E Me Veja Queimar escrita por Taylee


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

GEEENTEEEEEEM T----T
desculpa pelo atraso nas postagens,é que ultimamente as coisas não tem acontecido como eu queria. (¬¬) Mais ta ai o segundo capítulo dessa linda fic que eu fiz com tanto carinho. ♥
Não vou nomear os capítulos,espero que vocês chamem-nos da maneira que quiser já que todos os leitores são fã de daragon,vão saber o que eles merecem *-* (e mesmo que não sejam. OPASKOPSASKSKAOPKSKO)



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ELE ANDAVA REALMENTE APRESSADO. Me segurava com tanta  força que não me diriam estar errada de reclamar. Mas eu não reclamaria. Jamais.
      Toda essa preocupação que ele sentira talvez não fosse mesmo tão exagerada como eu e o tal motorista pensávamos. Já havia cambaleado várias vezes,nos poucos metros que andamos.

Ele cobrira o rosto com o anti braço que lhe restava,mas mesmo assim podia-se ver de longe que não era o suficiente. Devia estar se sentindo muito mal,e a culpa era minha.

Enquanto eu me perdia em devaneios,subíamos uma pequena colina. Estava repleta de gelo,neve e tudo o que tinha direito,logicamente,não seria recomendado subi-la,mas parecia realmente não haver outra saída. Ele virou o rosto e de cima,enquanto me fita, permanecendo com aquela expressão aflita me disse:

- Você consegue passar?

Então ao levantar o olhar no pouco que conseguia,entendi o que ele queria dizer. Ela era baixa,mais havia tanta neve que se ousássemos colocar os pés ali afundaríamos.

O olhei novamente,não conseguia mais disfarçar,estava entrando em desespero e sequer consegui respondê-lo.

- Ta resolvido,agente vai voltar agora! – ele indagou enquanto lutava para dar meia volta.

- N...Não! – eu disse por puro reflexo. – Se voltarmos...Sabe-se lá o que vai acontecer! Vamos terminar logo isso,falta pouco...

- Falta pouco pra que Dara? Pra você morrer? Não consegue nem falar,se ficarmos aqui você vai acabar congelando.

Se ele estava certo? Não,eu não sabia. Já não sentia minhas pernas fazia tempo. A única coisa que me restou foi abraçá-lo. Me aproximei rapidamente e o segurei com toda a força que eu tinha. Meus olhos se renderam e me puis a chorar. Parece bobagem mais eu tremia mais do que qualquer coisa que conseguia imaginar,minha respiração estava cada vez mais difícil e nem vê-lo nitidamente eu conseguia. Sentia medo e aposto que ele percebera isso em minhas palavras:

- Por favor...

Mais em uma tentativa notável de fracasso eu parei de falar ao perceber não saber o que dizer. Ele em um gesto amigável e acolhedor me retribuía lentamente o abraço.

Passamos alguns segundos daquele jeito,mais como eu ele parecia também não saber para onde ir,o caminho de volta havia se transformado em um labirinto sem fim. Mas,como era de se esperar,ele logo soube o que fazer.

- Ei! Dara! Olha! – ele alarmava enquanto me sacudia para me mostra algo...mas parecia ser tarde. Eu já não agüentava mais e desmaiei.

- Dara...Sandara! Acorda! Acorda...por favor...Dara... – era o que eu ouvia. Não consegui abrir os olhos no exato momento em que voltei a sentir minha respiração normalmente,mas com movimentos leves das mãos eu podia sentir alguém por cima de meu corpo.

Eu estava deitada em algum lugar desconhecido. Estava relativamente quente e por alguns instantes mal acreditei que aquilo era real. Ainda com movimentos lentos e fracos por culpa do desmaio,assenti com as pontas de meus dedos que tinha mesmo alguém por perto. Muito perto. Não chegava a encostar,apenas estava ali. Como um cachorrinho chorão murmurava chamando pelo meu nome cada vez mais baixo e sem esperanças. Achavam que eu estava morta?

- Eu...estou bem... – assenti ainda fraca.

Depois dessa minha fala,não precisou de mais nada para que eu abrisse os olhos e percebesse o que estava acontecendo. O tal corpo sobre o meu era de G dragon. Em uma tentativa louca de me salvar,parece que ele confiou nos filmes antigos que diziam ter os humanos,seus corpos milagrosamente quentes.

Após minha meia frase,ele soltou um longo suspiro que saíra diluído com uma rouquidão sem fim e deixou-se cair sobre mim,fazendo que eu me desse conta de estar apenas com as roupas intimas.

