixei uma caixa em cima da mesa, gostaria que ficasses com isso, pelo menos.

Não quero que penses que eu fugi porque não foi isso que aconteceu, mas queria pedir-te para não me contactares. Vou-te mandando cartas, de vez em quando, porque sei que te preocupas mas, mesmo assim, queria pedir-te para estares descansada.

Não vou pedir que me perdoes pois o que eu estou a fazer é imperdoável, mas não me odeies porque eu continuo a amar-te mais do que tudo. Por favor.

Quanto ao assunto da custódia, eu deixei-a aos donos do Darumaya. No entanto, eu continuo a ser o teu guardião, eles só tomam conta de ti, enquanto eu estiver fora.

O apartamento está por tua conta. Eu já paguei as despesas todas e mando-te dinheiro para as restantes necessidades quotidianas.

Estou de volta daqui a um ano, no máximo.

Eu amo-te.”

Kyoko ficou a olhar para o papel como se estivesse à espera que alguém aparecesse para dizer que aquilo era só uma partida, mas ninguém apareceu. Tentou ligar a Ren, vezes e vezes sem conta, mas ele não atendia.

- Ren. – disse ela depois do bip, rindo-se – Eu sei que isto é estranho, mas encontrei um papel a dizer que tu… - as lágrimas começaram a correr, grossas e quentes, antes que ela as conseguisse parar – Eu sei que não é verdade…pois não? Pois não!?

Quando os soluços apoderaram-se do seu corpo, impedindo-a de falar claramente, ela pousou o telemóvel no chão e tapou a cara com as mãos.

Estava sozinha, outra vez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não se preocupem ^^ não acaba assim.
Comentários?