- O...o que?..

- Você está bem? Pensei que havia te perdido.

- Me...o que? Onde estamos? E o pessoal? Que lugar é esse?

Não dando importância alguma ao fato de estarmos quase nus e completamente grudados ele virou o rosto para o meu e continuava nossa conversa com um sorriso bobo nos lábios. Era uma das horas mais estranhas daquele dia maluco e ele ria como se aquilo estivesse perfeitamente agradável.

- Você desmaiou e eu te trouxe pra cá.

- E como achou esse lugar?

- Eu vi. Foi como se Deus estivesse aqui,você nem acreditaria.  – continuava ele com o tal sorrisinho besta. – Eu não sei onde eles estão,mas consegui ligar pro hotel e avisei sobre tudo.

- E...

- E vamos ter que ficar aqui por mais um tempo. – então agora ele soltara um leve riso enquanto continuava – Aposto que aqueles bobões já estão em frente a uma grande lareira.

- E preocupados com agente. – afirmei.

- É. – ele completou desviando o olhar.

Cambaleando para a direita,agora ele estava deitado ao meu lado. Enquanto eu me esforçava para entender o que estava acontecendo e tentando imaginar o que mais iria acontecer,uma das janelas do quarto que estávamos abriu fazendo entrar um ar gelado e forte. E em uma fração de segundo ele se levantou e pôs a fechá-la num instante. Mesmo sendo rápido e logo voltando a deitar eu senti um arrepio que me fez tremer por completo,e ao reparar o acontecimento ele disse com um ar preocupado:

- Se sente tanto frio assim porque não ficou com eles? Agora estaria sã e salva.

- E você sozinho. Imagina se ao invés de eu desmaiar tivesse sido você.

Me senti esperta e sabia que o que eu havia dito não teria resposta. O que estava acontecendo talvez não fosse tão errado assim.

- Você disse que ligou para o hotel certo? Mas...

- O telefone parou de pegar logo em seguida.

- Ah...

Era intrigante,mas ele permanecia me olhando. Não estava tão risonho quanto a uns segundos atrás, mas também não demonstrava raiva. Geralmente com situações como essas,ele costuma ficar tenso mas dessa vez algo o confortava.

- Você precisa dormir.

- Não vou conseguir dormir,não com tão pouca roupa. – eu disse envergonhada,e por um segundo o envergonhando também.

- Você vai ficar bem se permanecermos assim,eu te esquento e você me esquenta.

Fiquei em silêncio.

- AH! – disse ele enquanto olhava para o teto rindo – Isso é muito clichê. Admita,não somos nada originais.

- Como assim clichê? Eu queria saber quem mais ficou preso numa casinha no meio de umonte de gelo com você.

Ele me olhou e riu novamente.

- É realmente você é a primeira. – pondo-se a pensar por alguns segundos eu pude adivinhar sua próxima frase e impedi-lo de dizer tal bobagem completando:

- Não eu também jamais passei por isso.

E então rimos. Por algumas horas nossas conversas fizeram com que aquilo tudo parecesse apenas uma brincadeira,mas com o tempo ia ficando cada vez mais tarde e mais frio.

Como da outra vez,eu lentamente ia sentindo o inicio daquele pesadelo que era sentir tanto frio assim. Meus dentes começavam a se debater e meus dedos pareciam estar congelados. Olhei para o lado com esperança de que ele estivesse pronto para me salvar mais ele dormira. Dormira tão profundamente que não tive coragem de acordá-lo. Eu podia agüentar pelo menos dessa vez não é?

Mas coloquei fé demais e aos poucos todo o meu corpo parecia estar sobre domínio daquele vento frio. Comecei a esfregar meus braços na esperança de fazer com que pelo menos aos poucos aquela tortura diminuísse mais nada parecia adiantar. Por alguns segundos enquanto eu o olhava pensei em como ele conseguia se manter aquecido enquanto eu parecia estar no lugar mais frio do mundo? Mas meu desespero parecia chegar ao fim quando ele se virou para mim e me abraçou.

Sim,ainda de olhos fechados e completamente sonolento ele permanecera em alerta. Não desesperado,como eu,mas confiante de que sairíamos disso juntos. Apenas um abraço não seria o bastante,e ele mostrava saber disso quando com uma das mãos ele tocava a minha barriga e fazia com que eu me arrepiasse e sentisse cada vez mais calor. 


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